segunda-feira, 14 de março de 2016

JUAZEIRO DO NORTE A GUERRA DE 14- AS REVOLTAS INTERNAS DO BRASIL

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AS REVOLTAS INTERNAS DO BRASIL

O BRASIL FOI UM PALCO DE CONFLITOS ARMADOS, INICIAREI NESTA COLUNA UM PÁGINA DA HISTÓRIA DO BRASILCOM A PUBLICAÇÃO DE DIVERSOS MOVIMENTOS BRASILEIROS CONSIDERADOS REGIONAIS. 

FARRAPOS,CONTESTADO, MALÉS, CANUDOS,DA CHIBATA,DOS ALFAIATES E OUTRAS. 

 INICIAREI COM A GUERRA DE 14 NO SUL DO CEARÁ, QUANDO CULMINOU COM A INDEPENDIA DO JUAZEIRO DO NORTE, TERRA DO PADRE CÍCERO.


POUCOS SÃO OS BRASILEIROS QUE CONHECEM ESTAS REVOLTAS  ,ESTES EMBATES INTERNOS. VALE APENA CONHECER. 

UM ABRAÇO IDERVAL REGINALDO TENÓRIO, COMO SE TRATA DE UM BLOG CULTURAL CABE A ESTE MORTAL APRESENTAR OS FATOS DEMOCRATICAMENTE.    Iderval Reginaldo Tenório

( 1913 )

Confronto armado entre as oligarquias cearenses e o governo federal provocado pela interferência do poder central na política estadual nas primeiras décadas do século XX. Ocorre no sertão do Cariri, no interior do Ceará, e centraliza-se na liderança de Padre Cícero. A revolta é um exemplo da ligação entre o clero católico e os grandes proprietários nos sertões brasileiros. 
Pacto dos coronéis – Em 1911, Padre Cícero é eleito prefeito de Juazeiro do Norte com o apoio dos grandes fazendeiros locais. Para assegurar a permanência da família Acioli no governo cearense, o padre promove o chamado "pacto dos coronéis", com 17 dos principais chefes políticos da região do Cariri. Juntos, forçam a Assembléia Legislativa a rejeitar o nome de Franco Rabelo, escolhido pelo presidente Hermes da Fonseca para governar o estado. 
A fim de garantir a decisão, os fazendeiros armam centenas de sertanejos e os enviam à capital, onde são contidos pelas forças federais. Franco Rabelo renuncia e Hermes da Fonseca nomeia interventor do estado o general Setembrino de Carvalho. Padre Cícero aumenta sua influência sobre a população sertaneja, que o venera como santo. Por ocasião de sua morte, em 1934, sua fama se espalha pelo Nordeste e Norte do país.
Fonte: ENCBrasil

