domingo, 7 de julho de 2013

AS NOTÍCIAS FORAM PRIVATIZADAS- O QUE ESTÁ ACONTECENDO.

 

 
Amigos, algo está acontecendo, os grandes jornais estão limitando o acesso às notícias, limitam a 10 por mês, forçando o sujeito a assinar online, imaginem os senhores o que freiam na mídia comum, televisiva. É um assunto  sério. 
 O QUE ESTÁ ACONTECENDO.
MUITO ESTRANHO
E A DEMOCRACIA?

Senado corta 53% dos royalties que iam para educação



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Senado corta 53% dos royalties que iam para educação



O projeto de lei que o Senado aprovou na última terça-feira, 2, destinando recursos dos royalties para educação e saúde, reduziu em 62% as verbas direcionadas às duas áreas em relação ao que havia sido aprovado na Câmara dos Deputados. Com a mudança, o repasse total caiu de R$ 279,08 bilhões para R$ 108,18 bilhões.
No caso da educação, o percentual diminuiu 53%, saindo de R$ 209,3 bilhões para R$ 97,4 bilhões. Já na saúde, a redução foi de 84%, fazendo a verba cair de R$ 69,7 milhões para R$ 10,7 bilhões. A estimativa é da Consultoria Legislativa de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara, com dados da Agência Nacional do Petróleo.
Retrocesso
Para especialistas, trata-se de um retrocesso. O projeto aprovado na Câmara, em meio à mobilização de protestos por todo o País, previa acréscimo de 1,1% do PIB para a educação até 2022, chegando a 7%. Atualmente são 5,8%.
"A redução feita pelo Senado derrubou o porcentual de 1,1% para apenas 0,4% do PIB. Foi o anticlímax. Existia um ganho que não era o ideal, mas melhorava bem. Agora voltamos quase ao zero", diz o professor Luiz Araújo, especialista em financiamento e políticas públicas, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo

sábado, 6 de julho de 2013

POR FAVOR LEIAM TUDO E COMPARTILHE!!! É MUITO IMPORTANTE....VAMOS APROVEITAS AS MANIFESTAÇÕES E TENTAR MUDAR A VIDA DO IDOSO APOSENTADO, ELES MERECEM, E MUITO!!!

POR FAVOR LEIAM TUDO E COMPARTILHE!!! É MUITO IMPORTANTE....VAMOS APROVEITAS AS MANIFESTAÇÕES E TENTAR MUDAR A VIDA DO IDOSO APOSENTADO, ELES MERECEM, E MUITO!!!

POVO BRASILEIRO, SOCORRO !!!!!!
POR FAVOR, INTERFIRA JUNTO AO GOVERNO FEDERA...
L, PELAS MELHORIAS DAS APOSENTADORIAS DOS IDOSOS, PELO SUS. QUANDO MAIS PRECISAMOS ( PARA REMÉDIOS, CONSULTAS, PLANO DE SAÚDE, ETC ) MENOS TEMOS, POIS NOSSA APOSENTADORIA DIMINUIU À CADA DIA !!!
PORQUE NÓS, IDOSOS APOSENTADOS PELO SUS, NÃO TEMOS DIREITO A UM AJUSTE ANUAL, NO MESMO PERCENTUAL QUE AS PESSOAS QUE AINDA ESTÃO NA ATIVA ? ELES ESTÃO TRABALHANDO, NÓS IDOSOS APOSENTADOS, JÁ TRABALHAMOS TUDO O QUE ELES JÁ TRABALHARAM E O QUE AINDA TERÃO QUE TRABALHAR, ANTES DE SE APOSENTAREM !!!!!!
NOS SUS,DEPOIS QUE FOI INVENTADO O TAL DE " S A L Á R I O R E F E R Ê N C I A ",
A VIDA DO DO IDOSO APOSENTADO SE COMPLICA A CADA DIA.
PARA QUE OS MENSALÕES, CONTRATOS DE GAVETA, OBRAS FANTASMAS, EXISTEM BILHÕES, BILHÕES E BILHÕES. SÓ NÃO EXISTE DINHEIRO PARA UMA APOSENTADORIA D I G N A PARA OS IDOSOS!!!!
TODO MUNDO VAI ENVELHECER. POR FAVOR NOS AJUDEM A ACABAR COM ESSE SALÁRIO REFERÊNCIA, INVENTADO POR : FERNANDO HENRIQUE CARDOSO !!!!!
OBRIGADA
TEREZINHA E MARCOS SALES.

