terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Os Rios e os fenômenos da natureza. O homem é um nada.

 


Temporada de chuvas: 11 estados enfrentam enchentes e alagamentos neste  começo de ano - Jornal O Globo


Jovem Explorador

SciELO - Brasil - Morumbi: o contraditório bairro-região de São Paulo  Morumbi: o contraditório bairro-região de São Paulo


O MUNDO E 

OS FENÔMENOS DA NATUREZA.

URGE RACIONALIDADE.

O SUJO É USAR AS CATÁSTROFES COMO TRAMPOLINS POLÍTICOS.

Os homens vêm invadindo os leitos dos rios nas baixas estações.

Aterram, constroem estabelecimentos residenciais, comerciais, industriais, plantações, estradas e áreas para   entretenimento.

Mais cedo ou mais tarde, a mãe natureza precisará destes rios para escoar as águas e enriquecer o solo. A este fenômeno  os homens chamam  de catástrofe NATURAL, quando na verdade é a  natureza  cobrando os seus espaços.

Urge medidas estatais para socorrer os atingidos, urge medidas estruturais na ocupação do solo. Toda a Federação é  responsável pelos desastres pré-programados pelos homens.

O socorro não é  uma esmola, é uma obrigação do Estado à  natureza  e aos  homens.

Os recados da Natureza devem ser levados à serio,  a população tem que seguir protocolos na ocupação do solo, uma vez que a natureza não respeita os seus  infratores. 

O castigo recai sobre os ocupantes e não nos verdadeiros culpados, os homens desenvolvidos, aqueles que administram os  estudos dos fenômenos da natureza e subtraem dos pobres  a possibilidade de moradias dignas. 

O homem da periferia e a  natureza pedem socorro aos mentores  intelectuais que administram a terra. Seres  que têm consciência dos fenômenos, das prevenções e  das consequências,  sabem que a desigualdade social é um dos fatores e que tem reparos sociais.  

Os  humanos do pico da pirâmide social precisam ser realmente   humanos.

Os fenômenos da natureza não são catástrofes, são  eventos necessários do universo na arrumação da terra.

Catástrofes são as agressões dos homens à natureza e  que jamais conseguirão acabar com o globo terrestre. No máximo destroem os seus ecossistemas, diminuem os espaços habitáveis e cultiváveis,    dificultando  a existência vida. 

O globo terrestre não é um corpo morto, é vivo e em eterna evolução. Eras glaciais, vulcões, tsunamis  e outros fenômenos conduzirão a terra, os homens, jamais.

Iderval Reginaldo Tenório

 

 

 

                 PRIMEIRO DENDO IMPORTANTE

"Uma era glacial é um período geológico em que o planeta fica coberto de gelo e neve por milhões de anos, devido a temperaturas muito baixas. Essas eras podem alterar drasticamente a superfície terrestre e os continentes. 

A Terra já passou por pelo menos cinco grandes eras glaciais, sendo a mais antiga a do Período Pré-Cambriano, há cerca de 570 milhões de anos. A mais recente começou há cerca de 2,6 milhões de anos e ainda estamos nela. 

As eras glaciais são marcadas por períodos de temperaturas mais frias, chamados glaciais, e períodos de clima mais quente, chamados interglaciais. Atualmente, estamos em um período interglacial quente da era glacial mais recente, que começou há cerca de 11.000 anos" .

                               Da mídia científica  mundial

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Relato de um policial. Para reflexão

Desenho de policial prendendo bandido [download] - Designi

                                               O policial, o praticante do ato criminoso e a mídia.  

1-Quem praticou o crime, será que  durante a sua formação teve a chance de estudar? 

2-Será que este jovem não se mirou nos homens que dirigem a  nação?

3-Será que não aprendeu com os engravatados,  os chamados de "criminosos de colarinho branco?".    

A sociedade tem que fazer uma reflexão e procurar uma maneira de conduzir o país com seriedade. 

Quantos politicos estão na ativa depois de cometerm crimes contra o erário  publico. Quantos governadores, deputados e prefeitos foram reeleitos após prisões?

 Quantos cargos importantes são ocupados por quem cometeu roubos contra a saúde, educação e segurança do povo? Quantos estão impunes e servindo de exemplos para os influenciáveis.

Aguardar o quê destes abandonados brasileiros?

Iderval Reginaldo Tenório 


Artigo | Quem é bandido? E quem é cidadão de bem? - Ponte Jornalismo

O acusador não tem certeza  de quem cometeu o crime . E agora? acusar quem?

Sinta a herança da escravização brasileir.

