terça-feira, 1 de julho de 2025

O CORONÉ E A LUA DE MÉ. Dr.Ildo Simões

 

Jovem Noiva Casando-se Com Um Homem Idoso Ilustração Vetorial Ilustração do  Vetor - Ilustração de indigente, alegre: 245679371


                                         O CORONÉ E A LUA DE MÉ

Este texto faz parte de minha trajetória e a minha entrada na SOBRAMES.  Lá encontrei ILDO SIMÕES, meu colega pneumogista e que me presenteou com esta poesia que já  publiquei  mais de 500mil cópias.

Um abraço ao meu colega da sobrames .ildo simões um craque no que faz.

Do amigo

     Iderval Reginaldo Tenório




  O CORONÉ E A LUA DE MÉ
  ILDO SIMÕES
 
Um certo doutor Tinoco
Já chegado nas idades
Paquerô menina nova
Uma verdadeira beldade
Mas em matéra de janero
Só tinha dele a metade.

Viajaram pra Paris
Pra passar lua de mé
Todo mundo comentava
Da menina e o Coroné
Sete dias de passeio
Sendo cinco no moté

No começo aquele fogo
Verdadeira patuscada
Dava três em cada tarde
E mais cinco por noitada
No quinto dia o vexame
Começou a fraquejada.

Cuidou da alimentação
Mas cada dia pió
Apelou pra bruxaria
Nem assim ficou mió.
Foi correndo ao celular
E pediu vaga no incó.

O coroné tomou o vôu
Lá pro  incó de sun Palo
Dispois de muitos ixames
Na barriga acharam um calo
O coração disparado e
O sangue muito ralo.

Juntaro os especialistas
De Jatene ao Diretor
E fizeram o veredicto
Sem ninguém se contra pôr
A sua doença é esclerose
Cum estravagança de amor.

É doença passagera
Pió se fosse maleita
Fique Carmo e confiante
Brochada nunca é disfeita
Vá correndo a Sarvador e
Mande aviá esta receita.

Um litro de catuaba
Nós moscada e pixulim
Vinte grama de castanha e
Um quilo de  amedoim
Erva de são Cipriano
Da feira de São Joaquim


Hoje em dia o coroné
Miorô  seu furunfá
Aprendeu que mingau quente
Só se come devagá
E fogo de mué nova
Tem que saber apagá.

Ildo Simões 
Médico, poeta e escritor

Capim Novo

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2:42
Provided to YouTube by RCA Records Label Capim Novo · Luiz Gonzaga Capim Novo ℗ 1976 SONY MUSIC ENTERTAINMENT BRASIL LTDA.
YouTube · Luiz Gonzaga - Topic · 25 de jan. de 2017

RAMIRO, O MAIS QUE BELO - Xico Bizerra

 

 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e chapéu

RAMIRO, O MAIS QUE BELO

 Xico Bizerra 

              . Xico Bizerra - LETRAS.MUS.BR                


Ramiro era muito feio e todos os bonitões da cidade riam de sua falta de beleza. Descaradamente. Até os que também eram feios riam de sua feiúra, tão feia que era.
Na verdade, ele era um dos últimos da fila quando se distribuiu beleza lá nas alturas do céu.
Ele não se importava e seguia a vida, carregando bagagens na estação de trem, trabalhando como chapead (era assim que se chamavam aqueles que transportavam malas, identificados por um número na chapa de bronze colada ao quepe: o seu era o 341).
Um dia Ramiro ganhou de um viajante um espelho encantado que refletia a alma das pessoas que nele se olhassem.
Ramiro olhou, viu-se e passou a rir da feiúra de todos os bonitões da cidade. Discretamente, sem que ninguém percebesse que estava rindo.
O espelho mágico revelou como era feio aquele povo, de alma arrogante, prepotente e podre. E como era belo o Ramiro!
 

XICO BIZERRA

Poeta, Escritor, compositor e intelectual do Crato-Ceará.

A IDOLATRIA POLÍTICA. Carta aos EUA em "O FEDERALISTA" James Madison 1781

 

Os militantes extremistas, seja de qual lado estajam, são cheio de ódio.  São forjados para odiar, não falam com equilibrio e se armados com armas mortais, já teriam eliminado todos os seus opositores de opinião. Esquecem que na política não existem inimigos e sim adversários. Na vida diária do homem comum  é que se alimenta a raiva e o ódio. 

A Ética política é diferente da  Ética privada. Na política pode muitas coisas que são  abomináveis na ética privada.

Na política, o adversário de hoje pode ser o aliado do futuro, isto é o normal.

