segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

ZEZITO, O PAI E A MÃE. Alienação parental e misogenia .

 

 

Caso Mariana Ferrer e a misoginia institucional do Direito - SINJUSC

Beabá dos termos: o que é machismo, sexismo, misoginia e feminismo? –  Insecta Shoes

Alienação Parental: quem será que sofre mais?

ZEZITO, O PAI E A  MÃE.

 

Diálogo 1

____Mamãe cadê papai?

____Não sei por onde  ele anda. Deve está na rua tomando cachaça,   é só o que sabe fazer, além de covitar as mulheres descaradas da rua, estas bandoleiras  que ganham a vida se vendendo. Seu  pai meu filho é um moleque, um desonesto, mentiroso  e um mulherengo, é um escroque.

____Tá mamãe ,  tá bom.

 

 

Diálogo 2

___Papai, quem vai na minha escola falar com a professora hoje?

___Deveria ser a sua mãe, porém se ela for nada vai resolver.   Não estuda, não trabalha, não sabe falar, não cuida bem da casa, é um zero à esquerda, você pode passar vergonha. Quem vai sou eu.

É assim que se forja um cidadão sem referências. Veja o cidadão que pode sair deste comportamento misógino do pai  e desta alienação parental da mãe para com o pai.

Muitos brasileiros, independente da classe social,  vêm deste formato familiar.

Iderval Reginaldo Tenório


 

Alienação parental?

Ao longo dos anos, a Psicologia ganhou grande importância para com o Direito e seus vários ramos. 

No Direito de Família, por exemplo, a relação entre a Psicologia e o Direito se intensificou em razão de algumas problemáticas vividas pelas famílias – questões de divórcio e guarda – que resultam em processo entre os genitores e abalam diretamente a convivência e os vínculos familiares.

A síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardne, psiquiatra estadunidense, em 1985,  para classificar uma grave situação que ocorre dentro das relações de família, em que, a criança ou adolescente é induzida, mediante diferentes formas e estratégias de atuação, a destruir seus vínculos com um dos genitores.

É preciso lembrar que a Alienação Parental não ocorre apenas em relação aos ex-cônjuges (esposo/esposa). Qualquer pessoa que tenha a criança ou adolescente sob sua autoridade pode exercer a prática abusiva.

A referida síndrome trata de tema atual, complexo, polêmico e recorrente, que vem despertando atenção de vários profissionais tanto da área jurídica como da área da saúde.

 

Misoginia x machismo x sexismo:

São três conceitos que estão interligados e sustentam a ocorrência da violência contra a mulher. A misoginia é um sentimento de aversão patológico pelo feminino, que se traduz em uma prática comportamental machista, cujas opiniões e atitudes visam o estabelecimento e a manutenção das desigualdades e da hierarquia entre os gêneros, corroborando a crença de superioridade do poder e da figura masculina pregada pelo machismo

O sexismo, por sua vez, pode ser definido como um conjunto de atitudes discriminatórias e de objetificação sexual que buscam estabelecer o papel social que cada gênero deve exercer, para isso são utilizados estereótipos de como falar, agir, pensar e até mesmo o que vestir

 

Da Justiça Brasileira

 

 MUSICA DE FUNDO .

José de Assis Valente (Santo Amaro, Bahia 1911 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1958). Desenhista, protético e compositor. Nascido em 19 de março de 1911, separa-se dos pais muito cedo. Segundo ele, é roubado dos pais, José de Assis Valente e Maria Esteves Valente, e entregue a outra família para ser criado. A família adotiva força-o a realizar...

Pesquisem . abraços fortes .

Boas Festas Assis Valente - YouTube


sábado, 18 de dezembro de 2021

EPISÓDIOS DE CONSULTÓRIO MÉDICO

 

       DO FUNDO DO BAÚ DE JOSÉ LEITE.

EPISÓDIOS DE CONSULTÓRIO MÉDICO

 

No dia a dia são diversos os comportamentos das pessoas que procuram o médico para consultas, aconselhamentos ou até mesmo para uma prosa.

