domingo, 13 de novembro de 2022

BRASIL, VALE A PENA SER DESONESTO , ESTAS AULAS OS JOVENS ESTÃO APRENDENDO

 AMÉM, AMÉM, LAVAGEM CEREBRAL, VOTO DE CABRESTO E APOIO À CORRUPÇÃO.

BRASIL, VALE A PENA SER DESONESTO , 

ESTAS AULAS OS JOVENS ESTÃO APRENDENDO COM OS MAIS VELHOS E OS DIRIGENTES DA NAÇÃO.

VALE A PENA SER CORRUPTO.

ALSIBAR : DOZE INDÍCIOS DE LAVAGEM CEREBRAL- Twelve pointers of brainwashing

 

Lavagem cerebral - Comunismo, religião, propagandas - Psicoativo ⋆ Universo  da Psicologia

                                                           O ônus da subserviência - Por Rui Leitão - Polêmica Paraíba - Polêmica  ParaíbaPersonalidade, concept., mudanças, homem, emoção, esconder. Personalidade,  concept., health., ilustração, mudanças, | CanStockO combate à corrupção na propaganda eleitoralVoto-de-Cabresto | Fazer História37% dos funcionários de uma empresa são “lambe-botas”, de acordo com um  estudo

O BERAKÁ: Padres devem se envolver em politica partidária e usar o altar  para fazer campanhas?como preparar mamadeira par porquinhos injeitados o qui prederam a mãe from  video de um porco mamando numa vaca Watch Video - MyPornVid.funA Importância do Amém! |• | Cristãos Amino Amino 

 

 

Cheleléu ou Subserviência 

Vejam o disse o Rei do Baião Luiz Gonzaga.
 

                               NUM VOTE NESSE HOMI NÃO QUE ELE É RICO

                                         Luiz Gonzaga (1912 - 1989)


"Ê, sertão! Sertão das futricas... Sertão dos políticos, ha! Políticos enganadores, hein deputado? (A pergunta foi para Armando Falcão, que estava presente). A gente chega neles assim nos comícios... 'Dia três todo mundo lá!'. Todo mundo lá... Ninguém sabe em quem votou, hehehe... Sabedoria é ali: 'não voto nesse homem não que ele é rico...'.

Vai votar em quem, Pedro? No coroné.

E pra deputado? É no coroné.

Pra senador? É no coroné!

Pra prefeito? Coroné...

Pra presidente da república? É no coroné!

Hehe! O que vale é que os coronéis perderam cartaz. Hoje não tem mais esse negócio de coronelismo. Coroné hoje é coroné mesmo! Mas eu dou viva ao sertão, ê... Sertão das políticas! Das futricas! Sertão dos cabra valente! E dos cabra frouxo também..."


[ Fala de Luiz Gonzaga no intervalo entre duas músicas que ele cantou no show "Volta pra curtir", realizado no Teatro Tereza Rachel (RJ) em 1972 ]

 

O Xeleléu - YouTube

O Xeleléu. 3,052 views3K views. Sep 6, 2015. 96. Dislike. Share. Save. esther9011. esther9011. 205K subscribers. Subscribe. Coronel Ludugero.
YouTube · esther9011 · 6 de set. de 2015
Luiz Jacinto Silva foi um humorista brasileiro. Durante longo tempo interpretou a personagem Coronel Ludugero, criação de Luiz Queiroga, ...
YouTube · MBM · 7 de mai. de 2020
Coronel Ludugero (Luiz Jacinto Silva) - XELELÉU - Elino Julião e Luiz Jacinto.
YouTube · lu


sábado, 12 de novembro de 2022

Um dos gols mais bonitos de todos - Final da Copa de 70

Caros amigos , sintam a importância de se trabalhar em equipe.  

Ninguém consegue o sucesso solitariamente, tem que ter a participação de outros seres humanos para se chegar ao pódio. 

Vejam a importancia de se trabalhar  em equipe. 

Luiz Eduardo Goes soube conduzir a sua equipe e hoje possui uma das mais competentes equipes da cultura médica.

