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Ficar triste pode ser natural. Entretanto, pensar em desistir não é a melhor opção.
Por isso, acredite na vida.
O dia 10
de setembro é uma data lembrada mundialmente e também é um tipo de
chamamento para que as pessoas percebam que podem ser amparadas em
momentos difíceis da vida, para que não cheguem a pontos extremos como o
suicídio.
Por
meio das redes sociais, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) lançaram a Campanha Nacional
de Prevenção ao Suicídio. As entidades fazem um pedido aos médicos e
sociedade para postarem fotos com destaque à cor amarela, marcando com a
hastag #AcreditoNaVida.
O
objetivo do CFM e da ABP é chamar atenção para o tema e simbolizar o
compromisso com a vida, já que a cor amarela significa vida, luz,
alegria e, para os organizadores, é o contraponto simbólico ideal do
problema.
Destaque em Brasília -
Os edifícios do Congresso Nacional e o museu dedicado ao ex-presidente
brasileiro Juscelino Kubitschek, Memorial JK, ambos em Brasília, também
estarão iluminados de amarelo durante a semana do Dia Mundial de
Prevenção ao Suicídio (10 de setembro). Os comandos das duas
instituições aceitaram o convite do Conselho Federal de Medicina (CFM) e
da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) para integrar a Campanha
Nacional de Prevenção ao Suicídio.
Como
a maioria das construções oficiais brasilienses, o Congresso Nacional e
o Memorial JK foram projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e seguem o
estilo da arquitetura brasileira moderna. Autoridades de todo o país
também estão sendo provocadas pelos Conselhos Regionais de Medicina e
Associações de Psiquiatria nos estados a integrar a ação, iluminando da
mesma cor os edifícios e monumentos públicos de grande circulação.
A ação íntegra uma estratégia que se estenderá pelos próximos meses e que busca dar visibilidade aos problemas relacionados à prevenção ao suicídio. Em outubro, serão lançadas publicações voltadas para os médicos e a população em geral, com informações sobre o perfil de potenciais suicidas, quadros que podem levar ao problema e onde buscar orientação. Pela internet, as entidades médicas também mobilizarão a categoria a despertar interesse no tema.
De acordo com o 3º vice-presidente do CFM e coordenador da Câmara Técnica de Psiquiatria, Emmanuel Fortes, é possível prevenir o suicídio, desde que os profissionais de saúde de todos os níveis de atenção estejam aptos a reconhecer os fatores de risco presentes e que as autoridades desempenhem seu papel neste processo. “Além da campanha, envidaremos todos os esforços para desenvolver outras formas de sensibilização da sociedade e dos governos”.
Dados alarmantes – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o mundo. No Brasil são quase 12 mil casos por ano. Para a ABP e o CFM, falta uma política de atenção, com infraestrutura e recursos humanos suficientes, para ajudar quem sobre com stress, depressão e esquizofrenia, transtornos que podem levar ao desejo suicida.
O Brasil é o quarto país latino-americano com o maior crescimento no número de suicídios entre 2000 e 2012, segundo relatório divulgado na última semana pela OMS. Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes – alta de 17,8% entre mulheres e 8,2% entre os homens. Chama a atenção o fato de o número de mulheres que tiraram a própria vida ter crescido mais (17, 80%) do que o número de homens (8,20%) no período de 12 anos. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa.
O presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, chama a atenção para a subnotificação dos casos, pois, segundo ele, grande parte das tentativas de suicídio não chega aos registros oficiais por não existir notificação compulsória. “Ainda faltam políticas públicas voltadas especialmente para o grupo, entre elas ambulatórios especializados e um serviço telefônico gratuito e nacional que funcione 24 horas. Além desses serviços, a OMS acrescenta medidas como reduzir acesso a armas de fogo, pesticidas e medicamentos, principais métodos usados na prática”, disse.
Em 2006, o Ministério da Saúde publicou uma portaria com as diretrizes do que seria uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio. Entre as medidas estavam previstas campanhas para informar e sensibilizar a sociedade de que o suicídio é um problema de saúde pública que pode ser prevenido. Segundo as entidades médicas, no entanto, até agora a política não saiu do papel. Ao contrário disso, segundo último levantamento elaborado pelo CFM sobre leitos no Brasil, só em psiquiatria foram desativados quase 7.500 leitos em todo o país entre janeiro de 2010 e julho do ano passado.