Outro dia ao atender uma idosa de 80 anos, Dona Gertrudes,  com todo o rigor da semiologia ,  ao fim da consulta, quarenta minutos depois, a paciente  mira a sua acompanhante, a sua filha,  e fala apontando para este mortal:

" É minha fia , o coitado é feinho mermo, mas é   agradàaaaaave"

Todos riram da cara do coitado, até ele caiu na gargalhada.

Dando continuidade entrou  a segunda paciente, esta com mais de 80 anos, era a irmã mais velha de Doma Gertrude.

Dei as boas vindas, a identifiquei e antes de iniciar a anamnese  contei a história  de sua irmã , a idosa não titubeou , abriu o bico e falou na bucha:

" Pru sinhor vê dotô, véio e minino não mente"

As risadas foram  ainda maiores. Dei prosseguimento a mais  uma bela , contagiante e gratificante consulta

Ainda bem que foram as últimas daquela manhã , e haja feiura.  Imagine  se a dona Gertrude tivesse conhecido este sujeito quando entrou na Faculdade. 

Zambeta, buchudo, amarelo, cabeça de papagaio, desnutrido, fanhoso, desmilinguido,   fei pra peste.  Imagine!. Hoje  não, hoje é ele  quase um príncipe, quase , pois ainda  faltam muitos acabamentos .

Salvador, 18 de set de 2004

Iderval Reginaldo Tenório


Obs. DONA GERTRUDES É UM NOME FICTÍCIO. 

Cabra da Peste - YouTube

23. Share. Save. 589 / 23. Lorencia. Lorencia. 227K subscribers. Subscribe. Música Cabra da Peste com Luiz ...
23 de mar. de 2012 · Vídeo enviado por Lorencia

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

LUTO NA BAHIA -FALECEU HOJE a Dra. Najla Leonor Costa

 

 

O amor ao pediatra de poucas palavrasAggiornamento ambulatorio pediatrico di Trevignano Romano - Comune di  Trevignano Romano : Comune di Trevignano Romano

                              LUTO NA BAHIA -FALECEU HOJE  a Dra. Najla Leonor Costa

 

Faleceu hoje em Salvador a  pediatra Dra Najla Leonor Costa .

A médica estava com 68 anos de idade, exercia a sua profissão na HAP-VIDA  e HGE.

Por   por muitos anos atuou  na Emergencia do HGE e na Enfermaria de Queimados ( HGE) ao qual dedicou toda a sua vida com afinco, esmero, dedicação e responsabilidade.

Tinha o HGE como a sua casa e lá conseguiu formar uma verdadeira familia.

Deixou uma grande lacuna para  a medicina  da Bahia.

Vai deixar muitas saudades para os colegas, os pacientes e os seus familiares.

Dra Najla Leonor Costa deixará a Bahia de luto por muitos anos.
 
A celebração das exéquais  será no Cemitério Jardim da Saudade em Salvador,  das 13 às 17h  do dia 17 de Dezembro de 2021, quando será Cremada.

 
Iderval Reginaldo Tenório 
Colega e amigo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

História da Roupa Infantil: a moda para crianças até o século XIX

Amigos , esta matéria  é apenas para trazer algumas informações sobre as vestimentas das crianças  e a sua evolução. 

Abraços .

Todos vestiam saias, vestidos e roupões  até os 06 ou 07 anos .

História da Roupa Infantil: a moda para crianças até o século XIX – Parte 1/2

Parece difícil de imaginar, mas a história da roupa infantil nem sempre se baseou em cores e padrões delicados e divertidos. Veja com mais detalhes como a moda para crianças evoluiu até o final do século XIX

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Atualmente existem tantas opções dentro da moda para crianças que fica difícil escolher qual o modelo mais bonito. Entretanto, essa não foi a realidade do setor até pelo menos meados do século XX. Assim, veja a história da roupa infantil e conheça a evolução dos trajes de meninos e meninas até o final do século XIX.

Vestidos para todos?

