domingo, 29 de junho de 2025

O Congresso de olho nas políticas sociais do governo, muitas eleitoreiras.

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O Congresso  de olho nas  políticas  sociais  do governo,  muitas eleitoreiras e em busca do primeiro poder:  O Voto.

As eleições de 2026 vem aí, o grupo que hoje dirige a nação, mesclado de vários partidos e ideias, pela governabilidade, não quer deixar o poder,   encontra-se  com a chave do cofre e insiste em patrocinar a sua própria  campanha com o dinheiro do contribuinte  como se fosse o caixa III, durante todo o mandato.

Uma das maneiras de se ganhar uma eleição, é deixar as obras para serem  inauguradas na boca do pleito, fazer exaustivas  propagandas de promessas futuras, principalmente de grandes projetos que poderão nunca serem executados, promessas ed eternas e que  ficam martelando a mente da população: " DESTA VEZ VAI", e de pequenos projetos  realizáveis,    não como programa de Estado e sim de Governo com o intuito eleitoreiro, é a regra de quem está no poder e com as chaves do cofre, mesmo sabendo que a alternância do poder é salutar para uma democracia. 

Os marqueteiros fazem o governo e manipulam com maestria a vontade do povo, é o reflexo Pav Lov, é a neurociência em ação. Fala-se o  que os manobráveis precisam e gostam de ouvir; em paralelo produzem exaustivas e bem elaboradas peças  publicitárias,  em massa.  

Forjam  milhões de idólatras em todos os níveis sociais, alimentam uma parcela da mídia e influenciáveis, de todos os modais, pela pecúnia, e que  juntos propagam, automaticamente e sem crítica, a vontade dos idolatradores para as suas  presas em todo o país.

Outra manobra é criar programas sociais com a bandeira de ajudar os mais pobres, não precisamente com esta  finalidade, e sim  com o intuito de ressuscitar o voto de cabresto dos mais necessitados e perpetuá-los nesta posição, mantendo-os em eterna subserviência. 

O ideal seria criar programas de Estado bem elaborados, com ênfase na educação, tecnologia, formação de mão de obra qualificada e aumento na produtividade, como foi feito pelas nações que saíram do fosso do terceiro mundo e hoje encontram-se no rol das nações desenvolvidas. Coreia do Sul, Singapura, China, Taiwan e Japão são exemplos nestas últimas cinco décadas.

Escolas profissionalizantes para os interessados, isonomia e  equidade na educação, incentivos aos pequenos produtores e ao desenvolvimento regional endógeno, com o intuito de gerar  empregos oficiais e sustentáveis, que com o passar dos tempos e a profissionalização dos assistidos, colocariam por baixos os programas assistenciais com fins eleitoreiros e dariam cidadania plena para a população.  A estas manobras dar-se o nome de  Equidade Social, as mesmas chances para todas as classes sociais.

Ser extremista, é ser prejudicial a si mesmo, é perder a propriedade da crítica, é aceitar ser manipulado, é tornar-se um ser não pensante, é terceirizar os seus pensamentos e ideias.

O congresso nacional, onde  encontram-se muitos ávidos pelo poder e pela supremacia econômica,  enxergou estas manobras e fará de tudo para  frear estas camufladas campanhas pagas pelo erário publico. No congresso não tem bobos, todos são espertos políticos e  bem assessorados, não querem  perder o saboroso leite das tetas da nação.

No capitalismo organizado pelo Estado, o Estatismo, são contratados peritos profissionais e  especialistas para planejar as políticas publicas de Estado em todas  as áreas da administração, é o Estado Burocrático. Os cidadãos são chamados e considerados   clientes, consumidores e pagadores de impostos, tudo vem de cima para baixo.

Os poderes executivo,  legislativo e o judiciário  decidem pelo povo. Os cidadãos comuns atuam apenas como  recipientes passivos e nada  decidem, mesmo possuindo O PRIMEIRO PODER DE UMA DEMOCRACIAO VOTO. O que suscita uma indagação: Será que esta democracia é democracia mesmo?

O resultado é uma cultura de despolitização, levando a inversão da verdadeira democracia, na qual a população e a sociedade civil organizada deveriam ser  ouvidas pelos seus representantes nos três poderes, notadamente no legislativo e executivo.  

O país está entre a cruz e  a espada, o legislativo de olho nas emendas para financiar as campanhas e  a situação de olhos grandes no dinheiro do contribuinte para o autofinanciamento. Ambos preparando o bote com os olhos nas urnas. 

Farinha e caldo  pouco, meu pirão primeiro, tudo pelo poder, mesmo que a Nação vá pro brejo. 

Queimam em viagens oficiais pelo mundo, levam  centenas de corujas, papagaios, bodes e jabutis para festas, apoiam rombos nas entidades oficiais e na criação de empregos sem concursos, geralmente com  altos salários. Queimam em benefícios diversos, simplesmente por ocuparem o poder e não valorizarem o suor dos contribuintes, a regra é a corrupção. 

O Brasil geme, sangra e precisa de socorro, o pior é que os socorristas, no seu âmago, estudaram na mesma cartilha, O PRÍNCIPE, escrita  em 1513 e publicada postumamente em 1532,   do velho  filósofo de Florença, Itália,  Nicolau Maquiavel, nascido Niccolò di Bernardo dei Machiavelli em 1469.

                       O Brasil está sob narcose.

Salvador, 28 de Junho de 2025

Iderval Reginaldo Tenório


Carta aos EUA em  O FEDERALISTA

James Madison  1781

"Um desvelo por diferentes opiniões a respeito da religião, a respeito do governo, e muitos outros pontos, tanto na especulação como na prática; uma fidelidade a diferentes chefes competindo por preeminência e poder; ou a pessoas de outros géneros cuja sorte foi interessante para as paixões humanas, têm, sucessivamente, dividido a humanidade em partidos, inflamado estes com uma animosidade mútua, e têm-nos tornado muito mais dispostos para provocar e oprimir-se mutuamente do que para cooperar para o bem comum de todos. 

Tão forte é esta propensão da humanidade para cair em animosidades mútuas que, quando não se apresenta nenhuma razão de peso, foram suficientes as mais frívolas e extravagantes distinções para despertar paixões inamistosas e provocar os violentos conflitos. Mas a mais comum e duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual distribuição de propriedade. 

Enquanto a razão humana continuar a ser falível e o homem tiver a liberdade de exercê-la, formar-se-ão diferentes opiniões.

A mais comum e duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual distribuição de propriedade. Os que têm e os que não têm propriedade constituíram sempre interesses distintos na sociedade.

A regulamentação destes interesses, vários e em interferência, constitui a tarefa principal da Legislação moderna, e envolve o espírito de partido e de facção nas necessárias e ordinárias operações do governo. A ninguém é permitido que seja juiz em causa própria, porque o seu interesse decerto que influenciaria o seu discernimento, e não é improvável que corrompesse a sua integridade. " 

                            James Madison  1781

 

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