RUMO A UM MILHÃO DE COMPARTILHAMENTO!!!!!!!!!!!!!!!
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Médico estrangeiro chega em agosto

Médico estrangeiro chega em agosto



 

Em Brasília
 Médicos estrangeiros recrutados no programa que o Ministério da Saúde lançado na segunda-feira (1º) começam a trabalhar em setembro nos municípios brasileiros. Documento preliminar ao qual a reportagem teve acesso mostra que os profissionais selecionados no edital de chamamento deverão desembarcar no País em agosto e, dias depois, serão encaminhados para o processo de capacitação, com duração prevista de três semanas.

Entenda a proposta do governo- Leia a matéria e depois clique

CLIQUE EM MEDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL ABAIXO E ENTENDA UM POUCO, TEM UMA BOA TABELA

    Arte/UOL

  • Saiba como irá funcionar o programa de importação de médicos estrangeiros

O projeto prevê que, na primeira etapa de agosto, serão convocados profissionais procedentes da Espanha e de Portugal. Na segunda fase, programada para outubro, começam a chegar profissionais procedentes de Cuba. Na terceira fase, inicialmente prevista para novembro, viriam médicos de outros países.
A estimativa é de que, neste ano, cheguem 4 mil profissionais estrangeiros para trabalhar nos serviços públicos de saúde municipais. Em três anos, o governo prevê que 10 mil médicos formados no exterior cheguem ao País.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

 

 


sexta-feira, 5 de julho de 2013

FAB possui voos gratuitos para todos os cidadãos; saiba como usar







FAB possui voos gratuitos para todos os cidadãos; saiba como usar


Guilherme Balza
Do UOL, em São Paulo
  • Avião de transporte modelo C-95A Bandeirante
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    Avião de transporte modelo C-95A Bandeirante
Não são só as principais autoridades políticas 
do país ou chefes militares que têm direito de voar em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). Qualquer cidadão civil também pode pleitear um lugar nos voos da Aeronáutica, sem custo nenhum, para todas as regiões do país, desde que haja vagas nas aeronaves.


A diferença é que, enquanto o vice-presidente da República, ministros de Estado, presidentes do Legislativo (Câmara e Senado) e do STF (Supremo Tribunal Federal), além dos comandantes das Forças Armadas, têm direito a utilizar as aeronaves para viagens exclusivas, desde que embarquem a trabalho e por motivo de segurança ou emergência médica, o cidadão comum só pode voar com a FAB em voos já programados.

Nos últimos dias, se tornaram públicos casos de autoridades que fizeram uso indevido de aviões da FAB, como o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB). 
No caso de passageiros comuns, a viagem é condicionada à disponibilidade de voos de transporte, o tipo de missão que a FAB irá cumprir e à existência de vagas livres nos aviões. Os voos não são regulares, portanto não têm datas, horários e destinos previamente definidos. Os modelos de aeronaves são diversos: o passageiro pode embarcar, por exemplo, no conforto de um jato C99, que costuma transportar autoridades, ou até em um turbo-hélice Bandeirante, com capacidade para cerca de 20 pessoas.



