segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Neuropsicologia: Como funciona a nossa memória?


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Neuropsicologia: Como funciona a nossa memória?

É atraente como o nosso cérebro funciona, e é mais fascinante ainda quando pensamos na nossa memória, porque é um dos processos mais complexos executados por esse órgão espetacular que é o nosso cérebro. Veja logo abaixo um breve resumo de como funciona a memória humana, e veja o quanto é interessante todo o processo que envolve a nossa memória.

Ainda é recente as pesquisas acadêmicas realizadas pelos neurocientistas, de modo que eles começaram de fato a entender como todos o processo da memória se desenvolve. Para que as informações cheguem até nós existem três formas básicas:



Memória Sensorial / Memória de Curto Prazo / Memória de Longo Prazo


Memória Sensorial – Utilizada para descrever nossa habilidade de modo a reter informações que chegam através dos sentidos. 

A memória sensorial pode existir através dos nossos cinco sentidos:

Memória Visual = Emprega a Visão
Memória Auditiva = Emprega a audição
Memória Tátil = Emprega o tato
Memória Olfativa = Emprega o olfato
Memória Gustativa = Emprega o paladar


O interessante é que a maioria das informações que são utilizadas através dos nossos sentidos são armazenadas em nosso cérebro por pelo menos dois segundos. Sendo necessário um tempo curto o suficiente para processar, analisar e interpretar a mensagem que chega até o nosso cérebro. 


Quando a informação é muito importante ela já chega para o próximo tipo de armazenamento, que é a Memória de Curto Prazo.

Memória de Curto Prazo:

Quando avaliamos que uma informação é importante para nós, ocorre o processo em que movemos esta informação da memória sensorial para a memória de curto prazo. É nela onde a grande maioria dos humanos pode memorizar até sete informações durante aproximadamente trinta segundos. Claro que algumas pessoas conseguem armazenar mais informações por mais tempo, é aí que já passamos para a memória de longo prazo. Porém é importante ressaltar sobre os mitos existentes sobre a memória de curto prazo, visto que é impossível lembrarmos de todas as sensações que temos durante um dia, dois, ou até uma vida inteira como a maioria das pessoas dizem (memória fotográfica).

  Memória de Longo Prazo:

Quando a memória consegue ultrapassar os dois primeiros estágios, ela poderá ser conferida e encontrar um espaço na nossa memória de longo prazo. Esta memória é fascinante, visto que ela pode ser rotulada, conservada e indexada de várias formas. Como somos seres espaciais, a maior parte do tempo administramos a nossa vida baseada no tempo, por isso as memórias de longo prazo são caracterizadas cronologicamente. 


O sistema de classificação de todo este sistema é bem complexo sendo formado por três partes:

- Memória Semântica = Onde uma quantia da memória de longo prazo cuida para formular as nossas ideias, conceitos e significados.

- Memória Processual =
Onde uma quantia da memória de longo prazo que auxilia-nos a lembrar de como perpetrar os eventos. (Ex: cozinhar, atender ao telefone, usar o computador)


- Memória Episódica = Uma parte da memória de longo prazo que se refere à nossa aptidão em recuperar experiências pessoais vividas no nosso passado.

O interessante sobre a nossa memória é que ela está funcionando a todo instante, visto que durante todo o dia estamos ouvindo barulhos, músicas, vozes, sentindo cheiros, gostos, e emoções como alegria, tristeza, ou seja, a cada atividade que realizamos a nossa memória está se processando, por isso os cientistas acreditam que a memória não está centrada em um recinto exclusivo no nosso cérebro, e que a memória envolve todo o cérebro.

Ouros estudos apontam que é possível melhorar a nossa memória, a prova disso está em pessoas que conseguem memorizar uma quantidade absurda de informações, que comparadas com a quantidade mais comum parece quase impossível para as pessoas comuns, mas que na verdade foi aperfeiçoada. Este aperfeiçoamento ajuda até mesmo a evitarmos problemas de memória no futuro, visto que o nosso cérebro começa a experimentar déficits de memória a partir dos 20 anos de idade, e que começam a avançar cada vez mais a partir dos 50 anos.

Conforme envelhecemos a nossa memória não permanece como a antes por problemas estruturais ou até mesmo orgânicos, mas fazer a memória funcionar mais, através do aprimoramento, com exercícios ou jogos, por exemplo, ajuda a diminuir esta tendência. 



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