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Revolução de 1930, movimento político-militar que, em outubro de 1930, derrubou o presidente Washington Luís Pereira de Sousa, substituído por uma junta militar, formada pelos generais Mena Barreto e Tasso Fragoso e pelo almirante Isaías Noronha, que, após alguns dias, passou o poder a Getúlio Vargas, como chefe do Governo Provisório. 
As principais causas da Revolução de 1930 podem ser encontradas: no desgaste político das oligarquias que dominavam a vida política nacional, sobretudo, as mineiras e paulistas, que monopolizavam o governo do país desde a implantação da "política dos governadores"; no surto industrial e no crescimento da vida urbana, com o desenvolvimento da classe média e do operariado, gerando novas necessidades e insatisfação com o monopólio do poder pelas elites rurais; e na desestabilização da produção de café, provocada pela crise econômica de 1929. 
Na década de 1920 os dois primeiros aspectos já haviam provocado manifestações de insatisfação, tais como o tenentismo, movimento de jovens oficiais do exército que se opunham às oligarquias e à Revolução de 1922, e a Revolução de 1924, além da ação da Coluna Prestes. 
Quando ocorreu a sucessão de Washington Luís, representante de São Paulo à frente do governo federal, o candidato presidencial era Júlio Prestes, também de São Paulo. 
Entretanto, pelo acordo tácito da "política dos governadores", caberia a sucessão a um político do estado de Minas Gerais que, ao ser preterido, levou o apoio do Partido Republicano (ver Partidos políticos) mineiro à candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. 
Júlio Prestes saiu vitorioso nas eleições, cuja lisura foi questionada, da mesma maneira que as eleições anteriores também já haviam sido questionadas, não ocorrendo nenhuma situação revolucionária naquelas ocasiões. 
Mas desta vez, o assassinato de João Pessoa, político da Paraíba, que fora candidato a vice-presidente na chapa oposicionista, foi o estopim para o início do movimento revolucionário, embora o assassinato tenha ocorrido por motivos particulares. No dia 5 de outubro de 1930, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha iniciam o movimento, ocupando o quartel-general de Porto Alegre. Ao mesmo tempo a revolta eclodia em Minas Gerais. No Recife, em pouco tempo, Juarez Távora causou a fuga do governador Estácio Coimbra, e logo as regiões Norte e o Nordeste estavam em poder dos revolucionários. Em seguida é iniciada a marcha em direção ao leste, atravessando Alagoas, Sergipe e Bahia. 
Liderados por Getúlio Vargas, os revoltosos, após alguns embates com as tropas legalistas, sobretudo no Rio Grande do Sul, chegaram ao Rio de Janeiro, tornando o movimento vitorioso. 
Revolta de 1922 ou do Forte de Copacabana, movimento ocorrido no Rio de Janeiro, em julho de 1922, envolvendo militares e civis descontentes com os processos políticos da primeira República. Estando em curso a sucessão do presidente Epitácio Pessoa, as agitações aumentaram, culminando com a prisão do ex-presidente Hermes da Fonseca, o que provoca o início do movimento. Embora logo dominado, evidenciou o desconforto de setores da classe média e de jovens militares (tenentismo) com o regime oligárquico da "política de governadores" ou "política dos estados". 
Revolução de 1924, movimento militar ocorrido, em São Paulo, em julho de 1924 liderado pelo general Isidoro Dias Lopes. 
A revolução foi causada, basicamente, pela insatisfação da classe média urbana e de militares jovens (ver Tenentismo. Ver também Revolta de 1922 ou do Forte de Copacabana) com as estruturas políticas da República. 
Durante quase um mês a capital paulista foi dominada pelos revoltosos, de onde saíram em direção ao Mato Grosso e Paraná, onde vários revolucionários aderiram à Coluna Prestes, vinda do Rio Grande do Sul. 
Tenentismo, movimento político-militar e ideológico brasileiro ocorrido na década de 1920 e início da seguinte, sob a forma de inúmeros levantes militares, pode ser caracterizado pelas críticas de jovens militares às instituições republicanas e às condições da sociedade brasileira da época. Defendia a modernização econômica do país e combatia a corrupção política. O movimento foi apontado como uma das causas da Revolução de 1930, na qual teve uma atuação intensa, organizando o Clube Três de Outubro, que procurou dar maior consistência política às suas idéias. 
Entre os principais tenentistas estão Juarez Távora, Luís Carlos Prestes, Siqueira Campos e Eduardo Gomes. 
Revolta de Juazeiro, confronto armado entre as oligarquias cearenses e o governo federal provocado pela interferência do poder central na política estadual nas primeiras décadas do século XX. Ocorreu no sertão do Cariri, interior do Ceará, e centralizou-se em torno da liderança do padre Cícero Romão Batista. 
Eleito prefeito de Juazeiro em 1911, padre Cícero envolveu-se na disputa com o presidente Hermes da Fonseca para manter no poder regional a família Acioli. Após a derrota dos revoltosos, padre Cícero sofreu retaliações políticas e foi excomungado pela Igreja Católica no final da década de 1920. Entretanto, permaneceu como eminência parda da política cearense por mais de uma década e não perdeu sua influência sobre a população camponesa, que passou a venerá-lo como santo. 
Revolta dos Anarquistas, greve preparada pelos anarquistas. Ocorreu em 1918, num contexto de insatisfação operária e muita mobilização que marcou as décadas de 1910 e 1920. Deveria servir de base a uma insurreição revolucionária combinada com a revolta dos escalões inferiores das Forças Armadas. Contando com a adesão de mais de dois mil trabalhadores, abrangeu as categorias da indústria têxtil, de metalúrgicos e parte da construção civil, reivindicando melhoria de salários e de condições de trabalho. Deflagrado em novembro, o movimento foi submetido a uma intensa repressão, tendo durado até dezembro. À frente do grupo insurrecional encontravam-se figuras importantes dos meios libertários, como José Oiticica e Astrogildo Pereira.
Fonte: www.vestibular1.com.br

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Líder

Padre cícero. 

