segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Campanhas Eleitorais Patrocinios e o Futuro da Nação


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Campanhas Eleitorais  Patrocinios  e o Futuro da Nação
 
Nos últimos dias a mídia  exibe declarações impressionantes dos políticos brasileiros, homens e  mulheres  que nos representam   em todas as esferas, homens que dizem honestos. 

Falam abertamente,  que  para cobrirem as despesas das campanhas políticas,  receberam  proporcional a   importância do cargo  quantias que  variavam de  mil, cem mil, um milhão, dois e até dez milhões  gratuitamente, isto é,   inocente e generosamente de grandes empreiteiros ou  das  tetas  das estatais , revelam que são doações sem interesses,  normais e de acordo com a legislação, basta que sejam declaradas, não interessa de onde  venham, basta que um recolhedor, geralmente desonesto,  faça esta parte, no mais dizem que de nada sabem.
Será meus amigos , que existe alguém tão bom, tão generoso  que doaria esta dinheirama  sem nenhum contra ponto, sem nenhum acordo , desprovido de interesses? Será que não são quantias embutidas  nos  contratos dos serviços prestados ao Governo ou  às suas  Estatais?  premeditando as suas devoluções no futuro sempre com vultosas correções?
Amigos, uma empresa por maior ou caridosa que seja  presenteia ou presentearia este ou aquele candidato gratuitamente? apenas por querer ?
Muita gente que parece ou parecia boa está falando:
“ RECEBI AJUDAS VULTOSAS DE FUNALO E DE SICRANO, FORAM SEM INTERESSES , FORAM DECLARADAS, SÃO LEGAIS, OS EMPREITEIROS SÃO MEUS AMIGOS, AS ESTATAIS SÃO VACAS LEITEIRAS ”
Uma pausa:
POR QUE ELES NÃO DÃO ESTAS FORTUNAS PARA OS ESTUDANTES CARENTES? OU PARA AS UNIVERSIDADES  COMO FAZEM OS GRANDES EMPRESÁRIOS NOS PAISES DESENVOLVIDOS?
 POR QUÊ?


Todos os politicos, independente de partidos ou siglas ,  que receberam X mil , VERDADEIRAS  FORTUNAS, e dizem que foram declarados  e é legal,  são passoas  desonestas, ninguem dá fortunas  a politicos sem interesses, principalmente os empresários  ou retirado das estatais , do sangue de todos os brasileiros.


Tenho pena de nós brasileiros trabalahadores,  pena e decepção de alguns brasileiros que cotinuam a endeusar alguns politicos , mesmo sabendo e vendo as maracutaias por eles cometidas.

 
Amigos a coisa está feia, os eleitos devolverão todas as ajudas com correções, os empresários deixam no pé do talão uma fortuna para os piratas lobistas e devolverão  de 10 a 30% para os que ganharem as eleições em  viciadas  concorrências , é um jogo de troca troca . 


Os políticos ao assumirem os seus postos desonestamente ,  empregarão os manipulados apadrinhados nas estatais , nas empresas mistas e nas grandes empresas privadas coligadas, criarão ONGs , Cargos comissionados no Legislativo, Executivo , Judiciário e nas Agencias Reguladoras. 

O Brasil está perdido e o cidadão de bem  sempre a trabalhar, a pagar impostos, taxas e encargos, alimentando o impostômetro.

1-O pior é que  muita gente que se dizia do bem ou pertencia a este grupo em épocas pretéritas nos bancos escolares,  hoje pertence à primeira vista a este bizarro,  seleto e desonesto grêmio ,  como também   muita gente boa e esclarecida  apoia este dantesco quadro que o país atravessa, por inocência, por interesse ou por endeusamento politico.

O Brasil  deixou de ser um país produtor , passou a ser um gigante consumidor, pouco produz e consome tudo que lhe for colocado à frente, os dentes estão afiados em todos os níveis sociais, o Brasil só sabe comer  e quem come muito  se esvai pelo ralo.


A continuar com este modus operacional , de entrega do patrimônio aos atores  da casta superior ( POLÍTICOS, GRANDES EMPRESÁRIOS , ESTRANGEIROS  E GRANDES EXECUTIVOS)  e aos ocupantes das castas mais baixas,  sem escola, sem saúde e sem cidadania  apenas com o intuito de perpetuar a subserviência,   o país continuará no terceiro mundo por muito mais tempo . 


 O Brasil está perdido, acorda macho.
Iderval Reginaldo Tenório


ISRAEL FILHO - FICHA LIMPA, O XOTE.wmv - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=RIij8m1Mwjs
2 de set de 2010 - Vídeo enviado por JEOVA J. DOS SANTOS
ISRAEL FILHO - FICHA LIMPA, O XOTE.wmv ... Israel Filho, grande artista que admiro tanto ...