Justiça é coisa séria.

Falta escola e respeito.

Iderval Reginaldo Tenório

 

 Relato de um policial.

Para reflexão

*"Eu" Policial de folga,* observava atento quando um ladrão se aproximara da pobre vítima... Bom

O meliante sacou a arma e anunciou o roubo.

*Logo que vi, meu tirocínio de policial me mandou agir, PORÉM,* lembrei que não tenho apoio do órgão onde trabalho, não tenho carreira, sou chefiado por leigos e concurseiros de egos aflorados, *lembrei ainda* do Ministério Público, da Sociedade que me condena, da minha família que espera por mim, quando *decidi NÃO agir.*

A pobre mulher assustada nem tentou reagir ao assalto e sequer teve reação.

O bandido, *"vítima da sociedade opressora* e da “política hipócrita do coitadismo”, sem motivos *e mesmo em posse do bem,* disparou contra a pobre mulher, tirando-lhe não somente a vida, como também os sonhos dela... 

A pobre coitada já caiu desfalecida, o ladrão levou sua moto, a vida e os sonhos daquela mulher...

*Não reagi, liguei 190 "e passei a bomba”*.

Fui para minha casa, fui recebido por minha esposa e filhos.

O Ministério Público não alegou que eu fui truculento ao reagir ao roubo praticado por uma "pobre vítima da sociedade que roubara para comer", a OAB não emitiu nota em meu desfavor, minha arma não ficou apreendida para perícia, não gastei minha munição (que custa 10 reais cada e o Estado não me fornece), não tive que pedir dinheiro emprestado para pagar um advogado para me defender, não tive minha futura promoção freada, não passei pelo constrangimento de na Audiência de Custódia, o juiz e o promotor olharem pra mim como se eu fosse um marginal e perguntar ao bandido, na minha frente, se o meu depoimento foi verdadeiro e se ele foi bem tratado por mim, a Comissão de Direitos Humanos não emitiu depoimento contra mim afirmando que agi com “uso desproporcional da força”. 

A Mídia sequer noticiou a morte da pobre mulher vítima de latrocínio, pois o que dá Ibope é polícia matando "vítimas da sociedade" (bandido). 

Eu estava lá, mas foi como se não estivesse.

*O PROBLEMA SERÁ QUANDO TODO POLICIAL COMEÇAR A AGIR ASSIM.*/

Aí o caos se instaurará por completo.


_*Desabafo de um profissional que faz parte de uma instituição que quando perto incomoda e quando longe faz muita falta.*_

 

Relato de um policial. 


Adendo meu:

Faltam escolas até os 18 anos de idade. Notadamente para os que estão nas faixas baixas da piramide social, atenção maior até os 8 anos de idade.

Faltam exemplos dos comandantes do país. Notadamente dos vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores, secretários, ministros, de parte das  elites ( a corruptora) e do judiciário em  todo o país.

Os de cima funcinam como os exemplos para os de baixo.

Como exigir seriedade da população se todos os dias os comandantes do país são denunciados e corroborados pelos opositores. Os inimigos do hoje que serão os amigos do amanhã e vice versa?

Observação:

Sabe os senhores que políticos não têm inimigos e sim adversários.

Iderval Reginaldo Tenório

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domingo, 15 de dezembro de 2024

A Asa Branca e a sua trajetória cultural

 

pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro) | WikiAves - A Enciclopédia das  Aves do Brasil 

pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro) | WikiAves - A Enciclopédia das  Aves do Brasil 

 

Asa-branca (Fauna e Flora da Caatinga ) · iNaturalist 

Saiba Tudo Sobre o pomba-asa-branca - Casa dos Pássaros

Iderval Reginaldo Tenório


     A Asa Branca e a sua trajetória cultural


                   ASA BRANCA

               HUMBERTO TEIXEIRA E LUIZ GONZAGA

O Nordeste Brasileiro,  região  esquecida e vilipendiada pelos poderes públicos por mais de cinco séculos, guarda muitos segredos culturais  e riquezas  para o mundo. 

Caatinga cinzenta é o seu piso e  o azul celeste o seu teto.    Região eternamente  sapecada, escaldada, desidatrada e  queimada pelo causticante sol,  varrida e sacudida pelas  lufadas dos ventos quentes a refletir os raios solares como miragens, mimetizando lagoas à distância, a conformar o legítmo homem do sertão e os animais não humanos, que trazem na mente todos os anos, por repetidas vezes: "No ano que vem, terá inverno".