Causa

- Intervenção do governo central no ceará, retirando do poder a tradicional família accioly (política das salvações). 
- padre cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a tradicional família. 
- prestígio político do padre cícero aumenta consideravelmente, e a família accioly retoma o controle do estado do ceará.
Fonte: www.integral.br

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Padre Cícero Romão Batista, líder religioso venerado por milhares de camponeses do sertão do Cariri, é o pivô desse conflito. Aliado dos coronéis cearenses, é eleito prefeito de Juazeiro em 1911. Organiza, então, o Pacto dos Coronéis: 17 chefes políticos da região fazem uma aliança para garantir a permanência da família Acioli no poder estadual. 
O presidente da República, Hermes da Fonseca, reage e nomeia o coronel Franco Rabelo para dirigir o Estado. A Assembléia Legislativa cearense não aceita a indicação e elege Floro Bartolomeu, mentor político do padre Cícero, para o governo. 
Os dois armam os sertanejos para garantir a decisão dos deputados. Hermes da Fonseca indica o general Setembrino de Carvalho como interventor do Ceará e força a renúncia do padre. Excomungado pela Igreja no final dos anos 20, padre Cícero permanece como eminência parda da política cearense por mais de uma década e até hoje é considerado um santo pelos sertanejos.
Fonte: www.brasilcultura.com.br

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Em 1934 morria em Juazeiro do Norte um "messias", também perseguido pela Igreja Católica, porém, ao contrário de Antonio Conselheiro, o Padre Cícero Romão Batista era um aliado dos coronéis do Vale do Cariri, que a partir de 1912 lutaram contra a política de intervenções do governo federal e derrubaram o governador Franco Rabelo.
Padre Cícero
Padre Cícero

O MESSIANISMO

Considera-se como movimento messiânico, aquele que é comandado por um líder espiritual, um "messias", que a partir de suas pregações religiosas passa a arregimentar um grande número de fiéis, numa nova forma de organização popular, que foge as regras tradicionais e por isso é vista como uma ameaça a ordem constituída.
Esses movimentos tiveram importância em diversas regiões do país; no interiro da Bahia, liderado pelo Conselheiro, em Juazeiro do Ceará, liderado pelo Padre Cícero, no interior de Santa Catarina e Paraná, liderado pelo beato João Maria e novamente no Ceará, sob comando do beato José Lourenço; somente foi possível devido a algumas condições objetivas como a concentração fundiária, a miséria dos camponeses e a prática do coronelismo, e por condições subjetivas como a forte religiosidade popular e a ignorância. Os grandes grupos sociais que acreditaram nos messias e os seguiram, procuravam satisfazer suas necessidades espirituais e ao mesmo tempo materiais.

O CONFLITO NO CEARÁ

A Guerra que tomou conta do Ceará entre dezembro de 1913 e março do ano seguinte refletiu a situação da política interna do país, caracterizada pela disputa das oligarquias pelo poder. A vida política brasileira era marcada pelo predomínio de poucas famílias no comando dos estados; as oligarquias utilizavam-se da prática do coronelismo para manter o poder político e econômico.
No início de 1912, a "Política de Salvações" do presidente Hermes da Fonseca atingiu o Ceará. A prática intervencionista acompanhada de um discurso moralizador serviu para derrubar a governador Nogueira Acciolly, representante das oligarquias tradicionais do estado, em especial da região do Cariri, no poder a quase 25 anos.
Em abril do mesmo ano, foi eleito o coronel Franco Rabelo como novo governador do Ceará, representando os grupos intervencionistas e os interesses dos comerciantes. Rabelo procurou diminuir a interferência do governo federal no estado e demitiu o prefeito de Juazeiro do Norte, o Padre Cícero.
Floro Bartolomeu e Padre Cícero
Floro Bartolomeu e Padre Cícero
O conflito envolveu, de um lado, o novo governador eleito, Franco Rabelo e as tropas legalistas, e de outro as tropas de jagunços comandadas por Floro Bartolomeu, apoiadas pelo padre Cícero e pelos coronéis da região do Cariri, contando ainda com o apoio do senador Pinheiro Machado (RS), desde a capital.
O movimento armado iniciou-se em 9 de dezembro de 1913, quando os jagunços invadiram o quartel da força pública e tomaram as armas. Nos dias que se seguiram à população da cidade organizou-se e armou-se, construindo uma grande vala ao redor da cidade, como forma de evitar uma possível invasão.
A reação do governo federal demorou alguns dias, com o deslocamento de tropas da capital, que se somariam aos soldados legalistas no Crato. Apesar de estarem em maior número e melhor armados, não conheciam a região e nem as posições dos jagunços e por isso a primeira investida em direção a Juazeiro foi um grande fracasso, responsável por abater os ânimos dos soldados.
Os reforços demoraram a chega e as condições do tempo dificultaram as ações para um segundo ataque, realizado somente em 22 de janeiro e que não teve melhor sorte do que o anterior. Com novo fracasso, parte das tropas se retirou da região, possibilitando que os jagunços e remeiros invadissem e saqueassem as cidades da região, a começar pelo Crato, completamente desguarnecida. Os saques tinham por objetivo obter armas e alimentos e foram caracterizados por grande violência.
A última investida legalista ocorreu em fevereiro sob o comando de José da Penha, que acabou morto em combate.
Tropas de jagunços comandadas por Floro Bartolomeu
Tropas de jagunços comandadas por Floro Bartolomeu
A partir de então, Floro Bartolomeu começa a organizar uma grande tropa de jagunços com o objetivo de ocupar a capital Fortaleza. Durante os primeiros dias de março, os jagunços ocuparam diversas cidades e as estradas do interior e se aproximavam da capital, forçando Franco Rabelo à renúncia no dia 14 de março.
Desse maneira terminava a Política das Salvações e a família Acciolly retomava o poder. Floro Bartolomeu foi eleito deputado estadual e posteriormente deputado federal. A influência política do Padre Cícero manteve-se forte até o final da República Velha
Fonte: www.historianet.com.b

