CAPÍTULO I
O MENINO
Zezinho,7 anos de idade, mora no campo e ainda não frequenta as escolas do imaginário humano. Sonha com este dia, porém é PhD na linguagem dos seus maiores amigos: A terra, a chuva, o sol, a lua, a noite, o dia, a água, os ventos, as plantas, os animais domésticos, os silvestres, os pássaros, os insetos e até os répteis.
O menino fala a linguagem da natureza. É poliglota, etólogo, ambientalista, sociólogo, ecologista, biólogo, agricultor, pecuarista e outras da sua imaginação, só não sabe as leituras desenvolvidas pelo imaginário humano. Ensinamentos constituídos de demandas seletivas, excludentes e que estudam os fenômenos materiais, imateriais e ao mesmo tempo sedimentam os mecanismos da estratificação da sociedade. É uma Educação de cabal importância para o homem ascender na escala socioeconômico e cultural, e não continuar no limbo ou na base da pirâmide social criada pelos humanos. O Zezinho tem sede do saber e olha para o futuro da humanidade.
Diz a neurociência, que na primeira infância, a linguagem oficial é a que prega o amor, a verdade, a pureza, o respeito, a compaixão, o compartilhamento, a linguagem de todos os animais, a sinceridade, a inteligência e da igualdade entre os seres humanos. Com o passar dos tempos, o homem vai remodelando pilar por pilar, pedra por pedra, para que possa, com as agruras sofridas, construir os templos do artificialismo da vida.
Obedecer
os bons princípios pétreos da linguagem da primeira infância, é
fundamental para o forjamento do cidadão; porém, na trajetória da
vida e na primeira fase, muitos sofrem avarias morais, danificam a
personalidade, entram num mundo obscuro e sedimentam diversos desvios
de comportamentos que serão aplicados na vida adulta.
Iderval Reginaldo Tenório
Luiz Gonzaga Do Nascimento / Aguinaldo Batista De Assis
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