terça-feira, 29 de setembro de 2020

Chapada do Araripe

 

Chapada do Araripe

Chapada do Araripe


Vista da Chapada do Araripe a partir do seu sopé no Crato, no Ceará




Comitê Consultivo da Chapada do Araripe - Patrimônio da Humanidade é  empossado nesta quinta (19) - Verso - Diário do Nordeste

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Paredão da Chapada do Araripe - Crato... - Caminhos da Chapada do Araripe |  Facebook



As belezas e encantos da Chapada do Araripe - Ministério do Turismo





Mapa hipsométrico da chapada

A Chapada do Araripe é um acidente geográfico e sítio paleontológico localizado na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, no Brasil.[2] A chapada abriga uma floresta nacional (1946), uma área de proteção ambiental (1997) e um geoparque (2006).[3]

Etimologia

"Araripe" deriva do tupi antigo ararype, que significa "no rio das araras" (arara, arara + 'y, rio + pe, em).[4]

Características

Existem dois tipos principais de solo: latossolo e sedimentar. O primeiro, oriundo do período cretáceo, é rico em fósseis. Uma equipe do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro já pesquisou o sítio paleontológico e descobriu diversas espécies de dinossauros, tais como Santanaraptor placidus, Angaturama limai, Irritator e Mirischia asymmetrica. Já a bacia sedimentar se caracteriza por formar aquíferos, existindo várias fontes de água espalhadas por toda a área da chapada.

A fauna local é composta por diversas espécies de répteis, insetos e mamíferos. Já foram catalogadas 290 espécies de aves presentes no livro.[5] Destaca-se o soldadinho-do-araripe, ave que corre risco de extinção e que é encontrada somente na região da floresta do Araripe.

A vegetação predominante é de cerradão. Existem faixas de transição que apresentam traços de mata atlântica, cerrado e caatinga

Interferência antrópica

Muitas cidades ocupam áreas da chapada, provocando forte impacto no ambiente. Parte considerável da mata original foi desmatada ou destruída por queimadas. O forte potencial econômico da chapada é bastante explorado por indústrias que, muitas vezes, não tomam o cuidado de zelar pelo desenvolvimento sustentável. As principais riquezas exploradas são as minas de gesso e calcário, além do extrativismo vegetal, que explora principalmente piqui, carnaúba, mandioca e frutas.

 

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