AS REVOLTAS INTERNAS DO BRASIL

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O BRASIL FOI UM PALCO DE CONFLITOS ARMADOS, INICIAREI NESTA COLUNA UM PÁGINA DA HISTÓRIA DO BRASILCOM A PUBLICAÇÃO DE DIVERSOS MOVIMENTOS BRASILEIROS CONSIDERADOS REGIONAIS. 

FARRAPOS,CONTESTADO, MALÉS, CANUDOS,DA CHIBATA,DOS ALFAIATES E OUTRAS. 

 INICIAREI COM A GUERRA DE 14 NO SUL DO CEARÁ, QUANDO CULMINOU COM A INDEPENDIA DO JUAZEIRO DO NORTE, TERRA DO PADRE CÍCERO.


POUCOS SÃO OS BRASILEIROS QUE CONHECEM ESTAS REVOLTAS  ,ESTES EMBATES INTERNOS. VALE APENA CONHECER. 

UM ABRAÇO IDERVAL REGINALDO TENÓRIO, COMO SE TRATA DE UM BLOG CULTURAL CABE A ESTE MORTAL APRESENTAR OS FATOS DEMOCRATICAMENTE.    Iderval Reginaldo Tenório

( 1913 )

Confronto armado entre as oligarquias cearenses e o governo federal provocado pela interferência do poder central na política estadual nas primeiras décadas do século XX. Ocorre no sertão do Cariri, no interior do Ceará, e centraliza-se na liderança de Padre Cícero. A revolta é um exemplo da ligação entre o clero católico e os grandes proprietários nos sertões brasileiros. 
Pacto dos coronéis – Em 1911, Padre Cícero é eleito prefeito de Juazeiro do Norte com o apoio dos grandes fazendeiros locais. Para assegurar a permanência da família Acioli no governo cearense, o padre promove o chamado "pacto dos coronéis", com 17 dos principais chefes políticos da região do Cariri. Juntos, forçam a Assembléia Legislativa a rejeitar o nome de Franco Rabelo, escolhido pelo presidente Hermes da Fonseca para governar o estado. 
A fim de garantir a decisão, os fazendeiros armam centenas de sertanejos e os enviam à capital, onde são contidos pelas forças federais. Franco Rabelo renuncia e Hermes da Fonseca nomeia interventor do estado o general Setembrino de Carvalho. Padre Cícero aumenta sua influência sobre a população sertaneja, que o venera como santo. Por ocasião de sua morte, em 1934, sua fama se espalha pelo Nordeste e Norte do país.
Fonte: ENCBrasil

