sábado, 15 de outubro de 2011

ALGUNS ESCLARECIMENTOS  SOBRE ESTE BENEFÍCIO :JUSTO PARA UNS E INJUSTOS PARA OUTROS.

                                                                        Iderval Reginaldo Tenório

Auxílio-reclusão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O auxílio-reclusão é um benefício previdenciário pago pelo INSS aos dependentes do segurado recolhido à prisão, desde que ele não receba salário ou aposentadoria.

[editar] Descrição

O auxílio-reclusão foi instituído pela lei n° 8.213, de 24 de junho de 1991. É concedido apenas se o requerente (preso em regime fechado ou semiaberto) comprovar sua condição de segurado, ou seja, desde que tenha exercido atividade remunerada que o enquadre como contribuinte obrigatório da previdência social.[1][2] O detento pode, no entanto, trabalhar na prisão e contribuir como segurado do tipo contribuinte individual sem tirar dos dependentes o direito ao auxílio-reclusão. O valor é dividido entre os beneficiários — cônjuge ou companheira(o), filhos menores de 21 anos ou inválidos, pais ou irmãos não-emancipados menores de 21 anos ou inválidos — e não varia conforme o número de dependentes do preso.[3] Se falecer, o benefício se converterá automaticamente em pensão por morte.
O dependente deve comprovar trimestralmente a condição de presidiário do segurado. Se houver fuga, o benefício será suspenso e somente restabelecido se, quando da recaptura, o segurado ainda tiver vínculo com o INSS (manutenção da qualidade de segurado). O auxílio-reclusão é pago para os dependentes do segurado que ganhava, antes da prisão, até 810 reais (valor de 2010).[3] Outra exigência é que o preso não esteja recebendo remuneração de empresa, auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.[4]

[editar] Campanha difamatória

No final da década de 2000, a legitimidade do benefício foi contestada na internet por uma corrente de e-mails amplamente distribuída. Em tom odioso e exaltado, a mensagem conclamava a população a se rebelar contra o pagamento do auxílio, utilizando como base de sua argumentação diversas falácias.[5] O e-mail dava a entender que o benefício seria pago diretamente a qualquer preso, informando erroneamente que seu valor é multiplicado conforme o número de filhos deste, podendo alcançar somas que chegariam a 4,000 reais.[4][5]
O valor total do benefício, contudo, não pode ultrapassar o teto pré-estabelecido pela previdência (R$ 810,00 em 2010), sendo calculado não pelo número de filhos, mas através da média aritmética de 80% dos maiores valores de contribuição do requerente a partir de julho de 1994. O resultado alcançado é então dividido e pago separadamente a cada um dos dependentes do preso que, obrigatoriamente, tenha contribuído com a previdência social nos 12 meses anteriores.[4] Dados do INSS de abril de 2010 apontam que o valor médio recebido por família é de R$ 580,00 por mês.[5]

NOTÍCIA FRESCA NA MÍDIA BAIANA
SALVADOR-BAHIA Cidade
Preso comprou carro com auxílio reclusãoPublicada: 15/10/2011 03:03| Atualizada: 15/10/2011 02:43
 

Um homem em liberdade condicional foi preso por policiais da 6ª Delegacia (Galés) com carro suspeito de roubo e disse que adquiriu o veículo na Avenida Suburbana por R$ 6 mil. O fato foi registrado no inicio da noite de ontem, na Rua Direita do Uruguai. O dinheiro para aquisição do bem seria oriundo do auxílio reclusão recebido pela filha, de R$ 828.

A informação gerou polêmica na unidade. Policiais, jornalistas e até quem estava na recepção para registrar queixas questionava o valor pago, acima do mínimo determinado pelo Governo. “Ele ganha só isso porque tem apenas uma filha. Se tivesse mais, esse valor seria sempre multiplicado pelo número de dependentes”, atiçava o coordenador do Serviço de Investigação, Paulo Portela. O veículo, um Gol 2008 com som completo, de acordo com levantamento feito pelos policiais, vale no mercado cerca de R$25 mil.

“Wellington estava preso, acusado da morte do sargento Arruda, na Rua Henriqueta Catharino, em 11 de setembro der 2008. Saiu em maio passado e surpreendeu a equipe desfilando com um carro desse porte”, relatou Portela, ao comentar a prisão. Os documentos apresentados por ele estão em nome de Roberto e diz que o veículo é modelo 2010. “Então teremos que ver onde está o erro”, afirma o investigador.

