sábado, 27 de setembro de 2014

NÃO CANONIZEM OS POLÍTICOS, ELEIÇÃO 2014.


 


TODOS SÃO DA MESMA PANELA

PENSAMENTOS E DITADOS DE UM ELEITOR

Queridos do blog cultural tenho visto que muitos incautos estão brigando, se desentendo e se matando por x, y ou z nesta corrida dos novos governantes 2014.
Fico de boca aberta em encontrar em alguns cidadãos verdadeiros bois de presépios, verdadeiras mulas de cargas a ovacionar os seus , Y, Z e X preferidos. Muitos os defendem e como no velho testamento constroem verdadeiros altares e os veneram .
Fico imaginando como  pode em pleno século XXI existir tão evangelizados cidadãos, que apesar de enxergarem mais do que meio metro das suas vistas  continuam cegos a defenderem os seus canonizados.

Aproveito este momento e publico um dos meus pensamentos sobre o pertinente assunto, falo daqueles que chegam ao poder por uma ou outra via. 
Vejam o que disse o jovem Iderval Reginaldo Tenório em 1984 quando completou 30 anos de idade.
 
"Quem chega ao poder, não interessa a sua corrente política, será contaminado pelo vírus da falta de respeito , da prepotência , da falta da verdade e dos conchavos.
Não devemos nos endeusar com nenhum líder da atualidade, nem um são lideres , são chicoteadores.
Nunca defenda um político de corpo e alma, você só conhece de longe o corpo, a alma pertence a Deus ou ao diabo, geralmente ao diabo."
Iderval Reginaldo Tenório

ENDEUSEM AS SUAS IDEIAS PARA O BEM DA SOCIEDADE.
ESCUTEM  O ISRAEL FILHO -FICHA LIMPA

ISRAEL FILHO - FICHA LIMPA, O XOTE.wmv - YouTube


www.youtube.com/watch?v=RIij8m1Mwjs
03/09/2010 - Vídeo enviado por JEOVAJSANTOS
ESTA É UMA SIMPLES FORMA DE ALERTA A TODO POVO BRASILEIRO, TENDO COMO OBJETIVO ...


  • Ficha Limpa, o Xote, por Israel Filho - Sr. Brasil 08/12/2012 - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=IpouHg8mu0k
    14/12/2012 - Vídeo enviado por TV Cultura
    Israel Filho (Caruaru - PE) canta "Ficha Limpa, o Xote" (Israel Filho). Músicos acompanhantes ...

  • quarta-feira, 24 de setembro de 2014

    EU TENHO PENA DA MULHER DO MEU PATRÃO- LUIZ GONZAGA.Veja o que diz o velho Lula sobre a sua nega e sobre a mulher do seu patrão. Veja que diferença entre elas



    Luiz Gonzaga pode ter nome no Livro dos Heróis da Pátria — Senado ...
    Adicionar legenda
    A Mulher do Meu Patrão
    de Nelson Valença na voz do Luiz Gonzaga


    Eu tenho pena da mulher do meu patrão.
    Muito rica, tão bonita ai meu Deus que mulherão.
    Não tem meninos para não envelhecer.
    Mais nervosa sofre muito por não ter o que fazer.

    No atiço da panela, no batuque do pilão
    Tem somente quinze filhos mais o xaxo do feijão
    Sarampo catapora, mais roupa pra lavar
    Resfriado, tosse braba, lenha para carregar
    Pote na cabeça, tem xerém pra cozinhar
    Tira o leite da cabrinha, tem o bode pra soltar
    Vivo com minha nega num ranchinho que eu fiz
    Não se queixa não diz nada e se acha bem feliz

    Com tudo isso ainda sobra um tempinho
    Um agrado, um carinho, eu não quero nem dizer

    Com tudo isso ainda sobra um tempinho
    E um moleque sambudinho todo ano é pra nascer
    Nelson Valença – GONZAGÃO ONLINE
    PROFESSOR NELSON VALENÇA


    OUVIR A MÚSICA  ENCARCAR EM BAIXO.  ISTO É DÊ UM CLICK.
      Música A Mulher do Meu Patrão com Luiz Gonzaga.
      23 de mar. de 2012 - Vídeo enviado por Pedro Macêdo
      Targino Gondim- A Mulher do Meu Patrão - Mais Canções de Luiz com ... Eu tenho pena, da mulher do ...
      19 de jun. de 2017 - Vídeo enviado por Atração Divulga
      Tom: A (intro) E D A E D A Eu tenho pena da mulher do meu patrao Gbm Bm E A Muito rica tao bonita ...
      2 de jun. de 2017 - Vídeo enviado por Pedro Macêdo

      This feature is not available right now. Please try again later. Published on Apr 28, 2010. Musica a mulher do ...28 de abr. de 2010 - Víd


    1. PROFESSOR NELSON VALENÇA

       

      Nelson Valença – GONZAGÃO ONLINE
      Adicionar legenda

      O dia 22 de agosto merece uma comemoração especial por parte dos pesqueirenses. Nesta data, há 91 anos, nasceu Nelson Antônio de Souza Valença.

