Brasil na encruzilhada, entre a Cruz e a Espada. O Brasil está na corda bamba, escolherá o regime politico americano ou o sistema Chinês?
O imbróglio não é econômico e sim político. É
questão de regime político.
O Brasil ficará com a ÁSIA(China) ou com a OTAN(EUA)? Cabe ao povo brasileiro decidir
A mídia esconde o lado político, quando na verdade deveria falar com veemência.
O mundo encontra-se efervescência, beirando os 5 mil graus centigrados, prestes a explodir.
Duas grandes economias disputam a sua hegemonia. A dança geopolítica, neste tabuleiro, muda de ritmo e de passos à procura de definir quem vai comandar esta nova fase.
Os EUA e a Europa, constituindo um só grupo, procuram construir um escudo de defesa de olhos abertos na temida Rússia, com as suas garras bélicas, na silenciosa Índia que cresce a ritmo supersônico em todos os tipos de manufaturas e de medicamentos, na gigante China, com os seus tentáculos a produzir riquezas industrializadas e que, como um grande aspirador, puxa para os seus cofres os dólares e das nações desenvolvidas, em desenvolvimentos e as do resto do mundo, anulando todos os parques industriais dos dominados, os levando mais uma vez, a meros extrativistas, induzindo-os a viverem das vendas das commodities. O mundo é refém da indústria chinesa.
A geopolítica, em metamorfose, procura aproximar as nações ao mundo asiático sob a tutela da China, tanto na economia como no regime político, como são nações sem forças, podem sucumbir e serem engolidas pela fome asiática.
Numa jogada de mestre, a Ásia criou o BRICS e aos poucos, como um potente ímã, vem atraindo para o seu bojo as nações antes dependentes dos EUA.
Hoje, o BRICS, já significa 40% do PIB mundial e funciona como costas largas,
incentivando as nações do seu grupo a engrossar o tom de voz aos EUA e a Europa,
exemplo maior é o endurecimento do Itamarati com o TIO SAM, que tem por trás,
deliberadamente o apoio da China, apontando para o enfraquecimento do mundo comandado pelo DÓLAR.
O velho mundo e os EUA que estavam se estranhando, notaram as manobras e sabendo que não poderão viver separados, reataram a parceria e a união, caminham juntos contra o império asiático.
Tomarão medidas para enfrentar a Rússia e a China,( ÁSIA).
1-Aplicarão o TRADEOFF na economia e destinarão 5% do PIB para material bélico para a DEFESA, uma vez que a Rússia produz hoje cinco vezes mais armas do que a Europa.
2-Farão uma limpa nos seus territórios, repatriando muitos imigrantes e endurecendo os vistos de imigração.
3-Mexerão nas tarifas de exportação e importação com o intuito de reconquistarem as grandes indústrias nacionais; e a diminuição da importação da Ásia. O fulcro é equilibrarem a balança comercial e recuperarem o setor industrial
4-Incentivarão a formação de cientistas do grupo e dos países aliados, dificultarão a formação de cientistas estrangeiros nas suas maiores universidades, farão vigilância severa nos estudantes estrangeiros e quaisquer visitantes aos seus territórios, precisamente os asiáticos e os orientais.
O mundo caminha dividido, de um lado, falsas democracias, regime implantado em muitas nações, inclusive no Brasil, que não escuta o povo. As decisões são feitas pelo parlamento e o executivo, tendo como contra peso o Judiciário, na contra mão de uma democracia plena, onde os poderes deveriam ouvir o povo e não empurrarem de goela a baixo, ficando o povo apenas como receptáculo, cliente, pagador de impostos e um criado mudo. Do outro lado, regimes totalitários e ditatoriais de partido único, nos quais o povo não existe, são meros consumidores deliberados pelas classes sociais. Pensou diferente da cúpula do poder, que é única e constituída de um único senhor, o castigo será severo, muito severo e mais que severo; vide Rússia, China, Nicarágua, Irã, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela e outros aliados do BRICS.
Conclui-se que, as nações pequenas e dependentes dos Gigantes bélicos e econômicos, estão no mato sem cachorro, entre a cruz e a espata; e diante de bichos ferozes: Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.
O império EUA/EUROPA é um senil e está nos estertores finais, enquanto o império da CHINA no canal vaginal, com 8 cm de dilatação, já na sala de parto, pronto para nascer.
Cabe a sociedade brasileira decidir se ficará com a OTAN [EUA e EUROPA] ou entrará de cabeça no bloco da ÁSIA [CHINA E RÚSSIA]. Países democráticos ou países totalitários?
Lembrar que numa democracia o país não é do presidente, é propriedade do primeiro poder, (O SENHOR VOTO). Poder este, que é camuflado propositadamente pela cúpula política, os demais poderes são seus subordinados, tanto o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Enquanto num regime totalitário e ditatorial, o país tem dono, é propriedade de um púnico partido, de uma única corrente e de um único soberano, vide China, Rússia e Cuba.
O primeiro passo já foi dado, a entrada do Brasil BRICS, o que está trazendo preocupações geopolítica para a OTAN. O segundo, os grandes investimentos em infraestruturas pela China. O terceiro a pretensão de afastar o dólar como moeda oficial. O quarto, o uso do mandarim como a língua oficial.
No viés econômico, a China já construiu três grandes ferrovias. A primeira fazendo a interligação com a Europa, (China-Alemanha), cortando 11 países). A segunda, (China -Irã), anexando todos os produtores de petróleo do golfo, mais de 6 países). A terceira no continente africano e pretende interligar o oceano Atlântico ao Pacifico, ( A Transcontinental Brasil/Peru), cortando o Brasil pelo meio, onde já possui um porto Chinês chamado: Porto de Chancay no Peru.
Com estes investimentos fora do seu continente, a China, diferente dos EUA que só tem a via marítima para importar o petróleo, possuirá modais diferentes: Férreo, marítimo, oleodutos e terrestres, deixando com importância média os estreitos de ORMUZ, o canal do Panamá e o de Suez. Este é um dos motivos desta guerra fria na economia e na geopolítica.
O mundo está em transição de império.
O lado econômico no momento é apenas a ISCA, o fulcro mesmo é o Regime Político.
O Trump e a Europa estão de olhos abertos para os países que eram aliados aos EUA, se tentarem sair serão retaliados, tal qual a Ucrânia que pretende entrar na OTAN e abandonar a Rússia, hoje sofrendo com uma guerra desigual, tendo como sustentáculo a aliada CHINA.
Salvador, 10 de Julho de 2025
Iderval Reginaldo Tenório
Nenhum comentário:
Postar um comentário