REPORTAGEM DE CAPA Livres para amar

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REPORTAGEM DE CAPA

Livres para amar


Em uma época de afetos libertos, há diferentes formas de união e as regras para a relação são inúmeras. Não importam os acordos entre as partes, algumas coisas não mudam: a busca por amor e a satisfação dos desejos



postado em 15/01/2017 08:00 / atualizado em 14/01/2017 22:24



Estudar, trabalhar, casar, ter filhos, se aposentar e morrer. Essa poderia ser a vida de qualquer um há 10 ou 20 anos, porém, o mundo mudou e não há mais um roteiro a ser seguido. Dentro dessa revolução no modo de vida, amores, antes impossíveis, tornaram-se libertos e os modos tradicionais de se relacionar foram reinventados para se adequar à nova realidade.


O sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, que morreu na semana passada, criou o conceito de dois modelos de amor: a fixação — representada pelo romantismo, pela idealização e pelo desejo de permanência; e a flutuação ou liquidez, caracterizada pelo desejo de liberdade e pela facilidade de rompimento. O pensador polonês concluiu que estamos todos na fronteira entre ambas as formas de amar, como explica Marcia Stengel, professora do programa de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc-Minas).


“As pessoas estão desenvolvendo relacionamentos customizados. Antes, por exemplo, a mulher era dona de casa e o homem, a autoridade. Ou seja, eram papéis bem divididos. A partir da década de 1970, ocorre uma grande liberação sexual e a obrigatoriedade dos papéis vai se desfazendo. Assim, as relações mudam e acabam customizadas. Cada casal firma pequenos acordos sobre aquilo que deve ser ou se ter no relacionamento”, atesta Stengel. Na vida a dois, a três ou mais, tudo pode ser negociado. Se antes existia um modelo a ser seguido, hoje, cada relacionamento é fundado em acordos personalizados.

E isso abre precedentes para viver qualquer tipo de amor, determinado por quaisquer regras e até mesmo pela falta delas. No entanto, algumas coisas permanecem, fazem parte da essência do sentimento. Envelhecer ao lado do companheiro ou companheira, por exemplo, é umas das fantasias amorosas mais comuns entre jovens românticos. Apesar de os relacionamentos estarem mais curtos, muitos ainda sonham com uma vida a dois que dure para sempre. “Essa mudança nos padrões está gerando alguns dilemas, pois, quanto mais liberdade, menos segurança há. As pessoas querem a permanência, mas não existe mais o pretexto do casamento indissolúvel para continuar em um relacionamento que está machucando uma das partes. Desse modo, a separação é sempre uma saída”, afirma Marcia.







A delicadeza do amor

O escritor Gabriel Garcia Márquez é conhecido como um dos mais exímios tradutores do amor. O colombiano explica, no livro Amor nos tempos do cólera, que o relacionamento acaba toda noite antes de dormir e “é preciso voltar a reconstruí-lo todas as manhãs antes do café da manhã”. Uma metáfora que desmistifica o amor como algo arrebatador, misterioso e o recoloca como um sentimento que é tecido todos os dias. É o caso de Taya Carneiro, 23 anos, e Lua Stabile, 24, que se apaixonaram aos pouquinhos.

“A gente ficou por muito tempo em algo mais liberto porque não queria enquadrar nossa relação como namoro. De início, propusemos uma coisa que não fosse ligada àquela cobrança tradicional. Mas, depois de um tempo, desistimos. Refletimos que a gente queria era namorar mesmo e pronto”, explica Taya. A comunicadora afirma que dar nome aos bois fez muita diferença: “Essa mudança de nomenclatura trouxe novas responsabilidades”.

As duas são mulheres transexuais, mas se conheceram antes da transição, processo de mudança de identidade, que foi compartilhado lado a lado. “Nos conhecemos nas reuniões da Corpolítica, um coletivo do qual participamos. Depois, trabalhamos juntas na ONU e, desde o ano passado, moramos no mesmo apartamento”, conta Lua, que é formada em relações internacionais e, atualmente, trabalha como assistente de coordenação da Organização das Nações Unidas. “A gente fez tudo juntas: compramos roupas, iniciamos o processo de terapia hormonal, fizemos a depilação definitiva do rosto, entramos para estagiar no mesmo lugar e militamos no mesmo coletivo”, relembra Taya.

