sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Um animal doméstico na sua vida. Antropomorfismo exacerbado

 


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Um animal doméstico na sua vida.

  Antropomorfismo exacerbado

                           

Trabalhos científicos mostram a importância dos animais no convívio familiar, notadamente o cão,  tanto no tocante à terapia individual e coletiva, como  no diálogo e equilíbrio entre os seus componentes. Atua também como companhia, principalmente  para os solitários, e na equalização  dos diversos modelos de    famílias

Estudos mostram que os seres humanos têm a necessidade  de possuir  um subalterno para comandar, esta e outras propriedades  são pertinentes  à raça  humana, uma vez que  o objetivo é o topo da pirâmide social.

O cão guarda estreita relação com os humanos, chegando em muitas   famílias  a ser considerado, equivocadamente,  membro consanguíneo, ora é filho e ora é neto. É inteligente, dócil, amável, obediente, apaixonante e ocupa  as lacunas existenciais  no cotidiano dos humanos, atua como um   verdadeiro terapeuta.

A sua cabeça  está aberta a captar muitas propriedades pertinentes aos homens, como  o contato físico, o tom da voz, os seus atos, os costumes e as reações psíquicas.  Como são os dez mandamentos para os  humanos, o cão também possui  os seus,    a diferença é que   leva todos a sério. 

Os odores hormonais  liberados pelos humanos, em cada situação, funcionam como importantes informações, uma vez que cada reação libera um neurotransmissor diferente e que  ativa o  cérebro do canino, é bom enfatizar, que dependendo da raça, um cão apresenta uma capacidade 10  a 100 mil vezes superior à capacidade dos humanos, em decifrar estes episódios. O focinho do cão possui cerca de 300 milhões de receptores olfativos responsáveis por captarem os odores, enquanto o nariz dos  humanos possui 6 milhões, isto faz com que o canino  decifre se os humanos estão alegres, tristes, perturbados ou até agressivos. Além disso  a porção do cérebro responsável pela análise e processamento de cheiros é 40 vezes superior aos dos humanos.  

Com esta riqueza  detecta células cancerígenas, explosivos e drogas, são estas  propriedades que induzem o cão a ser um farejador de drogas, ter ojeriza a estranhos e afinidade aos donos

Pode desconhecer  os  seus tutores quando estes estão sob o efeito de drogas lícitas ou ilícitas, como a cocaína, maconha, LSD,  álcool e odores que suplantem os originais dos seus proprietários. Quando  isto acontece, considera-os como humanos estranhos e agressores, nestes casos parte para agredi-los num mecanismo de defesa. Vale lembrar que se nos primeiros contatos, ainda filhote, o cão registrar no seu cérebro os odores dos seus  proprietários, estes odores  passam  a fazer parte do seu portfólio original e o animal não os estranharão, mesmo passado anos afastados.

O que não se defende é a  humanização exacerbada  dos animais, cada espécie possui propriedades próprias  e costumes  peculiares. A humanização dos animais é perversão, agressão, afronta às leis da natureza, desrespeito e uma forma de maus tratos tal qual colocar uma criança na escola pela manhã, à tarde na academia, dança, futebol, aulas extracurriculares  e à noite outros reforços  com o intuito de se forjar um super homem. Este modus operandi, super seletivo e isolacionista,   aos poucos vai construindo um ser diferente, podendo levar  a desajustes psíquicos. 

Não é salutar  o beijo boca-boca, o cheiro meloso e nem o compartilhamento de cama, sofá,  utensílios domésticos e   alimentos, pois são atitudes que melhoram o emocional e o cognitivo, porém é um incentivo às Zoonoses, que não são poucas.

 Os  atos de  locomoção em vias  públicas  são condições mais do que suficientes, para  que o cão carreguem nas patas, pelos, ânus e focinho diversos elementos (vírus,  vermes, bactérias, fungos e saprófitos) que  podem trazer doenças. 

A  identificação e o status de um cão estão nas glândulas do ânus, chamadas de  adanais, elas  produzem  substâncias com os seus odores, motivos pelos quais, o focinho de um, com o intuito de saber de quem se trata, está  sempre à procura destes  odores no ânus do outro, o que pode desencadear brigas ferrenhas a depender do status. 

Os cães que ocupam o ápice da pirâmide do seu grupo, andam com o rabo levantado e o ânus exposto  a  exalar os seus odores, mostrando poder para os demais.  Os cães submissos andam com o rabo entre as pernas e geralmente com medo, abafando o ânus  e os seus odores, procurando a invisibilidade. 

Os cães estão sempre checando o seu status e a sua saúde, cheirando as suas próprias glândulas adanais. O focinho e o ânus de  um cão fazem parceria, estão sempre em contato, é de natureza, o que leva os seres microscópicos fungos, vírus, vermes  e bactérias   serem as mesmas.

Manter um animal com responsabilidade é de grande  relevância, vacinas, comidas adequadas, isolamento digno, espaço apropriado e entretenimento são propriedades obrigatórias para criá-lo, o que não se traduz por impedimento, porém deve-se atentar para a  condição financeira do tutor. Para  uma família de boas condições econômicas, não existe óbices em gastar com  um animais domésticos, caso contrário, merece uma reflexão. 

Deve-se sopesar  os seus impulsos e  optar pela razão, elegendo  o seu cérebro como o melhor animal de estimação, notadamente o encéfalo dos jovens.