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Revolução de 1930, movimento político-militar que, em outubro de 1930, derrubou o presidente Washington Luís Pereira de Sousa, substituído por uma junta militar, formada pelos generais Mena Barreto e Tasso Fragoso e pelo almirante Isaías Noronha, que, após alguns dias, passou o poder a Getúlio Vargas, como chefe do Governo Provisório. 
As principais causas da Revolução de 1930 podem ser encontradas: no desgaste político das oligarquias que dominavam a vida política nacional, sobretudo, as mineiras e paulistas, que monopolizavam o governo do país desde a implantação da "política dos governadores"; no surto industrial e no crescimento da vida urbana, com o desenvolvimento da classe média e do operariado, gerando novas necessidades e insatisfação com o monopólio do poder pelas elites rurais; e na desestabilização da produção de café, provocada pela crise econômica de 1929. 
Na década de 1920 os dois primeiros aspectos já haviam provocado manifestações de insatisfação, tais como o tenentismo, movimento de jovens oficiais do exército que se opunham às oligarquias e à Revolução de 1922, e a Revolução de 1924, além da ação da Coluna Prestes. 
Quando ocorreu a sucessão de Washington Luís, representante de São Paulo à frente do governo federal, o candidato presidencial era Júlio Prestes, também de São Paulo. 
Entretanto, pelo acordo tácito da "política dos governadores", caberia a sucessão a um político do estado de Minas Gerais que, ao ser preterido, levou o apoio do Partido Republicano (ver Partidos políticos) mineiro à candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. 
Júlio Prestes saiu vitorioso nas eleições, cuja lisura foi questionada, da mesma maneira que as eleições anteriores também já haviam sido questionadas, não ocorrendo nenhuma situação revolucionária naquelas ocasiões. 
Mas desta vez, o assassinato de João Pessoa, político da Paraíba, que fora candidato a vice-presidente na chapa oposicionista, foi o estopim para o início do movimento revolucionário, embora o assassinato tenha ocorrido por motivos particulares. No dia 5 de outubro de 1930, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha iniciam o movimento, ocupando o quartel-general de Porto Alegre. Ao mesmo tempo a revolta eclodia em Minas Gerais. No Recife, em pouco tempo, Juarez Távora causou a fuga do governador Estácio Coimbra, e logo as regiões Norte e o Nordeste estavam em poder dos revolucionários. Em seguida é iniciada a marcha em direção ao leste, atravessando Alagoas, Sergipe e Bahia. 
Liderados por Getúlio Vargas, os revoltosos, após alguns embates com as tropas legalistas, sobretudo no Rio Grande do Sul, chegaram ao Rio de Janeiro, tornando o movimento vitorioso. 
Revolta de 1922 ou do Forte de Copacabana, movimento ocorrido no Rio de Janeiro, em julho de 1922, envolvendo militares e civis descontentes com os processos políticos da primeira República. Estando em curso a sucessão do presidente Epitácio Pessoa, as agitações aumentaram, culminando com a prisão do ex-presidente Hermes da Fonseca, o que provoca o início do movimento. Embora logo dominado, evidenciou o desconforto de setores da classe média e de jovens militares (tenentismo) com o regime oligárquico da "política de governadores" ou "política dos estados". 
Revolução de 1924, movimento militar ocorrido, em São Paulo, em julho de 1924 liderado pelo general Isidoro Dias Lopes. 
A revolução foi causada, basicamente, pela insatisfação da classe média urbana e de militares jovens (ver Tenentismo. Ver também Revolta de 1922 ou do Forte de Copacabana) com as estruturas políticas da República. 
Durante quase um mês a capital paulista foi dominada pelos revoltosos, de onde saíram em direção ao Mato Grosso e Paraná, onde vários revolucionários aderiram à Coluna Prestes, vinda do Rio Grande do Sul. 
Tenentismo, movimento político-militar e ideológico brasileiro ocorrido na década de 1920 e início da seguinte, sob a forma de inúmeros levantes militares, pode ser caracterizado pelas críticas de jovens militares às instituições republicanas e às condições da sociedade brasileira da época. Defendia a modernização econômica do país e combatia a corrupção política. O movimento foi apontado como uma das causas da Revolução de 1930, na qual teve uma atuação intensa, organizando o Clube Três de Outubro, que procurou dar maior consistência política às suas idéias. 
Entre os principais tenentistas estão Juarez Távora, Luís Carlos Prestes, Siqueira Campos e Eduardo Gomes. 
Revolta de Juazeiro, confronto armado entre as oligarquias cearenses e o governo federal provocado pela interferência do poder central na política estadual nas primeiras décadas do século XX. Ocorreu no sertão do Cariri, interior do Ceará, e centralizou-se em torno da liderança do padre Cícero Romão Batista. 
Eleito prefeito de Juazeiro em 1911, padre Cícero envolveu-se na disputa com o presidente Hermes da Fonseca para manter no poder regional a família Acioli. Após a derrota dos revoltosos, padre Cícero sofreu retaliações políticas e foi excomungado pela Igreja Católica no final da década de 1920. Entretanto, permaneceu como eminência parda da política cearense por mais de uma década e não perdeu sua influência sobre a população camponesa, que passou a venerá-lo como santo. 
Revolta dos Anarquistas, greve preparada pelos anarquistas. Ocorreu em 1918, num contexto de insatisfação operária e muita mobilização que marcou as décadas de 1910 e 1920. Deveria servir de base a uma insurreição revolucionária combinada com a revolta dos escalões inferiores das Forças Armadas. Contando com a adesão de mais de dois mil trabalhadores, abrangeu as categorias da indústria têxtil, de metalúrgicos e parte da construção civil, reivindicando melhoria de salários e de condições de trabalho. Deflagrado em novembro, o movimento foi submetido a uma intensa repressão, tendo durado até dezembro. À frente do grupo insurrecional encontravam-se figuras importantes dos meios libertários, como José Oiticica e Astrogildo Pereira.
Fonte: www.vestibular1.com.br

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Líder

Padre cícero. 

