quarta-feira, 9 de julho de 2025

O mundo encontra-se em ebulição e em efervescência

 

                                                                             


 

Brasil na encruzilhada, entre a Cruz e a Espada. O Brasil   está na corda bamba,  escolherá o regime politico americano ou o sistema Chinês?

 

O imbróglio não é econômico e sim político.  É questão de regime político.

 O Brasil ficará com a ÁSIA(China)  ou com a OTAN(EUA)?  Cabe ao povo brasileiro decidir 

A  mídia esconde o lado político, quando na verdade deveria falar com veemência.

  

O mundo encontra-se  efervescência, beirando os 5 mil graus centigrados, prestes a explodir.   

Duas grandes economias disputam a sua hegemonia. A  dança geopolítica, neste tabuleiro, muda de ritmo e de passos à procura de definir quem vai comandar esta nova fase.

Os EUA e a Europa, constituindo um só grupo,  procuram construir um escudo de defesa de olhos abertos na temida Rússia, com as suas garras bélicas, na silenciosa Índia que cresce a ritmo supersônico em todos os tipos de manufaturas e de medicamentos,  na gigante China, com os seus tentáculos  a produzir  riquezas industrializadas e  que, como um  grande aspirador, puxa para os seus cofres os dólares e  das nações desenvolvidas, em desenvolvimentos e as do resto do mundo, anulando todos os parques industriais dos dominados, os levando mais uma vez, a meros extrativistas, induzindo-os  a viverem das vendas das commodities. O mundo é refém da indústria chinesa.

A geopolítica, em metamorfose,  procura  aproximar as nações ao mundo asiático sob a tutela da China, tanto na economia como no regime político, como são nações sem forças, podem sucumbir e serem engolidas pela fome asiática.

 Numa jogada de mestre,  a Ásia   criou o BRICS e aos poucos, como um potente ímã,  vem atraindo para o seu bojo as nações antes dependentes dos EUA. 

Hoje, o BRICS, já significa 40% do PIB  mundial e funciona como costas largas, incentivando as nações do seu grupo a engrossar o tom de voz aos EUA e a Europa, exemplo maior é o endurecimento do Itamarati com o TIO SAM, que tem por trás, deliberadamente  o apoio da China, apontando para o enfraquecimento do mundo comandado pelo DÓLAR.   

O velho mundo e os EUA que estavam se estranhando, notaram as manobras e sabendo que não poderão viver separados, reataram a parceria e a união,  caminham juntos contra o império asiático.

Tomarão medidas para enfrentar  a Rússia e a China,( ÁSIA).

1-Aplicarão o TRADEOFF na economia e destinarão 5% do PIB para material bélico  para a DEFESA, uma vez que a Rússia produz hoje cinco vezes mais armas do que a Europa.

2-Farão uma limpa nos seus territórios, repatriando muitos imigrantes e endurecendo os vistos de imigração.

3-Mexerão nas tarifas de exportação e importação com o intuito de reconquistarem as grandes  indústrias nacionais; e a diminuição da importação da Ásia. O fulcro é  equilibrarem a balança comercial e recuperarem o setor industrial 

4-Incentivarão a formação de cientistas do grupo e dos países aliados, dificultarão a formação de cientistas estrangeiros nas suas  maiores universidades, farão vigilância severa nos estudantes estrangeiros e quaisquer visitantes aos seus territórios, precisamente os asiáticos e os orientais.  

O mundo caminha dividido, de um lado, falsas democracias, regime implantado em muitas nações, inclusive no Brasil, que não escuta o povo.  As decisões são feitas pelo parlamento e o executivo, tendo como contra peso o Judiciário,  na contra mão de uma democracia plena, onde os poderes deveriam ouvir o povo e não empurrarem de goela a baixo, ficando o povo apenas como receptáculo, cliente, pagador de impostos e um criado mudo.  Do outro lado, regimes totalitários e ditatoriais de partido único, nos quais o povo não  existe, são meros consumidores deliberados pelas classes sociais. Pensou diferente da cúpula do poder, que é única e constituída de um único senhor, o castigo será severo,  muito severo e mais que severo; vide Rússia, China,  Nicarágua, Irã, Coreia do Norte, Cuba,  Venezuela e outros aliados do BRICS.

Conclui-se que, as nações pequenas e dependentes dos Gigantes bélicos e econômicos, estão no mato sem cachorro, entre a cruz e a espata; e diante de  bichos ferozes: Se correr o bicho pega e se  ficar o bicho come.

O império EUA/EUROPA é um senil e está nos estertores finais, enquanto o império da CHINA no canal vaginal, com 8 cm de dilatação, já na sala de parto, pronto para nascer.

Cabe a sociedade brasileira decidir se ficará com a OTAN [EUA e EUROPA] ou entrará de cabeça no bloco da ÁSIA [CHINA E RÚSSIA]. Países democráticos ou países totalitários? 

Lembrar que numa democracia o país não é do presidente, é propriedade do primeiro poder, (O SENHOR  VOTO). Poder este, que é camuflado propositadamente pela cúpula política, os demais poderes  são seus subordinados, tanto o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Enquanto num regime totalitário e ditatorial, o país tem dono, é propriedade de um púnico partido, de uma  única corrente e de um único soberano, vide China, Rússia e Cuba.

O primeiro passo  já  foi dado, a entrada do Brasil BRICS, o  que está trazendo preocupações geopolítica para a OTAN. O segundo, os grandes investimentos em infraestruturas pela China. O terceiro a pretensão  de afastar o dólar como moeda oficial. O quarto, o uso do mandarim como a língua  oficial. 

No viés econômico, a China já construiu três grandes ferrovias. A primeira   fazendo a  interligação com a Europa, (China-Alemanha), cortando 11 países). A segunda, (China -Irã), anexando todos os produtores de  petróleo do golfo, mais de 6 países). A terceira no   continente africano e pretende interligar o oceano Atlântico ao Pacifico, ( A Transcontinental Brasil/Peru), cortando o Brasil pelo meio, onde já possui um porto Chinês chamado: Porto de Chancay no Peru. 

Com estes investimentos fora do seu continente, a China, diferente dos EUA que só tem a via marítima para importar o petróleo, possuirá modais diferentes: Férreo, marítimo,  oleodutos e terrestres, deixando com importância média os estreitos de ORMUZ, o canal do Panamá e o de Suez. Este é um dos motivos desta guerra fria na economia e na geopolítica.

O mundo está em transição de império. 

O lado econômico no momento é apenas a  ISCA, o fulcro mesmo é o Regime Político.

O Trump e a Europa estão de olhos abertos para os países que eram aliados aos EUA, se tentarem sair serão retaliados, tal qual a Ucrânia que pretende entrar na OTAN e abandonar a Rússia, hoje sofrendo com uma guerra desigual, tendo como sustentáculo a aliada CHINA. 

 Salvador, 10 de Julho de 2025

Iderval Reginaldo Tenório

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