“O amor é a escolha de encontrar uma pessoa — ou mais de uma —, para compartilhar algo na vida, dividir segredos, medos. Na transição, precisamos muito uma da outra, porque a gente fica com muito medo das pessoas durante o processo e você tem vontade de desaparecer. A única pessoa para quem eu não queria desaparecer era para a Lua. Às vezes, queria me trancar em casa com ela e me esquecer do resto do mundo”, rememora Taya, que iniciou transformação há dois anos.

Se essa parceria vai durar a vida toda? Quem ousaria dizer? Segundo a professora Marcia Stengel, as pessoas ainda estão presas à ideia de que um relacionamento de sucesso é aquele que persiste “até que a morte os separe”. Porém, a pesquisadora acredita que o êxito está na consistência das experiências que foram divididas durante o tempo juntos. “A durabilidade tem que deixar de ser um parâmetro. A combinação dos ideais e dos valores assumidos pelos casais refletem não só a ideia de customização — pois cada casal assume um modo singular de se relacionar —, como diz respeito também sobre uma capacidade adaptativa na qual queremos crer”, afirma.

Há dois meses, Taya e Lua atualizaram para “sério” o status de relacionamento no Facebook, e perceberam uma outra faceta dos namoros na era digital: a exposição. Grande parte dos amigos achavam que elas eram apenas amigas e alguns só descobriram a relação após a divulgação. Desse modo, as redes sociais se tornaram mais uma etapa do namoro a ser compreendida.



Namorado(a) não é propriedade

Quando muito jovem, é comum aceitar relacionamentos limitantes, que sufocam. Segundo a psicoterapeuta de casais Mônica Bueno, tanto homens quanto mulheres tendem a ser mais ciumentos e inseguros na adolescência e no início da vida adulta. Características que podem, ou não, mudar de acordo com as experiências vividas ao longo dos anos. “Algumas pessoas desenvolvem uma aversão tão grande, por serem podadas em um relacionamento anterior, que procuram outras formas de se relacionar”, explica. É isso que dá origem a relacionamentos abusivos. As mulheres são as principais vítimas, devido à cultura machista.

Débora Jacintho, 26, historiadora, teve experiências de relacionamentos estáveis, longos e exclusivos, inclusive com mulheres. Com eles, chegou à conclusão de que não seria certo prender alguém. Ela se sentia presa também. “A gente acaba desenvolvendo uma relação de propriedade e isso é muito errado”, afirma. Para ela, os namoros fechados acabam levando à hipocrisia, pois não são poucos os casos de traições. Ela mesma admite que já traiu e já foi traída. “Não é bom estar em nenhum dos dois lados, e eu não queria isso pra mim mais”, conclui.

O relacionamento atual de Débora com o estudante Iago Rocha, 22, é aberto. É a primeira vez que ambos vivem essa configuração de namoro. Estão juntos há mais de um ano, mas só oficializaram a relação, divulgando nas redes sociais, em outubro do ano passado. “Foi só simbólico. Na prática, nada mudou”, reconhece. O tempo em que estiveram juntos, mas que a ligação ainda não era tão séria e fixa, foi essencial para que decidissem ter uma relação aberta. “Nós estávamos juntos, ficávamos com outras pessoas, os dois sabiam, e, mesmo assim, os sentimentos que tínhamos um pelo outro não mudavam”, conta Iago. Não havia motivo, portanto, para, de repente, mudar tudo e se restringirem ao carinho um do outro.

Ficar com outras pessoas, para eles, não é questão de sentimento, mas de diversão, de aproveitar os momentos e as oportunidades. Não saem anunciando ao mundo qual o modelo do relacionamento deles porque não consideram necessário. “É muito natural para a gente. Sempre fomos muito amigos, sempre conversamos muito. Graças a isso, temos menos tabus do que a maioria dos casais. Desejos e vontades nunca vão deixar de existir e foi nossa forma de lidar com eles, em vez de reprimi-los. As coisas são muito mais leves assim. Estamos juntos porque queremos. É muito desconfortável ficar presa”, conta Débora.

Alguns amigos de Iago e Débora já consideravam o casal como namorados antes da oficialização. Outros diziam ter dificuldade de reconhecê-los como tal por perceberem que ambos ficavam com outras pessoas. Em geral, as pessoas comentam que é legal eles terem a mente aberta e reconhecem: é preciso certa maturidade para não sentir ciúme do parceiro ou da parceira. Outros ainda duvidam do equilíbrio no relacionamento: “Geralmente, em relacionamento aberto, o homem pega todo mundo e a mulher, ninguém”, comenta a moça. Mas não é o caso.