Causa

- Intervenção do governo central no ceará, retirando do poder a tradicional família accioly (política das salvações). 
- padre cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a tradicional família. 
- prestígio político do padre cícero aumenta consideravelmente, e a família accioly retoma o controle do estado do ceará.
Fonte: www.integral.br

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Padre Cícero Romão Batista, líder religioso venerado por milhares de camponeses do sertão do Cariri, é o pivô desse conflito. Aliado dos coronéis cearenses, é eleito prefeito de Juazeiro em 1911. Organiza, então, o Pacto dos Coronéis: 17 chefes políticos da região fazem uma aliança para garantir a permanência da família Acioli no poder estadual. 
O presidente da República, Hermes da Fonseca, reage e nomeia o coronel Franco Rabelo para dirigir o Estado. A Assembléia Legislativa cearense não aceita a indicação e elege Floro Bartolomeu, mentor político do padre Cícero, para o governo. 
Os dois armam os sertanejos para garantir a decisão dos deputados. Hermes da Fonseca indica o general Setembrino de Carvalho como interventor do Ceará e força a renúncia do padre. Excomungado pela Igreja no final dos anos 20, padre Cícero permanece como eminência parda da política cearense por mais de uma década e até hoje é considerado um santo pelos sertanejos.
Fonte: www.brasilcultura.com.br

REVOLTA DO JUAZEIRO

( 1913 )

Em 1934 morria em Juazeiro do Norte um "messias", também perseguido pela Igreja Católica, porém, ao contrário de Antonio Conselheiro, o Padre Cícero Romão Batista era um aliado dos coronéis do Vale do Cariri, que a partir de 1912 lutaram contra a política de intervenções do governo federal e derrubaram o governador Franco Rabelo.
Padre Cícero
Padre Cícero

O MESSIANISMO

Considera-se como movimento messiânico, aquele que é comandado por um líder espiritual, um "messias", que a partir de suas pregações religiosas passa a arregimentar um grande número de fiéis, numa nova forma de organização popular, que foge as regras tradicionais e por isso é vista como uma ameaça a ordem constituída.
Esses movimentos tiveram importância em diversas regiões do país; no interiro da Bahia, liderado pelo Conselheiro, em Juazeiro do Ceará, liderado pelo Padre Cícero, no interior de Santa Catarina e Paraná, liderado pelo beato João Maria e novamente no Ceará, sob comando do beato José Lourenço; somente foi possível devido a algumas condições objetivas como a concentração fundiária, a miséria dos camponeses e a prática do coronelismo, e por condições subjetivas como a forte religiosidade popular e a ignorância. Os grandes grupos sociais que acreditaram nos messias e os seguiram, procuravam satisfazer suas necessidades espirituais e ao mesmo tempo materiais.

