quinta-feira, 27 de julho de 2023

Zezinho, um menino vivido, sabe o que é feijão com arroz.

                                                A farinha nossa de cada dia, dai-nos hoje! - Jornal Opção


Zezinho, um menino vivido, sabe o que é feijão com arroz.

Quando menino, lá na Serra do Araripe, sertão de Pernambuco, no município de Bodocó, as lembranças do Zezinho nunca sumiram de sua cabeça.

Em pleno  sol a pique, ventos quentes, miragens  e a poeira comendo no centro, a natureza enviava um aviso que agradava a todos. O sol causticante, lá de cima, envolto na cromosfera, dava um sinal de boas vindas: feijão,  feijão, feijão,  feijão com farinha, farinha com feijão, feijão com feijão, feijão, feijão, feijão.

Todos paravam  as suas enxadas e ciscadores, menos  o seu pai, este era incansável. Ficavam  à espera do irmão caçula e de sua mãe, levavam as vistas para o infinito, onde mesclavam-se o azul céu com o cinza da capoeira,  e lá no aceiro da roça apareciam os salvadores com as munições de bucho.

A mãe  com um  caldeirão de alumínio cheio de feijão e o irmão caçula com um pequeno saco com farinha, da grossa, e duas rapaduras compradas nas cidades do Crato ou Juazeiro do Norte, como também na própria Serra do Araripe nas cidades  do  Exu, Bodocó,   Feira Nova ou Feitoria.

O feijão era enriquecido com toicim, pé, rabo ou orelha de porco, ingredientes chamados de "mistura". O famoso arroz só para os domingos, era comum a meninada  perguntar:

 __"mamãe, hoje tem arroz?"

__ "só domingo meu filho, só nos domingos e feriados,  salvo se alguém  ficar doente, pois feijão é muito forte"

Domingo era dia de festa. Pão no café da manhã, que o pai comprava na feira do sábado,  feijão temperado com os ingredientes suíno e o festejado arroz.

Eram felizes e nada lhes  faltava. Com as melhorias na vida, frutos da escolarização e o uso literal do cérebro, o cardápio mudou, porém o feijão com arroz continuaram sendo soberanos.

Ai do Zezinho e de todos os seus irmãos, se no almoço, de hoje,  não encontrar o seu feijão  com farinha, o festejado arroz e a mistura.

Zezinho fala de cátedra, sabe  o que é  Feijão com arroz, e como sabe.

Salvador, 27 de julho de 2023

Iderval Reginaldo Tenório

 

ADENDO

Ditado lá do torrão do Zezinho .

__" ZEZINHO, VOCÊ GOSTA DE FARINHA?"

De imediato o garoto responde:

" AVE MARIA, FÉIJÃO SEM FARINHA, NUM  É FÉIJÃO"

                                                                  Ditado popular

No Ceará e Pernambuco não se utilizam as palavras Gadanho ou Gadanha, usam-se Ciscador.

Mistura, que os roceiros chamam de  MUSTURA, são os componentes proteicos para temperar o feijão. Geralmente provenientes dos suínos, devido o alto  teor de gordura.

Na Chapada do Araripe Toucinho ou Toicinho  é chamado de Toicim, Toicim de porco. 

Se existe coisa mais gostosa eu não conheço. Em Minas Gerais é chamado de Torresmo depois de pronto. Ninguém vai para a terra das alterosas e não saboreia o famoso Torresmo Mineiro. É marca registrada, o mineiro sabe comer.

O feijão é tão apreciado no Ceará e no Pernambuco que, se o Zezinho fosse deputado,  apresentaria um projeto de  lei com o seguinte teor: Será lançado, para suprir a vontade do povo nordestino,  um fogão com apenas uma boca, este equipamento receberá o nome de:   FOGÃO SOFEIJÃO

 

Escutem do médico pernambucano, nascido em Carnaíba em 1921, Dr. Zé Dantas a música    FARINHADA

Gravada em 1955  por 1)Luiz Gonzaga  e por   2)Ivon Cury

               Feijão, feijão, feijão é o refrão do Ivon Curi.