Muitos vales-refeição, cerca de R$ 1 mil em cédulas, televisão plasma e inúmeros recibos de depósitos com valores altos (entre R$45 e R$10 mil) também foram encontrados com o preso, que reside no bairro de Itacaranha. Três inquéritos, dois processos, várias entradas na 2ª Delegacia (Liberdade), 10ª DT (Pau da Lima), 11ª DT (Tancredo Neves) e furtos de veículos fazem parte do vasto currículo do rapaz, que se beneficia do auxílio reclusão. (MV)
Juraildes da Cruz
Juraildes da Cruz Imprimir E-mail
Juraildes da CruzAhhh.... quem não conhece Juraíldes da Cruz.... no meio hoasqueiro dos grupos da linha da União do Vegetal é quase impossível não conhecer músicas como "Nóis é Jeca Mais é Jóia", "Se correr o bicho pega" ou "Quem planta colhe", entre dezenas de outras músicas caboclas com sabor do campo e cheiro di frô !
'É tempo" viu "meninos", "se correr o bicho pega" pois "quem ama perdoa" e "quem planta colhe", senão "a porta do tempo", "convida eu" prum "lugar seguro" lá dispois do "rio araguaia", naquela "vida no campo" vendo os "enfeites da cabocla", ouvindo "bolero de isabel", tirando "cara e coroa", "desatando o nó" das "receita de mulher" prá "dispenar" a "cantiga" de "cantão" no "dodói" "simples" do "reboliço" já que a "a união é a vitória" da "simples" "trempe do cão", vamos "feliz da história real" se encontrá com "Mestre Gabriel".
Pois é... Juraildes da Cruz... esse é o moço viu !
Luis Pereira
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Biografia
O cantor e compositor Juraildes da Cruz nasceu no dia 23 de novembro de 1954 em Aurora do Norte, hoje estado do Tocantins. Cresceu ouvindo cantigas de roda, folias de reis, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.
Iniciou a carreira artística em 1976 no GREMI de Inhumas, quando foi classificado em primeiro lugar. Participou de mais de cem festivais de música, com destaque para o Festival Tupi-79, onde se apresentou com Genésio Tocantins, ao lado de artistas como Caetano Veloso, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Jackson do Pandeiro.
Gravou seu primeiro disco contando com a participação de Chiquinho do Acordeon, Sebastião Tapajós, Paulo Moura, Jaques Morelenbaum, Fernando Carvalho, Nilson Chaves, Mingo e Xangai, trabalho posteriormente transformado em CD.
Suas composições já foram gravadas, entre outros, por Pena Branca e Xavantinho, Xangai, Rolando Boldrin e Margareth Menezes. Em 1994, Pena Branca e Xavantinho gravaram a composição de Juraildes "Memória de carreiro", que abre o CD "Uma dupla brasileira". Participou do CD coletânea "Made In Dependente Brasil - O melhor da música independente", cantando as músicas "Dodói", que abre o CD, e "Cantiga". Participou, ainda, do CD gravado ao vivo "Canto Cerrado", no qual interpretou "Nóis é jeca mas é jóia".
Cantou também com Xangai o forró "Fuzuê na taboca" no CD "Eugênio Avelino - Lua cheia, lua nova". Em 1998, lançou o segundo CD, "Lugar seguro", também independente, com destaque para as composições "Rio Araguaia", parceria com Hamilton Carreiro, "O melhor da festa", "Nóis é jeca mas é jóia", "Meninos" e "Vida no campo", além da faixa-título, todas de sua autoria.

Em 2000, foi classificado no concurso do projeto "Rumos musicais", do Banco Itaú, para fazer o mapeamento cultural do país, representando o Centro-Oeste e especialmente o Tocantins. No mesmo ano, esteve no Rio de Janeiro, onde gravou programas na Rádio MEC com os radialistas Ricardo Cravo Albin e Adelzon Alves, além de apresentar show no Teatro do Serviço Social da Indústria. Em 2002 teve a composição "Luz dourada" gravada por Xangai no CD "Brasileirança".

Em 2004, apresentou-se com Xangai, no Centro Cultural Banco do Brasil, (RJ), dando o que a crítica denominou de uma verdadeira aula em treze faixas sobre a variada música sertaneja.

