segunda-feira, 18 de setembro de 2023

18 de s etembro de 1914-Nascimento de Antonia Reginaldo

 

 

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18 de Setembro de 2023, aniversário de minha mãe.

Antonia Reginaldo da Silva,Tia Toinha, Madrinha Toinha, Minha Madrinha e Dona Tonia

Nascida no ano de 1914 /Falecida no ano de 2013 aos  99 anos .

Nascida  na cidade de Palmeira dos Índios, no Estado de Alagoas,  numa sexta feira, 18 de setembro de 1914, na fervura da primeira guerra mundial, na entrada de uma das maiores seca do nordeste( a seca de 1915) e no auge da ferrovia Paulo Afonso, construída por DOM PEDRO II, ligando PIRANHAS, nas Alagoas a  PETROLINA em Pernambuco.

Construída por ordem do D. Pedro II no final do século dezenove, a estrada de ferro  Paulo Afonso fez história por onde passou e contribuiu para o desenvolvimento dos sertões.

Sua Majestade, o Imperador, anos antes, em 1859, excursionou pelas águas do Velho Chico, a fim de colocar em prática o projeto de desenvolvimento do Brasil por meio da integração do baixo e médio São Francisco, uma vez que a navegação só era possível até Piranhas – AL, devido às cachoeiras, dentre elas a exuberante cachoeira de Paulo Afonso.

Com a implantação da estrada, tudo fluiu como se esperava, os navios a vapor carregados com passageiros e mercadorias partiam de Penedo – AL com destino a Piranhas- AL, onde lá chegando, desembarcavam pessoas e mercadorias que novamente embarcavam, dessa vez, no trem para descerem em uma de suas paradas e assim poder seguir viagem em uma segunda embarcação pelo rio acima.

Recebeu o nome  em homenagem ao sertanista Paulo Viveiros Afonso, que em 1725 recebeu, por alvará, uma sesmaria medindo três léguas de comprimentos por uma de largura. Situada na margem esquerda do rio São Francisco, abrangia as terras alagoanas da cachoeira, conhecida, então como “Sumidouro”. Não se conformando com a área que recebeu, o donatário ocupou, além das ilhas fronteiras (entre as quais a da Barroca ou Tapera), as terras baianas existentes na margem direita, onde construiu um arraial que, posteriormente, se transformou na Tapera de Paulo Afonso.

 As estações faziam este percurso:

 O TREM SAÍA DE PIRANHAS(AL), PARAVA EM OLHO D’ÁGUA DO CASADO (AL), TALHADO (AL), PEDRA (ATUAL MUNICÍPIO DE DELMIRO GOUVEIA-AL), SINIMBU (AL), MOXOTÓ (PE), QUIXABA (PE) E JATOBÁ (PE).

Para este mortal continua viva, era a caçula de uma prole de dez  nos sertões das alagoas.

  Sra. ANTONIA  uma das  mais inteligentes e boa mulher do mundo , minha mãe.

 Dona Antonia, Dona Toinha, Cumade Tonha, Minha Madrinha  e Madrinha Tonha .

 

PARABÉNS  MAMÃE.

IDERVAL REGINALDO TENÓRIO

 

 

ANTONIA REGINALDO DA SILVA UM ÍCONE PARA TODA A FAMILIA UMA DÁDIVA DE DEUS.

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                                                      Nasc. 1914 / F 2013

                                            ANTONIA REGINALDO DA SILVA

     UM ÍCONE PARA TODA A FAMILIA
  UMA DÁDIVA DE DEUS.
Se viva fosse nesta data estaria com 109 anos de idade, 
 
Viva sua Neta  Carol  Tenório, que também aniversaria neste dia.
Uma guerreira que muito bem honra este sofrido Brasil.

Parabéns para a avó Antonia  e para a neta  Carol
 
              Era uma sexta-feira, 18 de  setembro de 1914 nos sertões das Alagoas. Manhã quente, sol escaldante, vento forte a soprar as grandes montanhas, de espigas de milho secos, espalhadas no terreiro da humilds casa nordestina e animais com os seus caçuás a ir e vir com novas cargas . 
 
            O patriarca, junto aos funcionários, organizando da quebra ao armazenamento da safra, algumas mulheres e ajudantes na cozinha a preparar o grande almoço após a matança de porcos, galinhas e perus pelo Zé Piancó e seus auxiliares. 
 
No quarto principal Dona Sinhá, a parteira, junto a duas auxiliares a assistir a parturiente. Sol a pique, sem produzir sombras e em pleno meio dia, corre a auxiliar mais nova aos gritos de alegria: “NESCEU, NASCEU, NASCEU  E É UMA MENINA”.  O patriarca alegre, altivo, orgulhoso e cheio de brios ascende duas dúzias de foguetes e grita ao mundo para comemorar o nascimento do ultimo filho de sua ninhada, fala com toda a força da garganta “ O SEU  NOME SERÁ ANTONIA”.
 