      Além de cidadão exemplar em todos os sentidos, e professor aposentado, seu Nelson é compositor, maestro, arranjador e teatrólogo.

      Viveu a sua infância e parte da juventude, na aconchegante e boêmia cidade de São Bento do Uma, onde tirou proveito das noites enluaradas para realizar grandes e memoráveis serenatas, por ser um grande seresteiro e possuidor de uma voz afinadíssima.

      Depois de prestar serviço militar, foi residir no Recife e lá, sob a orientação do consagrado maestro Nelson Ferreira, iniciou a sua carreira como cantor na Rádio Clube de Pernambuco. Infelizmente, uma cirurgia na garganta, interrompeu prematuramente essa atividade, pois segundo ele, a sua voz ficou alterada por causa da operação.
      Voltou para Pesqueira e logo foi admitido para trabalhar como caixa da Fábrica Peixe. Foi também funcionário do Banco do Povo.
      Depois, foi gerente da Rádio Difusora de Pesqueira. Suas aptidões musicais levaram a direção da empresa a transferi-lo para o Recife a fim atuar como orquestrador e arranjador na Rádio Jornal.

      Foi ao Rio de Janeiro duas vezes a convite de Luiz Gonzaga, que por sinal, queria que seu Nelson fixasse residência na cidade maravilhosa, garantindo que lá ele teria como desenvolver o seu talento.
      O nosso compositor maior recusou o chamado, alegando que no Rio de Janeiro, estaria impedido de realizar as caçadas de nambu que tanto apreciava.

      O Rei do Baião gravou doze composições dele. Dentre elas, O Fole Roncou foi a que fez maior sucesso, chegando a ser gravada por outros renomados intérpretes, gravou também,   A MULHER DO MEU PATRÃO .

    terça-feira, 23 de setembro de 2014

    POLÍTICOS SÃO POLÍTICOS E QUASE TODOS REZAM NA MESMA CARTILHA



       
    OS POLÍTICOS , OS ELEITORES E AS ELEIÇÕES.

    Amigos eu não entendo o que está acontecendo, parece que,  para ser político o importante é ser desonesto. A situação diz escancaradamente que a oposição é desonesta e diz que prova, a oposição fala o contrário, publica  matérias, mostra documentos e depois recua, recua porque a situação ameaça  mostrar  os podres de todos , uma vez que no passado andavam juntos na mesma facção política e em voz alta, um fala para o outro :
    QUEM TEM RABO DE PALHA OU PRESO NÃO PODE FALAR MAL DE NINGUÉM E  QUEM TEM TELHADO DE VIDRO NÃO PODE JOGAR PEDRA NO TELHADO DE VIDRO  DO OUTRO”.
     Nós os eleitores ficamos entre as duas facções, entre a cruz e a  espada, entre o mar e a rocha, entre a mentira e a verdade, entre a razão e a emoção, entre o falso e o verdadeiro, ou entre o FALSO E O FALSO, entre  A MENTIRA E A MENTIRA, entre o MEDO E O PÂNICO,  eu apenas  sei  que na verdade eles pertencem ao mesmo time e ficam rindo dos que estão aqui em baixo. A falsidade tem início no foto shop de cada um, todos já entram maquiados, bonitos e sorridentes, tem mais de 70% de mudanças, todas as caras são polidas, todos recebem um  bom acabamento, fazem verdadeiras reformas.
    Ganhará o grupo  que for mais  agressivo, o grupo que falar mais , que  mostrar mais falcatruas do concorrente , não precisa prová-las, basta atiçar e embaralhar a mente dos incautos eleitores, o grupo que provar que o oponente roubou mais, conseqüentemente angariará mais votos,  por ter pecado menos contra o povo, por ter faltado menos com a verdade com a população, por ter desviado menos  recursos públicos, dito em verso e prosa por todos os candidatos, acusando-os mutuamente,  pior é que   ainda existem os cegos defensores.
      Hoje não existem mais partidos, os números dos candidatos confundem os eleitores, as cores mais ainda, antigamente cada partido tinha a sua cor, hoje elas se misturam, é o azul, o amarelo  e o vermelho mudando de bandeiras,  as roupas tipo Paletós foram substituídas por camisas de mangas e sem gravatas para parecerem  e se confundirem com o povo , eles rezam na mesma cartilha e ficam os inocentes brigando, digladiando,  alimentando inimizade com os seus pares  por este ou aquele candidato, inclusive elegendo literalmente alguns palhaços.
    Escutem o velho Patativa quando escreveu Cunversa de Matuto em 1960 e que hoje é real, é valido e atual.
    Está aí a minha resposta  e contribuição a todos os meus amigos que conheço e que  assustadoramente tem provocado arranhões nos seus ciclos de amizades por puras discussões políticas.
    Escutem o mestre e boa leitura. Leiam a poesia toda , é um bálsamo para a alma e para a cultura, leiam para os seus filhos, para os seus amigos , parentes e funcionários, vale a apena conhecer.
    O Antônio Gonçalves, O PATATIVA DO ASSARÉ  do meu Ceará,  está para o Brasil como o Bertold Brecht está para a Alemanha.
     Seja mais pelo Brasil.
    Iderval Reginaldo Tenório

