Ednardo um dos maiores nomes da música brasileira,lá
no meu Juazeiro do Norte Ednardo era o ícone da garotada,hoje imortalizado em :O Pavão Misteriozo,Carneiro,Terral,Mucuripe,O Berro,Longarinas e mais uma centena de pérolas.
Iderval Reginaldo Tenório
Ednardo é o nome artístico do
cantor e compositor brasileiro, José Ednardo Soares Costa Sousa, nascido em (Fortaleza, Ceará,
em 17 de abril de 1945).
Ednardo iniciou a
carreira musical em Fortaleza, Ceará,
no início da década de 1970,
juntamente com outros artistas conterrâneos, como Fagner, Belchior e Amelinha.
Já no início da carreira, venceu o Festival Nordestino da Música Brasileira,
momento a partir do qual passou a ter maior projeção na cena musical cearense.
Atualmente possui projeção internacional, sendo suas músicas tocadas em vários
países da América Latina, Europa e EUA. Lançou 14 albuns musicais e fez várias
parcerias, possuindo mais de 300 músicas compostas. Atua também no cinema e no
teatro, onde compõe inúmeras trilhas musicais.
Ednardo
teve importantíssimo papel no cenário musical cearense, com grande contribuição
para a promoção da cultura, musica e artistas do Ceará. Em 1979,
em plena Ditadura Militar, foi protagonista do movimento Massafeira, que reuniu vários artistas cearenses, inclusive o
poeta sertanejo Patativa do Assaré, no Teatro José de Alencar, onde foi gravado o
disco homônimo. Dentre seus maiores sucessos constam: Terral, Ingazeiras, Lagoa
de Aluá, Longarinas, Artigo 26, Pavão Mysteriozo, Enquanto Engoma a Calça,
Flora, A Manga Rosa, Beiramar, Carneiro, etc. Suas músicas têm sido interpretadas
por vários cantores da MPB, como Elba Ramalho, Fagner, Belchior, Ney Matogrosso, Vânia Abreu, Amelinha, Nonato Luiz, dentre muitos outros.
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A música "Pavão Mysteriozo",
teve grande projeção após sua utilização como tema da novela
"Saramandaia" (1976), havendo hoje mais de 20
regravações. A música é considerada sagrada pelos índios do Xingu nos rituais
religiosos; tem regravações na Europa orquestrada por Paul Mauriat; por grupos
chilenos (Inti-Aymará e Nacha), por Elba Ramalho, Ney Matogrosso, por bandas de
rock e maracatu, e muitos outros. A composição seria mais tarde adotada como
hino do orgulho GLS Também usada por outros tantos como hino à
liberdade, a beleza humana e sua capacidade de realizar a vida acima das
aparentes impossibilidades.