A ação íntegra uma estratégia que se estenderá pelos próximos meses e que busca dar visibilidade aos problemas relacionados à prevenção ao suicídio. Em outubro, serão lançadas publicações voltadas para os médicos e a população em geral, com informações sobre o perfil de potenciais suicidas, quadros que podem levar ao problema e onde buscar orientação. Pela internet, as entidades médicas também mobilizarão a categoria a despertar interesse no tema.
De acordo com o 3º vice-presidente do CFM e coordenador da Câmara Técnica de Psiquiatria, Emmanuel Fortes, é possível prevenir o suicídio, desde que os profissionais de saúde de todos os níveis de atenção estejam aptos a reconhecer os fatores de risco presentes e que as autoridades desempenhem seu papel neste processo. “Além da campanha, envidaremos todos os esforços para desenvolver outras formas de sensibilização da sociedade e dos governos”.
Dados alarmantes – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o mundo. No Brasil são quase 12 mil casos por ano. Para a ABP e o CFM, falta uma política de atenção, com infraestrutura e recursos humanos suficientes, para ajudar quem sobre com stress, depressão e esquizofrenia, transtornos que podem levar ao desejo suicida.
O Brasil é o quarto país latino-americano com o maior crescimento no número de suicídios entre 2000 e 2012, segundo relatório divulgado na última semana pela OMS. Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes – alta de 17,8% entre mulheres e 8,2% entre os homens. Chama a atenção o fato de o número de mulheres que tiraram a própria vida ter crescido mais (17, 80%) do que o número de homens (8,20%) no período de 12 anos. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa.
O presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, chama a atenção para a subnotificação dos casos, pois, segundo ele, grande parte das tentativas de suicídio não chega aos registros oficiais por não existir notificação compulsória. “Ainda faltam políticas públicas voltadas especialmente para o grupo, entre elas ambulatórios especializados e um serviço telefônico gratuito e nacional que funcione 24 horas. Além desses serviços, a OMS acrescenta medidas como reduzir acesso a armas de fogo, pesticidas e medicamentos, principais métodos usados na prática”, disse.
Em 2006, o Ministério da Saúde publicou uma portaria com as diretrizes do que seria uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio. Entre as medidas estavam previstas campanhas para informar e sensibilizar a sociedade de que o suicídio é um problema de saúde pública que pode ser prevenido. Segundo as entidades médicas, no entanto, até agora a política não saiu do papel. Ao contrário disso, segundo último levantamento elaborado pelo CFM sobre leitos no Brasil, só em psiquiatria foram desativados quase 7.500 leitos em todo o país entre janeiro de 2010 e julho do ano passado.
Lutar contra esse tabu, salvará muitas vidas.
Se você suspeita que alguém próximo à você pensa em cometer suicídio, tente se aproximar e:
• Pergunte se o pensamento existe e em que nível;
• Se já houve planejamento e como;
• Procure ouví-lo atentamente;
• Tente compreender os sentimentos dessa pessoa;
• Expressar respeito pelas opiniões e pelos valores dela;
• Converse abertamente;
• Demonstre sua preocupação, seu cuidado e sua afeição para com ela;
• Procure conversa com a família, amigos ou rede de apoio dessa pessoa;
• Caso a pessoa tenha acesso a métodos suicidas, como armas e remédios, remova-os imediatamente.
• Oriente e ajude a buscar ajuda na rede de saúde mental de sua comunidade e/ou outros equipamentos e órgãos; CAPS,Posto de saúde, Clínica-escolar, CVV, ONGs e etc.
MITOS E VERDADES
1. Quem pensa em cometer suicídio, realmente que se matar?
A maioria das pessoas que pensam em se matar, na verdade, têm sentimentos ambivalentes. Elas desejam por um fim a um sofrimento.
2. É verdade que as pessoas que querem se suicidar não avisam?
Não. Suicidas podem frequentemente dão ampla indicação de sua intenção.
