domingo, 22 de maio de 2011

O VELHO CAVALO

LEIAM MAIS  UM TEXTO DESTE MORTAL.
                                                                             
                                                                             


                                                               


                                                                                 


                                              
                   
                                                                                                                
                                                                               
                                                                                                                             


                                    O VELHO CAVALO



                                Foi nos meados de 1915 no sertão do Ceará quando das chuvas nem os prenúncios .. Relatos de minha avó.

                               Relata que nos sertões do Ceará havia um almocreve de meia idade, que negociava nos cafundós e nos grotões da esturricada serra do Araripe,divisa do Ceará com o Estado de Pernambuco, para o ganho do pão de cada dia utilizava como meio de transporte uma parelha de animais, um belo eqüino e um musculoso muar.

                            Grandes eram as distancias a percorrer e belos os lugares visitados, o muar para as cargas e o eqüino para os passeios junto ao dono,sempre nas festas,nos namoros ,nas comemorações e nas grandes corridas, era com orgulho que o belo animal desfilava naqueles sertões, bem tratado,bem alimentado ,bom capim,boa alfafa ,excelente milho e muitas vezes tortas de resíduos de caroços de algodão,era uma vida de rei, cheio de arreios e ornamentos, manta vermelha, sela nova,dois alforges do puro e macio couro de carneiro,rédeas de couro curtido,rabicho trançado  com fio de seda,boqueira do melhor metal,estribos de pura prata, polidos,encerados e bem conservados,vivia época de glórias, se orgulhava  quando nas paragens recebia preço,recebia avaliação,elogios  e jamais o seu dono pendia para negociação, era um animal orgulhoso e cheio de brios, na sua garupa as mais belas donzelas, as mais macias das nádegas, era  motivo de festas onde chegava com o seu baixo ,com o seu galope,trotando,chispando ou com os seus admiráveis passos sempre a esquipar demonstrando a sua bela marcha ,qualidades estas que lhe credenciava a cruzar semanalmente com uma diferente e bela égua,com uma formosa e elegante asinina,todo faceiro,todo pabo .  O muar ,coitadinho, a subir ladeiras,a cortar caminhos,dois a três sacos na pesada cangalha,cabresto de cordas de croá,rabicho de agave e uns puídos tapa olhos laterais de couro cru,impedindo,tapando,obstruindo,abortando,escurecendo a visão lateral,um pesado chocalho bovino pendurado no pescoço, festas só para carregar frutas para as vendas,garrafas de bebidas ou feixes de canas caiana muito apreciadas naquela redondeza, como pastagem  capim seco,algumas relvas nos arredores e monturos das casas,não sabia se vivia para comer e trabalhar ou só teria comida se trabalhasse. Longas eram as conversas  entre os dois animais nos seus encontros ,um peado nas duas patas direitas e o outro solto pelos terreiros,discutiam as suas vidas, as injustiças e quão ingrata era a vida para um deles, a diferença era exorbitante,era de fazer pena e foi assim durante muitos anos, foi assim,um sempre  sorrindo , a gargalhar ;e o outro... o outro só Deus.

                             Como o tempo  é o pai ,o aconselhador e o diluidor dos sofrimentos como a água é diluidor  universal e a esperança a mãe de todos os animais uma década se passou e os dois viventes sempre a dialogar,com a falta de chuvas foram escasseando as vendas,os compradores cotidianamente caindo ,motivo mais do que suficiente para o almocreve diminuir os momentos de festas e de alegrias , primeiro se desfez dos belos arreios,diminuiu as compras de alimentos  especiais e necessitava  aumentar o volume das cargas para suprir as suas despesas azeitando a sua sobrevivência.O belo e orgulho eqüino passou a andar na vala comum,a sela foi substituída por uma cangalha,dois sacos ,um de  cada  lado e por ser um exímio esquipador o dono escanchado no meio,desta vez subindo e descendo ladeiras,pulando grotas,na  ida produtos da lavoura para a venda e na volta especiarias para abastecer as bodegas da região :como querosenes,peixes salgados,açúcar,café e outros mantimentos, com a idade desapareceram as belas éguas,as formosas asininas e os manjares nos terreiros dos esturricados sertões.
                               O muar continuou a sua batalha, agora como coadjuvante,  apenas como complemento de carga, quando o produto era pouco ficava a pastar,a perambular pelas capoeiras à procura de uma relva  mais hidratada pensando na sua atual e inútil vida ,costas batidas,boca mucha ,dentes amarelos,desgastados, bicheiras nos ombros,espinhaço pelado ,cascos rachados ,juntas calcificadas,perambulando caatinga adentro.. E lá ia o velho eqüino, dois sacos , o dono escanchado no meio da cangalha , o filho na garupa . Subia e descia, já não possuía belas boqueiras,o rabicho de cordas como afiadas facas  a cortar a borda anal ao menor grito do patrão,as cilhas de couro apertadas na barriga caindo pelo vazio a traumatizar os bagos aposentados, força era agora a sua maior virtude, força para não sofrer com as esporas que tangenciavam os órgãos genitais,muitas vezes ferindo-os quando desacertava os passos, a vida endureceu e trouxe à memórias os momentos vividos ao lado do amigo muar nos tempos das bonanzas,das vacas gordas,das grandes chuvas,das farturas e dos grandes bailes. Olhava para os lados e não mais enxergava pois as viseiras laterais do muar agora se encontravam na sua cabeça ,tapando os seus olhos, a visão agora era limitada, era uma visão de subserviência, não mais participava dos acontecimentos, agora era apenas um animal de cargas, vivia apenas para comer e para o trabalho, não tinha direito a pensar,seguia a dura e pétrea regra, para viver só lhe restava a obediência sem contestação, seguia os puxavancos do puído e velho cabresto que dava duas voltas na funcieira ,vivenciava a mais espúria entidade criada pelo dominador,o mais baixo golpe sofrido por um ser vivo, obedecer sem contestar ,simplesmente a mais velada escravidão.

