domingo, 24 de junho de 2012

O CONSUMO DOS RECURSOS NATURAIS

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Não é previsão,é apenas o que sente um habitante do planeta terra,quero a sua opinião. 
Depois no fim do artigo, escutem e vejam um dos maiores representantes da música popular deste planeta,Caetano Veloso ,cantando Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga que conseguiram resgatar do domínio popular a  Asa Branca,uma música com mais 300 anos,dando esta espetacular  roupagem para o mundo atual ,a transformando na maior página musical deste país: O Hino do Nordeste.ASA BRANCA, viva seu Luiz.
Iderval Reginaldo Tenório
 QUERO A SUA OPINIÃO
  1.                                   O Consumo dos Recursos Naturais

                        Desde o aparecimento da vida vêm os seres vivos e não vivos consumindo e transformando os recursos naturais,mostrando que na natureza nada se cria tudo se transforma . A terra habitada durante milhões de anos    por diversas vidas , bombardeada pelos fenômenos naturais principalmente os vulcões ,sofria avarias e   milagrosamente iniciava e concluía  um processo de total recuperação .

                          Nos últimos anos vem mudando as suas paisagens não mais em eternos e demorados séculos e sim em poucos anos, principalmente nas  ocupações de áreas não permitidas naturalmente,sendo necessário para este intento  a mudança do bioma pela engenharia pesada,basta  vê a desertificação de vastas áreas nas Américas, na África e no continente Asiático.

                    Existe previsão de estudiosos que o desequilíbrio no ecossistema causado com a produção,transporte ,refino e  consumo de combustível fóssil,com o uso do CFC,no desvio das águas, no consumo das matas , pela escavação do solo e subsolo, como também na  invasão de habitat que  deveria ser preservado para o homem do futuro,acarretará mudanças irreparáveis ,fazendo com que as forças da natureza numa reação defensiva disparem as suas catastróficas e necessárias respostas de arrumação,estes fatos não guardam relações com o aquecimento global e nem com o efeito estufa,uma vez que o homem explora  apenas 8% do planeta Terra.

    1-O vento com a sua força invadirá o espaço numa velocidade incontrolável,derrubará  matas, moradias ,  transformará  pedras em areia e num jateamento infernal desertificará  diversas regiões.

    2-O mar como labaredas sairá do litoral e consumirá o continente ,levando de arrastão tudo que   encontrar pela frente , numa mistura sem precedente .

    3-As  chuvas com  as suas trombas d´agua não encontrarão os leitos dos rios livres para correrem ,ocuparão os espaços urbanos antes rurais,inundando as cidades.

    4-Os Rios com as suas margens ocupadas,com os desvios dos seus leitos,de suas sinuosidades que são as controladoras da velocidade das águas ,levarão de roldão tudo que encontrarem pela frente.

    5-Na busca pela sobrevivência os animais selvagens, domésticos e o próprio homem travarão uma guerra por espaço, mudarão as diretrizes atuais, funcionando como uma verdadeira seleção natural, ficando poucos para perpetuar as espécies.

                        Como conseqüências destes fenômenos, milhões de espécies sucumbirão e outras estarão prestes a desaparecerem, fruto da evolução natural do Universo principalmente  no planeta Terra.

                         O Planeta rico em água e outros elementos que propiciaram a vida,foi durante muitos séculos habitado por milhões de vidas até a chegada do homem,elemento este tão agreste como os irracionais,tão bruto como os mais rudes dos animais não oferecia perigo ao ecossistema. Aos poucos foi elevando a postura,mudando silenciosamente a maneira de enxergar e numa fisioterapia cerebral  foi desenvolvendo propriedades cognitivas o distanciado dos outros animais, aos poucos passou a substituir a força física  pelo raciocínio e logo a dominar todas as outras espécies.
    Começou a utilizar os fenômenos naturais e suas transformações para o melhoramento da qualidade de vida,propiciando não só o domínio absoluto como também o prolongamento da vida na terra.

                         Tornando hegemônico, o homem utilizando os conhecimentos a seu favor, melhorou na produção animal e vegetal,evoluiu na construção civil, na locomoção e na informação,passando a ser indubitavelmente senhor incondicional, porém nada de anormal acontecia à terra,pois o planeta era senhor absoluto, era independentemente livre e em poucos anos recuperava toda e qualquer agressão,naquela época as agressões nunca foram contra os recursos naturais e por isso estes recursos eram os restauradores da terra.Os mares,os rios e os solos com os seus componentes bastavam cair no esquecimento e de imediato  naturalmente se iniciava o processo de   recuperação.