A união dos dois artistas foi tão apreciada pelo público que, no mesmo ano, foi lançado, pela Kuarup, o CD "Nóis é jeca mais é jóia, reunindo os dois artistas. Além de áudio, o CD, que tem co-produção de Xangai com Mário Aratanha, também é CD-Rom, com dois vídeoclipes que mostram, em tela de computador, Xangai e Juraildes cantando no estúdio. Os arranjos do disco foram criados na hora das gravações, contando com a interação dos violões do maestro João Omar, responsável pela direção musical do CD, de Juraildes, e de Xangai, o que resultou num trabalho de rara espontaneidade. Também tiveram participação na obra Chico Lobo (viola caipira), Mariá Porto, que cantou "Enfeites de cabocla", Antônio Adolfo(piano e rebeca). No repertório, "Nóis é jeca mais é jóia", música título do CD, que deu a Juraildes o prêmio Sharp em 1997 e que, no disco, é interpretada em duo. Também clássicos como "Desastando nó", de Xangai, soleada por Juraildes e inéditas, como ""Convida eu" (para Bush e Saddam) e "Bolero de Isabel", soleada por Xangai em audio e em vídeo. Também presentes, sucessos de Juraildes como "Vida no campo", "Lugar seguro" e "Ei flor". Os dois vídeoclipes foram filmados e montados por Mário Aratanha e produzidos no Rio de Janeiro, na região de Araras, em Petrópolis, onde o CD foi gravado. Em 2005, apresentou-se, com Xangai, acompanhados por João Osmar, na Sala Funarte, no Rio de Janeiro.
Discografia de nosso conhecimento:
Cheiro de Terra  (1990) Outros Brasis CD
Lugar seguro (1998) DV Discos CD
Nóis é jeca mais é jóia- c/Xangai (2004) Kuarup CD
Links:
Se correr o bicho pega - Juraildes com Xangai
http://www.youtube.com/watch?v=i67quBkOaa4

XANGAI- EUGENIO AVELINO- MAIS UM GÊNIO

                            Xangai (músico)

          ESCUTEM A TRÉS MÚSICAS  NO FIM DA REPORTAGEM                    

                                                       
                       

                                              
                                

                                                                                   
                                                                                 

      
                                                              

                     

                                                
                               


                                 



                                                                 O violeiro Xangai

Eugênio Avelino, popularmente conhecido como Xangai (Itapebi, 20 de março de 1948) é um cantor, compositor e violeiro brasileiro.
Nasceu às margens do Córrego do Jundiá, afluente do Rio Jequitinhonha, na zona rural do município de Itapebi, no extremo sul da Bahia.

Filho e neto de sanfoneiro, ainda aos 18 anos fixou-se com os seus pais na cidade de Nanuque, no norte de Minas Gerais. Xangai é descendente direto do bandeirante João Gonçalves da Costa, fundador do Arraial da Conquista, atualmente Vitória da Conquista.
Viveu em Vitória da Conquista, na Bahia, de onde recebeu a influência que o tornou um cantor sertanejo.
Seu pai era proprietário de uma sorveteria chamada Xangai na cidade de Nanuque, daí se originando o seu apelido e atual nome artístico.
No ano de 1976, gravou o seu primeiro disco, "Acontecivento", com destaque para as músicas Asa Branca, Forró de Surubim e Esta Mata Serenou.
Apresenta na Rádio Educadora da Bahia o programa "Brasilerança", através do qual contribui para a divulgação da cultura musical da região nordestina brasileira.
É considerado como o melhor intérprete de Elomar, propiciando inclusive a facilitação do entendimento das composições deste compositor classificado como erudito por muitos.
Em 1999 foi convidado a participar do álbum de comemoração de 100 anos do Esporte Clube Vitória, time do seu coração.
Participou com o cantor Waldick Soriano dos últimos shows da carreira deste antigo nome da chamada música brega brasileira, inclusive na cidade natal de Waldick, Caetité, em 26 de maio de 2007.




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Xangai - Galope à Beira Mar Soletrado

Galope à Beira Mar Soletrado [Xangai/ Ivanildo Vilanova] No ma-ti-nal a me-ren-da re-co-men-da 








MATANÇA  XANGAI
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ABC DO PREGUIÇOSO
Miniatura

ABC do Preguiçoso _ Xangai

Musica do Xangai, baiano por natureza!



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESCUTEM ESTA VERSÃO E VEJAM A RIQUESA QUE TEM ESTE BRASIL. ESTA VERSÃO TEM AUTORIZAÇÃO PARA SER EXECUTADA.  É O FORRÓ HOMENAGEANDO O BRASIL.
                                                                                       Idercval Reginaldo Tenório


HINO NACIONAL BRASILEIRO ( FORRO) - YouTube

www.youtube.com/watch?v=EKUhACxFfFQ 8 maio 2009 - 2 min - Vídeo enviado por VICENTEDISCOCLUBAdorei!Linda versão do Hino Nacional!O Brasil não é só RJ e SP,o nordeste também é Brasil e ao som da sanfona o hino ...
                                                       BLOGS QUE SOMAM

