domingo, 25 de março de 2012

CREUSA MEIRA

Grande poetisa  baiana, Natural do Município de  Dom Basílio, criada na cidade vizinha  Livramento de Nossa Senhora onde passou boa parte da infância, filha do bandolinista Né Meira , irmã do meu querido amigo José Caires Meira e prima do grande Antonio Carlos Caires. Segundo a mesma foi em Livramento, entre escritos antigos em forma de Diários e ABCs em sextilhas, que despertou para a literatura de cordel.
Iderval Reginaldo Tenório


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 Uma apaixonada pelos versos emanados da sabedoria popular de mestres como Patativa do Assaré. Assim é Creusa Caires Meira, cordelista nata, lá das bandas de Dom Basílio, pequena cidade baiana. Mesmo em Salvador, onde fixou morada e trabalho como bancária, nunca deixou de fazer suas viagens pela cultura popular. Em amor à poesia, Creusa continuou participando de Semanas Culturais em Livramento de Nossa Senhora , município vizinho à sua terra natal, onde passou boa parte da infância e juventude. Foi lá que, entre escritos antigos em forma de diários e ABCs em sextilhas, do seu pai bandolinista Né Meira, a poeta se despertou para a literatura de cordel. Em tempos de internet, Creusa continuou sua peleja participando de festival virtual de versos e concurso de cordel, organizados pelo cantador mineiro Alexandre Ribeiro. Na sua folia encantada, ela se protege apostando “na sorte traçada pelo destino”, como revela em verso afiado. Na vida real, sabe que destino não é bem uma coisa que se espera, mas que se busca! Creusa é assim


Do mar, uma gota d'água/ Da terra, eu sou um grão/ Do céu sou uma estrela/ Que pisca na escuridão/ Do mundo, um ser vivente/ No tempo eu estou presente/ Sou verso de uma canção. Creusa Meira




Um dia senti que era chegada a hora
Parti com destino à cidade sonhada
Deixei minha avó chorando na calçada
Dizendo lá vai minha neta embora
Escreva uma carta, volte sem demora
As suas palavras vou sempre lembrar
Seus olhos são velas a me iluminar
Nas noites escuras da minha tristeza
Meu choro é a água que sai da represa
Que vem do sertão ao encontro do mar .

Creusa Meira

Querida Creusa :
"A luta continua,o remédio é lutar."
José Meira
Creusa Meira

OTACILIO BATISTA E IVANILDO VILA NOVA DOIS GRANDES REPENTISTAS DO NORDESTE

OTACILIO BATISTA-Um dos maiores poetas do Brasil.Cantado por Zé Ramalho e Emilinha,"MULHER NOVA BONITA E CARINHOSA  ,FAZ O HOMEM GEMER SEM SENTIR DOR." .
O Nordeste sem estes baluartes não seria o Nordeste.






Origens e início de carreira
Otacílio Batista nasceu no dia 26 de setembro de 1923, na então Vila de Umburanas, município de Itapetim, hoje, cidade de São José do Egito-PE, região do Pajeú das Flores, distante 404 quilômetros da capital, Recife. Otacílio Batista, até os 16 anos, trabalhava na agricultura com seus pais. Sua primeira cantoria foi no dia 6 de janeiro de 1940, com apenas 17 anos de idade, no próprio município de São José do Egito.
Era noite numa noite de Reis e aniversário de Lourival Batista. Otacílio era ainda um garoto. Branco, de olhos claros, alto, cabelos loiros, mais parecia um alemão que propriamente um sertanejo. Otacílio era uma criança de comportamento normal. Um menino obediente freqüentava a igreja,  jogava bola e trabalhava duro no campo. Devido suas atividades na agricultura, só frequentou até a quarta série primária. Seu Raimundo e Dona Severina eram conhecidos no lugar por sua retidão e severidade nas coisas da família e nos assuntos relativos ao pouco dinheiro que tinham em casa. Garoto inteligente, sempre estava animando seus amigos com piadas e canções. Não tardou e Otacílio ficou conhecido na redondeza. Seus irmãos sempre foram exemplos e ele tinha muito orgulho em fazer parte de uma família tradicional de cantadores.
Como forma de homenagear São José do Egito, no livro Os três Irmãos Cantadores, de autoria de Otacílio Batista, ele escreveu dez décimas exaltando alguns expoentes da cantoria que nasceram naquela cidade.

Origens e início de carreira
Otacílio Batista nasceu no dia 26 de setembro de 1923, na então Vila de Umburanas, município de Itapetim, hoje, cidade de São José do Egito-PE, região do Pajeú das Flores, distante 404 quilômetros da capital, Recife. Otacílio Batista, até os 16 anos, trabalhava na agricultura com seus pais. Sua primeira cantoria foi no dia 6 de janeiro de 1940, com apenas 17 anos de idade, no próprio município de São José do Egito.
Era noite numa noite de Reis e aniversário de Lourival Batista. Otacílio era ainda um garoto. Branco, de olhos claros, alto, cabelos loiros, mais parecia um alemão que propriamente um sertanejo. Otacílio era uma criança de comportamento normal. Um menino obediente freqüentava a igreja,  jogava bola e trabalhava duro no campo. Devido suas atividades na agricultura, só frequentou até a quarta série primária. Seu Raimundo e Dona Severina eram conhecidos no lugar por sua retidão e severidade nas coisas da família e nos assuntos relativos ao pouco dinheiro que tinham em casa. Garoto inteligente, sempre estava animando seus amigos com piadas e canções. Não tardou e Otacílio ficou conhecido na redondeza. Seus irmãos sempre foram exemplos e ele tinha muito orgulho em fazer parte de uma família tradicional de cantadores.
Como forma de homenagear São José do Egito, no livro Os três Irmãos Cantadores, de autoria de Otacílio Batista, ele escreveu dez décimas exaltando alguns expoentes da cantoria que nasceram naquela
cidade.



IVANILDO VILA NOVA  OUTRO MONSTRO DO NORDESTE



 




IVANILDO VILA NOVA (1)
Nascido em Caruaru (PE), em 13 de outubro de 1945, Ivanildo Vila Nova cresceu acompanhando seu pai, o famoso cantador José Faustino Vila Nova, pelas noitadas de cantorias. Se a vida do repentista naquela época era extremamente espinhosa, para um menino, então, o sacrifício era extremo. 

Ao abraçar a Arte do Improviso, Ivanildo não queria apenas ser mais um no cenário da poesia. Era imperioso que o quadro existente fosse modificado para a sobrevivência da Cantoria. Antes de Ivanildo Vila Nova, a Cantoria era amadora, onde o compromisso era apenas com o divertimento, o lúdico, a boemia. Com ele, aconteceu a profissionalização, a elevação do cantador à categoria de artista. 

Os mais céticos apostavam que a cantoria, ao sair do sertão para ganhar espaço nos grandes centros, estaria fadada à extinção. Porém, com a ascensão de Ivanildo e dos cantadores de sua geração (Geraldo Amâncio, Moacir Laurentino, Sebastião Dias, Severino Ferreira e Sebastião da Silva, entre outros) abriu fronteiras. O trabalho dessa geração saiu do sertão para a cidade, saiu do Nordeste para outras regiões, chegando até a outros países. 

Quando sua luz começou a ofuscar as estrelas da constelação da poesia, batalhas homéricas foram travadas, gerando cantorias antológicas. Ivanildo Vila Nova, 60 anos de idade e 40 de repente, permanece se dedicando exclusivamente à Arte do Improviso, edificando tijolo por tijolo as paredes desse templo da poesia, conhecido simplesmente por Cantoria de Viola. 

Coleção com 10 DVDs 

Além do DVD com Ivanildo Vila Nova, o Centro Cultural Banco do Nordeste produziu outros nove, documentando entrevistas e debates realizados em seus programas especiais – Nomes do Nordeste , Literato e Papo XXI . 

Do Nomes do Nordeste , foram gravadas mais três entrevistas com os cantores e compositores Tom Zé, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. O Literato , que registra palestras com autores nordestinos, além de debates sobre temas ligados à literatura regional, traz os seguintes DVDs: Ariano Suassuna e Antônio Nóbrega conversando sobre os Romanceiros Ibérico e Brasileiro; um diálogo entre os escritores cearenses Adriano Espínola e Horácio Dídimo; e o pesquisador musical André Diniz, falando sobre o seu livro “Almanaque do Choro”, no qual aborda 150 anos de História desse gênero musical brasileiro. 

Por sua vez, os DVDs do Papo XXI debatem tendências da cultura nesse Século, discutindo e aprofundando conhecimentos sobre temas emergentes da atualidade, com forte repercussão no Nordeste. Já foram editados três DVDs, com os seguintes temas: “O modernismo no teatro brasileiro”, com o ator e diretor teatral Ricardo Guilherme; “Editando a cultura”, com Marco Pólo, jornalista e editor da revista Continente Multicultural, de Recife; e “Arte, educação e violência”, com Glória Diógenes, professora-doutora em Sociologia. 

Esses dez primeiros DVDs já estão disponíveis e podem ser assistidos gratuitamente pelo público, nas salas de vídeo da biblioteca do Centro Cultural BNB, em Fortaleza. Essa série de DVDs poderá também ser exibida em TVs educativas e não-comerciais e em instituições educacionais e culturais. Com essa série, o Centro Cultural Banco do Nordeste amplia ainda mais o acesso aos bens culturais, formando platéias e registrando os principais acontecimentos de sua programação. 

http://www.entrecantos.com/desvilanova.htm 


sábado, 24 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DO PADRE CÍCERO

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Padre Cícero é reconhecido como o maior benfeitor da centenária Juazeiro do Norte. Além de ter protagonizado o milagre que tornou a cidade conhecida, realizou assistência aos pobres

FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS

Juazeiro do Norte,Ceará, minha cidade natal,fundada pelo Pe.Cícero,nascido na cidade do Crato vizinha de Juazeiro do Norte em 1844 e falecido em 1934 aos 90anos.
        Iderval Reginaldo Tenório


Hoje, são comemorados os 167 anos de nascimento do Padre Cícero, com uma programação especial


Juazeiro do Norte. Uma história marcada pela devoção, acompanhada hoje por milhões de fiéis do Nordeste e espalhados pelo Brasil. São 167 anos do Padre Cícero Romão Batista neste 24 de março. É dia santo na terra do Padim, feriado municipal. O dia começa com alvorada festiva para lembrar a data de nascimento do maior benfeitor da cidade e uma das personalidades mais polêmicas do Brasil. 

O Cearense do Século nasceu no Crato, no ano de 1844. Uma semana de comemorações, desde o último dia 18, foi dedicada ao sacerdote. A data tem a marca especial dos 100 anos de Juazeiro. O tema da semana foi "Juazeiro do Centenário, Terra de Oração e Trabalho".  Matéria do Diário do Norte-Fortaleza.
Acesse divulgue o blog. http://www.iderval.blogspot.com

DIETA COM RESTRIÇÃO CALÓRICA

                       IDERVAL TENÓRIO COMPILA MATERIA PARA OS LEITORES                
A Dieta da Restrição Calórica, também conhecida como Dieta da Longevidade ou Dieta de Restrição de Calorias, parte do pressuposto que quanto menos calorias uma pessoa consumir, mais tempo ela irá viver. Daí o nome "Dieta da Longevidade". Portanto, não se trata de uma dieta onde os interessados sejam apenas as pessoas obesas, uma pessoa dentro do peso recomendado também pode aderir à dieta. Mas não se trata apenas de restringir o consumo de calorias - os nutrientes essenciais devem também entrar no cardápio diário.
A teoria proposta pela Dieta da Restrição Calórica se baseia em diversas experiências realizadas desde os anos 1930 em laboratórios. Ratos que foram submetidos a uma dieta calórica extremamente baixa viveram até 50% mais tempo que outros ratos mais bem alimentados. Não só viveram mais mas também mantiveram aparência mais jovem por mais tempo além de serem mais ativos em idade avançada. Nos anos subseqüentes, experiências semelhantes foram realizadas com vermes, aranhas, macacos e outros animais. Todos apresentaram resultados semelhantes, ou seja, aqueles que passavam fome durante a vida inteira eram os que viviam mais e permaneciam jovens por mais tempo. Os efeitos de uma dieta baixa em calorias nos seres humanos ainda é motivo de controvérsias.
Um homem adulto seguindo a Dieta da Restrição Calórica consome em média 1.700 a 2.000 calorias enquanto uma mulher, em torno de 1.200 calorias. Mas não se trata apenas de reduzir o consumo de calorias, nessa ração calórica diária deve conter todos os nutrientes essenciais.
                                                              



As descobertas terão ramificações na luta do envelhecimento e das doenças humanas. “Estou confiante que tudo que acontecerá em primatas servirá para os humanos”, diz Fontana. Desde que os dois grupos de macacos estão em uma dieta saudável, pessoas vão de uma dieta ocidental calórica para uma saudável. A dieta restritiva pode ser uma experiência com maiores benefícios de saúde do que aparece no estudo.
O estudo começou em 1989 com 30 macacos adultos machos. Em 1994, 30 fêmeas e mais 16 machos foram adicionados para aumentar a estatística. Os macacos tinham de sete a 14 anos quando começaram os estudos. Um Rhesus vive em média de 27 anos no cativeiro, e levou esse tempo para determinar se cortar calorias em 30% atrasa o envelhecimento e a morte.
Pumpin’ ItOwen, um macaco Rhesus de 29 anos de idade do Centro de Pesquisa Primata em Wisconsin, em Madison, controlou seu próprio reflexo enquanto levantava uma haltere de brinquedo. Owen é o macaco mais velho sobrevivente durante o estudo da dieta e envelhecimento dos primatas. Ele é parte de um grupo de controle, alimentado com uma dieta saudável sem restrição de calorias. Os macacos do grupo experimental são alimentados com uma dieta com 30% a menos de calorias.

Ao longo do estudo, os macacos com a dieta sem restrição de caloria tiveram três chances a mais de morrer de uma doença relacionada ao envelhecimento do que os outros macacos que comiam 30% a menos de calorias. Do início do estudo até agora, 21 dos 38 macacos do grupo de controle morreram, já os com as calorias restritas, o resultado foi de 14 a 38. Daqueles do grupo de controle, 14 morreram de causas relacionadas à idade, como câncer, doença do coração ou diabetes. Já os do grupo de calorias restritas, apenas cinco morreram de doenças relacionadas ao envelhecimento, e nenhum desenvolveu diabetes. O restante das mortes – sete dos de controle e nove dos de calorias restritas – foram de uma complicação de anestesia, inchaço gástrico, endometriose ou ferimentos

BARRAGEM ZABUMBÃO PARAMIRIM BAHIA


        A BARRAGEM  ZABUMBÃO EM PARAMIRIM BAHIA
A Barragem Zabumbão, uma das belezas da nossa Paramirim, encontra-se entre a Serra da Estrelinha e da Torre, faz parte da bacia do Rio Paramirim. Possui 58 metros de altura, 340 de extensão, represa águas numa faixa de 5 km, com um volume médio de 76.000.000 metros cúbico.

Em homenagem aos meus amigos:Dr Eutimio Brasil grande médico angiologista da Bahia meu irmão,Dra Edza Brasil grande farmaceutica,Euripedes Brasil,Edesio Brasil,Gilberto Brito,Orlandinho meu grande Juíz,Osvaldo Brasil,Augusto Brasil pessoa inesquecível e mais um cem número de baluartes nascidos e criados naquele torrão,viva CANABRAVINHA.


Paramirim


  1. Paramirim –

    Município de Paramirim ... Paramirim é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2007 era de 26.732 habitantes.
  2. O município de Paramirim está localizado na Chapada Diamantina Meridional e seu território integralmente abrangido pelo Polígono das Secas. Está situado na parte Sudoeste do estado da Bahia, e faz parte da Bacia Hidrográfica do São Francisco, sendo o Rio Paramirim um dos maiores e mais importantes afluentes da margem direita do Nilo Brasileiro (Rio São Francisco).
    Limita-se:
    Ao Norte: Rio do Pires e Caturama.
    Ao Sul: Caetité e Livramento de Nossa Senhora.
    Ao Leste: Érico Cardoso (Água Quente).
    Ao Oeste: Botuporã e Tanque Novo

Em conseqüência da colonização e exploração das Minas do Rio de Contas, portugueses e brasileiros contornaram os rios da região e acabaram se fixando no Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome. O município é rico em atrações turísticas e festejos populares tradicionais, como a Trezena de Santo Antônio, padroeiro do Município, treze dias de muita fé, devoção e forró no período de 1.º a 13 de junho. Logo em seguida acontecem os festejos de São João com forte expressão cultural. Também são festejados o Dia dos Vaqueiros, Dia dos Motoristas e o Encontro dos Santos.
As principais atrações turísticas são: Barragem do Zabumbão; Represa do Rio da Rua e as piscinas naturais; os açudes da Arraial de Baixo, da Baixinha, do Bebedouro, do Pageú, do Periperi; as lagoas da Tabúa, da Av. César Borges, de Caraíbas e Várzea Redonda, dentre outras; Morro do Cruzeiro, com as torres de transmissão; a cachoeira dos Balaios; a Vila de Canabravinha, com suas tradicionais festas e romaria.
No patrimônio natural destacam-se as inscrições e pinturas rupestres da Serra da Pedra Branca, da Loca dos Tapuios, da Serra da Gamileira, do Mucambo, do Sangue dos Morotós, dentre outros; as Grutas do Menino Jesus de Pirajá, na Pedra do Mocó, do Morro Preto, do Sobrado de Santana, entre outros; os Morros da Via Sacra; a Pedra da Bandeira; a Igreja Matriz de Santo Antônio, as do Coração de Jesus e de Nossa Senhora do Rosário da Cidade; a Capela do Bom Jesus e Santa Rita, em Pau de Colher, entre outras.





                  Hino do Município de Paramirim:
*
Linda serra te contorna,
Rio pequeno te corta inteiro
Dando nome a tu que és forte,
Terra minha, amor primeiro.
*
Teu solo diverso em formação,
Cobre-se em relva aquarela.
Refletindo a cor do povo,
Mestiço, matiz mais bela.
*
Paramirim, amada terra,
Hei de lutar, lutar vencer,
És forte de força viva,
Por ti eu hei de ser.
*
Teus filhos sempre a lutar
Para o bem, por teu crescer
Sem tréguas, unindo as forças
Buscam a glória, o saber.
*
Oh! Senhor, protetor universal,
Abençoa este pedaço de chão.
Dá força, paz, conforto.
Inspira a todos, traze união.
*
Composição: Gilberto Martins Brito.
Musica: Ito Moreno Filho.
Texto retirado da Lei Orgânica do Município de Paramirim.
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Festejos em Canabrvinha em 2012 



















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O AÇUDE CASTANHÃO NO CEARÁ



Quando se fala em água ,o Ceará é logo lembrado.Lembrado devido as grandes secas que assolou o meu torrão durante seculos.Apesar desta triste lembrança,estão no Ceará ,o homem de saga,a mulher guerreira e alguns dos maiores açudes do Brasil,o Açude de Orós e mais 8mil menores .Em 2003 foi inaugurado  o maior de todos: o Açude Castanhão,maior do que o de Orós.

Nesta página postarei algo sobre o nosso reservatório de água doce que está mudando o perfil do Cearense de Monte Santo.É uma obra que com certeza está agradando a Deus devido o milagre da multiplicação dos Peixes e da riqueza.


                             Iderval Reginaldo Tenório









foto


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Açude Castanhão

Onde fica:
No Município de Alto Santo, situado no Vale do Jaguaribe. Tendo acesso também através da localidade de Nova Jaguaribara. Nova denominação para a antiga e saudosa cidade de Jaguaribara, agora totalmente submersa, engolida pelas águas do lago que se formou após o represamento do rio Jaguaribe, com a construção da parede de concreto com 3,5 km, para formar o açude “Castanhão”.  Como profetizou Antônio Conselheiro, o revoltoso de Canudos, “O sertão, nestes grotões vai virar mar”. Sendo construída uma nova cidade a 50 km do local original. Com o nome de “Nova Jaguaribara”.
Distância da Capital do estado:
247 km.
Como chegar:
Saindo de Fortaleza pela BR-116 siga em direção ao Município de Jaguaribe. Chegando a localidade de Peixe Gordo, situada próximo à ponte sobre o Rio Jaguaribe, atravesse a ponte e siga pela BR-116, mais uns 20 km, pegar a esquerda o acesso a CE-138 até o município de Alto Santo.
Outra opção é seguir pela BR-116 após a ponte sobre o Rio Jaguaribe, seguir aproximadamente 36 km, pegar a direita o acesso a CE-269 até a cidade de Nova Jaguaribara.
Informações do açude:
Sistema de bacias: Médio Jaguaribe.
Bacia Hidrográfica (km²): 45.018,41.
Capacidade (m³): 6.700.000.000.00.
Construído em: 2003.
Peixes:
Tucunaré, Tilápia, Carpa, Pescada do Piauí, Pirapitinga, Tambaqui, piaus, Apaiari, Curimatã comum e Curimatã-Pacu, traíras, etc.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Açude Castanhão
Nome
Açude Castanhão
Dono
Localização
Volume de armazenamento
6.700,00 milhões

O Açude Castanhão é um açude brasileiro construído sobre o leito do rio Jaguaribe, no estado do Ceará. Ele é portanto uma represa, tecnicamente falando. A barragem está localizada em Jaguaribara, embora atinja outros municípios.
A obra foi iniciada em 1995, durante o governo de Tasso Jereissati, e concluída em 23 de dezembro de 2002, pelo governador Beni Veras (PSDB), numa parceria entre a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará - SRH-CE e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas- DNOCS.
A barragem castanhão foi inicialmente pensada pela familia Cunha. Principalmente pelo Sr. José Holanda Cunha, figura conhecida que comandava a oligarquia da região na epóca. A familia Cunha era dona das terras da fazenda Castanhão(que deu nome ao açude, por cobrir suas terras quase por inteiro) e o povoado conhecido como "Boqueirão do Cunha" onde o açude se encontra atualmente.
Durante a construção do açude foi necessário remover a antiga sede do município de Jaguaribara, que ficou sob as águas. Em substituição à cidade submersa, foi construída a cidade de Nova Jaguaribara.
O açude do Castanhão compreende os limites geográficos de pelo menos quatro municípios cearenses: Jaguaribara (Nova Jaguaribara), Alto Santo, Jaguaretama e Jaguaribe, dadas as suas grandes dimensões.
Representa importante mecanismo de controle das secas e das cheias sazonais que atingem o vale do Jaguaribe, assim como, cresce em importância para o restante do Ceará, enquanto reserva hídrica estratégica para o Estado.
Suas águas são vocacionadas para o uso na agricultura irrigada, piscicultura, pesca (esportiva e de subsistência), lazer náutico, assim como, através da construção do Canal da Integração, este açude terá suas águas levadas para abastecimento da população da Grande Fortaleza e para o Complexo Portuário do Pecém, onde permitirá a implantação de um polo industrial. Não há uso atual como fonte hidroelétrica desta barragem.
A capacidade de armazenamento do Castanhão é de 6.700.000.000 m³, o que o coloca como o maior açude para múltiplos usos da América Latina. Sozinho, ele tem 37% de toda a capacidade de armazenamento dos 8.000 reservatórios cearenses.Antes do Castanhão a maior barragem cearense era o Orós, no município de mesmo nome, que também é uma represa no Rio Jaguaribe, mas que comporta pouco mais da metade da capacidade do Castanhão.
O Castanhão é uma maravilha da engenharia moderna, concluída neste século, mas cujos projetos iniciais remontam o século 19, quando surgiram os primeiros estudos para se edificar uma obra que garantisse reserva de água para enfrentar a irregularidade das chuvas no semi-árido Nordestino. Destaque especial merece o engenheiro da Universidade de Stanford, "Sir" Roderic Crandall, que identificou na área conhecida como "Boqueirão do Cunha", onde atualmente está este açude, uma série de marcadores geológicos que indicavam aquela ser a melhor região para a construção da barragem.