Westfalianismo. Finalmente, o capitalismo organizado pelo Estado
foi, por definição, uma formação nacional, destinada a mobilizar as capacidades
de Estados-nações para apoiar o desenvolvimento econômico nacional em
nome – se nem sempre no interesse – da cidadania nacional. Possibilitada pela
estrutura regulatória de Bretton Woods, esta formação se baseava em uma divisão
de espaço político em unidades territorialmente limitadas. Como resultado, a
cultura política do capitalismo organizado pelo Estado institucionalizou a visão
“Westfaliana” de que comprometimentos compulsórios da justiça só se aplicam
entre concidadãos. Subtendendo a maior parte da luta social na era do pós-guerra,
esta visão canalizava reivindicações de justiça nas arenas políticas internas
de Estados territoriais.
Os Contratos de Paz de
Westfália, também conhecidos como Tratados de Münster e Osnabrück,
marcaram um ponto de inflexão na história das Relações Internacionais ao
darem fim à Guerra dos Trinta Anos. Esses
acordos, assinados em 1648, estabeleceram princípios fundamentais que
moldaram o sistema internacional moderno, como a soberania estatal, o
equilíbrio de poder e a liberdade religiosa
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