Débora já se deparou com ciúme uma ou duas vezes. Descobriu que o sentimento aparece quando Iago fica com alguém que ela não conhece, mas nada que muita conversa não resolva o impasse. “Chegamos a considerar não contar ao outro quando ficamos com alguém, mas desistimos”, diz. Atualmente, é perfeitamente possível que os dois estejam juntos em uma festa, se interessem por outras pessoas, se separem por um tempo e voltem a se encontrar. “A gente atingiu o nível de companheirismo de um relacionamento longo e monogâmico, mas temos a renovação sexual sempre”, garante Débora. “Chega um momento da relação exclusiva em que já não há descobertas a se fazer no outro. Nós temos sempre novas oportunidades”, completa Iago.
Leia a reportagem completa na edição nº 609 da Revista do Correio

REPORTAGEM DE CAPA Livres para amar

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REPORTAGEM DE CAPA

Livres para amar


Em uma época de afetos libertos, há diferentes formas de união e as regras para a relação são inúmeras. Não importam os acordos entre as partes, algumas coisas não mudam: a busca por amor e a satisfação dos desejos



postado em 15/01/2017 08:00 / atualizado em 14/01/2017 22:24



Estudar, trabalhar, casar, ter filhos, se aposentar e morrer. Essa poderia ser a vida de qualquer um há 10 ou 20 anos, porém, o mundo mudou e não há mais um roteiro a ser seguido. Dentro dessa revolução no modo de vida, amores, antes impossíveis, tornaram-se libertos e os modos tradicionais de se relacionar foram reinventados para se adequar à nova realidade.


O sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, que morreu na semana passada, criou o conceito de dois modelos de amor: a fixação — representada pelo romantismo, pela idealização e pelo desejo de permanência; e a flutuação ou liquidez, caracterizada pelo desejo de liberdade e pela facilidade de rompimento. O pensador polonês concluiu que estamos todos na fronteira entre ambas as formas de amar, como explica Marcia Stengel, professora do programa de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc-Minas).


“As pessoas estão desenvolvendo relacionamentos customizados. Antes, por exemplo, a mulher era dona de casa e o homem, a autoridade. Ou seja, eram papéis bem divididos. A partir da década de 1970, ocorre uma grande liberação sexual e a obrigatoriedade dos papéis vai se desfazendo. Assim, as relações mudam e acabam customizadas. Cada casal firma pequenos acordos sobre aquilo que deve ser ou se ter no relacionamento”, atesta Stengel. Na vida a dois, a três ou mais, tudo pode ser negociado. Se antes existia um modelo a ser seguido, hoje, cada relacionamento é fundado em acordos personalizados.

E isso abre precedentes para viver qualquer tipo de amor, determinado por quaisquer regras e até mesmo pela falta delas. No entanto, algumas coisas permanecem, fazem parte da essência do sentimento. Envelhecer ao lado do companheiro ou companheira, por exemplo, é umas das fantasias amorosas mais comuns entre jovens românticos. Apesar de os relacionamentos estarem mais curtos, muitos ainda sonham com uma vida a dois que dure para sempre. “Essa mudança nos padrões está gerando alguns dilemas, pois, quanto mais liberdade, menos segurança há. As pessoas querem a permanência, mas não existe mais o pretexto do casamento indissolúvel para continuar em um relacionamento que está machucando uma das partes. Desse modo, a separação é sempre uma saída”, afirma Marcia.







A delicadeza do amor

O escritor Gabriel Garcia Márquez é conhecido como um dos mais exímios tradutores do amor. O colombiano explica, no livro Amor nos tempos do cólera, que o relacionamento acaba toda noite antes de dormir e “é preciso voltar a reconstruí-lo todas as manhãs antes do café da manhã”. Uma metáfora que desmistifica o amor como algo arrebatador, misterioso e o recoloca como um sentimento que é tecido todos os dias. É o caso de Taya Carneiro, 23 anos, e Lua Stabile, 24, que se apaixonaram aos pouquinhos.

“A gente ficou por muito tempo em algo mais liberto porque não queria enquadrar nossa relação como namoro. De início, propusemos uma coisa que não fosse ligada àquela cobrança tradicional. Mas, depois de um tempo, desistimos. Refletimos que a gente queria era namorar mesmo e pronto”, explica Taya. A comunicadora afirma que dar nome aos bois fez muita diferença: “Essa mudança de nomenclatura trouxe novas responsabilidades”.

As duas são mulheres transexuais, mas se conheceram antes da transição, processo de mudança de identidade, que foi compartilhado lado a lado. “Nos conhecemos nas reuniões da Corpolítica, um coletivo do qual participamos. Depois, trabalhamos juntas na ONU e, desde o ano passado, moramos no mesmo apartamento”, conta Lua, que é formada em relações internacionais e, atualmente, trabalha como assistente de coordenação da Organização das Nações Unidas. “A gente fez tudo juntas: compramos roupas, iniciamos o processo de terapia hormonal, fizemos a depilação definitiva do rosto, entramos para estagiar no mesmo lugar e militamos no mesmo coletivo”, relembra Taya.

