terça-feira, 4 de dezembro de 2012

LUCIA MENEZES- GRANDE CANTORA CEARENSE DE ITAPIPOCA NO RIO DE JANEIRO . DO RIO DE JANEIRO BRASIL , PARA O MUNDO




 Amigos , o mundo ainda tem solução, conheçam  mais uma Cearense de valor, mais uma nordestina de fibra   , mais uma mulher que venceu por pura força  de vontade, competência , esforço e muita raça. 

Esta  menina, nascida na microregião norte do Ceará, na admirável  Itapipoca, cidade praieira,  banhada pelo oceano Atlântico, cidade serrana e ao mesmo tempo sertão, menina  de ouvidos atentos, de voz afinada   , de gosto musical eclético, propriedade   característica dos  abençoados por Deus , soube e sabe conduzir com maestria o que de mais belo e sublime existe na musicalidade brasileira. 

Como o Caruaruense Israel Filho e o baiano Aldo Souza, a Lucinha Menezes sabe muito bem como valorizar a musica raiz, a música cultura   , a música brasileira e o homem de valor desta importante nação.

Entrevistada e documentada pelo grande Jornalista    Perfilino Ferreira Neto   da Radio Educadora  de Salvador em Memória do Rádio , Lucinha Menezes mostrou para o mundo  a sua importância para a música  brasileira , importância ao resgatar o que existe de mais belo  do nosso cancioneiro. 

Procurem se aprofundar na obra desta grande estrela brasileira  e vejam que tudo que se fala , por mais que se fale sobre a Lucinha,  ainda é pouco, o céu é o limite.
                                  Iderval Reginaldo Tenório






Nascida no paraíso do do Ceará,  precisamente na cidade de Itapipoca,  onde ouvia nos serviços de auto falante(nas radiadoras) os grandes mestres da musica brasileira, a minha querida conterrânea Lucinha Menezes é sem dúvida uma das mais delicadas vozes deste país, canta divina e delicadamente do Chico Buarque ao João Bá, do Luiz Gonzaga ao Vander Lee.



 João Batista Oliveira, conhecido como João Bá, é um compositor e cantador brasileiro. Atua também como ator, poeta e contador de histórias. Nasceu na cidade de Crisópolis, no sertão da Bahia. Filho de lavradores pobres, começou a trabalhar quando criança para ajudar a família. Segundo o artista, quando caiu o primeiro dente, seu pai sentenciou que ele já estava preparado para trabalhar. Foi então que começou a ajudar na pequena lavoura. As dificuldades da infância pobre e difícil o levaram a observar a natureza ainda no trabalho, formando assim um tema recorrente até os dias de hoje em suas canções. Aos doze anos, começou a compor e cantar. Hoje, sua obra reúne mais de duzentas músicas, muitas delas gravadas por artistas de referência no cenário musical brasileiro, como: Hermeto Pascoal, Almir Sater, Diana Pequeno, Dércio Marques, Marlui Miranda, entre outros. É considerado um dos mais respeitados cantadores vivos na Bahia, Minas Gerais e São Paulo[1]



                           SOBRE LUCIA MENEZES
Com dedicação especial e amor por seu ofício Lúcia Menezes canta como quem borda em um delicado tecido. E assim vai fazendo sua estrada pessoal e apaixonada. 

Ela é artista desde criança. Entre produções teatrais na escola e para a família a música sempre esteve presente em sua vida na cidade de Itapipoca (CE), onde nasceu. Ainda na infância conquistou seu primeiro incentivo, e aos três anos ganhou concurso de melhor voz infantil. 

A paixão pela música cresceu com ela, que seguiu participando de corais tendo destaque como solista. Incentivada pela professora de canto, Leilah Carvalho Costa, iniciou uma carreira solo que começou a acontecer nos tradicionais Festivais de Música, colecionando mais prêmios e abrindo estrada para shows pela região. Ainda no Ceará gravou dois discos, sendo um totalmente dedicado ao repertório de Carmen Miranda. Em 1997 e 1998 ganhou o prêmio de melhor cantora da Fundação Cultural de Fortaleza . 

Já no Rio, em 2005 gravou o disco Lúcia Menezes ao lado de grandes nomes da música brasileira como o produtor José Milton e arranjos luxuosos divididos entre Cristóvão Bastos e João Lyra. O release de apresentação foi escrito pelo expert Ruy Castro e o disco lançado pela gravadora Kuarup e recebeu muitos elogios da crítica. 

Três anos depois voltou a reunir o mesmo time campeão, mas o release trazia a assinatura de gala de Sérgio Cabral. Com o álbum Pintando e bordado, lançado pela Som Libre, foi indicada ao importante Prêmio da Música Brasileira ao lado de Lia de Itamaracá na categoria “Melhor cantora Regional”, em evento que aconteceu no Canecão junto com os maiores nomes da música brasileira. O disco também rendeu coleção de elogios da imprensa de todo o país. 