            Comida pronta, mesa grande,  farta, regada a cachaça e meladinha. Com a chegada em horários  e dias diferentes dos amigos e parentes, a festa que teve inicio na sexta varou até segunda feira, foram três dias de fole pé de bode.   Era comemorado o nascimento daquela que seria no futuro a matriarca dos Tenórios na Serra do Araripe e no Cariri Cearense, nascia naquela sexta feira quente de 1914,  nos esturricados sertões das Alagoas, a Sra. Antonia Reginaldo da Silva, que em 1932 casara com o primo José Miguel (*)da Silva( TENÓRIO). Do  enlace nasceram doze rebentos. O caçula Edval Reginaldo Tenório, o último de sua ninhada,  por presente do destino, casa-se e no dia 18 de setembro de 1992, numa sexta feira e no mesmo horário com o sol a pique,  é presenteado com uma jóia rara, nasce a sua filha Carol Tenório, o ultimo rebento de sua ninhada, hoje uma advogada exemplar que honra toda a família e deixa  orgulhosa a matriarca Tonha, que no céu ri de contentamento por sua bela e responsável neta.
 
              A vida tem destas coisas, a vida é uma continuidade, salve a genética e uma família de valor.
 
              Viva Dona Tonha, Dona Toinha, Ti Tonha , Comadre Tonha, Madrinha Toinha, Minha Madrinha, VIVA MAMÃE.   VIVA .
 
             Iderval Reginaldo Tenório

Escutem do maior parceiro de Luiz Gonzaga,  O GRANDE JOÃO SILVA, VIVA MEU PADIM, uma homenagem ao grande fundador do JUAZEIRO.       

Luiz Gonzaga e Benito di Paula - Viva meu padim (João Silva, Luiz ...

https://www.youtube.com/watch?v=nBgyB6Jb2_Y
20 de mai de 2011 - Vídeo enviado por vitrolanoberro
Luiz Gonzaga - Disco "Forró de cabo a rabo" (1986) "Viva meu padim". Participação: Benito di Paula.
14 de out de 2012 - Vídeo enviado por Júlio Popó
Minha homenagem a colina do Horto em Juazeiro do Norte, um lugar que desde a primeira vez em que ...

Viva meu Padim Juazeiro do norte - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=17oSyCQqXQM
22 de out de 2013 - Vídeo enviado por Lucas Gabriiell
Viva meu Padim Juazeiro do norte .... com muita fé no meu padrinho cicero dia 29 de janeiro estarei ...

LUIZ GONZAGA & BENITO DI PAULA Viva Meu Padim 1986 - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=6gw8uQV2PhE
14 de dez de 2015 - Vídeo enviado por Raridade Musical
LUIZ GONZAGA & BENITO DI PAULA Viva Meu Padim 1986. Raridade Musical ...

domingo, 17 de setembro de 2023

ZEZINHO E O AMANHECER NA SERRA DO ARARIPE.

 amanhecer-alto-adriano-santori | Adriano Santori - Da Ribeira do Acauan

                 Vacas, bezerros, cordas e criadores: como pensar a técnica de tirar leite  pelos movimentos corporais?                

Café da manhã ao redor do Brasil • Ana Maria Braga

Café da manhã no Grande Sertão tem a variedade e fartura

 Acesso a cisternas melhora saúde e aumenta peso de bebês, aponta pesquisa -  Ceará - Diário do Nordeste

ZEZINHO  E  O AMANHECER  NA SERRA DO ARARIPE, 

A SUA TERRA NATAL.

O  galo Chulipa, três vezes antes do sol nascer, cantava   para informar   quem era o  senhor mor  do terreiro. Na outra extremidade, com a finalidade de mostrar a sua localização e que aquele era o seu reduto, zurrava o jumento Jericó. 

O  jumento é um animal de origem desértica, porém existe em todos os continentes. Possui uma grande cabeça, olhos laterais, duas longas e sensíveis orelhas, uma boca larga, queixadas fortes, dentes resistentes e afiados.  As orelhas, como dois radares, de  abas  largas, captam com  movimentos rotatórios,  numa varredura de  360º, ora para cima, ora para baixo, para frente e para trás quaisquer tipos de sons. Nada escapa de suas duas potentes  e sensíveis antenas. 