AQUI EU TENHO O PRAZER DE APRESENTAR PARA O LEITOR DUAS PESSOAS QUE MUITO CONTRIBUEM PARA A FORMAÇÃO DO  CIDADÃO ,EU  ACREDITO QUE APÓS A LEITURA DOS SEUS PENSAMENTOS, DE SUAS IDÉIAS E DE SUAS OPINIÕES ,O CIDADÃO SÓ TENDE A AGRADECER. EU SOU UM SEGUIDOR E FAÇO MUITAS REFLEXÕES APÓS CADA LEITURA DOS SEUS TEXTOS. ACESSEM E COMPROVEM
UM ABRAÇO IDERVAL REGINALDO TENÓRIO

 
 



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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

OS ANIMAIS DOMÉSTICOSE AS ZOONOSES

SOU A FAVOR DE SE CRIAR ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO,AGORA COM MUITA ESTIMA E COM MUITA AÇÃO.COMENTE ESTE TEXTO SERÁ  SUBMETIDO A DISCUSSÃO NUM SEMINÁRIO.
OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E AS ZOONOSES

                      Diversos são os estudos a respeito da melhora da qualidade de vida e de como é boa a convivência com animais domésticos principalmente para as crianças, os idosos, os solitários e alguns portadores de doenças com debilidade neurológica ou mental. Comprovado também que o homem é um ser social e procura em algum setor a liderança. Não é a toa que o homem, independente da classe social que ocupe procura um ser para comandar, seja financeira ou intelectualmente ,na família, na sua ocupação ou na sua comunidade. Exemplo maior é o desejo milenar de possuir um ser vivo eternamente amigo e submisso, elemento este que seja comandado em todas as circunstancias mesmo que seja maltratado ou passando fome não arrede o pé da submissão, veja como os que ocupam as mais baixas camadas sociais se preocupam em possuir um cão amigo, cão este sem pedigree, sem saúde, sem teto, sem comida, mas acima de tudo fiel, acima de tudo amigo e obediente. Aquele homem não manda em nada, aquele homem nada possui, aquele homem é acima de tudo um abandonado, porém o seu cão continua aos seus pés, obediente e em contínua lambição, lambe os pés, os dedos, a boca, a pele, lambe o homem, esta é a função milenar do verdadeiro subserviente, motivo mais do que suficiente para que se sinta contemplado.



                       O que dizer dos que vivem solitariamente nas grandes mansões, nos casebres, nas ruas, famílias pequenas, filhos sem pais, pais sem filhos, famílias sem crianças, sem netos, sem bisnetos, sem amigos e muitos com sobra do vil metal.



                        Substituindo o humano por animais domésticos, estes animais passam a ser o melhor achado para companhia, o homem conversa com os animais como se estes fossem humanos, partem para verdadeiros bate-papos e os tratam como humanos, dão todas as características, oferecem confortos, problemas psíquicos, orgânicos como também de relacionamentos, levando a estes animais os mesmos trajetos que passam os humanos como: obesidade, psicoses, depressões e uma infinidade de doenças da modernidade, tudo pelo poder sobre aquele subserviente, obediente, amigo e dedicado animal.



                                Tempos atrás a população era rural e abrigava todas as espécies no mesmo espaço, as paredes eram imaginárias e o teto era o céu, os animais domésticos faziam parte da rotina, na caça, no transporte, no trabalho, na segurança, no entretenimento e em todas as suas atividades. O Homem foi se civilizando e para a sobrevivência foi se agrupando em comunidades gerando as grandes aglomerações hoje chamadas de cidades, com ele, um grupo manteve o perfil do sonho do comando, sentiu a necessidade de continuar o sonho da liderança, para a solução nada mais justo do que continuar o relacionamento com os animais domésticos, muitas das suas funções ficaram obsoletas e foram substituídas por outras como entretenimento, companhia e fundo terapêutico.



                             Com este preâmbulo, volto aos animais domésticos principalmente ao cão. Levantamento efetuado nas grandes metrópoles mostrou que para cada 10 humanos existe em média 01 animal doméstico o que corresponde a 10%. Para uma população de 1,0 milhão de habitantes são 100 mil animais, muitos soltos nas artérias e logradouros das cidades. Cada espécie animal é portadora de características peculiares, para se manter viva obedece a determinados parâmetros, cada uma tem uma função bem definida e nada impede que as espécies vivam em harmonia desde quando cada um no seu verdadeiro mundo e não perca os conceitos basilares. A humanização das outras espécies é uma afronta antropológica e sem lógica que muito prejuízo trará a esta civilização, nada impede que vivam no mesmo torrão como espécies distintas.