Quadro de Sir Thomas Lucy of Charlecote e sua família, incluindo meninos e meninas vestidos com a roupa infantil da época.
Sir Thomas Lucy of Charlecote and Family, c. 1625. 
Autor desconhecido. Fonte: Wikimedia commons.

Diferentemente de hoje em dia, antes do século XX as roupas para bebês e crianças pequenas tinham uma característica comum: até uma certa idade, não eram distinguidas pelo sexo. Ou seja, tanto os meninos como as meninas vestiam roupas iguais até por volta dos 6 anos.

De fato, pelo menos até o século XV era comum que homens e mulheres usassem algum tipo de túnica ou toga. A partir do século XVI isso veio a mudar, surgindo roupas cada vez mais distintivas entre os sexos.

Ainda assim, esse estilo de roupa continuava sendo o padrão para os mais pequenos.

Por exemplo, por meio de pinturas podemos ver como as crianças de famílias abastadas se vestiam. Afinal, não havia fotos e eram poucos os que podiam pagar por um retrato de família.

Pintura de Diego Velázquez ´As meninas`, de 1656–57.
Quadro ´As meninas`, de 1656–57.
Crédito: Diego Velázquez / Museu do Prado. 
Fonte: Wikimedia commons.

Ou seja, os registros que temos da história da roupa infantil entre o século XVI e XVIII correspondem às famílias nobres e da alta burguesia, os únicos que podiam pagar por um retrato da família.

Pintura de Francisco Goya de Carlos IV da Espanha e sua família, onde se vê meninos e meninas com a roupa infantil da época.
Carlos IV da Espanha e sua família, 1800–01.
 Crédito: Francisco Goya. Fonte: Wikimedia commons.

A História da Roupa Infantil: a evolução de um estilo próprio

Até o século XIX, as calças eram usadas apenas por homens e meninos já maiores. Dessa forma, todas as meninas e meninos pequenos usavam vestidos ou túnicas.

Assim, a imagem do passado com crianças pode nos parecer um pouco confusa. Isso porque nós temos a falsa impressão de que os meninos se vestiam ´como meninas`.

Foto de Oscar Wilde criança com um vestido, por volta de 1860.
Oscar Wilde criança, por volta de 1860.
 Fonte: Wikimedia commons

Entretanto, a concepção da época é que as crianças pequenas se vestiriam da maneira apropriada à sua idade, não conforme o sexo. Dessa maneira, imperava uma questão mais pragmática e funcional do que estilística.

  • Depois, veja também  A Moda Infantil do Século XX: a evolução do setor ao longo das décadas – Parte 2/2.

A História da Roupa Infantil: o uso de calças

A partir dos 6 anos, os meninos então passavam a adotar um traje ´de homem`. Ou seja, então vestiam camisa, casaco e calças – que até por volta dos 12 anos costumavam ser mais curtas e ajustadas ao corpo.

4. Retrato do Imperador 
D. Pedro II aos 12 anos. 1837. wikimedia commons.

Os estilos começavam a mudar a medida que as crianças cresciam, marcando cada vez mais a diferença entre homens e mulheres.

Todavia, o estilo de roupa para os bebês continuava a ser unissex. Eram basicamente vestido mais longos, com tecidos em cores claras, babados e bordados, muita vezes com um gorro na cabeça a combinar.

Pintura de Claude Joseph Barandier de Dom Afonso, Príncipe Imperial do Brasil, de 1845-1847.
Pintura de Dom Afonso,
 Príncipe Imperial do Brasil, de 1845-1847.
 Crédito: Claude Joseph Barandier. Fonte: Wikimedia commons.

Por volta dos 5 anos de idade, quando eram um pouco mais crescidas, as crianças passavam a usar um vestido mais curto com uma espécie de calças. As pantalletes eram calças mais soltas à altura dos tornozelos que, sendo unissex, eram então usadas por baixo dos vestidos tanto pelos meninos como pelas meninas.