Belo trabalho . 

Iderval Rerginaldo Tenório

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Umas palavras para os jovens.

Umas palavras para os jovens . Os seus pais são os seus maiores amigos . Acreditem em si.

Lutem e não desistam. Vençam todas as dificuldades e não baixem a cabeça , avante.

Iderval reginaldo Tenório

Uma nova civilização, o futuro da humanidade

 

 

 Morena Ciborgue Homem Em Fones De Ouvido Fotos e imagens sem royalties

                    

                                                                                       Ciborgue de Ferro | Superhero design, Superhero, Dc comics vs marvel

 

  Uma nova civilização, o futuro da humanidade

 A  civilização em metamorfose  caminha para um novo e seleto mundo,  entrou na fase avançada da física quântica, eletrônica, nanométrica , da neurociência , da biologia molecular , do silício e da cibernética, é a Inteligência Artificial  tornando-se  realidade   .

No decorrer dos próximos  anos,  os humanos que prosperarem serão cibernéticos e artificiais. A divisão  social será profunda, seletiva, poucas classes sociais  e o distanciamento entre elas  será abissal. 

Uma cúpula bem servida no comando , uma caldeira para os ajudantes  cirurgicamente escolhidos  e uma grande  massa constituída de mais de 95% da população,  será o início de uma nova civilização.  

A distribuição da  ração será de acordo com o degrau que ocupe , o ir e vir totalmente monitorado ,  cada indivíduo receberá um  chip de identificação, este será o modus operandi das  próximas civilizações. 

Os ditames invisíveis , oriundos do imaginário humano,   serão gravados na mente de silício de cada ser   e ciberneticamente  dirigidos por  um  líder, este   assessorado  por coordenadores  oriundos da caldeira intermediária, todos  programados unicamente para esta função. 

Os bens serão  da cúpula,  às massas  apenas o usufruto,   sem nenhuma autonomia , serão os líderes da economia   e  o Estado   os senhores de tudo e de todos, diferente do passado quando era a igreja o sustentáculo dos impérios.  

Cada ser terá um cadastro eletrônico que o localizará via satélite. 

O homem comum deixará de ser o cérebro e passará a ser um chip, a depender da sua importância hierárquica  será carregado com alguns  ou até  trilhões de bytes, o homem será um Hardware, uma coisa , está nesta propriedade o rápido desenvolvimento da internet das coisas, apenas a cúpula será um hibrido, homem cérebro-ciborgue

Existirão os pensadores, os transportadores   , os coordenadores       e abaixo aqueles que  mecanicamente executarão as tarefas  ,  estes  serão providos de   poucos  bytes, o  suficiente para uma única  função, este protótipo  será o embrião para as próximas civilizações que a cada ano durarão menos.

Nestas novas e futuras civilizações  os laços familiares e de amizades sucumbirão, serão alimentados os laços por afinidades, funções e da zona  coberta pelas   ondas que os conectam,  tal qual  os smartfones da atualidade.

 

O mundo funcionará como uma grande torre comercial ou residencial com milhares de aposentos sem intercomunicação entre eles , todos se comunicarão  eletronicamente por grandes antenas monitoradas pelos  elementos da caldeira intermediaria  e  estes com a cúpula, com a central .

O tempo de vida dependerá do desempenho e das suas peças , será realmente uma nova civilização .  No decorrer do tempo  os homens vão se transformando em máquinas inorgânicas , cada uma   programada da fecundação artificial  até  a morte,   perpassando  por todas as fases no  decorrer  da vida. 

Imagina-se, literalmente, na imortalidade do homem nas civilizações  futuras, alguns  serão descartáveis, vai depender das suas qualidades técnicas e dos custos para a recuperação da capacidade laborativa, além de serem projetadas nanometricamente por  uma genética seletiva e  reforçada . 

No decorrer da vida as peças serão substituídas por materiais  homogêneos, resistentes e puros, muitas vezes mais resistentes do que as originais.

