terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O PORQUÊ DAS GRANDES LIVRARIAS ESTAREM EM MAL LENÇÕIS.







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O PORQUÊ DAS GRANDES LIVRARIAS ESTAREM EM MAL LENÇÕIS.


As grandes Livrarias estão em mal lençóis  devido a vários fatores : grande extravagância nas suas instalações, o setor não precisa de tanto luxo, não precisa de tão grandes lojas e nem estarem em todos os SHOPPINGS ,  isto é uma afronta ao segmento do livro, uma vez que este setor é cultural e,  como o setor saúde,  não se visa o lucro, apenas  a sobrevivência neste mercado consumista e devorador de coisas. 



Saúde e educação não são coisas, não são objetos, mexem com a cidadania e com o futuro de um povo, enquanto mais culto e mais sadio é um povo maior a sua chance de entrar no primeiro mundo. O  ser humano em resumo é o seu encéfalo , de preferência bem cuidado.  


As pequenas e médias livrarias  vão muito bem, elas expõem os seus livros e vendem com uma pequena margem de lucro, consequência de custos mais baixos  para a comercialização destes abnegados equipamentos, outro fator de importância cabal foi  o crescimento das vendas  pela INTERNET, vendas à distância, quando parte do lucro cai no colo dos correios  . 


 É bom lembrar e ficar atento que  na vertente  cibernética muitas vezes não precisam serem impressos, uma vez que já existe o E-BOOK, um livro virtual que vive catalogado nas nuvens . 


Para uma boa leitura o ambiente precisa ser simples, muito simples, nada de pompa, nada de muitos equipamentos e nem de firulas, o livro é um sujeito importante, porém simples, humanamente simples,  para ele o que interessa é o cérebro, o que lhe serve é  um encéfalo disposto a recebê-lo com maestria e consideração, este é o espírito do livro, é o livro um excelente amigo.


Quem gosta de livros não gosta de muito  luxo , gosta de tranquilidade, simplicidade, silêncio e da realidade, o grande leitor tem responsabilidade , sabe o real valor daquele calado amigo constituído de celulose  e tinta , porém  sábio e rico em conhecimentos. 


Os custos dos livros nas prateleiras  precisam de urgentes  modificações  : impostos, folha de pagamento, encargos sociais, informática, climatização, vigilância, condomínios dos mega estabelecimentos  e outros itens peculiares ao segmento   que encarecem o produto, todos precisam de análises reais pela sua  importância .


É notório  que do ponto de vista literário, o livro não é um  mero produto,  é a alma do autor, é a sua vida, é um filho,  é um ser vivo  e que nunca morrerá, viverá em eterna hibernação ,  despertará todas as vezes que for aberto para leitura, nascerá com cada leitor,  fará parte da sua vida  , será incorporado e com ela se confundirá. O livro é uma das mais importantes partes deste ilimitado universo,  não é um simples produto e deve circular de casa em casa, de ser humano para ser humano, enquanto menos hibernado for  mais vidas o incorporarão . 
 

Utiliza-se  o seguinte argumento para o convencimento do baixo valor de um livro, de um  compêndio literário escrito ou cibernético, informa-se  que se um livro fosse comprado para fazer fogo, enrolar sabão ou pregos numa feira livre seria um produto caro e seria considerado um mero produto, pois existe papel mais barato, agora , o livro possuidor de uma identidade, de um responsável, de um pai, de um criador é um elemento que tem vida ,  alma,  personalidade , caráter e ética, então,  quando se adquire uma obra literária, jamais esta obra tem um valor pecuniário, o preço na prateleira  é simbólico , uma vez que, naquela  celulose  existe muitos anos de pesquisas ,  de estudos ,    de diversas cabeças, muitas mãos, noites em claro , quilômetros de andanças e incalculáveis doses   de emoção .


O valor pago por cada volume é  simbólico , comemorativo e o passaporte para o nascimento de mais uma obra,  é o incentivo aos magos e abnegados escritores.


Ao visitar um grande Centro Comercial o leitor nota  que o valor de uma xícara de  café, de uma água mineral e de  duas bolas de sorvetes  equivale ao valor simbólico de um livro.


Seria de boa valia  se  o livro não fosse taxado com tantos impostos,  uma vez que o livro não proporciona lucros, o que deveria   vir  embutido nos seus custos seriam os itens  nominados,   da   produção da celulose  e da tinta  perpassando pela impressão, transporte , a colocação nas prateleiras e  a parte que caberia aos magos escritores, que inclusive deveriam  ser mais valorizados  e  muito bem  recompensados pelos relevantes serviços prestados À SOCIEDADE.



          UMA ARRANHÃO NA SOLUÇÃO  DESTE IMBRÓGLIO 


A solução plausível seria  as grandes  livrarias voltarem a ser  lojas de vendas  de livros como sempre foram, grandes balcões abertos e expostas  instantes,  inclusive nos grandes shoppings. 


 Seria de bom alvitre a retirada dos grandes espaços de leitura  dentro das lojas,  as cafeterias e as salas de entretenimentos,  ficando   apenas uma boa sala  isolada, com luz adequada indireta , um fundo musical erudito intrumental , quase inaudível,   para  leituras rápidas . 


Ficaria    todos os shopping obrigados a  terem um espaço cultural  próximo a cada livraria para leitura e descanso dos leitores , um minúsculo  e aconchegante jardim, mesas simples de madeiras  rústicas com as suas respectivas cadeiras  e um bom  silêncio,  do outro lado  próximo a este espaço   pequenas lojas com sorvetes, sucos, biscoitos, chocolates e cafeteria , este espaço seria  custeado pelo condomínio do centro comercial e os seus  lojistas, claro que as guloseimas   seriam por conta dos consumidores.  


 Esta conduta faria com que nas peças de propagandas    em vez de falarem: 
" o nosso shopping tem estacionamentos e outras vantagens
 assim se pronunciariam: 
  

"O  nosso shopping tem bom estacionamento, segurança,  ótimos restaurantes, bancos e outros equipamentos, porém  o que mais nos orgulha são as suas livrarias com agregação de  bons espaços para leituras , para saborosos  sorvetes, sucos , revigorantes cafés a preços reais  e um bom silêncio para o seu deleite, venha viver momentos inesquecíveis , venha saborear momentos  de  cultura ,  a literatura infantil é um dos pontos forte deste grande  CENTRO COMERCIAL, venha e traga toda a sua família, venha saborear um pouco de cultura, rever os amigos e adquirir mais uma boa dose de cidadania.

                        SEJA CIDADÃO, SEJA UM CIDADÃO DO BEM. 


À Reflexão: 
 

O livro meus amigos é como a vida, não tem preço. 



O livro como a água é  o diluidor universal , é um ser indispensável, é o melhor presente que um jovem deveria  receber.



Jovem , Venha   de ônibus, venha com os amigos, com os pais,   dispense o táxi e  adquira um livro .

  Boa leitura, seja cidadão.



Iderval Reginaldo Tenório
 O Blog é Cultura
 


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