Iderval Reginaldo Tenório

A demagogia do poder. Artigo de Ronaldo Zacharias - Instituto Humanitas  Unisinos - IHU

 

 

Carta aos EUA em  O FEDERALISTA

James Madison  1781

"Um desvelo por diferentes opiniões a respeito da religião, a respeito do governo, e muitos outros pontos, tanto na especulação como na prática; uma fidelidade a diferentes chefes competindo por preeminência e poder; ou a pessoas de outros géneros cuja sorte foi interessante para as paixões humanas, têm, sucessivamente, dividido a humanidade em partidos, inflamado estes com uma animosidade mútua, e têm-nos tornado muito mais dispostos para provocar e oprimir-se mutuamente do que para cooperar para o bem comum de todos. 

Tão forte é esta propensão da humanidade para cair em animosidades mútuas que, quando não se apresenta nenhuma razão de peso, foram suficientes as mais frívolas e extravagantes distinções para despertar paixões inamistosas e provocar os violentos conflitos. Mas a mais comum e duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual distribuição de propriedade. 

Enquanto a razão humana continuar a ser falível e o homem tiver a liberdade de exercê-la, formar-se-ão diferentes opiniões.

A mais comum e duradoura fonte de facções tem sido a diversa e desigual distribuição de propriedade. Os que têm e os que não têm propriedade constituíram sempre interesses distintos na sociedade.

A regulamentação destes interesses, vários e em interferência, constitui a tarefa principal da Legislação moderna, e envolve o espírito de partido e de facção nas necessárias e ordinárias operações do governo. A ninguém é permitido que seja juiz em causa própria, porque o seu interesse decerto que influenciaria o seu discernimento, e não é improvável que corrompesse a sua integridade. " 

                            James Madison  1781

 

A IDOLATRIA POLÍTICA.

Em pleno século XXI é comum o encontro de  pessoas que idolatram os seus  líderes, tanto nas igrejas, no mundo artístico, midiático e  na política.

Dos tipos de idolatria,  a mais perigosa é a política. Esta é a mais deletéria, porque os idolatradores batem constantimente em assuntos que atingem a vida dos idolatrados.  Anulam a identidade,  apagam a capacidade de raciocínio lógico e deterioram parte da massa   cinzenta encefálica, desativando a  cidadania plena, os transformando em coisas ou objetos teleguiados, verdadeiros zumbis ou não cidadãos.

É bom lembrar, que o idolatrador político  não tem  nenhuma preocupação com os  seus idólatras. Destes, ele só tem interesse nos seus votos e na sua capacidade de repetir, divulgar e pulverizar para os seus próximos    as  intenções do idolatrador, a permancia como líder. Para este intento, possui  vários tipos de cabrestos  à disposição, que serão utilizados de acordo com o nível social, cultural, político e econômico do idolatrado. Para cada nível existe uma cartilha e um modelo de domestificação, segue letra por letra os conhecimentos do russo  Ivan Pavlov. O reflexo de PAVLOV.

No  Brasil atual, esta doença virou epidemia. Muitos   idólatras desejam até a morte aos seus  pseudos  adversários, urge tratamento em massa. O ódio  é uma doença comprovada pela ciência.

A idolatria política torna a presa um analfabeto funcional, um cérebro danificado e repetidor eterno como uma impressora, um mimiógrafo ou um papel carbono. Muitos  atuam como   aparelhos que captam, não analisam e reverberam para o mundo sem a propriedade da crítica. Estas alterações configuram uma patologia  psiquica, uma doença da mente. Esta patologia leva ao ódio, ao desentendimento social,  a agressões com palavras ou físicas. Existem relatos que na cabeça de um idólatra, os sentimentos de matança e a vontade de executá-las são frequentes. 

É comum ouvir de um idólatra, independente do nível social, cultural ou político o desejo e a vontrade de eliminar todos os seus adversários, numa demonstração doentia de ódio, raiva e de desequilíbrio mental.

Diariamente em todo o planeta, idólatras detonam  navios, aviões, igrejas, teatros, escolas e muitos encontros sociais. Acreditam nas pseudos verdades e nas mentiras dos  líderes idolatradores. 

Um idólatara é uma arma perigosa que trabalha sem pestanejar, a favor do seu idolatrador.  

É uma arma altamente deletéria para a sociedade.

                    Hoje, em pleno século XXI,  é denominada de: 

A DOENÇA DO ÓDIO,  A DOENÇA DA AUSÊNCIA DE PERSONALIDADE PRÓPRIA..

 

SSA, 01.JULHO  DE 2025

                                      Iderval Reginaldo Tenório

Como a China 'apagou da memória' o Massacre da Praça da Paz Celestial, que  completa 30 anos - BBC News Brasil

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