O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
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Aos
18 anos, Maria Gomes conheceu Lampião, um caboclo alto, corcunda, manco e
caolho. Curiosamente, o apelido pelo qual ficou conhecida não surgiu no
Sertão, mas no meio urbano do Rio de Janeiro, em 1937, inventado por
jornalistas.
Autor – Felipe Torres
Ano de 1929, município de Jeremoabo,
Sertão da Bahia.
Lampião era um caboclo alto, um tanto corcunda, cego do
olho direito, óculos ao estilo professor, manco de um pé (baleado três
anos antes), com moedas de ouro costuradas na roupa. Exalava mistura
forte de perfume francês com suor acumulado de muitos dias. O cangaceiro
podia até não preencher os requisitos de um bom partido, mas foi com
esses atributos que conquistou a futura mulher, filha de casal com uma
dezena de filhos.
Maria Gomes Oliveira tinha 18 anos
quando subiu na garupa do cavalo de Virgulino Ferreira da Silva. Corpo
bem feito, olhos e cabelos castanhos, um metro e cinquenta e seis de
altura, testa vertical, nariz afilado. Era bonita, habilidosa na costura
(assim como era Lampião) e adorava dançar. Foi o suficiente para
Virgulino quebrar a tradição do cangaço e permitir o ingresso de uma
mulher nos bandos, o que abriu precedente para várias outras.
Adicionar legenda
Curiosamente, ela nunca foi conhecida
como “Maria Bonita”. Segundo o historiador Frederico Pernambucano de
Mello, o “nome de guerra” não surgiu no Sertão, mas no meio urbano do
Rio de Janeiro, em 1937, por meio do uma “conspiração” de jornalistas. A
partir dali, tomou conta do Brasil.
Até então, a mulher de Lampião era
chamada de Rainha do Cangaço, Maria de Dona Déa, Maria de Déa de Zé
Felipe ou Maria do Capitão. O nome definitivo surgiu inspirado em um
romance de 1914, Maria Bonita, de Júlio Afrânio Peixoto, adaptado para o
cinema 23 anos depois. Vários repórteres chegaram ao consenso para
padronizar a informação disseminada pelos jornais impressos.
Nos três primeiros anos, de 1929 a 1932,
as mulheres do cangaço ficavam reclusas no Raso da Catarina, refúgio no
nordeste da Bahia. Quando, enfim, foram autorizadas a acompanhar os
bandos de cangaceiros, passaram a conviver com a elite sertaneja,
esposas e filhas de coronéis poderosos.
Adicionar legenda
“Disso resulta o aprimoramento da
estética presente em trajes e equipamentos, além do aburguesamento de
maneiras. A máquina de costura, o gramofone, a lanterna elétrica
portátil – e logo, a filmadora alemã e a câmera fotográfica, pelas mãos
do libanês Benjamin Abrahão – chegam ao centro da caatinga, amenizando
os esconderijos mais seguros, levados pelos coiteiros”, destaca
Frederico Pernambucano de Mello
A língua falada é geralmente espontânea, a língua escrita é pensada, calculada, sopesada , proposital, intencional, segue muitos critérios.
Para
escrever o indivíduo tem que pensar. Para falar ele fala o nível
cultural, regional, familiar , a fala da sua formação, a fala do seu
povo, o cotidiano.
A
mente do indivíduo na língua escrita aplica o racional, o nível
cultural e técnico, na falada o seu contexto de vida. Para a língua
falada não precisa de escola , a escola é a vida, é o mundo e a vivência os seus professores.
Iderval Reginaldo Tenório
LÍNGUA FALADA E ESCRITA
Este
recado é para todos que utilizam a palavra sem
fundamentação , principalmente nestes
tempos bicudos . Pensem, sopesem e pensem mais vezes antes do seu disparo.
Aqueles
que gostam de usar palavras de baixo calão notadamente no viés
político tem que ter muito cuidado . Palavras são como flechas, como
balas , depois de disparadas o autor não mais as controla.
Três são as palavras pesadas e que jamais deveriam ser ditas a
qualquer ser humano, são palavras duras e que podem trazer consequências
.
1-SAFADO(A)
2-VAGABUNDO (A)
3-ESCROQUE
Este
recado é para os bocas sujas, para todos os que utilizam palavras sem
fundamentação , principalmente nestes tempos bicudos . Os arautos da verdade, da justiça e do espirito sabe tudo deveriam pesar mais ainda antes de dispararem algumas palavras, notadamente na ESCRITA.
