O NOVÍSSIMO TESTAMENTO E OS DIREITOS HUMANOS.
O
mundo
mudou, a sociedade evoluiu, a ciência suplantou muitos dogmas do Velho e
do Novo Testamento, inclusive na área médica, e a nova Igreja teve que
se adaptar
ao modernismo.
No fim do século XX e início do século XXI, imbuída da
responsabilidade civil e eclesiástica, a Igreja Católica teve que tomar novas
medidas e iniciou a escritura do terceiro tomo do livro sagrado, o Novíssimo
Testamento.
Uma das principais medidas foi afastar o Papa Bento XVI, o alemão Joseph Aloisius Ratzinger, que tinha que executar franciscanamente os novos planos da Igreja, este não aceitou e se recusou a dá o ponta pé inicial .
Diplomaticamente foi orientado a renunciar e ser substituído por um que obdecesse as ordens dos verdadeiros legisladores da política mundial, os líderes do G8 e dos notáveis mandatários da Igreja Católica, os purpurados cardeais, aqueles que têm direito ao voto no Conclave para eleger o pontífice maior, o Papa. Num grande concílio, os Cardeais elaboraram um pétreo dossiê, com os modernos ditames que o novo Papa deveria seguir .
O Dossiê exigia um Pontífice seguidor irrestrito do frade Giovanni di Pietro di Bernardone, canonizado como São Francisco de Assis, inclusive o novo papa deveria receber este nome: PAPA FRANCISCO.
Foi escolhido o argentino Jorge Mario Bergoglio e denominado
de o Papa Francisco, por preencher
todos os pré-requisitos e jurar obediência às descisões do Concilho. A
sua função é executar e aplicar os novos ditames da Igreja Rejuvenescida
de
cordo com os movimentos contemporâneos, das constituições das grandes
potências, como também seguir, o mais próximo possível, letra por letra
o comportamento de São Francisco de Assis (batizado como Giovanni di Pietro di Bernardone; Assis, 1181 ou 1182 — 3 de outubro de 1226), com o intuíto de aproximar os fiéis e não mais o desgarramento de ovelhas para outras Igrejas.
A Instituição foi enquadrada nas leis civis das nações
desenvolvidas. A política social, ambiental, ecônomica e os direitos humanos
tomaram o seu comando e passaram a construir uma nova Igreja.
Os pensamentos dos lideres, as conquistas democráticas e o exercício da cidadania passaram a ser o guia a ser seguido pela Igreja Cristã e pelo novo Papa.
Abrir as portas para as minorias e garantir os seus direitos é hoje a principal conduta da Igreja e do Novíssimo Testamento, não sendo assim, caminhará na contra mão da civilização moderna, tanto para os humanos, os animais não humanos( verdadeiros compontes da familia) e a natureza. O meio ambiente é uma das principais demandas da Igreja Católica e um dos pontos chaves desta civilização.
Sabedora da importância do Novíssimo Testamento para a atual sociedade civilizada, com as suas lutas e conquistas, a Igreja Católica toma a dianteira das demais e parte para a sua modernização. Abre as suas portas para uma avalanche de processos de beatificação e de canonização, engavetadas há séculos, afrouxa quanto aos relacionamentos afetivos entre homem/mulher, homem/homem e mulher/mulher, aceitando a homossexualidade, os avanços sociais e todas as conquistas dos grupos antigamente chamados de minorias, notadamente os equivocadamente denominados de negros, como também os índios, os quilombolas e os LGBTQIAP+.
No tocante ao matrimônio, divórcio, procriação,
adoção, prostituição e ao filho bastardo, a Igreja Cristã Católica
seguirá ao lado da sociedade civil organizada e estudada, seguirá as
constituições e as decisões parlamentares das nações hegemônicas, elas
estão escrevendo os capítulos do Novíssimo Testamento.
A Igreja Cristã Católica seguirá o seu caminho cônscia de que a
perseguição a outras religiões é um atraso, é pregar a discórdia, é ir de
encontro e bater de frente com a natureza laica de um Estado
Democrático, Jesus Cristo é o mesmo em qualquer religião Cristã.
A esta fase da Igreja, dar-se o nome de O Novíssimo Testamento, o qual neutraliza e anula muitos ditames abomináveis do Velho e do Novo Testamento, hoje rejeitados pelos cristãos modernos contemporâneos.
Com esta nova carta, o mundo procurará ser mais humano e democrático, onde todos terão os mesmos direitos e deveres.
As minorias serão respeitadas e serão iguais
perante o Estado e a Igreja. A vida civil com os seus ditames terá mais
importância do que o credo religioso, cor, etnia, preferência política, estado cívil, sexo ou orientação sexual, o importante é o exercício da cidadania.
O Mundo cotidianamente muda e não se aceita mais as leis do Velho Testamento, dente por dente, olho por olho, fígado por fígado e cabeça por cabeça, nem se aceita o céu, o inferno, o purgatório e as indulgências do Novo Testamento.
As demandas atuais obrigaram e obrigarão a Igreja a escrever o Novíssimo Testamento, este sob a regência das Constituições das nações hegemônicas.
Os tradicionalistas e conservadores dirão: "É O FIM DO MUNDO E DOS TEMPOS", uma vez que irão presenciar casamentos entre homossexuais, dissolução oficial do casamento religioso, o uso recreativo do preservativo, o aborto legal, o aborto terapêutico, a normatização das prostitutas, o sacerdócio às mulheres e a queda do celibato.
A Igreja católica não pode peitar as leis civís, os ditames políticos ambientais, as conquistas da humanidade e nem os princípios democráticos atuais.
Os seres humanos, os animais irracionais, os vegetais e os minerais merecem respeito e cuidado nos seus manejos, é a humanidade em ebulição pedindo mudanças.
O Novíssimo Testamento será um divisor dos tempos, daqui para frente será o norte do mundo moderno .
Muitas vidas, que hoje fazem parte das minorias, serão visíveis, passarão a ter uma convivência mais salutar, e fazer parte da vida como seres humanos sem distinção.
Passarão a usufruir dos mesmos direitos constituicionais em todo o globo terrestre.
Os direitos humanos serão o norte do Novíssimo Testamento .
Salvador 18 de Outubro de 2022
Iderval
Reginaldo Tenório