Os militantes extremistas, seja de qual lado estajam, são cheio de ódio. São forjados para odiar, não falam com equilibrio e se armados com armas mortais, já teriam eliminado todos os seus opositores de opinião. Esquecem que na política não existem inimigos e sim adversários. Na vida diária do homem comum é que se alimenta a raiva e o ódio.
A Ética política é diferente da Ética privada. Na política pode muitas coisas que são abomináveis na ética privada.
Na política, o adversário de hoje pode ser o aliado do futuro, isto é o normal.
Iderval Reginaldo Tenório
Carta aos EUA em O FEDERALISTA
James Madison 1781
"Um
desvelo por diferentes opiniões a respeito da religião, a respeito do
governo, e muitos outros pontos, tanto na especulação como na prática;
uma fidelidade a diferentes chefes competindo por preeminência e poder;
ou a pessoas de outros géneros cuja sorte foi interessante para as
paixões humanas, têm, sucessivamente, dividido a humanidade em partidos,
inflamado estes com uma animosidade mútua, e têm-nos tornado muito mais
dispostos para provocar e oprimir-se mutuamente do que para cooperar
para o bem comum de todos.
Tão
forte é esta propensão da humanidade para cair em animosidades mútuas
que, quando não se apresenta nenhuma razão de peso, foram suficientes as
mais frívolas e extravagantes distinções para despertar paixões
inamistosas e provocar os violentos conflitos. Mas a mais comum e
duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual distribuição de
propriedade.
Enquanto a razão humana continuar a ser falível e o homem tiver a liberdade de exercê-la, formar-se-ão diferentes opiniões.
A
mais comum e duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual
distribuição de propriedade. Os que têm e os que não têm propriedade
constituíram sempre interesses distintos na sociedade.
A
regulamentação destes interesses, vários e em interferência, constitui a
tarefa principal da Legislação moderna, e envolve o espírito de partido
e de facção nas necessárias e ordinárias operações do governo. A
ninguém é permitido que seja juiz em causa própria, porque o seu
interesse decerto que influenciaria o seu discernimento, e não é
improvável que corrompesse a sua integridade. "
James Madison 1781
A IDOLATRIA POLÍTICA.
Em
pleno século XXI é comum o encontro de pessoas que idolatram os seus
líderes, tanto nas igrejas, no mundo artístico, midiático e na
política.
Dos
tipos de idolatria, a mais perigosa é a política. Esta é a mais
deletéria, porque os idolatradores batem constantimente em assuntos que
atingem a vida dos idolatrados. Anulam a identidade, apagam a
capacidade de raciocínio lógico e deterioram parte da massa cinzenta encefálica, desativando a cidadania plena, os transformando em coisas ou objetos teleguiados, verdadeiros zumbis ou não cidadãos.
É
bom lembrar, que o idolatrador político não tem nenhuma preocupação
com os seus idólatras. Destes, ele só tem interesse nos seus votos e na
sua capacidade
de repetir, divulgar e pulverizar para os seus próximos as intenções
do idolatrador, a permancia como líder. Para este intento, possui vários tipos de cabrestos à
disposição, que serão utilizados de acordo
com o nível social, cultural, político e econômico do idolatrado. Para
cada nível existe uma cartilha e um modelo de domestificação, segue
letra por letra os conhecimentos do russo Ivan Pavlov. O reflexo de PAVLOV.
No Brasil atual,
esta doença virou epidemia. Muitos idólatras desejam até a morte aos seus pseudos adversários, urge tratamento em massa. O ódio é uma doença comprovada pela ciência.
A idolatria política torna a presa
um analfabeto funcional, um cérebro danificado e repetidor eterno como
uma impressora, um mimiógrafo ou um papel carbono. Muitos atuam como
aparelhos que captam, não analisam e reverberam para o mundo sem a
propriedade da crítica. Estas alterações configuram uma patologia
psiquica, uma doença da mente. Esta patologia leva ao ódio, ao
desentendimento social, a agressões com palavras ou físicas. Existem
relatos que na cabeça de um idólatra, os sentimentos de matança e a
vontade de executá-las são frequentes.
É
comum ouvir de um idólatra, independente do nível social, cultural ou
político o desejo e a vontrade de eliminar todos os seus adversários,
numa demonstração doentia de ódio, raiva e de desequilíbrio mental.
Diariamente
em todo o planeta, idólatras detonam navios, aviões, igrejas, teatros,
escolas e muitos encontros sociais. Acreditam nas pseudos verdades e
nas mentiras dos líderes idolatradores.
Um idólatara é uma arma perigosa que trabalha sem pestanejar, a favor do seu idolatrador.
É uma arma altamente deletéria para a sociedade.
Hoje, em pleno século XXI, é denominada de:
A DOENÇA DO ÓDIO, A DOENÇA DA AUSÊNCIA DE PERSONALIDADE PRÓPRIA..
SSA, 01.JULHO DE 2025
Iderval Reginaldo Tenório
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