É um animal inteligente, cheio de manias,  mistérios e superstições. Não tolera esporas, é vingativo e morde as pernas do condutor quando maltratado.   Enxerga e percebe, no seu trajeto, os perigos  que o homem não vê e não sente. Quando empacam é um alerta aos demais, inclusive ao homem, prova maior está na passagem bíblica entre  o rei Balaque, o profeta Balaão e a sua jumenta a caminho de Moabe, capitulo 22 ao 24 do Velho Testamento: 

A jumenta de Balaão (episódio bíblico)

Eram os dias em que Deus tirou os israelitas do Egito e os levou para Canaã, derrotando totalmente os antigos moradores daquela terra, os amorreus. Os moabitas eram uma nação vizinha dos amorreus, e ficaram assustados com a tomada de Canaã pelos israelitas:

Então, o rei de Moabe, Balaque, tentou contratar o profeta Balaão para amaldiçoar os israelitas e assim garantir a vitória para o exército moabita.

Balaão decidiu perguntar a Deus se deveria ou não amaldiçoar os israelitas. Deus respondeu com uma negativa, e proibiu Balaão de ir com os homens até Moabe para amaldiçoar os israelitas.                               

Do velho Testamento: "Dessa forma, na manhã seguinte, albardou a sua jumenta e partiu com os chefes de Moab. Mas Deus estava zangado com Balaão; por isso, mandou o anjo do Senhor para se pôr no seu caminho e matá-lo. Enquanto Balaão e os dois criados seguiam cavalgando pela estrada,  a jumenta de Balaão viu o anjo do Senhor em pé no caminho, com a espada desembainhada, e saiu pelo campo. Balaão bateu-lhe e trouxe-a de novo para o caminho".  

O animal freiou e não seguiu caminho mesmo sendo castigada com chicotadas em todo o corpo.  Assim se pronunciou: " Balaão o que fiz para merecer tanto castigo?".   

O jumento é um animal protetor  para os menores de sua raça  e para as outras espécies que com ele convive, é um ser de grande adaptação e territorial. Come de tudo, de camisas a sacos de algodão, palhas, capins e até   solas de sapatos encontradas nos monturos. Precisa de pouca água,  passa dias  sem beber e  é resistente às intempéries da natureza.   Chova ou faça sol,   lá está o asno a sobreviver, é um animal xerófilo. Vive uma média de 45 anos, diferente do cavalo, que vive   de 25 a 35 anos e é mais exigente e seletivo no comer. Ao cruzar com uma égua gerará uma belo burro, um muar, um animal híbrido e de carga, o mesmo acontece quando um cavalo cruza com uma bela asinina. O muar herda a força, a coragem e a perspicácia  do asinino; o equilbrio, a beleza, o garbo, a elegância, a altura   e a cumplicidade do equino com o seres humanos.  

Num raio de quatro quilômetros, é o jumento quem manda na caatinga, é um verdadeiro medidor dos tempos e das horas.  É testosterônico em demasia e se  enfeitiçado pelo hormônio feminino, é um perigo. Derruba cerca e cargas, invade plantações,  sabe usar os dentes com fortíssimas mordidas e as pernas traseiras com certeiros coices. Não é discreto, age, reage e atua  independente dos espectadores. Como um elefante impregnado com o hormônio sexual, a testosterona,  o jumento vira um demolidor.

Foi ele quem ajudou o menino Jesus  a escapar, em Belém, das garras do Rei Herodes  quando este autorizou o maior infanticídio da face da terra, o  Massacre dos Inocentes. (Mateus 2:16–18)

É cantado em versos, prosas e no  anedotário nacional e internacional. Tem centenas de nomes, muitos pejorativos e preconceituosos, porém continua firme e forte.  

Pela manhã, antes do sol nascer,  a brisa fria batia  nas gramíneas, nas babujas  e nos arbustos, enquanto    o orvalho da noite  precipitava-se sobre as folhagens da caatinga lhe proporcionado a  seiva da vida, e ao mesmo tempo   molhava o rosto e as vestes,  de algodão grosso, que protegia a pele áspera do  homem serrano ao dirigir-se aos currais em busca do nécta branco,   o disputado e raro leite, oriundo do ubre  de vacas de baixa produção leiteira.  Animais sem pedigree e de baixo valor venal, porém de valor nutricional, emocinal e de extrema cumplicidade, conhecida como a fêmea do gado chamado Pé Duro, uma das riquezas do homem sertanejo. 

Do bovino nada se perde, do esterco à urina, perpassando pelo cheiro e o berro, pelo couro, leite, ossos, cascos, chifres,  carne, sebo e a gordura, tudo se aproveita.  Ao ser morto por uma picada da serpente crotálica, a  cascavel, a mais temida cobra da caatinga, que inibe os movimentos musculares, causando paralisias em várias partes do corpo, aproveita-se tudo, inclusive a carne e a gordura para se fazer sabão. Quando não encontrado, pelos serranos, serve de  alimentos para os urubus e os animais carniceiros dos sertões.  É um animal abençoado, é um promotor de felicidades e de autoestima para os seres humanos, notadamente para os sofridos caatigueiros. 