Os homens aos poucos vão se modificando, chegando à velhice totalmente irreconhecíveis  pelas mudanças sofridas durante a  longa vida , mudarão os olhos, as pernas, os braços, o coração , enfim,  todos os órgãos , inclusive o cérebro, que é um chip, vai depender de sua funções , não sendo compensatório , o melhor é descartá-los. .

Nesta época o encéfalo, comandado por um chip,   será apenas um  gerente, um coordenador do corpo para processar  as  informações recebidas pelos satélites a 36 mil quilômetros de distancia  , lembre-se que  o ser humano será apenas um chip, as demais peças serão acessórios para a execução das suas tarefas, tudo dependerá do degrau que ocupe e de quantos bytes possuírem .

Hoje já se desenha este homem modificado, quantos utilizam óculos , lentes intraoculares , chip conectado ao nervo ótico e ao aparelho   auditivos? quantos usam  dentes , ossos cranianos , orelhas e narizes artificiais? stents , válvulas cerebrais e cardíacas?  próteses esofágicas,  biliares e pancreáticas? braços, mãos, pernas e pés ? pele, cabelos e fâneros de uma maneira em geral?

 Quantos comandam os movimentos dos órgãos, da fala, da escuta  através do olhar e do pensamento diante de uma tela  ? tudo conectado por programas computadorizados ou   por aplicativos , com ou sem fios ? Estes super-homens já são ciborgues , são  os protótipos da futura humanidade.

A ciência mostra que do homem só se conhece 5% , do cérebro  menos ainda, muitos serão os estudos  a serem realizados a respeito do  homem, este desconhecido.  O  grande  passo foi o projeto genoma iniciado em 1990. 

Hoje nos Estados Unidos, Rússia , China, Israel,  Japão e  na União  Europeia existem  múltiplas frentes em execução no estudo do homem, no estudo deste hardware,  para que seja desenvolvido o software  adequado a cada  ser e a cada classe social. 

Serão investidos  nesta década mais 250 bilhões de dólares para o conhecimento do cérebro artificial e as suas funções.

Serão  os próximos  passos para o homem entrar de vez no futuro e entender parte deste misterioso Universo. Segundo os estudiosos o da ciência da evolução,ainda estamos na primeira fase do desenvolvimento humano, ainda somos primários. 

 Um dia , os chips se comunicarão com outros chips tais os computadores, os smartfones e todas as centrais, chamadas de nuvens. Nesta época os ciborgues e a inteligência artificial que estarão em todos os aparelhos decidirão por muitas coisas aqui na terra.

Será o fim desta e o início de uma nova civilização, sem estas propriedades  os homens jamais poderão conquistar o minúsculo  sistema solar. Imagine a galáxia Via Láctea e outras do pequeno Universo, sem falar no  desconhecido e hipotético Multiverso.

Salvador, 12 de Março  de 2021

 

Iderval Reginaldo Tenório

 

Pessoas com paralisia voltam a andar após estimulação elétrica em neurônios

 

9 pessoas com paralisia voltam a andar após estimulação elétrica em neurônios

 Lesão Medular: Entenda Tudo Sobre o Tratamento Fisioterapêutico

 A CIÊNCIA APONTA PARA  A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE

neurologia

9 pessoas com paralisia voltam a andar após estimulação elétrica em neurônios

Cientistas identificam as células nervosas que, quando submetidas à estimulação elétrica, retomaram a marcha de pessoas com paralisia

Paloma Oliveto
postado em 10/11/2022 06:00 
 
Lesões na coluna | Entrevista | Drauzio Varella 
(crédito: NeuroRestore/Divulgação)
Nove pessoas com paralisia grave ou completa causada por danos na medula espinhal voltaram a andar ao receberem estimulação elétrica em um grupo específico de neurônios. Em um estudo publicado na revista Nature, os pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Lausanne, descrevem as células responsáveis pela recuperação da marcha nesses pacientes, nomeadas por eles como SCVsx2::Hoxa10. Segundo os cientistas, a identificação dessas estruturas é um grande passo no tratamento de reabilitação dos movimentos.