A
Suprema Corte russa ordenou, nesta terça-feira (28), o fechamento da
ONG Memorial, um símbolo da sociedade civil por sua defesa das
liberdades civis e por seu papel como guardião da história das vítimas
do Gulag soviético.
"A decisão é fechar a Memorial International e suas filiais regionais", anunciou a ONG em sua conta no Telegram.
Pouco antes, a juíza Alla Nazarova disse que aceitava "o pedido da Promotoria" para dissolver a ONG.
Após
o veredicto, lido rapidamente, várias pessoas gritaram "vergonha!
vergonha!" no tribunal. Em seguida, os advogados de defesa intervieram,
declarando que vão recorrer da decisão.
Logo depois, a polícia
expulsou apoiadores da ONG e jornalistas do prédio. Pelo menos seis
pessoas foram detidas, antes e depois do veredicto, observaram
repórteres da AFP.
"Me sinto muito mal", disse a estilista Anna
Vialkina, de 29 anos, com lágrimas nos olhos. "Como sou descendente de
vítimas da repressão, vivi tudo isso com muita intensidade", desabafou.
A
sentença contra a Memorial, organização de grande prestígio fora da
Rússia, faz parte da repressão contra os críticos do Kremlin. Este
movimento se acelerou em 2021, ano em que se assistiu ao fechamento de
veículos da mídia independente e de ONGs, assim como ao desmantelamento
do movimento do opositor preso Alexei Navalny.
"É uma decisão nefasta, injusta", reagiu a advogada de defesa Maria Eismont.
"Fechar
a Memorial International devolve a Rússia a seu passado e aumenta o
perigo de (novas) repressões", disse ela, mais cedo, perante a corte.
"Um
poder que tem medo da memória nunca alcançará a maturidade
democrática", destacou no Twitter a Memorial do campo de extermínio
nazista de Auschwitz, enquanto a ONG Anistia Internacional denunciou um
"insulto" à memória das vítimas dos campos soviéticos.
No início
de novembro, a acusação pediu a dissolução da Memorial International, a
estrutura-chave que coordena a rede da organização na Rússia, acusando-a
de ter infringido, "de maneira sistemática", as obrigações de sua
condição de "agente estrangeiro".
Esta categoria designa
organizações consideradas culpadas de agirem contra os interesses de
Moscou, recebendo fundos estrangeiros.
Todos
que forem assim classificados devem indicar, em todas as suas
publicações, sua condição de "agente estrangeiro", sob pena de receber
duras multas, além de ter de se submeter a pesados procedimentos
administrativos.
Em paralelo, em outro processo judicial, o
Ministério Público exige o fechamento do Centro de Defesa dos Direitos
Humanos da Memorial, acusado de fazer apologia "do terrorismo e do
extremismo", junto com violações da lei sobre "agentes estrangeiros".
Neste outro caso, uma audiência está marcada para esta quarta-feira (29) em um tribunal de Moscou.
Os
advogados da ONG, que já pagou multas significativas por violações da
lei sobre "agentes estrangeiros", denunciam perseguições sem fundamento,
desproporcionais e de natureza política.
- Traumas históricos -
Criada
em 1989 por dissidentes soviéticos (entre eles o Prêmio Nobel da Paz
Andrei Sakharov), a Memorial iniciou um trabalho meticuloso de
documentação dos crimes stalinistas e dos campos do Gulag, e continuou
seu trabalho em defesa dos direitos humanos e dos presos políticos.
Esta
ONG também investigou os abusos russos durante as guerras na Chechênia
e, mais recentemente, a açã dos paramilitares do grupo "Wagner",
considerado o braço armado da Rússia no exterior. O Kremlin rejeita esta
versão.
Em 2009, Natalia Estemirova, diretora da ONG na região do Cáucaso, foi assassinada. O crime nunca foi esclarecido.
Os
simpatizantes da ONG consideram que o governo de Vladimir Putin quer
suprimir a Memorial para silenciar a história das repressões da era
soviética. Segundo estes críticos do Kremlin, o governo prefere celebrar
a herança do heroísmo da URSS frente aos nazistas em vez da memória das
milhões de vítimas de Stalin.
Na segunda-feira (27), um
tribunal russo aumentou para 15 anos a pena de prisão do proeminente
historiador do Gulag e membro do Centro de Defesa de Direitos Humanos da
Memorial, Yuri Dmitriev, por um caso de "agressão sexual". Segundo seus
partidários, trata-se de um processo armado para punir seu trabalho
sobre a época do terror soviético.
