O mundo está em transição de Império.
O mundo atual está dividido em dois sistemas de governo. O democrático e o ditatorial.
As nações da OTAN que governaram por três séculos, primeiro pela ferrenha Inglaterra e agora pelos EUA, estão sentindo o peso da Ásia prestes a tomar as rédias.
O que existe de importante é o sistema, o regime de governo. Enquanto a Europa e os EUA são "democráticos", o grupo da Ásia é ditatorial confesso.
Basta olhar para o BRICS, constituído de duras ditaduras e das nações de um dono só. Apenas a África do Sul e o Brasil ainda têm resquícios democráticos. CHINA, RÚSSIA, COREIA DO NORTE E CUBA são as suas bases. Não concordando com os pensamentos da cúpula os" cidadãos" sofrem penalidades severas, muitas cúpulas obedecem a um homem só, o SOBERANO DITADOR.
A liberdade, o direito de ir e vir, e muitos direitos constitucionais, num regime ditatorial, serão subtraídos dos cidadãos. Como isca é utilizado o pão para atrair presas de baixa renda, medalhas nas olimpíadas para os que pensam que conhecem a ciência política e poder para os políticos das nações extrativistas, como diz o aforisma: "Peixe morre pela bôca" e "os bobos pelas massagens no EGO" mesmo que percam a liberdade.
As demandas econômicas são as primeiras reações da OTAN, inicialmente capitaneadas pelos EUA, para depois toda a Europa tomar as mesmas condutas, uma vez que o fulcro é não perder aliados para as ditaduras da China e da Rússia, não deixar o inglês cair como a língua universal e nem o Dólar como a moeda oficial nas transações comerciais em todo o mundo.
Não foi á toa que resolveram investir 5% do PIB em material bélico, as nações da Europa, a mando dos EUA, como escudos contra a Rússia e a China.
A China caminha para ser o império a partir dos anos 40 deste século. A OTAN tem esta consciência, porém não quer perder sem lutar, tal qual fez a China no século XVII, quando foi vencida pelo império da Inglaterra, o mais brutal e devastador dos últimos mil anos.
É o regime governamental entre a OTAN[ EUA e Europa, ] e a Ásia[China, RÚSSIA e aliados] o real dilema do mundo atual.
Salvador, 17 de julho de 2025
Iderval Reginaldo Tenório
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