Há trechos com viagens frequentes, sobretudo entre as principais capitais do país, mas, segundo o setor de comunicação da FAB, a principal demanda está na região Norte, por cidadãos que viagem para cidades situadas em áreas remotas e de difícil acesso, como São Gabriel da Cachoeira (AM), por exemplo. Também há muita procura na região do Pantanal.Os interessados devem procurar o CAN (Correio Aéreo Nacional) de sua região, preencher uma ficha de inscrição, anexar cópias da identidade e do comprovante de residência e informar o trecho que deseja voar –menores devem ser inscritos pelos pais ou responsáveis legais. Após o cadastro, o CAN entra em contato com interessado quando houver voo confirmado para o trecho solicitado e vagas disponíveis.
A reportagem ligou para as 17 unidades do CAN, situadas em 14 Estados e no Distrito Federal. Os telefones foram indicados na página oficial da FAB para que os interessados possam obter informações. Na maior parte dos casos, não foi possível obter informações sobre voos. Em muitas unidades, o telefone informado não existe, a ligação não completa ou o número não pertence mais à FAB.
Em São Paulo, Campo Grande, Fortaleza, Canoas e Santa Maria (ambos no Rio Grande do Sul) foi possível obter informações sobre os voos previstos e orientações de como manifestar interesse.

1-Renan volta atrás e diz que vai devolver R$ 32 mil por voo da FAB.

2-Em nota oficial, o Ministério da Previdência declarou que Garibaldi Alves tinha passagem comprada para ir ao Rio em avião comercial. O documento também afirma que o ministro voltou a Brasília em voo comercial. No início da noite desta sexta,Garibaldi informou que também ressarcirá a União pelos gastos.

3-O Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que também usou avião da FAB para ver o mesmo jogo da seleção no Maracanã, em que levou sete convidados de Natal para o Rio. Alves disse que ressarciu o dinheiro das passagens aos cofres públicos.

Brasil precisa de 6 milhões de profissionais estrangeiros, diz SAE

Brasil precisa de 6 milhões de profissionais estrangeiros, diz SAE

Atualizado em  22 de abril, 2013 - 08:01 (Brasília) 11:01 GMT
Médicos reunidos no Senado para debate no início de abril | Foto: Antonio Cruz/ABr


Governo já estuda a importação de médicos
 estrangeiros, mas sindicato discorda
Uma nova estratégia de "atração de cérebros" poderá trazer cerca de 6 milhões de profissionais estrangeiros para o Brasil nos próximos anos, segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do governo.
Com o auxílio de grupos de especialistas e consultorias de mercado, a secretaria quer desenvolver uma política de atração de profissionais - o número, no entanto, não inclui imigrantes de baixa qualificação e, sim, profissionais altamente qualificados que possam atender a demanda atual da economia brasileira.Brasil
"Imigrantes qualificados são o foco do esforço. Não é uma política geral de imigração, é uma estratégia de atração de cérebros.", disse o ministro-chefe interino da SAE Marcelo Neri à BBC Brasil. A proposta deve chegar à presidente Dilma Roussef nos próximos 40 dias.
Neri afirmou que a estimativa de 6 milhões foi feita considerando levantamentos de uma comissão de especialistas e de pesquisas com as empresas e o público em geral.
Segundo Neri, o Brasil é um dos países com a menor proporção de imigrantes na população, o que reflete "um fechamento do país ao fluxo de pessoas". Os estrangeiros representam hoje 0,2% da população. Com a adição de seis milhões nos próximos anos, este percentual subiria para cerca de 3%.
"O Brasil é muito fechado para imigrantes, mesmo em relação à América Latina que já não é tão aberta para estrangeiros."
Para Neri, esse "fechamento" deve ser revertido para responder à demanda crescente por profissionais altamente qualificados, especialmente na áreas de engenharia e saúde.
No entanto, sindicatos nacionais temem que trazer mão de obra de fora prejudique a força de trabalho doméstica – que, de acordo com eles, é suficiente em termos numéricos, mas precisa de valorização e melhor qualificação.
Neri afirma que a nova estratégia "leva em conta a necessidade atual de mão de obra qualificada, mas mantém o cuidado com o trabalhador brasileiro".
"Não é uma abertura de porteira. Trazer profissionais altamente qualificados cria associações mais fortes, cria mais massa crítica, se aprende muito com outros profissionais."