Pintura de Johann Moritz Rugendas de Afonso, Príncipe Imperial do Brasil, filho mais velho de D. Pedro II, com a roupa infantil da época.
Pintura de Afonso, 
Príncipe Imperial do Brasil, filho mais velho de D. Pedro II, de 1846. 
Crédito: Johann Moritz Rugendas. Fonte: Wikimedia commons.

Esse estilo de roupa infantil foi o mais corrente para as crianças nesse faixa etária.Logo o modelo  se popularizou em vários países, só vindo a ser deixado de lado com a difusão do estilo marinheiro, no final do século XIX.

Mini adultos

Até o século XIX era comum que as crianças passassem a se vestir como mini adultos quando atingiam por volta dos 6 anos. Em outras palavras, os tecidos e o estilo da sua roupa eram muito parecidos à dos adultos.

Ou seja, a roupa confortável, alegre e ´infantil` não era nem de longe a realidade do período.

Pintura de Ferdinand Krumholz da Princesa Isabel do Brasil com 7 anos de idade, posando com um vestido azul e chapéus na mão.
Retrato da Princesa Isabel do Brasil com 7 anos de idade, 
em 1853. 
Crédito: Ferdinand Krumholz / Arquivo Nacional.
 Fonte: Wikimedia commons.

Por outro lado, a roupa das meninas do século XIX não mudava muito com o tempo. Dessa forma, o estilo da sua roupa apenas deixava de ser mais curto e discreto para passar a ser mais longo e trabalhado.

Assim, o modelo seguia sendo o mesmo: vestidos. As mulheres usavam vestidos desde bebês até quando fossem idosas.

Foto de Isabel, Princesa imperial do Brasil, posando com um vestido com babados aos 12 anos, em 1858.
Foto de Isabel, 
Princesa imperial do Brasil, aos 12 anos, em 1858. Crédito:
 Victor Frond. Fonte: Wikimedia commons.

Dessa maneira, era o corte e o estilo da peça que mudavam. Ou seja, nessa época, o principal diferenciador da roupa infantil feminina era o comprimento dos vestidos. Essa transformação acompanhava a sua entrada na vida adulta, vindo a diferir em estilo a depender do país.

A História da Roupa Infantil: a influência da Inglaterra

Foto das cinco filhas da Rainha Vitória, Alice, Helena, Beatrice, Victoria e Louise.
Foto das cinco filhas da Rainha Vitória, Alice, Helena, Beatrice, Victoria e Louise.
 1862. Crédito:
William Bambridge / Royal Collection.
 Fonte: Wikimedia commons

Na Inglaterra da segunda metade do século XIX, umas das principais referências do mundo de então, a moda era impulsionada pelo crescimento da revolução industrial e de uma classe trabalhadora. Como resultado, cada vez mais a sociedade se adaptava para incluir um estilo de roupa menos formal e  mais relaxado.

Como aconteceu com o vestido de noiva branco, a rainha inglesa Vitória foi uma grande influência para essa transformação. Por exemplo, ela começou a vestir os seus filhos com roupas de marinheiro e kilts (saias no estilo escocês), e a moda foi logo copiada por outras mulheres.

Foto de menino vestido com uma roupa de marinheiro no final do século XIX.
Menino vestido com uma roupa de marinheiro no final do século XIX.
 Crédito: Warwick Brookes. 
Fonte: Wikimedia commons.

Assim, foi apenas na segunda metade do século XIX que começaram a surgir outras opções e tendências de moda especificamente voltadas para o publico mirim. A história da roupa infantil completamente distinta da roupa dos adultos então começava a ganhar maior projeção.

‘Bertie vestiu o seu vestido de marinheiro, que foi belamente feito pelo homem a bordo que os faz para os nossos marinheiros. Quando ele apareceu, os oficiais e marinheiros que estavam no deck se espreitaram para ver-lhe, animados, e pareciam encantados.` Declaração da Rainha Vitória em 1846, quando  vestiu o seu filho Albert Edward, Príncipe de Gales, com um uniforme de marinheiro (Royal Museums Greenwich

A roupa infantil com mais mobilidade e conforto

A segunda metade do século XIX marcou uma mudança em relação à funcionalidade das roupas das crianças. Além do trabalho nas indústrias e a rainha da Inglaterra, houve outras influências. Afinal, também a literatura e a arte tiveram um grande papel nessa transformação.