                             Os três entes aos poucos foram minguando, o muar sem trabalho foi sumindo ,esquecido ,menosprezado e abandonado até o dia em que foi  requisitado pelos  produtores de charques. O belo eqüino agora não mais belo,sem a força da juventude,com a estima em baixa ,  caiu na desconfiança,calda caída,olhos sempre para o chão,dentes puídos ,rentes  às gengivas,desgastados,musculatura minguada,pelos ásperos,relinchos abafados; sem força , sem brio , sem pernas foi substituído por sangue novo, mergulhou na solidão e se perdeu nos carrascos das matas que ainda existiam e nunca mais soube do seu paradeiro, o dono caiu numa crise de desgraça ,envelheceu sem os seus maiores amigos,engolido pelo bafo do progresso trazidos pelos bulidos dos motores de dois tempos nos velhos aviamentos e nos transportes  das poucas mercadorias, mergulhou no esquecimento,mergulhou no solitarismo da vida, alimentando as grandes metrópoles com a sua prole na construção e reconstrução de uma nação que continua sem rumo,sem prumo e sem um paradeiro ou porto seguro para os que nela batalham e lutam. Os três se foram, continua a condescendência e as condutas sem uma instituição sustentada,sem nenhuma criação institucional que traga garantias futuras para um povo sofrido que trabalha até os setenta e depois vaga pelos valados da vida,basta vê os liberais e autônomos de ontem, hoje  abandonados ,como os de hoje os abandonados do futuro.  Hoje na mesma serra do Araripe,nos mesmos grotões do Nordeste ainda vagam muitos Três Entes Amigos  à espera do mesmo futuro.    

                        O Mundo gira e com ele a repetição, mostrando que na natureza nada se constrói   ,tudo se transforma,apenas o tempo é o senhor que dita e conduz o destino de cada um,pedindo  que   viva a vida como o único patrimônio  .
                         Iderval Reginaldo Tenório   2010

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JUZEIRO

Fortaleza & Ceará

LUNGA O CARA ZANGADO E DEL FELIZ O FORROZEIRO


                                ESTÓRIAS DE SEU LUNGA
LUNGA É UM PRIMO QUE TENHO EM JUAZEIRO DO NORTE,SUL DO CEARÁ A CIDADE QUE NASCI.. O SEU NOME VERADEIRO É JOAQUIM RODRIGUES DOS SANTOS TENÓRIO,NÃO SABE DIZER PORQUE PERDEU O TENÓRIO,MORA NA CIDADE E É UM COMERCIANTE  DE SUCATAS. HOMEM EDUCADO,INTELGENTE ALÉM DA CONTA,PESPICAZ E QUE NÃO GOSTA DE PERGUNTAS BESTAS OU PERGUNTAS SEM LÓGICA,NÃO É BRUTALIDADE SUA,EU APRENDO MUITO COM O COMPADRE LUNGA COMO O CHAMO,HOJE COM 84 ANOS,VIRIL ,VIRGIL  E MUITO SIMPÁTICO. ESTAS ESTÓRIAS  SÃO ATRIBUÍDAS AO MESTRE LUNGA DEVIDO O SEU SUCESSO,MUITAS NÃO TEM CABIMENTO,VEJAM A DO PAPEL HIGIÊNICO SE TEM LÓGICA,NEM LÓGICA CRONOLÓGICA.,POIS NA ÉPOCA NÃO SE CONHECIA NO CARIRI ESTE UTILITÁRIO.ACHO QUE LUNGA DEVERIA DOCUMENTAR  E EXIGIR DIREITOS SOBRE A EXPLORAÇÃO DO SEU NOME.