Luiz Gonzaga - Farinhada - YouTube

Música do CD: Luiz Gonzaga – 50 Anos de Chão.
YouTube · Geylsson · 24 de fev. de 2016

Ivon Curi - FARINHADA - baião de Zé Dantas - YouTube

www.youtube.com › watch
Ivon Curi - FARINHADA - baião de Zé Dantas - gravação de 1955. 13K views · 8 years ago ...more. luciano hortencio. 256K. Subscribe.
YouTube · luciano hortencio · 22 de mai. de 2015
 

 

 

 

 

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Zezinho e os seus domingos.

 

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Zezinho e os seus domingos.

 

Zezinho acordou as  oito da manhã, de um domingo ensolarado, fora dormir mais cedo arquitetando como seria o dia seguinte, torcia  para que  o tempo passasse mais rápido e  logo o dia clareasse. 

 O pai terminara de lavar o novo carro  e a mãe orientava a sua irmã nas tarefas escolares, apenas orientava, uma vez que a realização dos exercícios é responsabilidade da menina, uma adolescente de dez anos de idade, três anos  mais velha  do que o Zezinho.

Domingo é um dia diferente para toda a sua  família, os pais não vão ao trabalho e nem as crianças  à escola. Domingo é dia de socialização familiar, dia para limpar a mente, recarregar as baterias, lavar a alma e viver os pequenos e importantes detalhes da vida, inclusive falar com o Criador de todas as coisas.

Pela manhã os quatros vão à casa dos avós, sempre alternando as visitas, neste domingo era o dia dos avós maternos. 

Zezinho estava apressado, preparara uma bonita roupa colorida e  escolhera uma para a prática do esporte: short e tênis azuis, meiões  brancos, a camisa do seu time com brasão e tudo, que é o mesmo time  do seu avô, não precisa dizer que o menino foi batizado a caráter,  com o uniforme do  seu esquadrão, arte do seu avô.  

O pai da sua mãe é bem mais jovem do que  o pai do seu pai, por isso preparou a sua roupa de esporte. Neste dia tomará banho de piscina, jogará bola e andará de bicicleta, a casa é muito grande, parece um clube, tem tudo que o Zezinho gosta. Relata que o seu avô se transforma noutra criança e passa a ser o seu maior parceiro, diz o Zezinho que o seu avô é o seu maior amigo, é um amigão .

Vem o almoço,  o menino gosta de tudo que a sua avó  deliberada e intencionalmente prepara, principalmente as gostasas sobremesas, sem falar dos chocolates, dos  refrigerantes e dos  sorvetes, que o seu avô disfarçadamente  providencia. Durante a semana os seus pais não compram, porém  o seu  avô, o pai de sua mãe, que   é muito  legal,   faz tudo que o Zezinho gosta .

A sua avó reclama e chama a atenção de todos, notadamente a do seu amigão, o seu avô, ele não está nem aí, faz ouvidos de mercador, mira o Zezinho,  pisca os olhos e  dá uma risadinha de desaprovação que só amigos de verdade entendem. Neste domingo não tem jantar, o avô dorme um pouco  após muitas brincadeiras.

Ao cair do sol e o esfriar do tempo, todos vão ao um grande shopping,  Zezinho não descola do avô.  Quando chegam ao centro comercial corre à frente de todos e aperta o botão do sofisticado elevador panorâmico. Atingem o andar de um famoso parque de diversão, os três homens descem, o menino como um rei se esbalda nos diversos brinquedos, o pai e o avô ficam atentos a  todos os seus movimentos, não largam do seu pé, apesar dos vários funcionários contratados para a segurança das crianças.