“O amor é a escolha de encontrar uma pessoa — ou mais de uma —, para compartilhar algo na vida, dividir segredos, medos. Na transição, precisamos muito uma da outra, porque a gente fica com muito medo das pessoas durante o processo e você tem vontade de desaparecer. A única pessoa para quem eu não queria desaparecer era para a Lua. Às vezes, queria me trancar em casa com ela e me esquecer do resto do mundo”, rememora Taya, que iniciou transformação há dois anos.

Se essa parceria vai durar a vida toda? Quem ousaria dizer? Segundo a professora Marcia Stengel, as pessoas ainda estão presas à ideia de que um relacionamento de sucesso é aquele que persiste “até que a morte os separe”. Porém, a pesquisadora acredita que o êxito está na consistência das experiências que foram divididas durante o tempo juntos. “A durabilidade tem que deixar de ser um parâmetro. A combinação dos ideais e dos valores assumidos pelos casais refletem não só a ideia de customização — pois cada casal assume um modo singular de se relacionar —, como diz respeito também sobre uma capacidade adaptativa na qual queremos crer”, afirma.

Há dois meses, Taya e Lua atualizaram para “sério” o status de relacionamento no Facebook, e perceberam uma outra faceta dos namoros na era digital: a exposição. Grande parte dos amigos achavam que elas eram apenas amigas e alguns só descobriram a relação após a divulgação. Desse modo, as redes sociais se tornaram mais uma etapa do namoro a ser compreendida.



Namorado(a) não é propriedade

Quando muito jovem, é comum aceitar relacionamentos limitantes, que sufocam. Segundo a psicoterapeuta de casais Mônica Bueno, tanto homens quanto mulheres tendem a ser mais ciumentos e inseguros na adolescência e no início da vida adulta. Características que podem, ou não, mudar de acordo com as experiências vividas ao longo dos anos. “Algumas pessoas desenvolvem uma aversão tão grande, por serem podadas em um relacionamento anterior, que procuram outras formas de se relacionar”, explica. É isso que dá origem a relacionamentos abusivos. As mulheres são as principais vítimas, devido à cultura machista.

Débora Jacintho, 26, historiadora, teve experiências de relacionamentos estáveis, longos e exclusivos, inclusive com mulheres. Com eles, chegou à conclusão de que não seria certo prender alguém. Ela se sentia presa também. “A gente acaba desenvolvendo uma relação de propriedade e isso é muito errado”, afirma. Para ela, os namoros fechados acabam levando à hipocrisia, pois não são poucos os casos de traições. Ela mesma admite que já traiu e já foi traída. “Não é bom estar em nenhum dos dois lados, e eu não queria isso pra mim mais”, conclui.

O relacionamento atual de Débora com o estudante Iago Rocha, 22, é aberto. É a primeira vez que ambos vivem essa configuração de namoro. Estão juntos há mais de um ano, mas só oficializaram a relação, divulgando nas redes sociais, em outubro do ano passado. “Foi só simbólico. Na prática, nada mudou”, reconhece. O tempo em que estiveram juntos, mas que a ligação ainda não era tão séria e fixa, foi essencial para que decidissem ter uma relação aberta. “Nós estávamos juntos, ficávamos com outras pessoas, os dois sabiam, e, mesmo assim, os sentimentos que tínhamos um pelo outro não mudavam”, conta Iago. Não havia motivo, portanto, para, de repente, mudar tudo e se restringirem ao carinho um do outro.

Ficar com outras pessoas, para eles, não é questão de sentimento, mas de diversão, de aproveitar os momentos e as oportunidades. Não saem anunciando ao mundo qual o modelo do relacionamento deles porque não consideram necessário. “É muito natural para a gente. Sempre fomos muito amigos, sempre conversamos muito. Graças a isso, temos menos tabus do que a maioria dos casais. Desejos e vontades nunca vão deixar de existir e foi nossa forma de lidar com eles, em vez de reprimi-los. As coisas são muito mais leves assim. Estamos juntos porque queremos. É muito desconfortável ficar presa”, conta Débora.