A
Suprema Corte russa ordenou, nesta terça-feira (28), o fechamento da
ONG Memorial, um símbolo da sociedade civil por sua defesa das
liberdades civis e por seu papel como guardião da história das vítimas
do Gulag soviético.
"A decisão é fechar a Memorial International e suas filiais regionais", anunciou a ONG em sua conta no Telegram.
Pouco antes, a juíza Alla Nazarova disse que aceitava "o pedido da Promotoria" para dissolver a ONG.
Após
o veredicto, lido rapidamente, várias pessoas gritaram "vergonha!
vergonha!" no tribunal. Em seguida, os advogados de defesa intervieram,
declarando que vão recorrer da decisão.
Logo depois, a polícia
expulsou apoiadores da ONG e jornalistas do prédio. Pelo menos seis
pessoas foram detidas, antes e depois do veredicto, observaram
repórteres da AFP.
"Me sinto muito mal", disse a estilista Anna
Vialkina, de 29 anos, com lágrimas nos olhos. "Como sou descendente de
vítimas da repressão, vivi tudo isso com muita intensidade", desabafou.
A
sentença contra a Memorial, organização de grande prestígio fora da
Rússia, faz parte da repressão contra os críticos do Kremlin. Este
movimento se acelerou em 2021, ano em que se assistiu ao fechamento de
veículos da mídia independente e de ONGs, assim como ao desmantelamento
do movimento do opositor preso Alexei Navalny.
"É uma decisão nefasta, injusta", reagiu a advogada de defesa Maria Eismont.
"Fechar
a Memorial International devolve a Rússia a seu passado e aumenta o
perigo de (novas) repressões", disse ela, mais cedo, perante a corte.
"Um
poder que tem medo da memória nunca alcançará a maturidade
democrática", destacou no Twitter a Memorial do campo de extermínio
nazista de Auschwitz, enquanto a ONG Anistia Internacional denunciou um
"insulto" à memória das vítimas dos campos soviéticos.
No início
de novembro, a acusação pediu a dissolução da Memorial International, a
estrutura-chave que coordena a rede da organização na Rússia, acusando-a
de ter infringido, "de maneira sistemática", as obrigações de sua
condição de "agente estrangeiro".
Esta categoria designa
organizações consideradas culpadas de agirem contra os interesses de
Moscou, recebendo fundos estrangeiros.
Todos
que forem assim classificados devem indicar, em todas as suas
publicações, sua condição de "agente estrangeiro", sob pena de receber
duras multas, além de ter de se submeter a pesados procedimentos
administrativos.
Em paralelo, em outro processo judicial, o
Ministério Público exige o fechamento do Centro de Defesa dos Direitos
Humanos da Memorial, acusado de fazer apologia "do terrorismo e do
extremismo", junto com violações da lei sobre "agentes estrangeiros".
Neste outro caso, uma audiência está marcada para esta quarta-feira (29) em um tribunal de Moscou.
Os
advogados da ONG, que já pagou multas significativas por violações da
lei sobre "agentes estrangeiros", denunciam perseguições sem fundamento,
desproporcionais e de natureza política.
- Traumas históricos -
Criada
em 1989 por dissidentes soviéticos (entre eles o Prêmio Nobel da Paz
Andrei Sakharov), a Memorial iniciou um trabalho meticuloso de
documentação dos crimes stalinistas e dos campos do Gulag, e continuou
seu trabalho em defesa dos direitos humanos e dos presos políticos.
Esta
ONG também investigou os abusos russos durante as guerras na Chechênia
e, mais recentemente, a açã dos paramilitares do grupo "Wagner",
considerado o braço armado da Rússia no exterior. O Kremlin rejeita esta
versão.
Em 2009, Natalia Estemirova, diretora da ONG na região do Cáucaso, foi assassinada. O crime nunca foi esclarecido.
Os
simpatizantes da ONG consideram que o governo de Vladimir Putin quer
suprimir a Memorial para silenciar a história das repressões da era
soviética. Segundo estes críticos do Kremlin, o governo prefere celebrar
a herança do heroísmo da URSS frente aos nazistas em vez da memória das
milhões de vítimas de Stalin.
