domingo, 14 de fevereiro de 2021

Há 30 anos, Luiz Gonzaga pedia intervenção do governo em Exu (PE)- LEIAM. LEIAM. LEIAM. ESCUTEM.

A MÚSICA- AS ARTES PROMOVENDO A PAZ - VIVA O REI DO BAIÃO.

 Há 40 anos, Luiz Gonzaga pedia intervenção do governo em Exu (PE)- LEIAM. LEIAM. LEIAM. ESCUTEM.
Luiz Gonzaga. O Pacificador de Exu.

VAMOS DIVULGAR, VAMOS COMPARTILHAR  ESTA MATÉRIA  - LUIZ GONZAGA PROMOVE A PAZ NO EXU.

Iderval Reginaldo Tenório-  Eu vi.

Luiz Gonzaga. O Pacificador de Exu.


No início da década de 1980, Exu não tinha apenas a fama de ser o torrão natal da revolucionária Bárbara de Alencar e de Luiz Gonzaga, nosso eterno “Rei do Baião”. A pequena cidade do sertão pernambucano também era conhecida pela violência decorrente de um sangrento conflito que perdurava há anos entre Sampaio, Saraiva e Alencar, três tradicionais famílias da região. As mortes se sucediam e, às vezes, pessoas que nada tinham com o conflito eram vítimas apenas por ter o sobrenome das famílias envolvidas.

A situação incomodava o autor de Asa Branca. Persistente, nunca perdia a chance de utilizar o seu prestígio para tentar pacificar a sua querida cidade. Dessa forma, manteve contatos com vários políticos, religiosos, militares e formadores de opinião sem, no entanto, conseguir o seu objetivo, salvo algumas tentativas infrutíferas de selar a paz por intermédio da igreja católica e exército.

Finalmente, em 1981, o maior nome da música nordestina obteve sucesso nos seus incontáveis pedidos. Ele estava no hotel Del Rey, em Belo Horizonte, no qual, por coincidência, também estava Aureliano Chaves, então Vice-Presidente de República. Lua não perdeu a oportunidade, pegou a Sanfona e foi ao encontro do político, que era seu fã e, ao som de “Boiadeiro”... “Vai boiadeiro que a noite já vem...”, pediu que o governo decretasse a intervenção no município.

Ao que parece, Aureliano sensibilizou-se com a súplica do cantador e, pouco tempo depois do encontro, aproveitando um período que esteve no exercício da Presidência da República, decidiu decretar intervenção militar no município. Assim, por um ano e meio, a cidade teve um dos maiores efetivos policiais de Pernambuco. Os bares não podiam funcionar depois da 22h e várias outras medidas de segurança foram tomadas. Para felicidade dos moradores, do mais popular dos exuenses e das próprias famílias envolvidas, que já demonstravam cansaço com o conflito insano, as medidas de segurança surtiram efeito e a cidade, finalmente, foi pacificada.

Ouça o registro do encontro de Luiz Gonzaga com Aureliano Chaves.

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