O CONFLITO NO CEARÁ

A Guerra que tomou conta do Ceará entre dezembro de 1913 e março do ano seguinte refletiu a situação da política interna do país, caracterizada pela disputa das oligarquias pelo poder. A vida política brasileira era marcada pelo predomínio de poucas famílias no comando dos estados; as oligarquias utilizavam-se da prática do coronelismo para manter o poder político e econômico.
No início de 1912, a "Política de Salvações" do presidente Hermes da Fonseca atingiu o Ceará. A prática intervencionista acompanhada de um discurso moralizador serviu para derrubar a governador Nogueira Acciolly, representante das oligarquias tradicionais do estado, em especial da região do Cariri, no poder a quase 25 anos.
Em abril do mesmo ano, foi eleito o coronel Franco Rabelo como novo governador do Ceará, representando os grupos intervencionistas e os interesses dos comerciantes. Rabelo procurou diminuir a interferência do governo federal no estado e demitiu o prefeito de Juazeiro do Norte, o Padre Cícero.
Floro Bartolomeu e Padre Cícero
Floro Bartolomeu e Padre Cícero
O conflito envolveu, de um lado, o novo governador eleito, Franco Rabelo e as tropas legalistas, e de outro as tropas de jagunços comandadas por Floro Bartolomeu, apoiadas pelo padre Cícero e pelos coronéis da região do Cariri, contando ainda com o apoio do senador Pinheiro Machado (RS), desde a capital.
O movimento armado iniciou-se em 9 de dezembro de 1913, quando os jagunços invadiram o quartel da força pública e tomaram as armas. Nos dias que se seguiram à população da cidade organizou-se e armou-se, construindo uma grande vala ao redor da cidade, como forma de evitar uma possível invasão.
A reação do governo federal demorou alguns dias, com o deslocamento de tropas da capital, que se somariam aos soldados legalistas no Crato. Apesar de estarem em maior número e melhor armados, não conheciam a região e nem as posições dos jagunços e por isso a primeira investida em direção a Juazeiro foi um grande fracasso, responsável por abater os ânimos dos soldados.
Os reforços demoraram a chega e as condições do tempo dificultaram as ações para um segundo ataque, realizado somente em 22 de janeiro e que não teve melhor sorte do que o anterior. Com novo fracasso, parte das tropas se retirou da região, possibilitando que os jagunços e remeiros invadissem e saqueassem as cidades da região, a começar pelo Crato, completamente desguarnecida. Os saques tinham por objetivo obter armas e alimentos e foram caracterizados por grande violência.
A última investida legalista ocorreu em fevereiro sob o comando de José da Penha, que acabou morto em combate.
Tropas de jagunços comandadas por Floro Bartolomeu
Tropas de jagunços comandadas por Floro Bartolomeu
A partir de então, Floro Bartolomeu começa a organizar uma grande tropa de jagunços com o objetivo de ocupar a capital Fortaleza. Durante os primeiros dias de março, os jagunços ocuparam diversas cidades e as estradas do interior e se aproximavam da capital, forçando Franco Rabelo à renúncia no dia 14 de março.
Desse maneira terminava a Política das Salvações e a família Acciolly retomava o poder. Floro Bartolomeu foi eleito deputado estadual e posteriormente deputado federal. A influência política do Padre Cícero manteve-se forte até o final da República Velha
Fonte: www.historianet.com.b

domingo, 13 de março de 2016

O CONSUMISMO DAS CLASSES SOCIAIS E AS BENESSES MATARAM O BRASIL. QUANDO DEVERIA TER INCENTIVADO A ESCOLA.

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                               EDITORIAL DO DOMINGO
O Brasil não vai bem
Vejam que :

 O Brasil de 2014  não tem escola para os seus jovens, como dizer que um país deste vai bem ,  o país só poderia ir  bem, se  tivesse os seus filhos em boas escolas , principalmente os mais fracos financeiramente, se possuísse uma escola básica forte, educadora, democrática e de fácil acesso,  vencido esta etapa  incrementar-se-ia  o consumo espontaneamente.
Tudo que se fala de empregos no setor consumo,  perde o sentido  com a morte do setor produção  e a ausência da cidadania com responsabilidade e comprometimento com a sua pátria,  sendo  a Escola a sua maior arma.
Quem não entender assim,  está anestesiado, obnubilado, ludibriado pelas propagandas midiática que torram os cérebros diuturnamente ou não gostam do povo brasileiro, não gostam do Brasil , não conhece e nem  gosta do jovem necessitado, não conhece a realidade das famílias da periferia.
Eu conheço a matéria e muito.
Vivo encastoado neste povo.
Iderval Reginaldo Tenório

Caros amigos,  vocês sabiam que os lares de classe media e média baixa brasileira esqueceram  de estudar? esqueceram de valorizar a escola, desaprenderam que é a escola o maior patrimônio de uma sociedade? Agora amigos,  todas têm tablets, computadores, geladeiras, fornos de microondas, roupas de marcas, tênis, televisores leds, carros, motos,  telefones e só comem festfood (comida rápida), tudo devido esta avalanche irresponsável de consumo, que só serve para mandar as divisas brasileiras para o exterior e comer o patrimônio da nação,   uma vez que o país pouco produz , muito consome e que os empregos gerados são no setor de consumo, este setor apenas incrementa a importação do que não se produz , tudo que se consome vem  de fora.

 Consome-se muito e nada se produz, então  tem que comprar do exterior (importar) . Exporta-se as suas commodities como  carnes, algodão, madeira, soja ,  ferro in natura e  outros minerais a preços baixos ,  e  depois voltam com agregação de valores em formas de equipamentos, roupas, sapatos, utensílios de uma maneira em geral, chaves de precisão, tesouras etc e etc, a coisa está feia.

A nossa matéria  prima deveria  ser  usada no país   na fabricação dos manufaturados , na industria pesada , no desenvolvimento de tecnologias agregando valores e na geração de  empregos neste setor, o setor de produção que oxigena o verdadeiro PIB.

