O Congresso de olho nas políticas sociais do governo, muitas eleitoreiras e em busca do primeiro poder: O Voto.
As eleições de 2026 vem aí,
o grupo que hoje dirige a nação, mesclado de vários partidos e ideias, pela
governabilidade, não quer deixar o poder, encontra-se com a
chave do cofre e insiste em patrocinar a sua própria campanha com o
dinheiro do contribuinte como se fosse o caixa III, durante todo o
mandato.
Uma das maneiras de se ganhar uma eleição, é deixar as obras para serem inauguradas na boca do pleito, fazer exaustivas propagandas de promessas futuras, principalmente de grandes projetos que poderão nunca serem executados, promessas ed eternas e que ficam martelando a mente da população: " DESTA VEZ VAI", e de pequenos projetos realizáveis, não como programa de Estado e sim de Governo com o intuito eleitoreiro, é a regra de quem está no poder e com as chaves do cofre, mesmo sabendo que a alternância do poder é salutar para uma democracia.
Os marqueteiros fazem o governo e manipulam com maestria a vontade do povo, é o reflexo Pav Lov, é a neurociência em ação. Fala-se o que os manobráveis precisam e gostam de ouvir; em paralelo produzem exaustivas e bem elaboradas peças publicitárias, em massa.
Forjam milhões de idólatras em todos os níveis sociais, alimentam uma parcela da mídia e influenciáveis, de todos os modais, pela pecúnia, e que juntos propagam, automaticamente e sem crítica, a vontade dos idolatradores para as suas presas em todo o país.
Outra manobra é criar programas sociais com a bandeira de ajudar os mais pobres, não precisamente com esta finalidade, e sim com o intuito de ressuscitar o voto de cabresto dos mais necessitados e perpetuá-los nesta posição, mantendo-os em eterna subserviência.
O ideal seria criar programas de Estado bem elaborados, com ênfase na educação, tecnologia, formação de mão de obra qualificada e aumento na produtividade, como foi feito pelas nações que saíram do fosso do terceiro mundo e hoje encontram-se no rol das nações desenvolvidas. Coreia do Sul, Singapura, China, Taiwan e Japão são exemplos nestas últimas cinco décadas.
Escolas profissionalizantes para os interessados, isonomia e equidade na educação, incentivos aos pequenos produtores e ao desenvolvimento regional endógeno, com o intuito de gerar empregos oficiais e sustentáveis, que com o passar dos tempos e a profissionalização dos assistidos, colocariam por baixos os programas assistenciais com fins eleitoreiros e dariam cidadania plena para a população. A estas manobras dar-se o nome de Equidade Social, as mesmas chances para todas as classes sociais.
Ser extremista, é ser prejudicial a si mesmo, é perder a propriedade da crítica, é aceitar ser manipulado, é tornar-se um ser não pensante, é terceirizar os seus pensamentos e ideias.
O congresso nacional,
onde encontram-se muitos ávidos pelo poder e pela supremacia
econômica, enxergou estas manobras e fará de tudo para frear
estas camufladas campanhas pagas pelo erário publico. No congresso não tem
bobos, todos são espertos políticos e bem assessorados, não querem
perder o saboroso leite das tetas da nação.
No capitalismo organizado
pelo Estado, o Estatismo, são contratados peritos profissionais e
especialistas para planejar as políticas publicas de Estado em todas as
áreas da administração, é o Estado Burocrático. Os cidadãos são chamados e
considerados clientes, consumidores e pagadores de impostos, tudo
vem de cima para baixo.
Os poderes executivo, legislativo e o judiciário decidem pelo povo. Os cidadãos comuns atuam apenas como recipientes passivos e nada decidem, mesmo possuindo O PRIMEIRO PODER DE UMA DEMOCRACIA, O VOTO. O que suscita uma indagação: Será que esta democracia é democracia mesmo?
O resultado é uma cultura de
despolitização, levando a inversão da verdadeira democracia, na qual a população e a sociedade civil organizada deveriam ser ouvidas pelos seus representantes nos três poderes, notadamente no legislativo e executivo.
O país está entre a cruz e a espada, o legislativo de olho nas emendas para financiar as campanhas e a situação de olhos grandes no dinheiro do contribuinte para o autofinanciamento. Ambos preparando o bote com os olhos nas urnas.
Farinha e caldo pouco, meu pirão primeiro, tudo pelo poder, mesmo que a Nação vá pro brejo.
Queimam em viagens oficiais pelo mundo, levam centenas de corujas, papagaios, bodes e jabutis para festas, apoiam rombos nas entidades oficiais e na criação de empregos sem concursos, geralmente com altos salários. Queimam em benefícios diversos, simplesmente por ocuparem o poder e não valorizarem o suor dos contribuintes, a regra é a corrupção.
O Brasil geme, sangra e precisa de socorro, o pior é que os socorristas, no seu âmago, estudaram na mesma cartilha, O PRÍNCIPE, escrita em 1513 e publicada postumamente em 1532, do velho filósofo de Florença, Itália, Nicolau Maquiavel, nascido Niccolò di Bernardo dei Machiavelli em 1469.
O Brasil está sob narcose.
Salvador, 28 de Junho de 2025
Iderval Reginaldo Tenório
Carta aos EUA em O FEDERALISTA
James Madison 1781
"Um desvelo por diferentes opiniões a respeito da religião, a respeito do governo, e muitos outros pontos, tanto na especulação como na prática; uma fidelidade a diferentes chefes competindo por preeminência e poder; ou a pessoas de outros géneros cuja sorte foi interessante para as paixões humanas, têm, sucessivamente, dividido a humanidade em partidos, inflamado estes com uma animosidade mútua, e têm-nos tornado muito mais dispostos para provocar e oprimir-se mutuamente do que para cooperar para o bem comum de todos.
Tão forte é esta propensão da humanidade para cair em animosidades mútuas que, quando não se apresenta nenhuma razão de peso, foram suficientes as mais frívolas e extravagantes distinções para despertar paixões inamistosas e provocar os violentos conflitos. Mas a mais comum e duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual distribuição de propriedade.
Enquanto a razão humana continuar a ser falível e o homem tiver a liberdade de exercê-la, formar-se-ão diferentes opiniões.
A mais comum e duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual distribuição de propriedade. Os que têm e os que não têm propriedade constituíram sempre interesses distintos na sociedade.
A regulamentação destes interesses, vários e em interferência, constitui a tarefa principal da Legislação moderna, e envolve o espírito de partido e de facção nas necessárias e ordinárias operações do governo. A ninguém é permitido que seja juiz em causa própria, porque o seu interesse decerto que influenciaria o seu discernimento, e não é improvável que corrompesse a sua integridade. "
James Madison 1781
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