Em 1865, o clássico da literatura Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, inovou o mundo ao trazer como protagonista uma menina muito inteligente e alegre. A personagem, Alice, foi representada usando um vestido solto e cheio de movimento. Como resultado, o modelo virou uma grande referência e foi adaptado para a vida real.

Ilustração clássica de Sr. John Tenniel para o livro Alice no País das Maravilhas, de 1865.
Ilustração clássica 
de Sr. John Tenniel para o livro Alice no País das Maravilhas, de 1865.
Fonte: Wikimedia commons.

Dessa forma, o vestido usado por Alice nas ilustrações de Sr. John Tenniel foram a inspiração para uma série de vestidos da época. O seu maior propósito e diferencial era dar mais liberdade às crianças. Assim, tanto meninos como meninas poderiam brincar à vontade sem deixar de estarem bem vestidos.

Um sociedade em transformação

O mundo estava em transformação, e essa realidade foi sentida de muitas maneiras. Em meados do século XIX houve uma grande mudança no papel das crianças dentro da sociedade. A imagem de meninos e meninas como seres inocentes, que deveriam ´ser criança` e brincar para que pudessem desenvolver, era recente.

Os pequenos já não eram empurrados com pressa à vida adulta, mas passavam a ser incentivados a desfrutar da sua ´pureza` e juventude.  Assim, também se deixava de lado a sua sexualização, principalmente das meninas.

Entretanto, a moda seguia sendo vestir ambos os sexos de maneira igual até quando fosse possível. Quando já tivessem certo tamanho, o apropriado seria que se vestissem como crianças, de maneira discreta e confortável, de acordo com o estilo de cada sexo.

Foto dos filhos da Princesa Dona Leopoldina de Bragança e do Príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota: Dom Pedro Augusto, Dom José Fernando e Dom Augusto Leopoldo.
Foto dos filhos da Princesa Dona Leopoldina de Bragança
 e 
do Príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota:
 Dom Pedro Augusto, Dom José Fernando e Dom Augusto Leopoldo.
1871. Fonte: Wikimedia commons.

Até o final do período moderno, era normal o uso de vestidos e saias para ambos os sexos. Também no que diz respeito às cores, a realidade era muito diferente da nossa.

Ainda que tenhamos como referência o azul para os meninos e o rosa para as meninas, no passado funcionava da maneira contrária. O rosa era uma cor muito comum entre os homens, e o azul entre as mulheres.

Claro, as cores poderiam ser usados por ambos os sexos. E assim foi por muito tempo, ao menos até bem entrado o século XX.

Retrato de uma criança em Pernambuco por volta de 1885 vestindo uma espécie de vestido e chapéu.
Retrato de uma criança em Pernambuco por volta de 1885.
 Crédito: Alfredo Ducasble / Instituto Moreira Salles.
 Fonte: Brasiliana fotográfica / Arquivo Nacional.

A História da Roupa Infantil em sintonia com a sociedade

Demoraria muito mais tempo, só na segunda metade do século XX, para que o setor voltasse a desenvolver roupas para crianças com um estilo mais similar ao dos adultos. Em outras palavras, por muito tempo, meninas e meninos pequenos deveriam ser vestidos conforme a sua idade.

Pintura As Filhas de Edward Darley Boit, de 1882.
As Filhas de Edward Darley Boit, de 1882
. Crédito: John Singer Sargent / Museum of Fine Arts. Fonte: Wikimedia commons.

De qualquer forma, os vestidos se mantiveram como a opção mais comum para os bebês pequenos até a primeira metade do século XX. Por fim, o modelo usado por cada sexo mudava gradualmente com a idade, passando a ser completamente distintos com base no gênero.