A sua avó, a sua mãe e a sua irmã continuam no elevador e vão visitar muitas lojas  do shopping noutros andares. A sua avó geralmente compra utensílios para o lar, pois adora as modificações dos eletroeletrônicos e as  novas e variadas cores, a sua mãe compra roupas, sapatos, perfumes  e maquiagens, a irmã se perde  na compra de tudo quanto está na moda para as garotas  da sua idade, esmaltes perolados brilhosos, blusa com o poster do artista preferido,  sandálias com estrelinhas ouro e prata, short, tênis e meias  super coloridos.

Chega a noite e todos vão ao setor de alimentação. Enquanto olham o cardápio e pedem  pizzas ou lasanha, o Zezinho, a irmã e  o avô vão a um especial restaurante fast food, sempre lotado  de crianças, adolescentes  e adultos, todos numa tremenda e organizada algazarra. A menina e o menino chegam primeiro, o avô fica  a observar, pedem o melhor da lanchonete após mostrar ao avô um painel logo acima de sua cabeça  com o desenho de um apetitoso sanduíche completo: batatas fritas, refrigerante e  pacotinhos de molhos, estes temperos  que  os meninos detestam e os deixam na mesa.

Chegam as pizzas, os adultos mexem com os talheres, a garçonete corta as fatias,   sempre a perguntar o gosto de cada um. As crianças não comem, estão de estômago cheio com o grande lanche fast food. Chega a  hora de encarar a vida laboral, com muitos pacotes e sacolas,  descem pela escada rolante, enchem o fundo do carro e partem para a casa dos  seus avós.

 Zezinho ficou muito contente neste domingo, ganhou de sua avó um novo tablet que estava precisando, porém  não pediu , naquele dia  alguém decifrou o seu pensamento, por isso não tem a menor dúvida que a sua avó é uma advinha, pois  sabe tudo que ele gosta, o que está precisando e tudo que   ele pensa.  O seu sonho era ganhar um tablet mais moderno, porém a sua mãe havia dito que  estava caro e que no fim mês iria comprar, ficou maneiro e impressionado com o acontecido, a sua avó sabe de tudo,  até os seus pensamentos.

Foi um excelente domingo e já estava pensando no próximo, que apesar de ser diferente, também era bom. Os seus avós paternos fazem tudo para agradar todos os familiares, notadamente os netos e  os bisnetos. Nestes domingos  conta com a companhia de muitos primos, tios e tias, todos lhe fazem elogios, dizem que é bonito, inteligente e que já é um rapazinho.  Nestes domingos não precisam de shopping, é festa  garantida, muitas são as  brincadeiras e as comidas são variadas. Como ele, o seu pai é o caçula da família .

Os seus avós paternos são muito engraçados e bonitos, os seus cabelos são brancos, finos e brilhosos, parecem mais com crianças do que com adultos, todos da família brincam com eles, querem lhe abraçar e tirar fotografias, de vez em quando uma fotografia com todos os componentes da família, todos pedem uma cópia. São muito queridos, só param para tomar os seus remédios, depois voltam alegres e sorridentes. O avô é mais engraçado do que  avó, são muito amorosos com todos, são lindos.

Tem horas que eles estão dormindo, nestes momentos  no pátio da casa formam-se  várias rodas de conversas, mulheres com mulheres, homens com homens,   moças com rapazes e crianças com crianças, a algazarra é feita por todos, mesmo porque na casa dos avós paternos todos para eles são crianças, todos, até mesmo o Jojó e a Lála, que são bebês,  os  avós já as chamam de crianças, porém são bebês.

Zezinho falou que existe uma grande diferença nestes passeios, na casa dos avós maternos, ele é o rei,  na casa dos avós paternos  o rei é o seu avô e a sua avó é a  rainha. Todos brincam com eles, dos mais velhos aos mais novos, uns lhes chamam de mamãe e papai, outros de vovô e vovó, outros de tio e tia e os menores os chamam de minha bisa e do meu bisa, Jojó e Lála ainda não  sabem falar. 