                          Os anos se passaram, as necessidades foram se avolumando e à proporção que o seu número crescia ,o homem passou desesperadamente procurar suprir a demanda de consumo,o que levava milhões de anos até 1850, passou a ser atingido em poucas décadas, exemplo maior encontra-se na produção de alimentos , de moradias e da locomoção .Para suprir foi obrigatório o desenvolvimento de novas tecnologias, com elas foram criados sistemas que estratificaram o homem em clãs sociais, surgiram os comandantes e os comandados, os líderes e os liderados,os dominantes e os dominados,os burgueses e os plebeus, os ricos e os pobres, cada categoria com os seus anseios de consumo e aumentando cotidianamente os seus horizontes e as suas necessidades.

                      O homem evoluiu, de extrator para produtor e neste patamar melhorou em muito a qualidade de vida como um todo e neste diapasão se passaram 100 anos,foi abolido a escravidão em todo o planeta,criados leis,códigos e resoluções com a finalidade de igualar em importância  cada ser humano,independente de raça ,cor,religião ou preferência sexual , numa política de irrestrita inclusão.
                     Chegou o ano de 1950, o mundo foi mecanizado .Num processo de  eletrificação o maior patrimônio passou a ser o domínio da energia, seja por intermédio do sol,dos vegetais, das águas,dos ventos,dos combustíveis fósseis ou dos elementos radioativos.

                       Com o intuito da supremacia, o homem entendeu de  camuflar e privatizar os conhecimentos, só aplicando-os em beneficio dos poderosos, tendo sempre uma  recompensa pecuniária,isso levou na década de 50 ao surgimento de uma corrente separatista das raças e dos níveis financeiros.Agigantaram-se as necessidades . A gula por mais riquezas passou a ser o mote e aos poucos o homem passou  de  produtor  a  consumidor,  degustando o  planeta, como se consumisse o seu próprio corpo. Primeiro invadiu as matas, consumiu os rios,os mares,desequilibrou a fauna e a flora e na busca desesperada por riquezas do solo e do subsolo  vem tirando ou diminuindo a autonomia que a  terra tem de se recuperar ; por ultimo numa invasão sem precedente de diversos elementos como: raios,máquinas voadoras,gases,estilhaços de naves espaciais,detritos e fuligens vem ocupando a atmosfera tirando de vez as possibilidades de recuperação.

                         O consumo das riquezas naturais em todas as suas fontes será para o homem atual o maior problema a se enfrentar neste século que se inicia,exauridas em todas as suas formas conhecidas, terá que se chegar a um consenso na utilização da água ,na produção de alimentos ,da  moradia e tem que se achar outra maneira de produzir energia.O crescimento populacional de todas as formas de vidas e a necessidade urgente da perpetuação das espécies ,fará do homem o único responsável pela catástrofe que se  aproxima  e com certeza na escala dos seres em extinção não será o homem o escolhido para apagar as luzes.Calcula-se em 40 bilhões as bocas terrestres a alimentar no dias atuais com mais outros bilhões de bocas nas águas.

                           Urge portanto cautela na utilização e preservação dos recursos naturais.
                              A terra pede socorro. 
     Salvador ,janeiro de 1999
      Iderval Reginaldo Tenório


    Miniatura

    Caetano Veloso - Asa Branca (Discorama, 1972)

    À la télévision française... Présentation : Denise Glaser... Asa Branca (Luís Gonzaga, Humberto Teixeira) Quando olhei a terra ardendo Qual ...
    de R0B1N50N  1 ano atrás  33231 exibições






Miriam Makeba a Imortal da Africa-Cresci ouvindo este gênio.

Amigo ,se aprofunde neste Universo e viva a Miriam durante  toda a sua vida, apure os ouvidos,solte a alma,olhe para o infinito . Aquela imagem que se forma lá na linha do horizonte ,não tenha dúvida , é a imagem da liberdade,da esperança,da verdade e da igualdade entre as raças.Miriam Makeba uma das maiores lutadoras pela liberdade humana.Um abraço e boa leitura.
                                                    Iderval Reginaldo Tenório
                                                           Quero a sua opinião

  


                           
              



                                         









Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932 — Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal. 
Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de Blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No fim da década, apesar de vender bastantes discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora. 

O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, Africa, a cuja apresentação no Festival de Veneza daquele ano comapareceu. A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano. 

Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial. Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música Folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba. 

Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida. 

Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa. 

A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu. 

Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976. 

Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração. 

Em 9 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital na madrugada do dia 10 de novembro.






Miniatura

Malaika - Miriam Makeba

Malaika , Swahili for "Angel", was popularized by Harry Belafonte & Makeba in the album "An evening with Harry Belafonte" - 1965 . The performance ...
 
de Adamfulgence  2 anos atrás  260945 exibições