Logo as meninas continuavam a usar vestidos e incluíam mais acessórios. Diferentemente dos meninos, que por volta dos seis anos trocavam os vestidos por calças curtas, jaquetas e coletes. Essa transformação acompanhava a evolução da criança à vida adulta. Entretanto, com o tempo passou a respeitar mais  a sua juventude. Como resultado, as calças e vestidos longos só passariam a ser usados pelos jovens com cerca de 12 anos.

A partir do século XX a mudança no estilo da roupa infantil passou a ser muito mais rápida, se adaptando de vez às transformações da sociedade.

Por Mariana Boscariol.


FELIZ NATAL- IDERVAL REGINALDO TENÓRIO

Saiba como ensinar e estimular a solidariedade nas crianças

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Feliz Natal

Na   trajetória da luta pela  vida , na inocência das crianças , na bondade dos homens de bem e com a misericórdia do Criador a humanidade caminha em busca da paz. 

A solidariedade dos que pouco têm é evidente com os que têm menos ainda , este episódio se repete em todos os recantos  do país.

O carinho e o respeito depreendidos pelos amigos e colegas  aos amigos e aos colegas  é mais um sinal de que o mundo ainda tem solução, basta que o bem, a amizade , o respeito e a solidariedade cheguem ao cérebro e ao coração de todos os homens.  O  mundo precisa urgentemente de grande  melhora para todos.

É o respeito  o mote principal, o Respeito ao próximo.  o Criador sabe disso e vai semear esta propriedade em todos o seres humanos, vai mostrar a importância de cada ser vivo.

Gratidão , solidariedade, amizade, compaixão e   respeito bons caminhos para uma vida melhor. Viva uma humanidade sadia e sem preconceitos . As luzes das estrelas reverberam para todos: os racionais, os irracionais , os vegetais , os minerais  e os fenômenos naturais . Para o Criador o Universo é um só e de todos, Deus sabe o que faz.

Solidariedade , despojamento e gratidão  , a tríade que alicerça o  respeito

Feliz Natal

Iderval Reginaldo Tenório

 

Rosangela Tenório Cantando com Fabio Carneirinho na Cantina Zé Ferreira 

 em Juazeiro do Norte no Ceará.

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

O MAMADOR DE SOROCOCÓ- UMA NAÇÃO DO FUTURO.

 Ubres y pezones de las vacas, importantes en los criterios de selección •  El Nuevo Diario

JORNAL DE SOROCOCÓ

UMA NAÇÃO DO FUTURO.

 

O Presidente do país de Sorococó mora numa grande mansão, tem casa de praia, usa roupas de primeira qualidade, come do bom e do melhor, anda nos melhores carros, nos melhores aviões, tem acesso aos melhores vinhos e whisky do mundo e só se hospeda nos hotéis cinco estrelas.

Xiquim o seu filho , de 8 anos, pergunta ao seu pai:

"Pai de quem  é esta casa que moramos  ?"

O pai responde:

"De um amigo meu"

"E a  chácara?"

"De um amigo meu"

"E o carro?"

"  De um amigo meu"

"Pai e o avião que viajamos"

" De um amigo meu"

" Pai, quem mobiliou a casa  e a chácara?"

" Um amigo meu"

"E o  nosso supermercado, do bom e do melhor ,  pai?"

" Quem faz é um amigo meu"

"E as belas roupas que usamos?"

"São dadas por um amigo meu"

"Pai ,  quem paga o condomínio, os hotéis , as bebidas , os taxis , a gasolina, a luz, a internet e os telefones ?"

"Tudo quem paga é um amigo meu"

"Quem são estes amigos pai?"

"São secretos meu filho, secretos?"

 

"Eita pai para ter amigo bom"

"isto não feio não pai?"

"Será que não é vergonhoso para um pai?"

 " E por que são secretos pai, por quê?"

"Será que vou conseguir amigos destes tipos quando crescer?, Será pai?" 

 Neste dia Xiquim não dormiu, passou a noite matutando, estranhou o pai nada possuir e luxar tanto, tudo pago pelos amigos, achou estranho, muito estranho.

Iderval Reginaldo Tenório