Na segunda-feira (27), um
tribunal russo aumentou para 15 anos a pena de prisão do proeminente
historiador do Gulag e membro do Centro de Defesa de Direitos Humanos da
Memorial, Yuri Dmitriev, por um caso de "agressão sexual". Segundo seus
partidários, trata-se de um processo armado para punir seu trabalho
sobre a época do terror soviético.
Vacina contra covid para crianças: 6 fatos a favor
Laís Alegretti
Da BBC News Brasil em Londres
Os
Estados Unidos e vários países da Europa - como Alemanha e Portugal -
já começaram a vacinar crianças a partir de 5 anos contra a covid-19.
No
Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou
em 16 de dezembro a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11
anos. Agora, a imunização desse público, na prática, depende do
Ministério da Saúde. Mas o ministro Marcelo Queiroga disse que o assunto
só terá uma definição em 5 de janeiro.
A
vacina é eficaz e segura para as crianças, segundo pesquisadores,
agências reguladoras de diversos países (inclusive a Anvisa) e a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estudo
feito com crianças de 5 a 11 anos que receberam duas doses de vacina da
Pfizer mostrou que elas tiveram uma resposta de anticorpos
neutralizantes em concentrações similares às observadas em adolescentes e
adultos de 16 a 25 anos.E não foram observados eventos adversos graves associados à vacinação.
Esses dados são citados em carta conjunta
das sociedades brasileiras de Pediatria, Infectologia e de Imunizações,
na qual os médicos dizem que apoiam a vacinação infantil, visto que os
benefícios superam eventuais riscos.
Os
médicos destacam ainda que, além dos resultados dos testes clínicos, já
é possível observar o que acontece nos Estados Unidos e em outros
países que vacinam amplamente suas crianças.
"Temos
hoje mais de cinco milhões de doses aplicadas desta vacina em crianças
de 5-11 anos nos Estados Unidos e em outros países, com dados de
farmacovigilância não revelando eventos adversos de preocupação",
destacam os pediatras e infectologistas.
2. A vacina é específica para as crianças
Quando
se fala da eficácia e segurança da vacina para crianças, é importante
destacar que se trata de um produto que é específico para este público.
A
vacina da Pfizer aprovada no Brasil para crianças tem dosagem e
composição diferentes daquela que já está sendo utilizada para os
maiores de 12 anos.
O
imunizante terá que ser aplicado em duas doses de 0,2 mL (equivalente a
10 microgramas, um terço da dos adultos), com pelo menos 21 dias de
intervalo entre as doses. A dose infantil terá, também, menor
concentração de mRNA (o componente da vacina que estimula a resposta do
sistema imunológico).
Para
facilitar a identificação pelos profissionais de saúde e pelos
responsáveis e cuidadores das crianças, a tampa do frasco será
diferente, com cor laranja.
3. Covid é risco para as crianças
A equipe da BBC News Brasil lê para você algumas de suas melhores reportagens
Episódios
Fim do Podcast
Embora
as crianças geralmente tenham riscos menores que os adultos mais velhos
quando pegam covid, elas também podem ser vítimas da doença.
Ao justificar a necessidade de vacinar as crianças, o Centro de Controle de Doenças (CDC)
dos Estados Unidos diz que elas podem desenvolver casos graves de
covid-19 e que também podem ter complicações de saúde de curto e longo
prazo desenvolvidas a partir da covid.
A
carta dos pediatras no Brasil também lembra do risco: "A carga da
doença na população brasileira de crianças é relevante, incluindo até o
momento milhares de hospitalizações e centenas de mortes pela covid-19
no grupo etário em questão, além de outras já demonstradas consequências
da infecção em crianças, como a covid longa e a síndrome inflamatória
multissistêmica pediátrica (SIM-P), todas elas de potencial gravidade
neste grupo etário".
Nos
Estados Unidos, foram quase 2 milhões de casos de Covid-19 de crianças
de 5 a 11 anos - e as autoridades de saúde apontam que, "em algumas
situações, as complicações da infecção podem levar à morte".
A vacinação, segundo os especialistas, ajuda a evitar que as crianças adoeçam gravemente, mesmo que contraiam a doença.
A
infectologista Raquel Stucchi diz, em entrevista à BBC News Brasil, que
o principal argumento favorável à vacinação infantil é "impedir que a
covid seja a doença que mais mata as crianças no nosso país".
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota na qual diz que nenhuma outra doença imunoprevenível matou tantas crianças e adolescentes em 2021 quanto a covid.
