O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
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Amigo ,se aprofunde neste Universo e viva a Miriam durante toda a sua vida, apure os ouvidos,solte a alma,olhe para o infinito . Aquela imagem que se forma lá na linha do horizonte ,não tenha dúvida , é a imagem da liberdade,da esperança,da verdade e da igualdade entre as raças.Miriam Makeba uma das maiores lutadoras pela liberdade humana.Um abraço e boa leitura.
Iderval Reginaldo Tenório
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Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932 — Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal. Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de Blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No fim da década, apesar de vender bastantes discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora.
O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, Africa, a cuja apresentação no Festival de Veneza daquele ano comapareceu. A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano.
Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial. Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música Folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba.
Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida.
Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa.
A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu.
Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.
Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração.
Em 9 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital na madrugada do dia 10 de novembro.
O Zé Calixto vem de uma família de Campina Grande na Paraíba,na qual todos os irmãos e o próprio pai tocam a famosa Sanfona de 8 Baixos, a Sanfona Pé de Bode, o importante deste instrumento é que cada Pé de Bode tem uma identificação com o dono,pois os mesmos abrem e mudam uma das palhetas para produzir o som predileto do tocador, só eles sabem o grau de afinação.Citarei grandes nomes que dominam esta arte:Severino Januário(Pai de Luiz Gonzaga),Elino Julião,Abdias,Gerson Filho,João e Zé Calixto e outros grandes que manipulam este instrumento italiano que tão bem se adaptou ao Nordeste Brasileiro. Para vocês terem uma vaga idéia ,o Borguete não toca outra 8 baixos e assim por diante.A 8 Baixos tem um segredo que só dono sabe.
Iderval Reginaldo Tenório
Zé Calixto
José Calixto
1939 Campina
Grande, PB
Conhecido como o Rei dos oito baixos, dedicou toda sua vida à sanfona,
desenvolvendo, especialmente, o gosto pela execussão do forró junino.Em 1960,
gravou uma série de 4 discos ao acordeom pela gravadora Sinter com os forrós
"Forró de Seu Dideu", "Forró em Serra Branca", "Forró em Campina Grande" e
"Bodocongó"; a polca "Polquinha brejeira"; o frevo "Oito baixos no frevo"; o
xote "Xote em fá" e o choro "Bossa-nova em oito baixos", todas de sua autoria.
Com sua sanfona de oito baixos, chamou tanto a atenção dos produtores cariocas,
que logo foi contratado pela Phillips, passando a gravar um LP por
ano.
Em 1961, por aquela gravadora, lançou os forrós "Arrodeando a
fogueira", de sua autoria e "Apertadinho", de Ari Monteiro e Airão Reis. Em
1963, gravou, também na Philips, dois forrós: "A pisada é essa", com Jackson do
Pandeiro e "Tempo de milho verde", com Aquilino Quintanilha.
Participou
da coletânea "O fino da roça", lançada pela gravadora Philips, em 1969, da qual
participaram ainda, Jackson do Pandeiro, Zé Catraca, Messias Holanda, Zé
Messias, Adélia Ramos e Elino Julião, liderados por Genival Lacerda, que
substituiu Jackson do Pandeiro na excursão homônima, percorrendo todo o
Nordeste, tocando com sucesso em clubes e praças, por ocasião dos festejos
juninos.
Terminado o contrato com a Philips, Calixto foi recebido por
quatro outras gravadoras, passando pela CBS, Tapecá, Continental e Odeon-EMI,
lançando ao todo 26 discos solo.
Em 1972, teve as músicas "Forró do
Nino", parceria com New Carlos e "Forró do mestre-sala", com Manoel Serafim
gravadas no LP "Forró na palhoça" da CBS com interpretações suas.
O LP
lançado pela CBS, em 1973, trazia como destasques "Forró do Nino", de Bastinho
Calixto e New Carlos e "Forró do mestre-sala", de sua autoria com Manoel
Serafim.
Em 1974, teve os forrós "No cantinho da parede" e "Só pra
perturbar", parceria com Bastinho Calixto, gravados por Bastinho Calixto pela
EMI.
Atualmente, trabalhando com gravadoras independentes, é dedefinido
por Sivuca, seu companheiro de forró, que o conhece a 40 anos, como "um
cavalheiro rústico, um artesão no fole de oito baixos, já que ele mesmo afina
sua sanfona". Como artesão, Zé Calixto não se limita a seu instrumento,
afinando, também, a sanfona e outros músicos.
Seu reconhecimento como
instrumentista se
estende por vários artistas ligados à sanfona de oito
baixos, como Joelson dos Oito Baixos que, com 40 anos de carreira, o aponta como
ídolo.
É considerado também como ídolo de vários grupos da nova geração
do forró, influenciando bandas como o Trio Forrozão e tendo participação no
primeiro disco do grupo Mestre Ambrósio.