Bioma   maestralmente documentado em  O Quinze,  de Raquel de Queiroz, ao reviver o seu torrão natal, Fazenda Não Me Deixes, no município de Quixadá no  Ceará na seca de 1915 e em Vidas Secas, do alagoano Graciliano Ramos, nascido em Quebrangulo e prefeito da cidade de Palmeira dos Índios quando retratou a seca de 1932. 

O bioma nordestino guarda  muitos mistérios do desconhecimento  humano, como reverberaram   o carioca Luiz Carlos Pereira de Sá, o , e o  baiano, da cidade de Barra, Guttemberg Nery Guarabyra Filho,  o Guarabyra, em 1977, no clássico  O Sertão Vai Virar Mar, da dupla  Sá e Guarabyra.

Luiz Gonzaga, pernambucano do Exu  e Humberto Teixeira, cearense do Iguatu, os genitores  do baião,  fizeram um enlace matrimonial com a humanidade pela cultura  e para documentar o nordeste brasileiro. Queriam um símbolo fidedigno que representasse a alma de um povo sofrido, e que o orientasse  na seca, na fome, nas cheias  e na  fartura. Estavam  comprometidos e jurados, pelo destino,  a compor uma obra músical, que fosse irretocável e reverberasse  aterninamente  para  todo o globo terrestre. 

Mentalmente sintonizados pelas mesmas propriedades e fenômenos naturais, pensaram  qual seria a figura viva  nordestina  que  poderia ser o seu símbolo e quais os acordes a serem  entoados. Não foi difícil para os dois gênios. Em um estalo celestial, o descamisado  pernambucano, da cidade do Exu, Luiz Gonzaga, explanou para o experiente advogado, o cearense da cidade de Iguatu, Humberto Teixeira: 

" Dos seres vivos da flora e da fauna nordestina,  é o pássaro ASA BRANCA,  o animal que prevê e foge da seca, e sabe quando ela terminará. Foge do sertão nas épocas ruins e volta nas grandes aguadas.  Foge da fome, do tédio e da tristeza, retorna nas chuvas, na alegria e na fartura, é o maior orientador deste povo. Luta pela sobrevivência,  para este animal não existe  o último soluço, o seu lema é a vida e o seu torrão o maior orgulho". 

Foi prontamente aceito, e com água nos olhos se abraçaram. 

Ao mesmo tempo,  o Humberto matutava o outro tema, quais os acordes, qual a melodia. Fechou os olhos, apurou o cérebro, foi fundo na mente  e falou para o Luiz: 

"Existe uma música  folclórica, de domínio  popular, cantada  há mais de 300 anos e a melodia  continua viva na memória do povo, e é transmetida de geração em geração". 

Cantaralou em  gemido e boca fechada o que havia  encravado na sua mente, e  lá do fundo da garganta mostrou   ao rei a força da memória dos seus seis anos de idade, o gemido da música estava encravada no privilegiado  cérebro iguatuense.

O Luiz cerrou os olhos e viajou no tempo, foi  fundo na mémoria, ouviu como se fosse naquele dia, o cantarolar gemido  humhumhumhumhumhum de  Dona Santana por mais de uma vez,  e  resgatou  das secas de 1915 e 1932 os episódios hibernados na sua mente, quando saboreava um mingau feito da massa da mucunã e rebatia com a saborosa massa do jatobá para saciar a fome no cume da Chapada do Araripe.  O abraço foi reforçado e os lenços foram insuficientes para enxugarem as lágrimas dos dois sobreviventes, genuínas  Asas Brancas.

Oficializada a ASA BRANCA, como  a representante do nordeste, e a centenária melodia com os seus gemidos e  lamentos, alí era gerada a música Asa Branca, considerada a alma do nordeste.

Em pleno ano de sofrimento e dificuldades, 1947, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, autor de Baião, Juazeiro, Respeita Januário e Meu Pé de Serra  conseguiram documentar o  êxodo do Nordestino  para o Sul, utilizando como símbolo a Asa Branca e as suas propriedades meteorológicas.  Como pano de fundo,  os acordes da velha e folclórica melodia temperada com o gemido humhumhumhumhumhum. Foi tocado, balançado e degustado o âmago de cada um, e aos prantos documentaram com fidedignidade a pérola  ASA BRANCA. Com o Luiz, o Humberto e a Asa Branca nascia um mistério real, mostrando para a eternidade  o sofrimento, o labutar, a coragem e o quanto é forte  o homem do nordeste brasileiro. 

Iderval Reginaldo Tenório  

ASA BRANCA - LUIZ GONZAGA #

Música que engrandece a cultura nordestina. ( Sem fins lucrativos )