3. Existem suicídios que não podem ser prevenidos?
Verdade, mas 90% podem ser prevenidos.
4. Uma vez suicida sempre suicida?
Pensamentos suicidas podem retornar, mas eles não são permanentes e em algumas pessoas eles podem nunca mais retornar.
5. Se eu falar sobre o suicídio com a pessoa que quer se matar, poderia está induzindo a isso?
Não. Falar sobre o suicídio e as idéias que está tendo, ajuda a pessoa a se sentir acolhida por alguém que se interessa por seu sofrimento. Vale ressaltar que buscar ajuda profissional é importante após esse momento.
6. A pessoa que ameaça suicídio deseja manipular os outros?
A ameaça de suicídio deve ser sempre lavada a sério. Isso indica que a pessoa está sofrendo e necessita de ajuda.
7. O suicídio é um ato de covardia ou de coragem?
Nenhum dos dois. Na verdade, o que dirige a ação de suicidar-se é uma dor psíquica insuportável.
Fonte: Cartilha Informativa "Suicídio: conhecer para prevenir"
1-
Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio
Embora pouco se fale a respeito, o
suicídio é mais comum do que se imagina em todo o mundo. No Brasil, já
se tornou um problema de saúde pública com o registro de aproximadamente
9 mil suicídios por ano ou uma morte a cada hora.
No Dia Mundial de Combate ao Suicídio,
10 de setembro, vale frisar que os números têm aumentando principalmente
entre a população jovem. O suicídio é a terceira causa morte entre
homens com idade de 15 a 29 anos e os distúrbios mentais estão
associados a praticamente 100% de todos os suicídios registrados no
país, contudo, embora o transtorno psiquiátrico seja condição necessária
não é suficiente para o comportamento suicida.
A Associação Brasileira de Psiquiatria
(ABP) está atenta a este problema de saúde pública e acredita que
poderia ser atenuado, se os profissionais que atuam na saúde mental
fossem mais bem capacitados e se os serviços de emergência, funcionassem
de maneira adequada.
Na área de prevenção é necessário
desenvolver estratégias de promoção de qualidade de vida, de educação e
de proteção e de recuperação da saúde. Na área de informação são
necessárias ações de comunicação e de sensibilização da sociedade de que
o suicídio pode ser prevenido.
É fundamental que se organize uma linha
de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e recuperação) em
todos os níveis de atenção para garantir o acesso às diferentes
modalidades terapêuticas. Para qualificar o atendimento, o governo
federal, em especial o Ministério da Saúde, precisa urgentemente de
ações de implantação de processos de organização da rede de atenção e
intervenções nos casos de tentativas de suicídio.
Faz-se necessário o desenvolvimento de
métodos de coleta e analise de dados, permitindo a qualificação da
gestão, a disseminação das informações e do conhecimento. Ainda, existe
no Brasil emergências psiquiátricas separadas da emergência geral, o que
vai na contramão da tendência mundial que é ter a psicologia e a
psiquiatria como especialidades de suporte ao paciente em situação
crítica.
2
Dia Mundial da Prevenção do Suicídio
O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio observa-se a 10 de setembro.
Este
dia foi criado em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção
do Suicídio e pela Organização Mundial de Saúde, com o objetivo de
prevenir o ato do suicídio, através da adoção estratégias pelos governos
dos países. Neste dia realizam-se cerca de 600 atividades em 70 países
do mundo para se conseguir salvar vidas. Em Portugal a Sociedade
Portuguesa de Suicidologia organiza colóquios com a colaboração da
Direção Geral de Saúde.
Todos os anos morre um milhão de pessoas
por suicídio no mundo e ocorrem entre 10 a 20 milhões de tentativas de
suicídio por ano.
Por cada pessoa que morre, outras vinte tentam o mesmo
caminho. A Organização Mundial de Saúde estima que o suicídio é a 13ª
causa de morte no mundo, sendo uma das principais entre adolescentes e
adultos até aos 35 anos. A taxa de suicídio é maior nos homens do que
nas mulheres.
Neste dia pode estender a mão a quem se tenha isolado ou acender uma vela pelas almas perdidas para o suicídio.
MUITOS HUMANOS ESTÃO SE SUICIDANDO .