Alguns amigos de Iago e Débora já consideravam o casal como namorados antes da oficialização. Outros diziam ter dificuldade de reconhecê-los como tal por perceberem que ambos ficavam com outras pessoas. Em geral, as pessoas comentam que é legal eles terem a mente aberta e reconhecem: é preciso certa maturidade para não sentir ciúme do parceiro ou da parceira. Outros ainda duvidam do equilíbrio no relacionamento: “Geralmente, em relacionamento aberto, o homem pega todo mundo e a mulher, ninguém”, comenta a moça. Mas não é o caso.

Débora já se deparou com ciúme uma ou duas vezes. Descobriu que o sentimento aparece quando Iago fica com alguém que ela não conhece, mas nada que muita conversa não resolva o impasse. “Chegamos a considerar não contar ao outro quando ficamos com alguém, mas desistimos”, diz. Atualmente, é perfeitamente possível que os dois estejam juntos em uma festa, se interessem por outras pessoas, se separem por um tempo e voltem a se encontrar. “A gente atingiu o nível de companheirismo de um relacionamento longo e monogâmico, mas temos a renovação sexual sempre”, garante Débora. “Chega um momento da relação exclusiva em que já não há descobertas a se fazer no outro. Nós temos sempre novas oportunidades”, completa Iago.
Leia a reportagem completa na edição nº 609 da Revista do Correio.

domingo, 15 de janeiro de 2017

UM NOVO SISTEMA PENITENCIÁRIO

                                                               
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UM NOVO SISTEMA PENITENCIÁRIO

              Há muito tempo que os contribuintes sustentam os que estão  cumprindo pena por delitos cometidos contra estes mesmos contribuintes, isto quer dizer :

 O indivíduo comete um crime contra um determinado   cidadão e é este mesmo cidadão quando não morre, quem paga as suas despesas, a sua estada, a sua alimentação, os seus advogados e ainda indeniza a sua família com um salário superior ao mínimo, o salário reclusão, para que não fique desamparada.

             Muitas pessoas e até mesmo autoridades, baseados nos conhecimentos religiosos e nos direitos humanos enxergam  como solução o emprego dos detentos fora dos presídios ou a abertura de industrias nas penitenciárias com o intuito de ocupar a  ociosidade, com estas medidas os detentos teriam trabalhos e poderiam diminuir as suas penas  além de receber o salário, que é de direito como trabalhador. 

           De imediato, qualquer cidadão que não concorde com estas medidas, seria chamado de louco ou até mesmo de imbecil  para não tachá-lo de desumano, pois o argumento é que, estas medidas seriam uma das maneiras de recuperá-los.

            Fazendo uma reflexão minuciosa do quadro, estas medidas tidas como importantes o que poderiam gerar? o que de bom trariam e o que de ruim poderia acontecer?

                                             Ao assunto:

           1-Ao priorizar os detentos nas vagas das indústrias, do comércio e dos serviços inclusive dando incentivos aos empregadores, onde iriam trabalhar os operários honestos, os cidadãos que não cometeram crimes contra a sociedade  se as fábricas seriam transferidas para os presídios ? Uma vez que   os empregos seriam gerados dentro dos presídios e exclusivamente para os presos, onde trabalhariam os pais de família? ficariam propositalmente desempregados  e vulneráveis à delinquências?
           2- Ao abrir indústrias dentro dos presídios para o emprego dos detentos , não seria um prêmio a quem cometeu delitos em desfavor dos que não cometeram  e que honestamente andam à procura de uma ocupação? estas vagas que deveriam surgir para os que precisam e estão fora do sistema presidiário não seriam um incentivo ao delito? uma vez que lá dentro seria mais fácil uma ocupação?

         3-Não seria uma afronta à sociedade a geração de múltiplos empregos dentro dos presídios, quando fora existe um batalhão de desempregados precisando destes mesmos empregos? , estes cardumes de homens  livres  e desempregados não seriam presas fáceis para ingressarem na marginalidade?  

           Farei alguns comentários, darei algumas sugestões e acredito que trariam bons resultados.

           Existem varias atividades que ocupariam os detentos sem prejudicar a sociedade, sem trazer prejuízo e gerando riqueza para a nação.


 Das principais atividades e de suma importância, lembro duas de magnífica necessidade:

 1-A produção de energia elétrica 
e
2-A captação da água. 

         Estas atividades seriam desempenhadas pelos detentos, utilizando a força dos seus músculos em diversos equipamentos manuais, em vez de serem gastas em atividades supérfluas como práticas esportivas  nas academias das penitenciárias ou acumuladas  na forma de gorduras devido o sedentarismo da grande maioria. 

             Os detentos seriam geradoras de riquezas para a nação e uma bela ocupação humana  para os presidiários

            Os presídios seriam verdadeiras usinas para a produção de energia elétrica e grandes bombas para a retirada de água do subsolo. 

