segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Brasil 500 anos, um malabarista cambaleante.

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                           Brasil  500 anos, um malabarista cambaleante.

Brasil, um país idealizado para ser explorado e vilipendiado.  Nasceu com o intuito de não crescer,  não possuir alma e para que as suas riquezas fossem exauridas pelo resto do mundo, notadamente os Europeus.

Portugal e Inglaterra, os dominantes e detentores  das rédeas,  o primeiro, como invasor, em 1500,  o segundo, como protetor do  rei de Portugal, Dom João VI, sob a tutela da Rainha  britânica  Maria I, filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão, quando o Príncipe Regente foi  forçado a fugir às pressas para a sua maior colônia, Brasil, expulso por  Bonaparte, o imperador da França. 

O rei  embarcou com todo  o seu reinado no dia 29 de novembro de 1807, foram necessários oito naus, três fragatas, três brigues e duas escunas para o transporte.

Aportou em Salvador (BA), 54 dias depois, em 22 de janeiro de 1808, onde fundou a primeira Faculdade de Medicina do Brasil, no dia 18 de Fevereiro de 1808

Depois  continuou a viagem para  Rio de Janeiro, aportando  no dia  8 de março de 1808, declarada como a capital do Império. A cidade contava com 50 mil habitantes, dobrou em 13 anos com a chegada do Imperador. Neste município, o Rei confiscou as melhores casas para os seus auxiliares, despejando os seus proprietários e   por intermédio  das capitanias hereditárias,  presenteou outros portugueses  com milhares de glebas de terra em toda  a colônia. 

O país foi  planejado para não ter  coesão entre os seus habitantes, um país eivado de todos os tipos preconceitos desde o seu nascimento.  Ser índio, negro, pobre ou deles descendentes são motivos mais do que suficientes para viverem   no limbo do império. Este ainda é o país do hoje, fruto de todas as atrocidades sociais e desumanas  do ontem. País dos 10% mergulhados na riqueza, 20% à procura de viver com dignidade às suas custas e suor, e dos 70% sem vida digna, saúde, educação, segurança e respeito, apesar do escaldante trabalho e do   grande sofrimento.

É o único país no mundo, segundo os historiadores,  ligado ao mercantilismo leonino, à exploração secular dos colonizadores  e que tem o seu nome oriundo de uma mercadoria,   o pau Brasil, que significa  extrativismo vegetal, exploração do homem por outro homem, devastação das florestas e matança dos gentílicos,  executadas sob a chibata no lombo dos escravos e dos índios, com a finalidade    ocupar as terras e produzir riquezas  para  abastecer os  colonizadores. Fatos que perduram até os dias atuais, sob a tutela das elites econômicas, artísticas e dos intelectuais que se orgulham dos exploradores europeus. 

É bom lembrar, que a miséria brasileira e tudo que aqui falta, sobra nos palácios, museus, igrejas,  cofres, festas  e nas ruas da Europa, transferidos por séculos sob coerção. Não é motivo de orgulho de nós coloniais e sim de vergonha. Estima-se que, em cinco séculos, 700 das 1.200 nações indígenas foram exterminadas.  Nos dois primeiros séculos, de 1531 a 1759 foram mortos  mais de 2,5 milhões de autóctones, os verdadeiros brasileiros,  os donos do paraíso batizado  com o nome Brasil.

A  exploração foi tão severa,  que em pleno século XXI,  não se firmou como  nação, continua sendo propriedade das elites endógenas e exógenas, tanto da direita como  da esquerda,  que utilizam  o  capitalismo troglodita em  benefício próprio. É uma grande colônia sem indústria e sem patentes, vive-se da venda das commodities minerais, vegetais e animais, como também da exportação de cérebros  qualificados, e que, devido a miscigenação,  de corpos esculturais.

Presencia-se homens que propagam    mentirosas  ações  sociais para enganar  um povo  sem voz,  sem coesão e  a  passos lentos para  constituir  uma nação. Povo que perdeu os idiomas, os costumes e a alma no decorrer dos séculos,  auxiliado pela  Igreja Católica, os Jesuítas, uma companhia francesa,  de 1549 a 1759,  quando  foi expulsa  pelo marquês de Pombal. 

Quando os portugueses adentraram em terras  do Brasil, a população indígena sofreu um processo de extermínio e escravização, que resultou no desaparecimento de muitos povos. 

Como todos que vieram ao Brasil, com a finalidade de levarem as suas riquezas,   o marquês de Pombal não queria concorrentes, bastava a espada Inglesa nos peitos, e expulsou os jesuítas de todas as suas colônias: Açores, Madeira, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe na costa da África; Cochim, Goa e Colombo no subcontinente indiano; Macau e Nagasaki na Ásia Oriental; Moçambique e Angola na África; e Brasil na America do Sul, inclusive da Metrópole, Portugal, no ano de 1759.

"Ao longo dos séculos, os jesuítas nas suas missões, enriqueceram, pois, além de controlar os indígenas e explorar sua mão de obra, tinham acesso a recursos importantes, como as drogas do sertão  exploradas pelos religiosos no Grão-Pará. A partir do século XVIII, a relação da Companhia de Jesus com a Coroa portuguesa foi piorando progressivamente.

A expulsão da Ordem, da metrópole e de todas as suas colônias  aconteceu durante a gestão de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, secretário de Estado de Portugal. Foi uma tentativa da Coroa de centralizar a administração colonial e neutralizar a ação de ordens religiosas que atuavam na colônia de maneira autônoma, sem o controle da metrópole.  Ao longo desses séculos, os jesuítas ainda foram expulsos de outras nações europeias." Fonte Mundo Educção

Os jesuítas retornaram ao Brasil em 1842 inicialmente na cidade de Porto Alegre, na antiga Província de São Pedro do Rio Grande do Sul e depois 1844 para todo o país. Contribuiram para a  Educação e a Libertação do país. 

Naquele tempo, o ouro roubado da coroa  era transpotado dentro  de toras de madeiras em forma de esculturas ocas, os chamados Santo de Pau Ôco, enquanto maior o Santo e a Fé, maior  o tráfico do ouro.  Era fundada a  maior escola brasileira de corrupção, hoje transformada nesta mega Universidade, com mestrado, doutorado, pós doutorado e cátedra.

A esquerda  brasileira, junta  à direita capitalista, ano após ano, minam os cofres públicos em seus benefícios, tiram das tetas da viúva os seus   sustentos e  revesam as rédias do poder. 

Os antes pobres e pseudoesquerdistas, hoje fazem parte das elites capitalistas e políticas, fruto de ações contra o erário público, confirmando que ao chegar ao poder ou aos seus  quintais  passam a se comportar como irmãos siameses. 

Sobra dinheiro sujo nas suas contas, comida nos seus buchos e viagens  ao exterior, enquanto faltam pão, escola, saúde, segurança e respeito aos   70% que ficam abaixo do ápice da pirâmide social,  presenteados com circo, migalhas, futebol, bets e carnaval. 

O pior, ainda possuem apoiadores e   idólatras, que  funcionam como combustíveis  a alimentar as desfaçatez dos  proprietários e donos da pseudo nação. 

Iderval Reginaldo Tenório

Belchior - Populus

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YouTube · Alfredo Pessoa · 2 de out. de 2010

 

 

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