Os neurônios descritos são um subconjunto de células conhecidas com V2a, presentes no tronco cerebral e na medula espinhal. Já se sabe que elas estão envolvidas em vários aspectos da locomoção e da movimentação de membros em pessoas sem lesões na região. Porém, o papel-chave do grupo na recuperação da marcha era desconhecido até agora.

Os nove pacientes do artigo participam, há algum tempo, de um estudo sobre estimulação elétrica epidural (EES), uma técnica desenvolvida meio século atrás para alívio de dor na coluna. Basicamente, o método consiste em implantar eletrodos sob o músculo e os ossos acima da dura-máter — a membrana mais externa do sistema nervoso. Esses dispositivos disparam correntes elétricas capazes de ativar neurônios da medula espinhal. Por isso, a abordagem tem sido utilizada mais recentemente nas pesquisas de reabilitação da função motora.

No laboratório Neurorestore do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, os cientistas, coordenados por Grégoire Courtine e Jocelyne Block, utilizaram a EES em seis pessoas com lesão grave — quando algumas conexões neuronais ainda estão preservadas, apesar da ausência de movimento — e em três com paralisia total. Durante cinco meses, os pacientes fizeram o tratamento, baseado em um novo eletrodo desenvolvido pela equipe. Enquanto recebiam a estimulação, todos foram capazes de andar com auxílio de um suporte robótico.


Progresso motor

Mas o que chamou a atenção dos cientistas foi que, mesmo depois do processo de neurorreabilitação e já com a estimulação desligada, todos os pacientes, em maior ou menor grau, continuavam fazendo progresso na função motora. Isso indicou que as fibras nervosas que os músculos utilizam para a marcha haviam se reorganizado. Os pesquisadores, então, procuraram saber como isso aconteceu, uma informação que, segundo eles, é crucial para o desenvolvimento de tratamentos mais eficientes para pessoas com lesão na medula espinhal.

A equipe utilizou camundongos com as mesmas lesões na coluna que os pacientes e estimulou, eletricamente, a medula espinhal dos animais. Com uma técnica chamada optogenética, os cientistas puderam ativar e desligar células específicas durante o processo. Eles descobriram um subgrupo de neurônios que, em ratos saudáveis, não são necessários para a locomoção mas que, nos lesionados, foram cruciais para a recuperação da função motora.

"Estabelecemos a primeira 'cartografia molecular' 3D da medula espinhal", definiu, em um comunicado, o neurocientista Grégoire Courtine. De acordo com ele, esta foi a primeira vez em que pesquisadores conseguiram visualizar a atividade da medula espinhal durante a locomoção. "Nosso modelo nos permite observar o processo de recuperação com um grau de detalhamento aprimorado, no nível do neurônio." Assim, a equipe percebeu que, depois de ativadas eletricamente, as células SCVsx2::Hoxa10 se reorganizaram, permitindo a mobilidade apesar da lesão medular.

A neurocientista Stéphanie Lacour, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, validou a pesquisa por meio de implantes peridural desenvolvidos em seu laboratório. O sistema permitiu não apenas estimular a medula espinhal, mas desativar seletivamente o grupo de neurônios que os pesquisadores acreditavam ser a peça-chave da reabilitação. Isso se mostrou verdade: quando essas células eram "desligadas", os camundongos pararam de andar imediatamente. Já nos animais saudáveis, o mesmo processo não teve efeito algum, significando que as SCVsx2::Hoxa10 estão diretamente associadas à reorganização neural de pacientes com lesão medular.

Mais estudos

"É essencial que os neurocientistas sejam capazes de entender o papel específico que cada subpopulação neuronal desempenha em uma atividade complexa como caminhar", disse, em nota, Jocelyne Bloch, neurocirurgiã do Hospital Universitário de Lausanne e coautora do artigo. "Nosso novo estudo, no qual nove pacientes conseguiram recuperar algum grau de função motora graças aos implantes, está nos dando informações importantes sobre o processo de reorganização dos neurônios da medula espinhal. Podemos, agora, tentar manipular esses neurônios para regenerar a medula espinhal."

