segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Uma maré de lama na foz do Rio Doce

Área afetada pelo crime ambiental integra a reserva de Comboios
CRIME POR CIMA DE CRIME, É MUITO CRIME.
A onda de lama da mineradora Samarco chegou com tudo ao oceano no domingo, 22, formando uma enorme mancha marrom que se projetava quilômetros mar adentro desde a foz do Rio Doce, em Linhares, no norte do Espírito Santo. Uma…
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A CATÁSTROFE DE MARIANA EM MINAS GERAIS  E O SILÊNCIO DO GOVERNO BRASILEIRO

 

Amigos brasileiros , numa fatídica tarde de tenebrosas lembranças, a nação foi em parte devastada por uma gigantesca catástrofe contra a natureza, fruto da somatória  de múltiplos e   equivocados atos governamentais que culminou com a morte de todos os tipos de espécies, inclusive humana e de todo um ecossistema.

O rompimento de uma barragem que armazenava os rejeitos na extração do ferro bruto , na produção das pelotas e do ferro gusa, o minério responsável pelo maior faturamento da pauta de exportação das commodities, o setor que vem oxigenando a sofrida e combalida economia brasileira.

Para a extração, transporte e produção do ferro utilizam-se máquinas pesadas, explosivos, grandes devastações, assoreamentos  dos rios e muita água potável, relíquia esta que deveria ser usada na manutenção do ecossistema em todos os seus vieses, do uso doméstico  pelos homens e animais ao equilíbrio do meio ambiente, na perenidade dos rios, na alimentação dos projetos agropecuários , na manutenção do clima e de tudo que a ela for interligado.

Com o sistema e escolha do governo central nos últimos 12 anos de priorizar na economia o setor commodities, principalmente a exportação dos minérios como um todo, matando o setor produtivo industrial e  azeitando o setor consumo, o governo facilitou as licenças, ofereceu o território nacional para as grandes mineradoras ao redor do mundo e praticamente obrigou os exploradores a destruir morros, serras e  rios, contribuiu para se cavar gigantescas crateras, destruírem campos de plantações e criatórios, enfim, ajudou a consumir e exaurir os recursos naturais, mais uma vez cito as águas potáveis  e as terras agriculturáveis da região,  tudo com o intuito de alavancar a economia num único segmento, o pior, a venda da própria terra para o exterior  , enviando em forma de minerais brutos ou semi beneficiados ,  em forma de carnes e de soja , às  custas de uma  devastadora e avassaladora destruição  dos seus campos.

Os especialistas informam que,  uma barragem com 70 milhões de metros cúbicos de rejeitos minerais, um grande açude de lama ferrosa e outros componentes com 70 bilhões de litros de produtos nocivos ao meio ambiente,  jamais poderia ficar num alto colocando em risco milhões de vidas,  e que na sua trajetória,  caso acontecesse um rompimento não poderia ficar cidades, vilas, currais, fazendas ou leitos de rios, no caso em tela o da vez foi um Rio que tal qual o Nilo alimenta de vida uma população ribeirinha de milhões de brasileiros, a fauna , a  flora  e todo um ecossistema, este Rio corre por mais de 600 quilômetros até a foz e abastece mais de 16 municípios de tudo, do vegetal ao animal.

Este silêncio diante do estrago é conseqüência da conivência governamental, este silêncio configura o sentimento de culpa das autoridades, configura um filtro para o não despertar  da população para o grande problema criado, como também para evitar a eclosão de mais um escândalo nacional.


O país foi leiloado ao mundo no setor commodities, grandes são as fazendas de estrangeiros   produtoras de soja e de carnes no seu território, grandes são as mineradoras a escavacar o solo pátrio com a finalidade de enviar as riquezas  para alimentar as indústrias por este mundo afora, hoje a única maneira que o governo possui para entrar divisas na nação, vende-la literalmente ao mundo a preços insignificantes, como nos séculos  XV, XVI, XVII, XVIII E XIX  do submundo, a nação era apenas extrativista e depois voltarem beneficiadas  a preços de ouro.

Como recompensa azeita os subempregos nos serviços e no comércio, ocupa a população desqualificada no setor de vendas de coisas, de coisas , fechando  o ciclo de envio de dólares para os produtores destas coisas aqui consumidas e aqui não produzidas . Relembro mais uma vez,  enquanto mais se consome mais divisas são enviadas aos produtores no exterior, que priorizaram a indústria que agregam valores aos manufaturados.

A Catástrofe de Mariana tem  nome, pai, mãe , responsáveis e  endereço, é apenas mais uma questão Brasil, por aqui e por lá não tem valor.

 Da vida humana ao meio ambiente,  para os dominantes nada tem valor , é apenas uma questão Brasil, de 1500 para cá o mesmo diapasão, isto é Brasil.

 

Iderval Reginaldo Tenório

Área afetada pelo crime ambiental integra a reserva de Comboios
A onda de lama da mineradora Samarco chegou com tudo ao oceano no domingo, 22, formando uma enorme mancha marrom que se projetava quilômetros mar adentro desde a foz do Rio Doce, em Linhares, no norte do Espírito Santo. Uma…
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ESCUTEM NA VOZ DO AUTOR , VITAL FARIAS , UM PARAIBANO DE TAPEROÁ , UM DOS MAIORES ARTISTAS DESTE BRASIL.
 
 SAGA DA AMAZONIA QUE DEVERIA SER OFICIALIZADO COMO UM DOS HINOS DO BRASIL.

Cantoria 1 - Saga Da Amazônia (Vital Farias) - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=HnX4VFz4EOs
26 de set de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
Elomar, Vital Farias, Geraldo Azevedo e Xangai - CANTORIA 1 O álbum é uma gravação ao vivo realizada

 
 

 

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