    CEARENSE DE JUAZEIRO DO NORTE

    Escutem principalmente as respostas do João Moiriço ao  Zé Fulô, é de impressionar.

    CONVERSA DE MATUTO - Patativa do Assaré (POESIA E ÁUDIO)









    CONVERSA DE MATUTO - Patativa do Assaré
      Cearesne da Cidade do Assaré.



    Zé Fulo e João Moiriço

    Zé Fulo:

    Meu amigo João Moiriço,
    Eu agora fiquei certo
    Que nóis já tamo bem perto
    De saí do sacrifico.
    Eu onte uvi um comiço
    De um doto que é candidato.
    Home sero e munto isato
    E ele garantiu que agora
    Vai havê grande miora
    Para o pessoa do mato.

    No comiço ele falou
    Que depois que ele vence,
    Vai com gosto potregê
    A cada um inleitô.
    O povo trabaiadô
    Que padece no roçado,
    Pode votá sem coidado
    Que depois das inleição,
    Com a sua potreção
    Vai tudo recompensado.

    Aquele é home de bem,
    Quando desceu do palanco,
    Falou com preto, com branco,
    Com rico e pobre também;
    Ali não ficou ninguém
    Pra ele não abraça,
    Veve sempre a conversa,
    É alegre e sastifeito,
    Num home daquele jeito
    Faz gosto a gente votá.

    Do palanco ele desceu
    Alegre dizendo graça
    E mais tarde lá na praça
    Palestrando apareceu,
    Se assentou pertinho deu
    Lá num banco da venida,
    Perguntou por minha vida
    E disse na mesma hora
    Que a sua grande vitora
    Já tá quage dicidida.

    E pediu que eu precurasse
    Com munta dilicadeza
    Aqui nesta redondeza
    Gente que nele votasse
    Que depois que ele ganhasse
    Ia as coisa resorvê.
    A premera era fazê
    Aqui no nosso lugá
    Um grande grupo escola
    Pra nossos fio aprende.

    Depois, um mioramento
    Pra nóis pode trabaiá,
    Semente pra nóis prantá
    Sem precisa pagamento,
    Quarqué coisa no momento
    É nóis querê e pedi
    E depois de consegui
    Esta premera vantaje,
    Vem uma bela rodage
    Da cidade até aqui.

    Eu tenho isperança e fé
    Nas promessa do doto
    E pedi a ele eu vou
    Um imprego pra José.
    Mais tarde, se Deus quisé,
    O meu fio faz figura,
    Saindo da agricurtura,
    Este cansado chamego
    E arranjando um bom imprego
    Lá dentro da Prefeitura.

    E tanto, que vou caça
    Argum voto por aqui;
    Já cunversei com Davi,
    Com Vicente e Vardemá,
    Fuloriano, Mozá,
    Mané Chico e Zé Lavô,
    Dona Suzana e Lindo,
    Napoleão e Romeu,
    E tudo me prometeu
    Que vai votá no dotô.

    João Moiriço, meu amigo,
    Sei que você acredita,
    Não venho fazê visita
    Hoje aqui no seu abrigo;
    Oiça bem o que lhe digo
    Você nunca me faltou
    E a ocausião chegou
    De pedi seu voto isato
    Para o dotô candidato
    De prestijo e de valo.

    Isto que eu tou lhe falando
    É bom pra nosso futuro,
    Nóis tamo num grande escuro
    E uma estrela vem briando;
    Veja que você votando
    Neste home de tanto brio,
    Em quem com gosto confio,
    É um negoço importante
    Vai havê de agora em deante
    Escola pra nossos fio!