O menino falou na sua escola, que tem pena das crianças que não tem avós ou que não os visitam, diz que para certas coisas os avós são melhores do que os  pais, muitas vezes reclamam dos seus pais quando estes brigam ou não dão tudo que  ele pede. Sempre repete que coisa boa é ter avós, principalmente iguais aos seus.

Zezinho é uma  criança feliz,  possui  uma divertida e equilibrada família, todos se gostam e se respeitam. Relata que é  uma verdadeira criança, vive todos os momentos da vida com descontração e cada dia aprende com todos da família,    os seus verdadeiros amigos. Afirma também que conta   com a amizade dos colegas da escola e dos seus professores. Diz Zezinho que todos juntos, familias e escola, constituem uma grande família, são assim os domingos de sua família..

                                                Iderval Reginaldo Tenório

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QUANDO A PAUTA É A EDUCAÇÃO

 


                                         Tarcísio diz que planeja mudar Cracolândia para Bom Retiro, no Centro, para  afastar fluxo de áreas residenciais e comerciais em SP | São Paulo | G1

                                                         



                  QUANDO A PAUTA É  A EDUCAÇÃO

Quando a pauta é a educação, faz-se necessário  estudar o assunto para saber o que é realmente educação. 

É importante mergulhar  nos anais da história e entender que  a trajetória educacional é constituída de várias etapas.

Tem início na fase embrionária, nesta   todos os órgãos e sistemas se formam (organogênese) e o bebê é chamado de embrião, vai  da concepção  até o fim da oitava  semana de gestação. Depois vem  a fase fetal, da nona semana até o nascimento e  o bebê é chamado de feto. Estes dois períodos, segundo a neurociência, são de suma  importância para o ser humano. No primeiro  forja-se  o corpo e na segunda o detalhamento, isto é, o acabamento de cada trato, de cada aparelho e a  interação dos órgãos.

É na fase fetal que o sistema nervoso, o elétrico,  conecta os aparelhos, o sistema    vascular, muscular, ósseo e ligamentar, nesta fase   sedimenta-se  as ligações  sanguínias e plasmáticas  de todos os elementos corporais.  Para este  fenômeno acontecer,  a conxeção do sistema  cerebral, tegumentar, cardiovascular,  gástrico,  pulmonar, osteomusculoligamentar,  glandular e  os demais é fundamental uma boa alimentação, é essencial o abandono de vícios por parte dos pais, precisamente da mãe, como  drogas em geral, brigas  e os descontroles emocionais. É crucial saber que,   nesta fase,    já na   décima oitava semana os neurônios começam a  conectarem-se por intermédio das sinapses e formam o ser humano,  literalmente  humano.

Após o nascimento, dos zero aos cinco anos,  é primordial unir  todos os esforços  na pluralidade educacional, nas informações e  na alimentação do cérebro,  enfatizando  as artes, os esportes, os exercícios mentais e as demandas  cognitivas.

Nesta fase  são conectadas mais 800 sinapses por segundo, o ápice acontece entre o segundo e    o quarto  ano de vida, sendo reforçado até os oito. É bom salientar que os neurônios obsoletos, por desusos, são elimandos, esta propriedade natural recebe  o nome de apoptose

Após o oitavo ano de vida, mesmo com a diminuição da formação das sinapses, que nunca param de  conectar-se,  os cuidados devem ser dobrados devido múltiplos fatores externos encampados pelos humanos na sua socialização:  a escola, os contatos com a família, os  novos amigos, a comunidade e o meio social do qual pertence. 

Dos oito aos catorze anos requer muita atenção, é o período de transição entre a infância, a adolescência e a fase adulta, nela tem início o amadurecimento fisico, sexual  e psicológico do ser humano. 

A sedimentação da educação vai até os dezoito anos de idade, a  partir dos desenove, tudo que se aprende vai depender desta primordial fase. Significa que as  famílias e os gestores deveriam aplicar  mais verbas e atenção neste segmento,  promovendo a inlcusão social e o exercício da cidadania com responsabilidade, notadamente para os menos afortunados no tocante ao lado financeiro, cerebral e motor, aqueles com dificuldades no aprendizado por diversos fatores.   