"É
importante destacar o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que
aponta que o público entre 5 e 14 anos é o mais afetado pela nova onda
de Covid-19 na Europa e, apesar do menor risco em relação a outras
faixas etárias, nenhuma outra doença imunoprevenível causou tantos
óbitos em crianças e adolescentes no Brasil em 2021 como a covid-19",
diz o comunicado.
4. Efeito positivo para a educação
A imunização das crianças tem efeitos positivos não só para a saúde delas, mas também na educação, aponta o CDC.
"Vacinar
crianças com 5 anos ou mais pode ajudar a mantê-las na escola e a
participar com segurança de esportes, jogos e outras atividades em
grupo", diz o órgão.
No Brasil, crianças de 6 a 10 anos são as mais afetadas pela exclusão escolar na pandemia, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
De 5,1 milhões de meninas e meninos sem acesso à educação em novembro
de 2020, 41% tinham de 6 a 10 anos de idade; 27,8% tinham de 11 a 14
anos; e 31,2% tinham de 15 a 17 anos.
A
OMS - apesar de defender que não é urgente a vacinação de crianças e
adolescentes (entenda abaixo) - destacou que esse grupo tem sido
"afetado de forma desproporcional" na pandemia, com o fechamento de
escolas.
"Além
de ter a rotina afetada, os menores de idade acabam perdendo nestas
situações acesso a serviços fornecidos pelas escolas, como refeições,
apoio presencial no aprendizado, terapias da fala e medidas de
saneamento e higiene", aponta a ONU.
5. Proteção coletiva
Além
da imunização das crianças, a vacinação infantil é importante para
ajudar a proteger quem está em volta delas - inclusive outras crianças
que ainda não atingiram idade elegível, por exemplo.
"Vacinar
crianças pode ajudar a proteger os membros da família, incluindo irmãos
que não são elegíveis para a vacinação e membros da família que podem
estar em maior risco de ficarem muito doentes se forem infectados", diz o
CDC.
A
epidemiologista Ethel Maciel aponta que vacinar as crianças também faz
parte da estratégia coletiva de tentar reduzir a circulação do vírus e
controlar a pandemia.
"Quanto
mais pessoas vacinadas eu tenho - ou seja, quanto maior a cobertura
vacinal -, mais consigo fazer o bloqueio da circulação desse vírus na
população. Para conseguirmos altas coberturas vacinais no Brasil,
precisamos de vacinar as crianças - elas também fazem parte dessa da
conta", disse à BBC News Brasil.
6. Ômicron acelera novos casos de covid no mundo
Se
a pandemia parecia ter começado a ficar sob controle diante do avanço
da vacinação, a variante ômicron veio reforçar a importância da
imunização e o reforço de medidas preventivas - e levou alguns países a
acelerarem a aplicação de doses de reforço, por exemplo.
Ela
também impacta na questão da vacinação infantil, segundo Maciel. A
epidemiologista diz que a ômicron - que está se alastrando rapidamente
em muitos países - "faz com que a vacinação desse grupo seja mais
importante".
"Quanto
maior a transmissibilidade - a capacidade daquela variante do vírus de
se transmitir para o maior número de pessoas -, mais a gente tem que
aumentar a cobertura da vacinação na população", explica.
"Incluir crianças tem essa importância principalmente diante de variantes mais transmissíveis."
OMS: Vacinar as crianças 'não é urgente'
A
OMS afirmou, em novembro, que as vacinas contra a covid-19 que
receberam autorização de entidades regulatórias para serem aplicadas em
crianças e adolescentes são seguras e eficazes para reduzir os impactos da doença nesses grupos.
A
entidade, no entanto, defendeu que "não é urgente" vacinar esse grupo,
ao afirmar que "crianças e adolescentes geralmente têm sintomas menos
severos da covid-19 na comparação com os adultos".
A
OMS vem defendendo a equidade global no acesso às vacinas e pediu aos
países que já atingiram uma alta cobertura vacinal para priorizarem a
partilha de doses por meio do mecanismo Covax, antes de começarem a
criar campanhas de imunização em crianças com baixos riscos de doenças
severas.
Para Maciel, o posicionamento da OMS reflete a necessidade do organismo multilateral de pensar de forma global.
"A OMS cumpre o seu papel e está cumprindo muito bem", diz.
"Pensando
globalmente, precisamos não só ampliar cobertura no nosso país como nós
precisamos que a cobertura esteja ampliada em todos os países - então
nós precisamos sempre vacinar os mais vulneráveis primeiro."