             Caberia ao Governo tornar públicas estas medidas para o bem da nação, como também tornar público para a população e principalmente aos jovens como é a vida dentro de um presídio, mostrando que é mais vantajoso o estudo,  mais proveitoso ser honesto, como mais valioso a conquista com o seu suor do que a vida fácil . Estaria dignamente valorizando a cidadania e desmotivando a delinquência . Com esta atitude poderia se criar um sistema penitenciário mais humano e mais justo para todos.

                                   Veja o que proponho:

           1-Que todos os cidadãos tomem conhecimento através de cartilhas, jornais e a mídia em geral como é valiosa a vida em liberdade e como é triste a vida dentro de um presídio, para quando se um dia forem presos, não tomarem como novidades os tratamentos recebidos e as suas tarefas como detentos .
            Antes do indivíduo ser preso , que seja lembrado ao mesmo  e a sua família como funciona uma penitenciária, quais serão os seus afazeres,  os seus direitos e as suas obrigações.

           2-Os aposentos serão os mais simples possíveis, desde quando não provoquem rebeldias entre os detentos, iguais aos aposentos  da maioria esmagadora dos trabalhadores que vivem na honestidade em suas casas.

           3-A alimentação apenas o básico, puramente para alimentar, sem variedades, sem mudanças de cardápios, não se oferecendo regalias ou quaisquer outros agrados, a carne, o feijão ,o arroz e farinha seriam garantidos.

            4-Visitas íntimas, apenas  anualmente, não privando de visitas familiares mensais, pais e filhos semanalmente.

           5-Assistência Médica e Odontológica o básico, a mesma  que a sociedade recebe, nada de tratamento médico-odontológico sofisticados ou privilégios, seria feito uma proporcionalidade nos mesmos padrões que recebem os cidadãos que trabalham honestamente, um cidadão livre tem dificuldades destes serviços, os presos tem prioridades. Atenção maior para as pragas do século, prioridades para a AIDS , as doenças infecto-contagiosas e as drogas.

           6-As custas seriam pagas pelos familiares dos detentos de acordo com o padrão de cada um e complementado pelos serviços prestados dentro das penitenciárias pelos detentos.

          7-Terminantemente proibido qualquer meio de comunicação com o exterior da casa, seria criado um serviço de auto-falante interno que funcionaria durante 24 horas por dia com músicas, cultos religiosos de todas as correntes e ensinamentos de boas maneiras, tal qual as grandes fábricas do mundo , que não param.

          8-Proibida qualquer prática de esporte, salvo dirigido para a saúde do detento, com prescrição médica,  pois seria um privilégio e um desperdício de energia muscular, uma vez que esta energia deveria puramente ser utilizada no trabalho braçal nas suas ocupações deliberada pela direção, na produção da energia e no bombeamento da água , nos mesmos moldes de como ganham a vida os homens do campo, os agricultores, os verdadeiros trabalhadores.  

       Detalhe, além das oito horas normais, seriam acrescentadas mais  quatro, as horas extras funcionariam  como condutas para recuperação do indivíduo, não se configurando castigo, pois quase todos os profissionais livres trabalham mais do que isso.

         9-Não se faz necessárias surras e nem castigos desumanos, como também não é cabível nenhuma mordomia, basta que sejam tratados como seres humanos, basta que o trabalho exaustivo, o custeio de suas despesas e a perda da liberdade sejam os principais castigos.

                                            Ocupação:

            A)Toda a energia elétrica utilizada no presídio seria produzida pelos detentos através de grandes geradores movido à  força humana,  como era gerada tempos atrás, cada bloco ou grupo  cuidaria deste setor movimentando moinhos conectados a múltiplos geradores, o excedente seria jogado na rede, com esta medida seriam ocupados milhares de homens produzindo a tão sonhada e necessária energia para a nação. Com esta conduta, seria criada mais uma importante fonte de energia, tal qual  a hidrelétrica, a eólica , a  nuclear e a termelétrica .

           B)A água consumida seria produzida por diversas bombas manuais, estas seriam  movidas pelos detentos tal qual era 30 anos atrás e ainda é em diversas localidades desta nação, o excedente que seria muito, seria jogado na rede para o consumo das cidades.

           C)Cada presidiário receberia uma compensação pecuniária, um salário ,que seria proporcional à sua carga de trabalho  depois de retirados os custos dos equipamentos, do imóvel e das suas despesas, tal qual os contribuintes fora dos presídios que pagam tudo que consomem.

            D)Dentre os presidiários,  existem aqueles que não são periculosos, estes trabalhariam no ensino, na catequese e nas diversas atividades que dominam. Seriam criadas escolas de todos os  tipos, como também o incentivo às artes(poesia, música,  teatro, leituras, treinamento na escrita e na produção literária ) todas as atividades encabeçadas por detentos de melhor padrão educacional.