                              O Objetivo deste artigo é para se pensar a respeito das doenças pertinentes a cada espécie e que têm a capacidade de migrarem para as outras, tanto do homem para os animais e destes para o homem, as famigeradas zoonoses.



                             Para viver em comunidade os aglomerados humanos tiveram que se submeter a diversos ajustes, instalações elétricas, moradias, drenagens fluviais, aterros sanitários, drenagem dos esgotos e dos dejetos humanos ou restos de alimentos, condição mínima para a não proliferação das doenças peculiares. Para este intento o homem passa por um período de educação e de adaptação ao novo modo de vida, mesmo assim com a falta de recursos, na não aplicação dos poucos existentes nestas infra-estruturas, fica a maior parte da população sem estes serviços vivendo nos bolsões à margem da civilidade, tudo a céu aberto, vulnerável a proliferação de diversas patologias.



                              Agora imagine as conseqüências para os poderes públicos e para a população ao enxergar os animais na ótica dos que não se preocupam, dos que não cuidam, na ótica dos humanos desumanos e que não têm compromisso com a comunidade, sem sombra de dúvidas a maioria. Imagine as conseqüências: se cada animal numa média aritmética produz de 500 a 700gramas de dejetos dia, como não existem sanitários apropriados, como não são escolarizados e mais de 80% despejam nas calçadas, nas ruas, nas avenidas, nos logradouros públicos e os outros 20% são descartados por seus donos nos cestos de lixo, configura uma forte ameaça à saúde de toda a comunidade.



                             O que preocupa é que existe como já mencionado 10 animais para cada 100 habitantes, para uma população de três milhões, são 300 mil animais, chega-se à seguinte conclusão: para cada mil animais são produzidos 700 kilogramas de dejetos dia, para cada 100mil, 70mil kilogramas dia (70 toneladas) e para cada 300mil, 270 toneladas de dejetos pulverizados diariamente na cidade, equivale a 27 caminhões pipas por dia, nestes dejetos existem milhares de parasitos, bilhões de bactérias e outros trilhões de vírus que de diversas maneiras contribuem para a proliferação das temidas zoonoses. Faça uma conta deste volume para uma cidade de 3 milhões de habitantes (300 mil animais) durante 365 dias, assim: 270 toneladas vezes 365 dias dão exatamente 98 mil 550 toneladas de fezes e urina, isto é 9mil 885 carros pipas de 10 mil kg, 810 carretas por mês, 27 carretas por dia. É de assombrar.



                               Como se livrar de tantas patologias,(como exemplo cito a leishimaniose,antes rural ,hoje urbana) se a fonte geradora não pára de crescer, para onde vão os restos placentários após os partos, os animais que vão a óbito e o que se faz com os enfermos portadores de doenças de alto contágio.A população tem o direito de conhecer, tem o direito de se familiarizar com estes pontos para poder se posicionar e optar em possuir um ser submisso, um ser importante, porém gerador de tantos problemas para a comunidade solucionar, uma vez que os animais vivem confinados nos lares da população, muitas vezes dividindo o mesmo quarto quiçá a mesma cama.

                           Salvador, 20 de agosto de 2001.

                         Iderval Reginaldo Tenório

                                     MÉDICO

TEXTO REGISTRADO

sábado, 8 de outubro de 2011

ESTÓRIAS DE MINHA MÃE- O COLESTEROL E O CARDIOLOGISTA

ESTES PEQUENOS TEXTOS FAZEM PARTE DE MINHA  CAMINHADA PELA BAHIA . ESTE FATO ACONTECEU COM DONA TONHA MINHA MÃE.

                                                             
        BATE PAPO ENTRE AMIGOS





A minha Mamãe está com 98 anos de idade e foi ao seu geriatra para mais uma consulta, ao terminar o atendimento, o médico orientou  que a mesma passasse dois meses comendo apenas carne branca devido o colesterol, ENFATIZOU que , enquanto mais branca,  menos colesterol.

60 dias depois o médico fez a sua reavaliação, olhou os exames , todos dentro dos limites das normalidades, parabenizou a minha querida matriarca e perguntou:

____Dona Tonha, a senhora está de parabéns  qual foi das carnes brancas que a senhora mais comeu  durantes estes sessenta dias?  Foi frango ou peixe?

E a minha mãe na bucha respondeu.

___Todos os dias doutor eu comia toicim de porco assado no almoço e no jantar.

O médico retrucou,
__toicim dona Tonha! toicim de porco!?

___Claro Doutor foi a carne mais branca que eu encontrei, ou existe outra mais branca.

O médico ficou pasmo. De imediato ela complementou:

___ Brincadeira Doutor, brincadeira, comi mesmo  foi muito peixe.

Iderval Reginaldo Tenório