Stucchi
diz que "a vacinação das crianças é importante porque elas também
morrem - mas nos países onde a vacinação não se iniciou ou está se
iniciando, temos que priorizar grupos que proporcionalmente morrem mais
da doença - idosos e pessoas com comorbidades".
Por que o Brasil não começou a vacinar crianças de 5 a 11 anos?
O
sinal verde foi dado pela Anvisa em 16 de dezembro, mas o ministro da
Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a decisão ficará para 5 de janeiro.
Ele afirmou que a decisão da Anvisa "não é suficiente".
"Sou a principal autoridade sanitária do Brasil e não abro mão de exercer as minhas prerrogativas", disse o ministro.
Assim,
embora a Anvisa tenha apontado evidências científicas para aprovar a
vacinação infantil, o governo federal decidiu que vai aguardar consulta
pública e audiência pública para tomar sua decisão.
Nesta
semana, Queiroga disse que "a pressa é inimiga da perfeição", ao
comentar a vacinação de crianças. "Os pais terão a resposta no momento
certo, sem açodamento."
Para
a infectologista Raquel Stucchi, "não ter pressa neste momento é
colocar nossas crianças sob risco, é deixar que elas vivam em um
ambiente inseguro".
"Nós
já temos milhões de crianças vacinadas no mundo, estudos científicos,
estudos de vida real mostrando a segurança e eficácia das vacinas nessa
faixa etária. Então a pressa existe para poder implementar a vacinação
para nossas crianças e proteger as crianças, que no começo do ano a
gente espera que possam estar com rotina normalizada, frequentando as
escolas", justifica.
A
epidemiologista Ethel Maciel aponta que a Anvisa já tomou a decisão
levando em conta parâmetros técnicos e científicos e diz que é o órgão
que tem as condições de fazer esse tipo de avaliação.
Ela
considera a decisão do ministro "equivocada" e diz que essa postura
"coloca em xeque o nosso próprio programa nacional de imunização,
construído a duras penas".
Stucchi diz que colocar a decisão da Anvisa em consulta pública é "uma aberração".
"Nunca
colocamos a decisão de introduzir vacinas no nosso calendário em
consulta pública. Temos comitês de especialistas que assessoram o
programa de imunizações para decidir pela inclusão ou não de nova vacina
- seja para crianças, adultos, idosos ou gestantes. Esta decisão
espelha a vontade explícita deste governo em bloquear, dificultar a
vacinação das crianças contra covid no Brasil", diz a infectologista.
EUROPA. EUAE CHINAjuntas poluem 75% do globo. consomem 70% de tudo que é produzidoe produzem de lixo 70 % de todo o plástico
utilizado na terra.
JUNTOS POSSUEM
80% Da FROTA AÉREA E MARITIMA DO MUNDO MOVIDA A PETRóLEO.
PERGUNTO:
SERÁ QUE OS CARROS ELETRICOS UTLIZADOS
NESTAS NAÇÕES CONTINUAM POLUINDO O MUNDO?
complemento:
se
os carros elétricos consomem energia termoelétrica QUE UTILIZA CARVÃO MINERAL OU PETRóLEO
NA SUA GERAÇÃO, SERÁ QUE APENAS NÃO
ESTÃO Transferindo para a usinas a queima
do petróleo e continuam poluindo ?
Você sabia que as baterias que acumulam
energia de um carro elétrico são mais poluentes do que os combustíveis
fósseis? Que elas equivalem a metade do preço do veículo? são
responsáveis por 70% do peso do veículo ? Têm que ser destruídas e alguns dos
componentes passam quase um séculos ou
mais para se decomporem?.
Em sendo assim
os carros elétricos poluem várias vezes mais do que os carros movidos a combustíveis
fósseis. Faça esta reflexão.
Veja que o poder de engação dos hegemônicos é muito grande .
Pense um pouco e veja como os ricos estrangeiros tratam o Brasil e as nações periféricas.
Eles
produzem nas terras dos perifericos a soja, a carne, a palma , o
ferro, a madeira e quase tudo que tocam as suas indústrias .Para isto
acontecer destroem as matas, os morros, os rios, a fauna e aflora.
Mais uma vez.
Veja que o poder de engação dos hegemônicos é muito grande .
Pense um pouco e veja como os ricos estrangeiros tratam o Brasil e as nações periféricas.