    João Moiriço:

    Meu amigo Zé Fulô,
    Vou lhe dizê a verdade:
    É veia a nossa amizade
    Porém você se enganou.
    Pode pedi, que eu lhe dou
    Uma quarta de fejão
    Uma arroba de argodão
    E cinco metro de fumo,
    Tudo com gosto lhe arrumo,
    Porém o meu voto, não!

    Lhe dou, se você quisé,
    Minha boa lazarina
    E o meu galo de campina
    Que eu amo com muita fé,
    Dou minha porca Baié
    E o meu cachorro Sultão,
    Maria dá um capão
    E o Chico dá um cabrito,
    Isto tudo eu admito
    Porém o meu voto, não!

    Meu amigo Zé Fulô,
    Não siga por esta tria,
    Você ainda confia
    Em premeça de dotô?
    Aquilo que ele falou
    É somente imbromação.
    Quando é tempo de inleição
    Esse home se prepara
    Trazendo um santo na cara
    E o diabo no coração.

    Você não dê confiança,
    Pois quando a campanha vem,
    Com ela chega tombem
    A pabulage e a lembrança.
    As vez os matuto dança
    Com as fia do dotô,
    É aquele grolôlô,
    Tudo alegre e sastifeito,
    Ante do dia do preito
    Tudo é prefume e fulô.

    Mas depois que passa o preito,
    O desmantelo renova,
    Palavriado não prova
    A bondade do sujeito.
    Pra garrafa deste jeito
    Não iziste sacarrôia.
    Não quera fazê iscôia
    Se não você sai perdendo,
    Este doto tá inchendo
    As suas venta de fôia.

    Isto já vem do passado
    E a pisada ainda é essa,
    Por causa dessas premessa
    Meu avô foi inganado,
    O meu pobre pai, coitado!
    Foi inganado tombem
    E eu, que já conheço bem,
    Pra votá sou munto franco,
    Mas porém só voto em branco,
    E não confio em ninguém.

    Em branco eu tenho votado,
    Pois só assim me convém
    Proquê votando em arguém,
    Traz o mesmo risurtado,
    Com certos palavreado
    Ninguém pode me inludí,
    Vivo trabaiando aqui
    Nesta vida aperreada,
    Mas, não sou dregau de escada
    Pra seu fulano subi.

    Zé Fulo, repare bem,
    As premessa é só na hora,
    Porém, depois da vitóra,
    Premessa valô não tem
    E espera por quem não vem
    Matrata, dói e acabrunha,
    Digo e tenho testemunha,
    Quage todos candidato
    Tem a mamparra do gato,
    Dá um bote e esconde a unha.

    Na campanha eleitora
    Quando eles incronta agente,
    Chama de amigo e parente,
    Naquele parrapapá,
    Mas, depois de eles ganha
    E recebe posição,
    A ninguém presta tenção,
    Assim que a gente repara,
    Vê logo a cara do cara
    Como cara de lião.

    Zé Fulô, não seja bruto
    Seja mais inteligente,
    Repare que aquela gente
    Não faz conta de matuto.
    Não dou crença e nem escuto
    Premessa desses doto,
    Pra não passa o que passou
    Sendo inganado e ínludido,
    O meu pobre pai querido
    E o finado meu avô.

    Tome esta boa lição,
    Dêxe logo esta veneta,
    Seja sero, não se meta
    Com fuxico de inleição;
    Este doto sabidão
    Que agora lhe apareceu
    E tudo lhe prometeu,
    Depois da vitóra pronta,
    Fica fazendo de conta
    Que nunca lhe conheceu.

    E se você se afoba
    E pega com lerolero,
    Zangado, falando sero,
    Querendo se revortá,
    Pedindo pra lhe pagá
    Todas premessa que fez,
    Ele, com estupidez,
    Fica cheio de maliça,
    Dá logo parte à puliça
    E lhe mete no xadrez.

    Portanto, vá se aquetá
    Não entre neste curtiço,
    Não vá dexá seu serviço
    Pra sê cabo eleitora.
    Vá sua casa zela,
    Vá cuida do seu trabaio,
    Não pegue neste baraio,
    Se não você perde o jogo.
    Água é água e fogo é fogo
    Cada macaco em seu gaio.


    ESCUTEM O BELCHIOR OUTRO CEARENSE

    Belchior - Populus - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=RWOOxFEnOR4
    02/10/2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
    Populus! Que saudade do meu amigo de infância. Read moreShow less ... Populus, penúltima faixa do ...