"Os autores são cautelosos porque, conhecendo a complexidade dos tipos celulares na medula espinhal, consideram que esse é apenas um dos envolvidos no processo, podendo haver outros grupos de neurônios participando de diferentes aspectos da recuperação", destaca Juan de Los Reyes Aguilar, pesquisador do Grupo de Neurofisiologia Experimental e Circuitos Neuronais do Hospital Nacional de Paraplégicos da Espanha, que não participou do estudo. "Eles também reconhecem que o trabalho (de identificação dos neurônios) foi feito em animais, e é possível que existam diferentes tipos de células entre as diferentes espécies. Portanto, será necessário confirmar posteriormente, em tecido post-mortem de humanos, que esses neurônios são modificados pelo efeito da terapia epidural", considera.

Porém, Aguilar destaca que "as perspectivas de melhores resultados são muito boas e possíveis". "Os passos que o grupo de Courtine tem dado nesse campo têm sido sólidos, e esse trabalho é um importante avanço construído sobre uma grande base de conhecimento, com a perspectiva de otimizar a terapia de reabilitação para pessoas com lesão medular. Deve-se considerar, a partir daqui, que a otimização das terapias pode ser alcançada combinando a estimulação epidural com melhores implantes e protocolos de estimulação adequados para gerar efeitos mais duradouros", opina

 

9 pessoas com paralisia voltam a andar após estimulação elétrica em neurônios

 Lesão Medular: Entenda Tudo Sobre o Tratamento Fisioterapêutico

 A CIÊNCIA APONTA PARA  A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE

neurologia

9 pessoas com paralisia voltam a andar após estimulação elétrica em neurônios

Cientistas identificam as células nervosas que, quando submetidas à estimulação elétrica, retomaram a marcha de pessoas com paralisia

Paloma Oliveto
postado em 10/11/2022 06:00 
 
Lesões na coluna | Entrevista | Drauzio Varella 
(crédito: NeuroRestore/Divulgação)
Nove pessoas com paralisia grave ou completa causada por danos na medula espinhal voltaram a andar ao receberem estimulação elétrica em um grupo específico de neurônios. Em um estudo publicado na revista Nature, os pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Lausanne, descrevem as células responsáveis pela recuperação da marcha nesses pacientes, nomeadas por eles como SCVsx2::Hoxa10. Segundo os cientistas, a identificação dessas estruturas é um grande passo no tratamento de reabilitação dos movimentos.

Os neurônios descritos são um subconjunto de células conhecidas com V2a, presentes no tronco cerebral e na medula espinhal. Já se sabe que elas estão envolvidas em vários aspectos da locomoção e da movimentação de membros em pessoas sem lesões na região. Porém, o papel-chave do grupo na recuperação da marcha era desconhecido até agora.

Os nove pacientes do artigo participam, há algum tempo, de um estudo sobre estimulação elétrica epidural (EES), uma técnica desenvolvida meio século atrás para alívio de dor na coluna. Basicamente, o método consiste em implantar eletrodos sob o músculo e os ossos acima da dura-máter — a membrana mais externa do sistema nervoso. Esses dispositivos disparam correntes elétricas capazes de ativar neurônios da medula espinhal. Por isso, a abordagem tem sido utilizada mais recentemente nas pesquisas de reabilitação da função motora.

No laboratório Neurorestore do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, os cientistas, coordenados por Grégoire Courtine e Jocelyne Block, utilizaram a EES em seis pessoas com lesão grave — quando algumas conexões neuronais ainda estão preservadas, apesar da ausência de movimento — e em três com paralisia total. Durante cinco meses, os pacientes fizeram o tratamento, baseado em um novo eletrodo desenvolvido pela equipe. Enquanto recebiam a estimulação, todos foram capazes de andar com auxílio de um suporte robótico.