           E) Os detentos de alta periculosidade seja intelectual, financeira , desvio de erário público  ou por desumanidade, seriam tratados com mais severidade e com rigoroso isolamento social, sendo as custas destes presidiários de sua total responsabilidade e dos seus familiares linearmente, um custodiaria o outro sem nenhum centavo do erário público, seriam considerados da mesma família,  como são, fora das penitenciarias.

          Ao ser transportado um presidiário de alta periculosidade de um presídio para outro, seria comunicado ao departamento de direitos humanos que acompanharia este transporte, seria sem informação à mídia, não seria destacado diversos veículos fazendo alarde, seria uma transferência silenciosa e só algumas autoridades e uma  comissão tutelar saberiam para onde o mesmo foi transferido.

          Todo o exposto neste artigo, teria que ser amplamente debatido com a sociedade , divulgada nos veículos de comunicação . Seriam alertados  os jovens, os pais, os professores, as autoridades de uma maneira em geral  e a sociedade como um todo.  O importante  é que ficassem cientes do que vai passar aquele que cometer um delito contra a sociedade.  

         O dinheiro empregado na construção de penitenciarias, seria aplicado em escolas básicas, escolas técnicas e no preparo de professores para ocupar as milhares de vagas tão sonhadas pela sociedade, dando condições para que o cidadão que atinge a idade adulta encontre um mercado de trabalho que absorva a  mão de obra que domina, com estas medidas  seriam cortadas os desníveis que alimentam o caminho da marginalidade em todos os níveis da sociedade . 

Outro fator de relevante importância, seria a liberação de   todos os cidadãos que ocupam parte do seu tempo  na luta incessante pelos direitos humanos, em ongs,  igrejas e noutras instituições, seriam ocupados sim  , na recuperação dos descamisados, dos doentes pelo uso de drogas,  dos desdentados,  dos desapadrinhados , dos enfermos e abandonados que apesar da extrema honestidade vivem  pendurados nos morros, nos lixões , nas sarjetas e nos becos deste mundão afora . 

Que a Sociedade seja mais justa com os justos.
d
                               Salvador, 20 de Março de 2001
                            

                                Iderval Reginaldo Tenório

UM COMENTARIO, DO AUTOR.

Almira bom dia, Era assim que nós enchíamos a caixa dagua lá das casas em todo o nordeste brasileiro, era assim que bombeávamos água para  a lavoura em todo o Brasil .  

Eu pessoalmente já fiz muito isso, era normal a força humana nestas tarefas até 1970 até chegar a energia elétrica de Paulo Afonso.

 Para sevar a mandioca havia na Serra do Araripe um moinho no qual dois homens rodavam a prensa, onde dois homens geravam a energia por intermédio de correias e a bola funcionava para ralar a massa da mandioca. Não disse nada demais, apenas propus um serviço manual, propus a criação de empregos sem prejudicar os que não estão presos.

Nas capitais a construção civil era tocada pela força humana, subiam os blocos, a massa , os ferros  com a tração motora dos humanos e não era desumano , era o seu trabalho.

 Apenas voltei 30 anos, o texto é exatamente para ajudar os que estão presos e não fiquem na ociosidade, com estas condutas seriam respeitados e até exigiriam pois estariam  trabalhando num regime fechado sem prejudicar os homens que não cumprem pena,  nada de violência.

Agora para que fique claro para os algozes, nada de raiva, nada de rancor e nada de retaliação uma vez que os presos são mais vitimas do sistema do que causa. Para que isto aconteça o país teria que investir em ESCOLAS, na FAMILIA  e nos nossos dirigentes.

 OS PRESOS MERECEM RESPEITO E O TRABALHO É UMA DAS FORMAS DE RESPEITAR UM HOMEM.

 O trabalho braçal é comum hoje em muitas regiões do BRASIL. Já viram os catadores de lixo e de papelão por este Brasil afora, é um trabalho duro, o homem faz o papel de um animal irracional ao carregar uma carroça nas costas, isto madrugada a dentro, foi este a fulcro do texto, acredito que esta proposta seria bem estudada e discutida traria bons resultados para as vitimas do sistema carcerário brasileiro. Iderval ReginaldoTenório

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  • O Pequeno Burguês - Martinho da Vila (Lp Mono 1969).wmv - YouTube

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    06/12/2009 - Vídeo enviado por Leandro6715
    Um dos grandes sucessos de Martinho da Vila no seu primeiro Lp de 1969 pela RCA.