Respaldada pela assinatura de grandes mestres, Lucia Menezes está lançando seu novo trabalho, mais uma vez reunindo o mesmo time vencedor. O repertório segue seu interesse pela busca de novos nomes e o resgate de artistas importantes da história da música brasileira. 

Sua voz é feliz, exala a alegria de estar cantando. Quase como uma criança descobrindo a música, com as vantagens do conhecimento de causa e da personalidade. 
por Beto Feitos








  1. Miniatura








  2. Lúcia Menezes - Bola sete

    de Lúcia Menezes Lucinha6 meses atrás 1319 views
    Composição de Angela Brandão e Marcelo Lima. F





Miniatura

João Bá

de João Bá  1
CANAL

ALGUNS DOS MAIORES ARTISTAS DO MUNDO

 

Amigos,  vejam porque Roberto Carlos é o Rei da Juventude , Elvis Presley um fenômeno , Michael Jackson uma grande estrela e os Beatles  a maior banda do mundo de todos os tempos.
 
Eles cantam e homenageiam  personalidades, valorizam o amor,  exigem justiças aos excluídos, defendem os animais, denunciam as guerras e as injustiças,  valorizam tipos humanos vilipendiados moralmente como o trabalhador, as gordinhas, a mulher madura chamada de coroa e que merecem muito respeito,  as Santas, as Ave Marias, as Nossas Senhoras  e descrevem o que deveria ser o homem  ideal e o correto.
As Baleias, Mulher de Quarenta, Esse Cara Sou Eu, Um Milhão de Amigos , por aí eles vão cantando a humanidade e tocando os corações das pessoas. 
 
Vejam também o que diz os Beatles em  Let it be.


Agradeço ao amigo, mestre  e Professor  Daniel Walker a oportunidade de mostrar ao Brasil esta bela matéria.
Muito obrigado.   
  Iderval Reginaldo Tenório 
 Quero a sua opinião.

Daniel Walker 
BEATLES HOMENAGEIAM NOSSA SENHORA.
Somente hoje, por intermédio da amiga Valde lúcia, tomei conhecimento que a canção Let it be (Deixa estar), grande sucesso dos Beatles, é uma singela oração à Mãe de Deus. Ouça a música e veja a letra e tradução:
 
 
 
Let it be (Deixa estar
Deixe Estar , Quando eu me encontro em tempos difíceis, A Mãe Maria vem até mim Dizendo palavras sábias: Deixe estar. E nas minhas horas de escuridão Ela está em pé bem na minha frente Dizendo palavras sábias: Deixe estar. Deixe estar, deixe estar Deixe estar, deixe estar Sussurrando sábias palavras: Deixe estar. E quando as pessoas de coração partido Morando no mundo concordarem Haverá uma resposta: Deixe estar. Pois embora possam estar separados há Ainda há uma chance deles verem Haverá uma resposta: Deixe estar.




Miniatura

Let it be - Ray Charles

de africajam25 anos atrás 1591050 views
Une magnifique reprise de let it be par Ray Charles




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Se os tubarões fossem homens

UM CLÁSSICO DO IMORTAL BERTOLD BRECHT  SOBRE O RELACIONAMENTO HUMANO .  POVO E PODER. 
  PODER SEM PUDOR OU PODER POR PODER E TUDO PELO  PODER.
Iderval Reginaldo Tenório


SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS

Eugen Berthold Friedrich Brecht
* Augsburg, Alemanha – 10 de Fevereiro de 1898 d.C
d.C + Berlim, Alemanha – 14 de Agosto de 1956 d.C
Poeta, romancista, dramaturgo alemão, teórico renovador do teatro moderno. Nascido Eugen Berthold Friedrich Brecht na Baviera, Brecht estudou Medicina e trabalhou como enfermeiro num hospital em Munique durante a Primeira Guerra Mundial. Filho da burguesia sofreu, como todos em seu país, a sensação de desolamento de encarar um país completamente destruído pela guerra.


Se os tubarões fossem homens

 por Bertold Brecht



Se os tubarões fossem homens, perguntou a filha de sua senhoria ao senhor K., seriam eles mais amáveis para com os peixinhos?

Certamente, respondeu o Sr. K. Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adoptariam todas as medidas sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para que não morresse antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar alegremente em direcção à goela dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.

O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentassem tais tendências.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia uma comenda de herói.

Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusiasmo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes, precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.

Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.

Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequentemente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias, construtores de gaiolas, etc.

Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civilização no mar