                                        1- A SOPA
Outro dia Carmelita minha prima que é a esposa de Lunga,no horário do jantar, lá da  cozinha pergunta em voz alta a Lunga que já se encontrava sentado na cabeceira da longa mesa.:

___Lunga estou levando a sopa,levo no prato ou na tigela?

Diante da inusitada pergunta e sem lógica para o menestrel este responde na bucha.

___Bota no chão e traz com um rodo diabo,que pergunta .

                                          2- A COÇADA DE CABEÇA

Lunga um dia sai de sua loja na rua Santa Luzia em Juazeiro do Norte e vai até o mercado Municipal comprar Fumo Arapiraca na loja do seu irmão . Ao chegar na loja quem está lá é a sua cunhada.

Chega,compra três ou quatro pacotes de  cigarros de fumo e despreocupadamente coça a cabeça sem retirar o seu belo chapéu de massa. A sua cunhada de imediato indaga:

___Oxente cumpadi Lunga,o cumpadi num tira o chapéu pra coçar a cabeça não?

O mestre de chofre devolve a sua resposta.

___Cumadi , a senhora tira a calça pra coçar a bunda?


                                          3- A CABEÇA DE PORCO
Meu pai sempre foi um homem preocupado com a família e nos fins de semana matava um animal e distribuía com os vizinhos e parentes partes do avantajado suíno. Num fim de semana prolongado mandou matar um poço de seus 150 kilogramas.Além de sua parte de direito,meu pai presenteou Lunga com a bela cabeça para o mesmo fazer um saboroso cozido. Lunga passa a corda de croá na cabeça do bicho,dá um nó arrochado,coloca  a correia  nos quatros dedos da mão direita passando pela palma da grande mão e sai às pressas para Carmelita preparar o almoço.Ao passar na frente da casa de uma vizinha a mesma pergunta.

____SEU LUNGA, ESTA CABEÇA É PARA O SENHOR COMER.?

Lunga olha para a inocente madame,joga a cabeça do porco no chão  e exclama a dizer.

___NÃO MINHA SENHORA,NÃO MINHA SENHORA, É PRA CRIAR ,CUUUUCHI,CUUUUUCHI,CUUUUCHI. ANDA BICHO.
               
                                      4-  A  ABERTURA DA LOJA
Era 6:30 da manhã,uma segunda feira,Lunga chega  na sua loja, pára a sua bicicleta freio contra pedal na calçada da loja,pega um feixe de  meio quilo de chaves da cintura,abre meia dúzia de cadeados e quando está elevando o grande portão de aço de enrolar na altura de 1,0 metro, um sujeito passa e pergunta em alta voz:

___ABRINDO A LOJA SEU LUNGA?

 E mais uma vez o mestre Lunga num tom mais alto responde:

___NÃO FIE DA PESTE ,TOU FECHANDO.

Baixa o portão e volta pra casa.
                     

                                         5-O PAPEL HIGIÊNICO
No Cariri era comum os donos de mercearias criarem um tipo de venda ,cada cliente possuia uma caderneta para anotar a dívida ,que eram quitadas nos sábados, dia que saia o pagamento do peão. Refere que Lunga ainda criança foi chamado às pressas  pelo seu genitor que o ordenou que fosse na bodega de seu ZEZÉ comprar papel higiênico e que fosse num pé e voltasse noutro feito uma bala devido o desarranjo intestinal agudo que o velho apresentou. Lunga mais do que depressa corre até a bodega,pede o um pacote de papel higiênico e volta correndo, seu ZEZÈ do balcão pergunta aos gritos ao apressado garoto:

____LUNGA É PRA BOTAR NA CADERNETA?

E Lunga do alto dos seus 08 anos,levanta a cabeça,olha para trás e  responde num tom alto agudo.

___NÃO SEU ZEZÉ,É PRA PAI LIMPAR  A BUNDA.

Vejam se tem cabimento, agora tenho que publicar porque já faz parte do anedotário popular do meu primo LUNGA.

                                                      Iderval Reginaldo Tenório


Video de Lunga é campeão de audiência



Um video sobre seu Lunga, publicado com autorização da família, editado de forma amadora por este editor, foi postado no youtube  e hoje é um grande campeão de audiência na videoteca do Juaonline arquivada no youtube. Mais de 86 mil pessoas já o assistiram e pelos comentários publicados a grande maioria é a favor da nossa celebridade, cuja fama corre o mundo graças a internet. Quem quiser acessar o video click no link abaixo