Aplicar  no solo, raiz e no caule, cuidar  da fase de floração até a de  frutificação é tarefa de toda  a sociedade. Enfim, proteger das ervas daninhas, das pragas  e  dos predadores   configura um dos principais significados de  educação. Conclui-se que a base da  educação é cuidar da fase embrionária  até os dezoito anos, as demais são consequências. Existem evidencias científicas, por diversos estudos, que o cérebro do ser  humano só atinge a sua formação aos 25 anos de idade, a partir dos 25 anos começa a pesar e sopesar as suas ações.

Uma  boa educação guarda semelhança com a natureza.   Num pomar mal cuidado e mal planejado, os frutos  serão azedos, defeituosos, sem resistências, secos, sem firmezas, atrofiados, sem sementes boas para continuar a sua prole.  São  presas fáceis para os predadores e todos os tipos de agressores, só a exceção servirá para uma boa utilidade. É bom lembrar, que de cada mil ovos postos pelas tartarugas, epenas  três conseguem chegar à fase adulta, os outros são postos para servir de alimentos a todos os predadores, mesmo depois de eclodirem.

É comum um político dizer, que cuida da educação do país, criando e facilitando o curso superior para todos, mesmo sem lastro cultural, na verdade este ato  prejudica  o país, uma vez que esquece da base da educação e investe na fronde,  deixando  milhões de jovens no ostracismo e no abandono, isto é, deixa  o cérebro na melhor fase do aprendizado sem o ensino infantil, fundamental e médio de qualidade.

As nações que cresceram fizeram exatamente o contrário do Brasil, durante trinta anos investiram no terreno,  na base, na raiz, no tronco e na proteção da juventude. Instalaram isonomia no ensino público para todos  independente de raça, cor, nivel social, pensamento político, religião, sexo  ou preferencia sexual.  Foi assim com a China, Coreia do Sul, Singapura, Japão e outras nações  asiáticas. Primeiro o curso médio e técnico de qualidade   para depois o ingresso nas Universidades.

A primeira fase da formação  educacional  de um povo, dos zero aos dezoito anos, é responsabilidade do Estado, da sociedade civil organizada e com  a participação de todos.  

Para o curso superior tem que ser aplicadas  outras estratégias, outros modais:   gratuito para os menos favorecidos,   pagamento escalonado e proporcional para os   apaniguados financeiramente. Tem que ter rigor na    justiça e seriedade  na piramide social. Nenhum cidadão é melhor ou superior a outro, tudo dependará do esforço de cada um, desde quando haja isonomia nos  direitos constituicionais.

Para os desiguais, tratamentos desiguais, mais atenção às camadas sociais mais baixas e mais periféricas.

É injusto o filho do muito rico já nascer com todas as facilidades na vida, porém mais injusto é o filho do pobre não ter a chance de  sair da pobreza e continuar na escuridão da vida.


É de grande importância   mostrar à população que, para o pobre só tem um caminho: educação plena e  democrática, cursos técnicos de qualidade e superior de  excelência para os mais destacados de todas as classes sociais. Isto não impede que os mais ricos procurem melhores cursos no país ou no exterior.

Iderval Reginaldo Tenório


Adendo

Os gestores que fizeram diferente prestaram um desserviço ao país. Esta grande quantidade de marginais, de  drogados e de prostituição,  dos 15 aos 30 anos, é fruto do abandono dos jovens e  equivocos no setor educacional. Configura uma juventude roubada.

Os jovens    foram literalmente esquecidos e bombardeados pela doença do consumismo   sem lastro moral,  financeiro e sem responsabilidades. 

Foram escanteados do mundo real, contaminados e abstecidos pelas corrupções  dos gestores e pelo alto grau de impunidade, notadamenete pelos   crimes cometidos contra o erário público. Os espelhos  foram e continuam sendo os piores. 

A juventude pede socorro. 

Iderval Reginaldo Tenório