Roupas, sapatos, Carros , maquinas , televisores celulares e o diabo a quatro são importados ou aqui montados , vejam bem, não são fabricados aqui , são montados, as peças vêm de fora, vêm encaixotadas  do exterior , são importadas e levam toda a economia da nação.

O PIB brasileiro além de crescer pouco, não cresce no setor de produção, que gera riquezas , a cada ano que passa a indústria brasileira míngua e mais  itens de consumo são importados, as indústrias migram para regiões com menores custos de produção.
 Comecem a olhar as etiquetas dos produtos aqui consumidos e vejam onde são fabricados, muitas destas fábricas são de brasileiros que as transferiram para os tigres asiáticos à procura de incentivos à produção, está aí a diferenciação do PIB.  PIB bom é aquele que cresce tendo a participação deste setor em maior percentagem, é um PIB que gera riqueza , exporta o que sobra e tráz divisas para a nação.

           Voltando ao setor Educação, tema atrelado ao PIB e à produção.

Procurei um livro numa destas casas e não encontrei, procurei um jornal, não encontrei, vi muitos carregadores de celulares, muito xampu e perfumes, fiquei assombrado, não vi um jovem estudar, está matriculado , mas não tem aulas, não tem  professor, não tem livros, não tem merenda e nem transportes, o governo ensinou isso aos pais e às crianças,  os pais compram tudo, consome tudo , não priorizam a escola, foi isto que aprenderam com os gestores.

Os lares precisam é de escolas, os jovens precisam aprender que tem que estudar e para estudar tem que ter escolas boas. O Brasil  está fabricando um exército de consumidores de bens importados e não está ensinando a produzir , pior meus amigos, ainda existe um grupo de homens que diz que isto é bom, será que estes homens estão certos? Será que esta penca de shoppings é bom para a nação ? será que não é uma das maneiras de empobrecer o  país? Será que não é  uma das técnicas para mudar os costumes , a cultura e o orgulho de sua  terra?

Amigos eu não acredito em progresso ou em desenvolvimento sem escolas,  de nada adianta se o jovem não estiver na escola, eu inclusive acredito que,  isto é um atraso, é subserviência aos dominantes,  um dia não tem mais nada para vender, um dia aparecem outros fornecedores de commodities para os nossos compradores como aconteceu com o café, com o cacau e com outros produtos, nesta época o pais cairá no ostracismo de uma vez, o fosso será maior.

                         O BRASIL NÃO VAI BEM. TEM QUE INVESTIR PESADO NA EDUCAÇÃO.  
Seria importante enxergar que o país não retirou do limbo os 40 milhões de brasileiros , o que aconteceu foi o aporte de dinheiro para as mãos de milhares de consumidores sedentos por comprar coisas descartáveis  ,  coisas de plásticos, de  fibras artificiais, coisas que precisam ser substituídos de quando em vez, alimentando os cofres dos fabricantes do além mar e matando a industria nacional, na verdade o que aconteceu foi o empobrecimento da nação, a venda do seu patrimônio, das suas commodities    e da sua inteligência, os povos do além mar estão gostando e torcendo  para que o pais continue subserviente, sem industria, sem educação e sem cidadania.

Amigos , seria bom   se todo este dinheiro fosse carreado para as  escolas,  os  livros,  aulas de cidadania ,   aulas de responsabilidade    nas quais fossem informado que o cidadão tem que viver do suor do seu próprio rosto, que o cidadão não deve aceitar presentes, benesses ou agrados de outro cidadão, que é melhor o seu feijão com farinha do que o filé da vizinha, que é melhor ser cabeça de um bicho pequeno do que rabo de um bicho grande, que só cresce quem nasce pequeno, que o homem quando cresce com as suas forças a vitória é mais digna e mais respeitada, que o maior patrimônio do ser humano é o seu cérebro acoplado à ética, ao respeito e ao trabalho , que nada fácil tem sentido e que o sucesso está dentro de cada um, basta estudar, basta valorizar os seus pais,a sua família, os verdadeiros amigos  e principalmente os seus professores que só pensam no bem e para o bem , sair deste trilho é caminhar para uma vida obscura, para um futuro sombrio.      

NEM SARNEY, NEM COLLOR, NEM FERNANDO, NEM LULA E NEM DILMA ENXERGARAM ISSO, TEM QUE MUDAR OUTRA VEZ , CASO O ELEITO  NÃO  ENXERGUE ESTE FATO COMO PRIORIDADE, DOU O CASO POR PERDIDO.
JOGO A TOALHA.
 MUDA-SE OUTRA VEZ.

 É FRUSTRANTE SE ISTO ACONTECER.


Iderval Reginaldo Tenório

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