Faz questão de retornar à sua
terra natal, Campina Grande, anualmente, para se apresentar no período das
festas de São João, geralmente acompanhado de amigos, como Genival Lacerda e
Borguetinho.
Há quase 5.000 anos surgia o mais primitivo ancestral da sanfona hoje conhecida: o Cheng. Criado na China, o instrumento era formado por um recipiente de ar, um canudo de sopro e tubos de bambu.
Zequinha Aleixo
Esse intrigante invento chamou a atenção de muitos curiosos, entre eles o fabricante de instrumentos europeu Friedrich Ludwig Buschman e o austríaco Cyrillus Demien. Em 1822, Ludwig criou um instrumento de sopro um pouco mais elaborado, utilizando ainda o sistema de palhetas; e, sete anos depois, Demien acrescentou o fole àquela engenhoca, patenteando a sua invenção com o nome de acordeon, devido aos acordes obtidos através da manipulação de seus quatro botões.
O processo de idealização do instrumento na Europa, no entanto, contou com inúmeros personagens até que fosse concluído: na Rússia, surgiu o Harmônio de Kratzestein; na França, tivemos o Órgão de Granié, o Tipófono de Pinsonat e a Gaita de Boca de Eschenbach.
À dedicação desses homens foi somado o trabalho de grandes fábricas – em especial as italianas Paolo Soprani e Scandalli e a alemã Hohner – proporcionando o aperfeiçoamento do acordeon, de modo que, a partir de um mesmo instrumento, fosse possível produzir desde a música popular até a erudita.
120 Baixos
Foram as imigrações alemã e italiana as responsáveis pela chegada da sanfona no Brasil, especialmente para os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Presença forte na porção meridional e no interior do Brasil, o instrumento era comumente utilizado como forma de representação das tradições daquelas comunidades, através da execução de ritmos diversos, como o fado, a valsa, a polca.
Nas diferentes regiões por onde passou, o acordeon foi ganhando características pessoais do local, assim como diferentes denominações: sanfona, no Nordeste; gaita, gaita de foles, realejo, no Sul.
Muito difundido no país na década de 50, agradava a todos os gostos devido à sua versatilidade. É nesse contexto que surge a figura de Luiz Gonzaga, o grande responsável por popularizar o instrumento e difundir a denominação de sanfona, através do grande sucesso de sua carreira musical. No entanto, já nos anos 60, com a invasão do Rock e o surgimento da Bossa Nova, a sanfona perde espaço e as fábricas brasileiras - Todeschini, Hering, Minuano e outras - fecham as portas.
HHoje, nos primeiros anos do novo século, é possível perceber, contudo, que "a sanfona ainda não desafinou" e continua forte, reconquistando seu espaço no imaginário popular e nas produções musicais Brasil a fora.
Joquinha Gonzaga
"Com os tostõezinhos, comprou a primeira sanfona, de oito baixos, como o pai". Esse fragmento retrata uma importante fase da vida de Luiz Gonzaga: a aquisição da primeira sanfona.
A sanfona de oito baixos, também conhecida como pé-de-bode, fole de 8 baixos, fole, harmônica ou simplesmente 8 baixos, faz parte da memória musical e afetiva do Nordeste, verdadeiro patrimônio cultural sertanejo.
Zé Calixto
Foi muito popular no meio rural nordestino e presente em todos os momentos de festividade e diversão das comunidades dos pés-de-serra, responsável pela iniciação dos grandes ícones da sanfona nordestina: Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca e outros.
Considerado pelos sanfoneiros um dos instrumentos de mais difícil execução, pelo jogo de fole obrigatório, a tradição do fole de 8 baixos é uma arte que atualmente é dominada por poucos. Esse instrumento recebe, no Nordeste, uma afinação diferente, única no mundo, só utilizada pelos sanfoneiros de 8 baixos dessa região do Brasil, que confere ao instrumento maiores recursos, ampliando as possibilidades de execução musical.
Aos amigos do Brasil e de Luiz Gonzaga de todo o mundo, nós conseguimos que o Sistema de Rádio Educativa da Bahia(IRDEB) homenageasse o Baião e o Rei no dia 24 de Junho de 2012 .Ficou decidido que no dia 24 de junho durante 24 horas fosse tocado apenas Luiz Gonzaga, isto vai acontecer,a programação será 100% LUIZ ,uma grande homenagem feita pela Bahia ao maior artista de todos os tempos do nosso Brasil.
Na Educadora todos os dias às 22:oo horas com o Perfilino Neto-Memória do radio. Esta proeza tem a participação do mestre Perfilino.
Cliquem no link abaixo. Depois é só acionar a Radio,Radio não ,a Escola do Perfilino.