Com o cheiro contagiante vindo da terra, raízes e folhas  orvalhadas, os sons dos galhos balaçantes das árvores, os cantos dos pássaros e dos galos, os falares dos  animais e   o zoar  de dezenas de chocalhos,      os viventes do arraial despertavam cheios de energia.

O vaqueiro,  com a sua corda de croá e  balde a tiracolo,   adentrava ao curral, coalhado de esterco e de urina bovina, ocupado por meia a uma  duzia de bezerros, enquanto as  suas mães,  vacas pé duro, pastavam  e bebiam soltas  ao redor do curral, com o intuito de elimentar as  suas crias pela manhã, quebrando o jejum de uma noite solitária. 

Orgulhosamente e cheio de brio, o serrano iniciava o seu mister.  Abria compassadamente  a porteira e diligentemente chamava   as vacas, uma por uma,  uma após a outra e apresentava à sua cria. Cada animal tem o seu nome, muitas são chamadas de Mimosa,  Estrela ou Mansinha, e atendem pelo nome. O bezerro ia até as  edemaciadas tetas da sua matriarca e ali iniciava-se a liberação do leite produzido durante a noite, parte para o homem e parte para alimentar a sua cria. Enquanto mais o bezerro mamava, mais a mãe o lambia e liberava o necta da vida. Mais um mistério sublime  da natureza que os homens insitem em  chamar de intuitivo e  de irracional.

Com a cabeça do bezerro junto ao ubre,  peias nas pernas traseiras da vaca,  mãos grossas do  sitiante a amaciar o túrgido alforje natural,  repleto de leite,  a cuidadosa e desconfiada mãe liberava o proteico líquido ciente que alimentava o seu filho já afastado pelo cuidadoso serrano, porém mantido na mesma posição, como se estivesse a mamar. Três entes sertanejos  em busca de perpetuar as suas espécies. 

Nos sertões só com a cumplicidade das espécies consegue-se viver . É o homem, o gado e os animais  de carga, as abelhas e  outros polinizadores, os pássaros e as aves de rapina, os roedores e as serpentes,  a flora, os astros e os fenômenos naturais, sem esta confraternização, a vida seria impossível

Enquanto a vaca  mugia,   mungia o vaqueiro, e entre um mugido e outro, o vaqueiro ia mungindo, ia mungindo até o momento em que o bezerro faminto berrava, era um  alerta, era um pedido de socorro. Informava à mãe   que o  leite não estava lhe sendo entregue, estava sendo desviado para outro mamador, iria  alimentar outras bocas, a sua genitora estava sendo enganada.  De imediato a vaca segurava o nécta  da vida,  só liberava para a boca faminta de sua cria, que com muita sede   ordenhava as  tetas com a sua áspera língua, beiços grossos e duas ou três marradas  no  ubre pseudovazio.

Num aforismo nordestino que diz, bezerro que não berra não mama, daquele momento em diante  só o bezerro poderia mamar. Terminada esta ordenha, partia o vaqueiro para outra  vaca, que mugia à procura do seu rebento.  Enquanto a vaca mugia, o vaqueiro mungia, mungia de uma a uma, de teta em teta. Era assim o amanhecer na querida Serra do Araripe do serrano Zezinho. O vaqueiro mungindo e a vaca  a mugir, o galo  cantava, o Jumento Zurrava, as vacas mugiam, os bezerros berravam, os pássaros cantavam, os chocalhos zoavam e o vaqueiro mungia.

O sol nascia, abriam-se as porteiras, os animais corriam, enchiam os pastos e o tilintar dos chocalhos preenchiam sonoramente os espaços que    cheiravam  a jasmim, cedros, cidreiras, capins, estercos e urinas, estas de um amarelo   espumante e  cobertas por borboletas de todas as cores em busca de nutrientes orgânicos e minerais.  

Mesa posta, aroma de café em toda a casa, queijos  artesanais, prato  fundo com leite fresco, espumante e pelando de quente. Farinha de milho ou de mandioca, sal, carne do sol, tigelas de coalhadas, prato de macaxeira cozida, bule vermelho  esmaltado  cheio de   café,  torrado e pilado em casa,  tapioca untada com manteiga de garrafa, ovos estrelados na banha de porco e que na maioria das vezes  a gordura caia  pelos cantos da boca. Era assim o amanhecer na  querida Serra do Araripe, berço  do menino Zezinho. E haja saudades.

Iderval Reginaldo Tenório

                             

                           De Patativa do Assaré, Antonio Gonçalves, 

                                    O grande poeta do Cariri  : 

                              Vaca Estrela e Boi Fubá (Pseudo Video)

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