Musica sobre Padre Cícero é sucesso na Bahia


O cantor e compositor Del Feliz, radicado em Salvador, BA,   completa dez anos de carreira este ano e lança o seu 10º CD – intitulado de ‘É Festa’ e o segundo DVD – Forró Enredo. O show que conta com apresentação de clássicos do forró e releituras de grandes sucessos, misturando o forró com o POP, sem abandonar a raiz, mas, dando um toque particular de modernidade, é composto por 22 pessoas no palco, entre bailarinos e músicos. Del toca pandeiro em algumas canções. Considerado um fiel representante do forró de raiz, verdadeiro guardião da pura cultura nordestina, Del resgata o autêntico “forró pé-de-serra” e a poesia como um dos valores primordiais da sua real identidade musical. O CD composto por 16 canções – traz nove faixas inéditas, seis regravações com letras bastante conhecidas no forró, como ‘Lindo Lago do Amor’ de Gonzaguinha e uma faixa bônus.  Em destaque, a música de trabalho ‘Estrela Dalva’ – composição do cantor. No DVD – gravado no Cais Dourado, 22 canções com raízes do cancioneiro nordestino. O trabalho traz homenagens ao compositor pernambucano Accioly Netto e participações de grandes nomes do forró, como Alcymar Monteiro, Adelmário Coelho, Leo Macedo e Tenison Del Rey. No currículo, parcerias com Luiz Caldas, João Sereno, Xico Bizerra, Fátima Marcolino, Flávio Leandro, Adail Mena, Targino Gondim e o saudoso Accioly Netto. Algumas de suas músicas foram gravadas por artistas como Dominguinhos, Flávio José, Alcymar Monteiro e Geraldo Azevedo. Del também compôs “O hino do São João da Bahia”, em parceria com Márcio e Vicente Lima, que depois foi gravado por 26 cantores baianos.
Del Feliz gravou uma música sobre Padre Cícero, de quem é grande admirador, cuja letra é transcrita abaixo, a qual está sendo divulgada na Bahia.
JUAZEIRO DO NORTE
(Xico Bizerra, Benjamim e Del Feliz)


A BENÇÃO, MEU PADIM, VIM LHE PEDIR                      
FIQUE COMIGO SE EU NÃO PUDER FICAR                  
PROTEJA  ESSE ROMEIRO                                                             
QUE VEM A JUAZEIRO
E SE AJOELHA EM SEU ALTAR                      

LUZEIRO DE FÉ DO MEU SERTÃO                                 
NA MÃO TRAGO O CHAPÉU PARA ACENAR                               
NA TERRRA DOS BEATOS                                                              
TEM MUITO ARTESANATO                                                             
SANTEIRO E MUITA FÉ NO AR                                       

NO RIO SALGADINHO EU ME BANHEI                          
E CANTEI O AMOR                                                            
NO HORTO VI A MULTIDÃO                                            
ORANDO SEMPRE EM TEU LOUVOR                                            

TU QUE FOSTES TABULEIRO GRANDE                        
HOJE  ÉS O QUE ÉS                          
POR ISSO TODO NORDESTINO VEM                                             
PARA SE AJOELHAR AOS TEUS PES                            

A LUZ EM PROCISSÃO
DESDE O TEMPO DO CALDEIRÃO
EU TODA HORA VOU        
MEU PADIM CIÇO
VOU CANTAR EM TEU LOUVOR

REIZADO E CORDEL                                                        
O HORTO FICA JUNTO AO CÉU                     
NO DIA 15 DE SETEMBRO EU VOU                                
MEU JUAZEIRO DO NORTE                                                            
EU VOU CANTAR EM TEU LOUVOR                                              

A BENÇÃO, MEU PADIM, VIM LHE PEDIR                      
FIQUE COMIGO SE EU NÃO PUDER FICAR                  
PROTEJA  ESSE ROMEIRO                                              
QUE VEM A JUAZEIRO                                                     
E SE AJOELHA EM TEU ALTAR                                      

EM CADA CASA TEM UMA OFICINA
E EM CADA OFICINA UM ORATÓRIO
COM A FÉ DO NOSSO POVO
A LUZ NASCEU DE NOVO
TUA BENÇÃO EM OFERTÓRIO

DAS DORES É A TUA MÃE MADRINHA
A NOSSA PADROEIRA
ADORADA EM PROCISSÃO
RAZÃO DE MINHA FÉ PRIMEIRA

NO MEIO DO COMÉRCIO E DA FEIRA
LÁ SE VEM A ROMARIA
SAUDANDO O NOSSO SANTO PROTETOR
“MEU PADIM PADE CIÇO” O NOSSO GUIA

A LUZ EM PROCISSÃO
DESDE O TEMPO DO CALDEIRÃO
EU TODA HORA VOU        
MEU PADIM CIÇO
VOU CANTAR EM TEU LOUVOR

REIZADO E CORDEL                                                        
O HORTO FICA JUNTO AO CÉU                     
NO DIA 15 DE SETEMBRO EU VOU                                
MEU JUAZEIRO DO NORTE                                                            
EU VOU CANTAR EM TEU LOUVOR



Para ouvir a música clique na seta da tela azul abaixo:


video