'Apagão de mão de obra'

A expressão "apagão de mão de obra" é usada com frequência por analistas de mercado nos últimos anos para se referir a uma suposta escassez de profissionais altamente qualificados no Brasil.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

GOVERNO DIZ-Não há condições de plebiscito valer para 2014, diz Temer


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Não há condições de plebiscito valer para 2014, diz Temer
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DE SÃO PAULO

O governo admitiu nesta quinta-feira (4) que não será possível realizar um plebiscito sobre a reforma política a tempo para que valha para as eleições de 2014.
Após reunião com líderes dos partidos da base aliada, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que não há tempo de fazer o plebiscito antes de outubro deste ano.
"Não há mais condições de fazer qualquer consulta antes de outubro. Não havendo condições temporais para fazer essa consulta, qualquer reforma que venha se aplicará para as próximas eleições e não para esta [2014]", disse Temer.

Wagner pede que Dilma não ceda a pressões contra médicos estrangeiros-Em Salvador, governador da Bahia afirma que vai dialogar com a classe média e que PT não teme a voz das ruas porque nasceu dela

Wagner pede que Dilma não ceda a pressões contra médicos estrangeiros
Em Salvador, governador da Bahia afirma que vai dialogar com a classe média e que PT não teme a voz das ruas porque nasceu dela
por Redação RBA publicado 04/07/2013 15:00
Em Salvador, governador da Bahia afirma que vai dialogar com a classe média e que PT não teme a voz das ruas porque nasceu dela
Roberto Stuckert Filho/Planalto
dilma_wagner_robertostucker.jpg

ESTÃO GOVERNANDO DE CIMA PARA BAIXO, NÃO ESTÃO ESCUTANDO AS BASES, O GOVERNO NÃO ESTÁ ESCUTANDO E NEM LEVANDO A SÉRIO AS CAUSAS DO BRASIL.
Wagner (direita) afirmou que a União deve bancar os investimentos com a contratação de médicos
São Paulo – O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), pediu hoje (4) que a presidenta Dilma Rousseff não ceda às pressões que tentam fazê-la recuar da decisão de contratar médicos estrangeiros. “Não podemos abrir mão de dar um passo adiante na saúde pública brasileira”, afirmou em Salvador, ao lado da presidenta, durante cerimônia sobre o Plano Safra da Agricultura Familiar.
“Se os médicos brasileiros não forem suficientes para fazer o atendimento no interior de cada estado do norte, do nordeste e de outras regiões, em cada UBS, em cada hospital, temos de trazer sim médicos de outros países, bancados pelo governo federal, para que os prefeitos tenham condições de garantir saúde pública para sua população em todos os municípios do país”, acrescentou.
A vinda de médicos estrangeiros, que vinha sendo analisada pelo governo federal desde o começo do ano, foi uma das medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff como reação às manifestações populares de junho. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que será aberto um edital para contratação de profissionais brasileiros e, para os locais nos quais não haja interesse, serão convocados médicos de outros países.
Associações de classe têm resistido à proposta, dizendo que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) serão prejudicados pelo atendimento de profissionais com déficit de formação. Especialistas e o ministro entendem que se trata de uma posição corporativista que visa a evitar que, com maior oferta de mão-de-obra, os salários caiam.
Durante o discurso, Wagner comentou também as manifestações como um todo, informando que vai “conversar com a classe média” e enfatizando que o governo do PT, que completou dez anos, tem como marca os programas sociais. “Nós não tememos a voz das ruas porque nascemos nas ruas e este é um governo governo que ouve a voz das ruas”, disse.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Desmilitarizar e unificar a polícia.A Polícia Militar brasileira é um modelo anacrônico de segurança pública que favorece abordagens policiais violentas, com desrespeito aos direitos fundamentais do cidadão


