
A "NOVA" CBF
Gustavo Feijó ainda não foi oficialmente anunciado como diretor de futebol da CBF, mas já exerce cargo remunerado.
Feijó é aquele mesmo acusado de integrar organização criminosa que desviou R$ 28 milhões da Prefeitura de Boca da Mata, em Alagoas, quando era prefeito. Isso afora outros rolos em que esteve metido.
Aliado de Renan Calheiros e Fernando Collor, no tempo em que Dunga era treinador da seleção brasileira, conseguiu um cargo na comissão técnica, com salário de R$ 50 mil mensais.
Aguardem. Vem mais "renovação" por aí.
POTÊNCIA
Se já não somos mais a potência futebolística que fomos e sendo impossível reverter isso, cabe-nos questionar a atual situação.
Chamar a atenção para a elite cínica que continua dando as cartas.
Tudo mudou. O futebol e a economia mudaram. Só que não fomos beneficiários dessas mudanças.
Precisamos saber, afinal, onde estamos.
COMPLEXO
O complexo de vira-lata do brasileiro era, na opinião de Nelson Rodrigues, um sentimento profundo de inferioridade ante o europeu.
A conquista da Copa do Mundo de 58, na Suécia, segundo o "anjo pornográfico", foi quem destruiu esse complexo.
Só que, na decisão da Copa de 50, no Maracanã, perdemos o jogo para o Uruguai pelo complexo de superioridade que exercemos.
Tínhamos certeza da vitória e do título. A festa já estava encomendada.
FRASE
"Abre-se um bar no Brasil a cada dia que se fecha um campo de pelada". Zé Roberto Padilha.
Wilton Bezerra
Colunista do DIÁRIO DO NORDESTE- FORTALEZA, CEARÁ
O Brasil que agoniza
P/Iderval Reginaldo Tenório
Amigos, o Brasil terminantemente não tem cura no internamento atual, uma vez que os responsáveis pela condução e tratamento adequado, revezam-se equivocados e irresponsavelmente na condução do caso. Atuam não com boa intenção, pensam apenas em si e nos seus, torcem por um país eternamente doente e sem cura, seguem a ética política, diferente dos cidadãos comuns e honestos que seguem a ética moral.
Segundo o Nicolau Maquiavel, italiano de Florença, em o Príncipe, escrito em 1513, a ética política é eivada de enganação, falcatruas, mentiras, promessas pré-eleitoreiras e pré-eleitorais irrealizáveis, quando deveria, nos tempos atuais, após o tratado dos trinta anos( Tratado de Vestfália de 1648) e o Tratado de Paris de 1947, deveria estabelecer princípios como a honestidade, transparência, justiça, responsabilidade, integridade, respeito pelos direitos, valores da sociedade e soberania de cada povo.
A ética política é confrontada com o chamado "maquiavelismo", que defende a ideia de que os fins justificam os meios, mesmo que isso implique em ações reprováveis pela ética moral"
Nicolau Maquiavel. 1513
Na CBF sai um ruim e entra um pior, fruto dos conchavos políticos pela governabilidade e que contraria os brasileiros comuns, aqueles que pagam os impostos e sustentam o país.
Estes brasileiros sentem que, enquanto mais desonesto for o pseudo-cidadão, mais destaque ele tem com a cúpula governamental.
O pré-requisito é ter cometido corrupção durante a sua vida política e na vida privada, e ser atrelado umbilicalmente a outros da raia mais alta. É assim com os cabos eleitorais, vereadores, prefeitos, deputados, senadores, ministros, presidentes, lobistas e com a esposa de cada um deles.
O Guerreiro Brasil sangra, agoniza, estrebucha, chora, sofre e pede socorro, ao mesmo tempo em que os algozes empurram os punhais no seu coração, as afiadas peixeiras no seu bucho em busca de nacos maiores de carne ou de suas vísceras. Como abutres tiram-lhe a liberdade, fecham-lhe a boca e os olhos, usurpam a escola dos jovens, as aposentadorias dos necessitados e em paralelo enchem os seus farnéis.
Pobre Brasil, pobre moribundo, tudo apoiado por milhões de idólatras, que não têm pensamentos próprios, são repetidores dos comandos superiores, perdem a cidadania e atuam como catadores de migalhas que caem. Como zumbis, sem rumo e a personalidade em metamorfose, ficam a mercê da vontade dos idolatradores e anulam-se como cidadãos.
O país agoniza e pede socorro, não existe lisura nesta nação. Os desonestos, só por serem desonestos, podem conquistar milhões de seguidores. O que importa é retaliar o roubo, ficar com uma parte, a maior, redistribuir com os apoiadores e deixar migalhas para os adoradores.
Iderval Reginaldo Tenório
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