A massa encefálica humana precisa diuturnamente  de cuidados diversos, necessita de proteínas, gorduras, açúcares, vitaminas, atividades físicas e água. É sedenta por saberes, escolas, cursos, livros, músicas, danças, olhares, gestos, toques, áudios, vídeos,  debates, diálogos, passeios, viagens, respeito, gratidão e entretenimentos, é um animal de vida longa, dócil, inteligente, contribui para o bem da humanidade e  acompanha o homem  durante toda a sua vida.

Em vez de se gastar, os parcos recursos, com um animal doméstico, adote o seu próprio cérebro,  priorizando-o como o seu primeiro e nobre  animal de estimação, sem se esquecer de adotar o cérebro  dos filhos, sobrinhos, irmãos, agregados, alunos, amigos  e de outros da convivência. Depois de bem posicionado no meio social e  financeiro adote outros animais, menos a humanização de cães e gatos,   o engaiolamento de pássaros e de outros animais silvestres.

É importante lembrar que todos têm o direito e muitos a necessidade de adotar um animal de estimação, desde que seja criado  como um animal não humano e sem agredir a sua natureza irracional. 

Adote um animal, porém não se esqueça que você já possui um, o seu próprio cérebro, inclusive   o seu maior e mais importante amigo. Em  vez de gastar com ração, remédios, tosas, roupas, coleiras, veterinários, ossos artificiais, brinquedos e etc, etc,  o humano em formação e de baixa renda não deveria ser enganado  por propagandas falsas e chamativas  para se criar um animal. Nesta fase da vida, nesta etapa de formação educacional,  o maior investimento deveria ser no próprio ser humano. Gaste alimentando o seu principal e único amigo, o seu cérebro, o seu primeiro animal de estimação. Quando  ascender na escala social adote os demais.

À proporção que a sociedade cresce sociologicamente, o  fosso entre as espécies tende a se estreitar  ou sumir. A convivência  com os hamanos fará com que os animais   adquiram algumas  propriedades  humanas, da depressão à agressividade, da obesidade à diversas doenças. No futuro gozarão dos mesmos direitos, obedecerão as mesmas leis e  serão  julgados nos mesmos fóruns, será o  fim de uma civilização e o surgimento de outra. 

Esta nova civilização  nascerá polarizada, de um lado os humanos, por serem racionais, obedecerão o artigo 5º da Constituição Federalque versa sobre os  direitos e deveres, enquanto os cães,  por serem irracionais,  seguirão a vida carregados apenas  de direitos.

O tempo passa  e  novos conceitos passarão a reinar entre os seus habitantes. Vide nos dias atuais as amplas frentes de proteção aos animais, notadamente nas experiências laboratoriais, nos trabalhos pesados, na vida no relento  e na produção de carnes. 

Hoje  é inadmissível a escravização dos asininos, equinos, bovinos e muares  puxando carroças com excesso de peso, como  serem abandonados   no relento sem os alimentos e cuidados adequados.

Lugar do cérebro é na cabeça e no aprendizado, sempre a contribuir para o bem da humanidade; lugar de animal doméstico de estimação é no seu ambiente próprio e bem cuidado. 

Quando um animal passa a ser membro afetivo da família, atua como  um  terapeuta e o  elo entre os seus membros.  Merece    cuidado, carinho, respeito e muito amor. Este ser vivo tem em você um deus, um ser supremo,  um amigo,  o seu maior parceiro, não decepcione este seu magnífico amigo, ele pode morrer de banzo.

                                O animal merece respeito.   

Adote de imediato o seu Cérebro e seja feliz.

Salvador, 22 de agosto  de 2025

                                                     Iderval Reginaldo Tenório


ADENDOS

I

Hoje com a mesclagem  habitacional das raças humana, canina  e dos felídeos vivendo  misturados em apartamentos,   mudanças  estão acontecendo. Cães e gatos  vivem confinados, usam roupas, são exigentes nas necessidades fisiológicas, são vacinados, comem alimentos sadios, vão ao médico, hospitais, clubes, são de beleza, cabelereiros,  ao nutricionista e ao fisioterapeuta, tomam remédios, fortificantes, vitaminas, energéticos e  ansiolíticos. 

Tem cães que não conhecem ossos de verdade, gatos que desconhecem a existência de ratos ou tem medo destes animais roedores quando os conhecem. 

Isto mostra o grau de antropomorfismo dos animais domésticos civilizados, o que pode mitigar  a ocorrência de zoonoses. O grande problema é que muitos irracionais acreditam que são os donos da casa, os seus proprietários  os seus escravizados e não aceitam  outras situações, notadamente os felídeos, tanto que estão mudando de raças, são agora PETs. 

                                                                        II

Banzo é um termo de origem quimbunda que descreve um estado de profunda tristeza e melancolia, semelhante à depressão, que afligia os africanos escravizados no Brasil devido à saudade da terra natal, da família, dos amigos e do modo de vida que lhes fora imposto pela violência da escravidão e pela privação da liberdade.

                                                                                         III

O  antropomorfismo é uma forma de pensamento que atribui características ou aspectos humanos a animais, deuses, elementos da natureza e constituintes da realidade em geral. Nesse sentido, toda a mitologia grega, por exemplo, é antropomórfica.
                            
                                                                         IV

 Fatos inusitados na vida  de um Ministro de Estado.

 Veja o que disse  o ex-ministro do trabalho  do Collor de Mello, de  15 de março de 1990 a 20 de janeiro de 1992,  Rogério Magri,  ao levar a sua cadela numa ambulância para um hospital em Brasília. 

                 "Minha cadela também é humana" 


                                                          Iderval Reginaldo Tenório

Belchior - Populus

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YouTube · Alfredo Pessoa · 2 de out. de 2010

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