TRECHO DO ARTIGO FEITO PELO PROFESSOR TULIO

A  Polícia Militar brasileira é um modelo anacrônico de segurança pública que favorece abordagens policiais violentas, com desrespeito aos direitos fundamentais do cidadão 
Por Túlio Vianna
"Uma das heranças mais malditas que a ditadura militar nos deixou é a dificuldade que os brasileiros têm de distinguir entre as funções das nossas Forças de Segurança (polícias) e as das nossas Forças Armadas (exército, marinha, aeronáutica). A diferença é muito simples: as Forças de Segurança garantem a segurança interna do Estado, enquanto as Forças Armadas garantem a segurança externa. Polícias reprimem criminosos e forças armadas combatem exércitos estrangeiros nos casos de guerra.
Diante das desmensuradas diferenças de funções existentes entre as Forças de Segurança e as Forças Armadas, é natural que seus membros recebam treinamento completamente diferente. Os integrantes das Forças Armadas são treinados para enfrentar um inimigo externo em casos de guerra. Nessas circunstâncias, tudo que se espera dos militares é que matem os inimigos e protejam o território nacional. Na guerra, os prisioneiros são uma exceção e a morte é a regra.
 
As polícias, por outro lado, só deveriam matar nos casos extremos de legítima defesa própria ou de terceiro. Seu treinamento não é para combater um inimigo, mas para neutralizar ações criminosas praticadas por cidadãos brasileiros (ou por estrangeiros que estejam por aqui), que deverão ser julgados por um poder próprio da República: o Judiciário. Em suma: enquanto os exércitos são treinados para matar o inimigo, polícias são treinadas para prender cidadãos. Diferença nada sutil, mas que precisa sempre ser lembrada, pois muitas vezes é esquecida ou simplesmente ignorada, como na intervenção no Complexo do Alemão na cidade do Rio de Janeiro ou em tantas outras operações na qual o exército tem sido convocado para combater civis brasileiros.
 
O militarismo se justifica pelas circunstâncias extremas de uma guerra, quando a disciplina e a hierarquia militares são essenciais para manter a coesão da tropa. O foco do treinamento militar é centrado na obediência e na submissão, pois só com estas se convence um ser humano a enfrentar um exército inimigo, mesmo em circunstâncias adversas, sem abandonar o campo de batalha. Os recrutas são submetidos a constrangimentos e humilhações que acabam por destituí-los de seus próprios direitos fundamentais. E se o treinamento militar é capaz de convencer um soldado a se deixar tratar como um objeto na mão de seu comandante, é natural também que esse soldado trate seus inimigos como objetos cujas vidas podem ser sacrificadas impunemente em nome da sua bandeira.
A sociedade reclama do tratamento brutal da polícia, mas insiste em dar treinamento militar aos policiais, reforçando neles, a todo momento, os valores de disciplina e hierarquia, quando deveria ensiná-los a importância do respeito ao Direito e à cidadania. Se um policial militar foi condicionado a respeitar seus superiores sem contestá-los, como exigir dele que não prenda por “desacato à autoridade” um civil que “ousou” exigir seus direitos durante uma abordagem policial? Se queremos uma polícia que trate suspeitos e criminosos como cidadãos, é preciso que o policial também seja treinado e tratado como civil (que, ao pé da letra, significa justamente ser cidadão).
 
