IDERVAL TENÓRIO: XANGAI- EUGENIO AVELINO- MAIS UM GÊNIO: Xangai (músico) ESCUTEM A TRÉS MÚSICAS NO FIM DA REPORTAGEM
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O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
terça-feira, 24 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
VITAL FARIAS- UMA LENDA VIVA DESTE PAÍS. PAÍS QUE AINDA NÃO ACORDOU PARA OS GRANDES DESPERTADORES DA CIDADANIA.
Amigos vocês conhecem o grande Vital Farias, o homem que encantou a juventude brasileira de 70 a 90, um Paraibano de Taperoá(Pb) que ao som do seu mágico violão levantou o país para a maior discussão e debate sobre a matança dos animais,a queima e a derrubada das florestas.É do Vital o maior reclame brasileiro a favor da natureza ,um verdadeiro hino intitulado :"Saga da Amazônia", que postarei no fim da matéria em duas versões ,ambas com o maestro Vital.Vital Farias é um paraibano que o Brasil deveria agradecer,deveria homenagear pela coragem de falar e levantar a maior polêmica deste país. A preservação dos Recursos Naturais.
Espero a sua opinião.
Iderval Reginaldo Tenório
No dia 23 de janeiro de 1943, em Taperoá (PB), nascia Vital Farias, caçula de 14 irmãos. Foi alfabetizado com as irmãs através da Literatura de Cordel. Aos 18 anos, apesar da tradição musical da família, começou a estudar violão sozinho. Nessa época, foi para João Pessoa para servir ao Exército. Participou de diversos conjuntos musicais, entre os quais "Os quatro loucos", que apresentava imitações de músicas do conjunto de rock inglês "The Beatles". Pouco depois passou a dar aula de violão e teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa. Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, e no ano seguinte foi aprovado no vestibular para a Faculdade de Música.
No Rio de Janeiro começou a participar de shows e outros eventos artísticos, como a peça “Gota d’água” (1976), de Chico Buarque de Hollanda, atuando como músico. Sua primeira composição gravada foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou o seu primeiro disco. Dois anos depois saía “Taperoá”, seu segundo disco. Em 1982 lançou o LP "Sagas brasileiras". Em 1984 lançou, pela Kuarup, o CD Cantoria I, com Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai. Em 1985 lançou o LP "Do jeito natural", uma coletânea com seus maiores sucessos. No mesmo ano participou do álbum Cantoria II, com os mesmos integrantes do CD anterior. Depois disso resolveu parar de gravar por um tempo e passou a se dedicar aos estudos. Suas composições destacam-se pelo humor e inventividade, onde se mesclam canções nordestinas, sambas de breque, modinhas, xaxados e outros ritmos.
Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha e cantora Giovanna, no qual estão presentes 15 composições de sua autoria. O disco foi lançado pelo selo Discos Vital Farias. No mesmo ano lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Recebeu, ainda no mesmo período, o título de Cidadão do Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro começou a participar de shows e outros eventos artísticos, como a peça “Gota d’água” (1976), de Chico Buarque de Hollanda, atuando como músico. Sua primeira composição gravada foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou o seu primeiro disco. Dois anos depois saía “Taperoá”, seu segundo disco. Em 1982 lançou o LP "Sagas brasileiras". Em 1984 lançou, pela Kuarup, o CD Cantoria I, com Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai. Em 1985 lançou o LP "Do jeito natural", uma coletânea com seus maiores sucessos. No mesmo ano participou do álbum Cantoria II, com os mesmos integrantes do CD anterior. Depois disso resolveu parar de gravar por um tempo e passou a se dedicar aos estudos. Suas composições destacam-se pelo humor e inventividade, onde se mesclam canções nordestinas, sambas de breque, modinhas, xaxados e outros ritmos.
Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha e cantora Giovanna, no qual estão presentes 15 composições de sua autoria. O disco foi lançado pelo selo Discos Vital Farias. No mesmo ano lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Recebeu, ainda no mesmo período, o título de Cidadão do Rio de Janeiro.
Em 2006 se candidatou a Senador da Paraíba, pelo PSOL, Sendo a terceira via de opção. Concorreu contra Ney Suassuna e o atual senador Cícero lucena, surpreendeu com com 99.966 votos. Em 2010 se
candidatou a Senador mais uma vez, pelo PCB, Não obtendo o mesmo sucesso que em 2006, ficando
em 4ºlugar com poucos mais de 56 mil votos.
Taperoá é famosa por nela transcorrer toda a história da peça Auto da Compadecida, do escritor paraibano Ariano Suassuna,que também é do Municipio.
Saga da Amazônia
Vital Farias
Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas
e os rios puxando as águas
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas
e os rios puxando as águas
Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores
Toda mata tem caipora para a mata vigiar
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira
e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira
e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá
O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar
e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar
e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar
Mas o dragão continua a floresta devorar
e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar???
corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura
e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar???
corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura
No lugar que havia mata, hoje há perseguição
grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viraram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação
Zé de Nãna tá de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão:
grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viraram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação
Zé de Nãna tá de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão:
Pos mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar
Foi então que um violeiro chegando na região
ficou tão penalizado que escreveu essa canção
e talvez, desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção
com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa
dentro do seu coração
ficou tão penalizado que escreveu essa canção
e talvez, desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção
com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa
dentro do seu coração
Aqui termina essa história para gente de valor
prá gente que tem memória, muita crença, muito amor
prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta
prá gente que tem memória, muita crença, muito amor
prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta
era uma vez uma floresta na Linha do Equador.
FIM
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá(GRIFO MEU)
Pos mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar.(grifo meu)
1-Versão
2-Versão
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá(GRIFO MEU)
Pos mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar.(grifo meu)
1-Versão
6D - Saga da Amazônia de Vital Farias
Música Ilustrada com desenhos infantis.Trabalho desenvolvido para a Expo-Vida na Escola
2-Versão
Amazônia - Amapá - Saga da Amazônia
Texto: Euclides Farias Da lavra do compositor paraibano Vital Farias, a música
É SÓ CLICAR E OUVIR A MAIS IMPORTANTE MÚSICA DA DÉCADA DE 70 DO GRANDE VITAL FARIAS, EM DUAS VERSÕES.
QUERO A SUA OPINIÃO
MATANÇA - XANGAI - YouTube | |
www.youtube.com/watch?v=i61dC-WztG012 maio 2008 - 4 min - Vídeo enviado por pixaim1965 MATANÇA - XANGAI ... Grupo de MPB da UFPR - Matança |
É SÓ CLICAR E OUVIR A MAIS IMPORTANTE MÚSICA DA DÉCADA DE 70 DO GRANDE VITAL FARIAS, EM DUAS VERSÕES.
QUERO A SUA OPINIÃO
domingo, 22 de julho de 2012
A moda quem faz é a própria pessoa,vai dia e vem dia e tudo volta ao passado.A conselho a não copiar os outros, faça você mesmo a sua decoração.Seja autêntico nas suas atitudes.Veja esta reportagem sobre decoração .É o nordeste de 1930 quem manda.Iderval ReginaldoTenório
RIO — Molduras de estilos, cores e tamanhos diferentes. Obras de arte lado a lado com gravuras, fotos e grafites. Pequenos, ou grandes, objetos e recordações de viagens ou da infância pendurados na parede, com ou sem "vitrines". Num primeiro olhar, até parece que as peças foram colocadas em seus lugares meio sem querer, mas, cada uma delas teve seu espaço muito bem planejadinho para que o resultado final fizesse toda a diferença no ambiente.
— Quadros que estão apoiados no chão, em prateleiras ou ainda sobre móveis ajudam a dar esse ar mais despojado. Mas, para ficar no chão, tem que ser uma peça grande — ensina a de$de interiores Flávia Secioso, que costuma fazer isso em seus projetos.E a verdade é que não há mesmo muitas regras. Mas se a intenção é decorar e não poluir a parede, algumas dicas podem ajudar a alcançar esse visual "bagunça arrumadinha".
Para Flávia, o importante, de fato, é a harmonia, que será conquistada com o equilíbrio entre pesos e cores — as mais fortes devem estar em peças menores — e principalmente com sensibilidade e bom senso. Mas, na dúvida, o truque é (des)arrumar tudo no chão, antes de começar a furar as paredes e se arrepender depois.
— Serve para testar a disposição e encontrar o equilíbrio do conjunto.
O arquiteto Ricardo Mello concorda. Em projeto com o sócio Rodrigo Passos, há de grafite a cocar. Tudo na mais perfeita harmonia. O segredo, segundo ele, está em escolher peças que, mesmo não combinando, tenham certa relação — nas cores, tamanhos ou estilos. E uma dica é delimitar a área em que as peças serão colocadas:
— É preciso que elas sejam alinhadas na altura ou largura, com a posição de portas ou janelas, por exemplo.
De resto, é arriscar. Para Lili Kessler, do ateliê Le Modiste — que cria molduras com formatos, estilos e cores bem diferentes — o que vale mesmo é o bom e velho "olhômetro":
— O que acho bonito é que essa mistura cria um desenho, uma estampa. É como pintar uma tela em branco.
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