Progresso motor

Mas o que chamou a atenção dos cientistas foi que, mesmo depois do processo de neurorreabilitação e já com a estimulação desligada, todos os pacientes, em maior ou menor grau, continuavam fazendo progresso na função motora. Isso indicou que as fibras nervosas que os músculos utilizam para a marcha haviam se reorganizado. Os pesquisadores, então, procuraram saber como isso aconteceu, uma informação que, segundo eles, é crucial para o desenvolvimento de tratamentos mais eficientes para pessoas com lesão na medula espinhal.

A equipe utilizou camundongos com as mesmas lesões na coluna que os pacientes e estimulou, eletricamente, a medula espinhal dos animais. Com uma técnica chamada optogenética, os cientistas puderam ativar e desligar células específicas durante o processo. Eles descobriram um subgrupo de neurônios que, em ratos saudáveis, não são necessários para a locomoção mas que, nos lesionados, foram cruciais para a recuperação da função motora.

"Estabelecemos a primeira 'cartografia molecular' 3D da medula espinhal", definiu, em um comunicado, o neurocientista Grégoire Courtine. De acordo com ele, esta foi a primeira vez em que pesquisadores conseguiram visualizar a atividade da medula espinhal durante a locomoção. "Nosso modelo nos permite observar o processo de recuperação com um grau de detalhamento aprimorado, no nível do neurônio." Assim, a equipe percebeu que, depois de ativadas eletricamente, as células SCVsx2::Hoxa10 se reorganizaram, permitindo a mobilidade apesar da lesão medular.

A neurocientista Stéphanie Lacour, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, validou a pesquisa por meio de implantes peridural desenvolvidos em seu laboratório. O sistema permitiu não apenas estimular a medula espinhal, mas desativar seletivamente o grupo de neurônios que os pesquisadores acreditavam ser a peça-chave da reabilitação. Isso se mostrou verdade: quando essas células eram "desligadas", os camundongos pararam de andar imediatamente. Já nos animais saudáveis, o mesmo processo não teve efeito algum, significando que as SCVsx2::Hoxa10 estão diretamente associadas à reorganização neural de pacientes com lesão medular.

Mais estudos

"É essencial que os neurocientistas sejam capazes de entender o papel específico que cada subpopulação neuronal desempenha em uma atividade complexa como caminhar", disse, em nota, Jocelyne Bloch, neurocirurgiã do Hospital Universitário de Lausanne e coautora do artigo. "Nosso novo estudo, no qual nove pacientes conseguiram recuperar algum grau de função motora graças aos implantes, está nos dando informações importantes sobre o processo de reorganização dos neurônios da medula espinhal. Podemos, agora, tentar manipular esses neurônios para regenerar a medula espinhal."

"Os autores são cautelosos porque, conhecendo a complexidade dos tipos celulares na medula espinhal, consideram que esse é apenas um dos envolvidos no processo, podendo haver outros grupos de neurônios participando de diferentes aspectos da recuperação", destaca Juan de Los Reyes Aguilar, pesquisador do Grupo de Neurofisiologia Experimental e Circuitos Neuronais do Hospital Nacional de Paraplégicos da Espanha, que não participou do estudo. "Eles também reconhecem que o trabalho (de identificação dos neurônios) foi feito em animais, e é possível que existam diferentes tipos de células entre as diferentes espécies. Portanto, será necessário confirmar posteriormente, em tecido post-mortem de humanos, que esses neurônios são modificados pelo efeito da terapia epidural", considera.

Porém, Aguilar destaca que "as perspectivas de melhores resultados são muito boas e possíveis". "Os passos que o grupo de Courtine tem dado nesse campo têm sido sólidos, e esse trabalho é um importante avanço construído sobre uma grande base de conhecimento, com a perspectiva de otimizar a terapia de reabilitação para pessoas com lesão medular. Deve-se considerar, a partir daqui, que a otimização das terapias pode ser alcançada combinando a estimulação epidural com melhores implantes e protocolos de estimulação adequados para gerar efeitos mais duradouros", opina