O treinamento militarizado da polícia brasileira se reflete em seu número de homicídios. A Polícia Militar de São Paulo mata quase nove vezes mais do que todas as polícias dos EUA, que são formadas exclusivamente por civis. Segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo divulgado em julho deste ano, “de 2006 a 2010, 2.262 pessoas foram mortas após supostos confrontos com PMs paulistas. Nos EUA, no mesmo período, conforme dados do FBI, foram 1.963 ‘homicídios justificados’, o equivalente às resistências seguidas de morte registradas no estado de São Paulo”.Neste estado, são 5,51 mortos pela polícia a cada 100 mil habitantes, enquanto o índice dos EUA é de 0,63 . Uma diferença bastante significativa, mas que, obviamente, não pode ser explicada exclusivamente pela militarização da nossa polícia. Não obstante outros fatores que precisam ser levados em conta, é certo, porém, que o treinamento e a filosofia militar da PM brasileira são responsáveis por boa parte desses homicídios."

TEXTO COMPLETO REVISTA FIORUM. HTTP://WWW.REVISTAFORUM.COM.BR  MUITO BOM, VALE A PENA CONFERIR.

Programa para médicos estrangeiros e brasileiros terá salário de R$ 10 mil

                                 

Programa para médicos estrangeiros e brasileiros terá salário de R$ 10 mil

Intenção é levar médicos para municípios distantes, diz Ministério da Saúde.
Entre estrangeiros, profissionais da Espanha e Portugal devem ter prioridade.

Rafael Sampaio     
                                                                                   
O programa que está sendo estruturado para atrair médicos brasileiros e estrangeiros para atuar no interior do Brasil vai oferecer salário de R$ 10 mil, segundo o Ministério da Saúde. As regras ainda estão sendo definidas, mas é provável que o valor seja fixo independente da região em que os profissionais atuem, afirmou a pasta ao G1.
A intenção do ministério é atrair primeiro médicos brasileiros para suprir a ausência de profissionais em municípios distantes do país. Caso a mão-de-obra não seja suficiente, estrangeiros devem ser aceitos, provavelmente com autorização de trabalho por um período determinado, diz a pasta.
Ainda não há um número definido de vagas no novo programa, mas o ministério diz ter uma ideia da demanda pelo número de postos não preenchidos na última edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), no qual municípios se inscrevem para receber médicos bolsistas. Segundo a pasta, cerca de 13 mil vagas foram abertas na última edição do Provab, mas só 3,5 mil médicos estão atuando no programa, o que indica que de 9 a 10 mil vagas não foram preenchidas.
Deve haver avaliação do currículo dos estrangeiros e da atuação do profissional no país de origem, além do seu histórico de trabalho e outros critérios de seleção, diz o ministério. O mais provável, diz a pasta, é que os estrangeiros interessados no programa permaneçam por um período de avaliação de três semanas em uma universidade ou instituição de ensino superior brasileira - ainda não está definido como as instituições farão a adesão ao novo programa.
O programa pode vir a englobar estrangeiros que não fizeram revalidação do diploma, desde que eles passem por avaliação e haja um prazo de trabalho definido, afirma a pasta.
O ministério diz ainda que países com menos médicos por habitantes do que o Brasil (média de 1,8 médicos para cada mil habitantes) não devem ter profissionais incluídos no programa. Isso deixa de fora Peru (0,9 médicos para cada mil habitantes), Paraguai (1,1 médicos para cada mil habitantes) e Bolívia (1,2 médicos para cada mil habitantes), ressalta a pasta.
A prioridade deve ser para a vinda de médicos de Portugal e da Espanha, diz o ministério, por serem países com proximidade na língua e por terem bons centros de formação em saúde. O desemprego e a crise econômica que afetam esses países também são critérios levados em conta pela pasta para priorizá-los.
Alto risco
Na última semana, representantes da Associação Médica Brasileira (AMB) afirmaram, em São Paulo, que a vinda de médicos estrangeiros para o sistema público seria uma medida de "alto risco". A associação promete ir à Justiça e buscar órgãos internacionais em ações contra a medida.
No dia 21 de junho, em pronunciamento em rede nacional, a presidente Dilma Rousseff (PT) propôs incentivar a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS).