quinta-feira, 28 de julho de 2011

CULTURA POPULAR

A HISTÓRIA VIVA DO JUAZEIRO DO NORTE E DO BRASIL. EU VI,EU VIVI,EU FALEI,EU CONVERSEI,EU ME SENTEI PARA OUVIR OS DOIS CEGOS , UM NUMA RUA O OUTRO NA OUTRA.   AS RABECAS CHORAVAM E HOJE QUEM CHORA É A FALTA DESTES ASTROS QUE MUITA IMPORTANCIA TEM PARA O POVO DO NORDESTE. 

CEGO ADERALDO
CEGO OLIVEIRA
VIVA A CULTURA DE UM POVO.

Cego Aderaldo - Biografia


Uma autobiografia do artista

Eu venho de muito longe, desde o dia 24 de junho de 1878. Sou filho da cidade do Crato, onde nasci em modesta casa da Rua da Pedra Lavrada, atualmente Rua da Vala. Meu pai, Joaquim Rufino de Araújo, era alfaiate. Minha mãe, Maria Olímpia de Araújo, era de prendas domésticas, como devem ser todas as mulheres. Meu sofrimento, na vida, vem também de muito longe.

Quando eu tinha pouco mais de dois anos, perdi meu pai. Lá ouviram falar em homem que tem ataque de congestão? Aquele velho e honrado alfaiate, que largara Crato para viver em Quixadá, aonde viera buscar fortuna, fora agarrado pela desgraça. Que pode fazer um alfaiate mudo, surdo e aleijado? Desde esse momento a necessidade entrou em nossa casa. Entrou e se abancou. Eu, com idade de cinco anos, tive que trabalhar na casa do Sr. Miguel Clementino de Queiroz. .. E era com esse dinheiro que eu podia sustentar meu pai.

Tentei tudo na vida; queria virar logo homem, ganhar mais dinheiro para poder socorrerminha família. Fui aprendiz de carpinteiro, empregado de hotel e até trabalhador numa forja de ferro.

Era uma oficina modesta, e seu proprietário, mestre Antônio Henrique, ali me acolheu com simpatia, ensinando-me os rudimentos de mecânica. Mas, quando tudo parecia melhor encaminhado para mim, meu irmão mais novo – ah, o mano Raimundo, de treze anos de idade! – adoecer. Doença de matar. A medicina daquele tempo não teve força para ampará-lo... Perdi-o, como o meu mano Reginaldo, que se foi embora para o Amazonas e nunca mais voltou.

Fiquei sozinho com todos os encargos da família. E como pesavam! Como sofria meu pai, surdo, mudo e aleijado. Quantas e quantas vezes não ouvi mamãe chorar! Como doía aquele choro, na madrugada.

Quando aí tinha dezoito anos, meu pai morreu. Morte macia. Veio chegando devagarzinho até levar o melhor alfaiate e o melhor pai que conheci. Passamento deu-se a 10 de março de 1896 e no dia 25, do mesmo mês, aconteceu a desgraça que me tirou a luz do mundo. Como é que se conta a história de um moço que ficou cego porque tomou um copo d'agua? Que mal pode fazer um copo d'agua? Por que eu haveria de cegar por isso apenas? Eu havia pedido água para beber, na casa defronte á nossa.

Quando devolvia o copo com um "muito obrigado", senti aquela dor horrível, um arrocho querendo sair da minha cabeça. Meus olhos ficaram logo turvos. Apertavam-se, doíam, como se estivessem cheios de espinhos de cacto. - Meu Deus! – foi o que pude dizer. Até aí, ainda enxergava. Eu podia ver o mundo, as coisas. Sabia o que era uma manhã de sol, um dia de chuva, o chegar da noite... Mas depois disso, aí meu Deus! Meus olhos se fecharam para sempre.

Fiquei completamente cego. E aquela coisa morna, que pingou na minha mão, repetidas vezes, me disseram depois que era sangue. O sangue que descera de meus olhos estalados pelo destino.

É impossível descrever a vida de um cego dentro de casa, isolado do mundo, sabendo que perdeu para sempre o colorido das paisagens. Mas de tudo, o pior foi quando senti que devia sair á rua para pedir auxílio a um e a outro. Não, dizia comigo mesmo, um homem não deve pedir esmolas! Principalmente moço como eu... Ninguém aparecia em nossa casa. Era receio de que lhe fosse pedir ajuda. Cego, e pobre, achei-me quase faminto. Não digo só, porque minha mãe estava comigo. Eu implorava ao Nosso Senhor Jesus Cristo, São Francisco de Canindé... Queria um caminho, uma vereda que me levasse a um abrigo seguro! Uma noite sonhei cantando:

Oh! Santo de Canindé!
Que Deus te deu cinco chagas,
Fazei com que este povo
Para mim faça as pagas;
Uma sucedendo ás outras
Como o mar soltando vagas!

Acordei. Que fora aquilo? Como pudera decorar, fixar na mente aquela estrofe? Imaginei então que, naquela, estava a mão poderosa de Deus, a dizer-me que meu destino era cantar. Uma mocinha me ouviu narrar este sonho, deu me de presente um cavaquinho. Foi nas cordas desse cavaquinho que eu comecei a experimentar o meu então pobre talento de cantador:

Ah! Se o passado voltasse,
Todo cheio de ternura.
Eu ainda tinha visto,
Saía da vida escura...
Como o passado não volta
Aumenta minha tristeza:
Só conheço o abandono
Necessidade e pobreza.

Minha mãe, que me ouvia sempre, encantada, dizia-me: - Canta, filho... Um dia o pessoal te compreenderá! Entusiasmo de mãe, eu bem sabia. Mas o importante era aprender. Um homem que canta sabe se impor e assim eu pensava. E tinha certeza que um dia me libertaria das minhas trevas, tangendo as cordas de uma viola...

Saí pela redondeza, me oferecendo: - Querem que o ceguinho cante? Alguns diziam:
- Experimente... Se agradar... Eu sempre agradava. Ia recebendo então, em paga, milho, feijão, arroz, farinha, e até carne de bode. Quando enchia um saco de pano destas coisas que ganhava, voltava á nossa casa. Minha querida mãezinha exultava de satisfação: - Não lhe dizia, filho! Um dia... Não perca a esperança.

Um dia, que dia horrível! Eu tinha conseguido mais prendas. Vinha carregado de coisas; trazia até um carneiro, que recebera de presente. Tudo, graças ao meu canto, a tudo aquilo que eu improvisei, divertindo o povo. Mas nesse dia, a minha mãe morreu.

Agora estava só no mundo. Só é triste. E assim eu saí dali e comecei uma nova existência. Saí pelo mundo a cantar. Os meus pés pisaram a poeira de muitos caminhos! Percorri todas as serras, alcancei os chapadões, varei a caatinga, entrei no brejo... Por toda parte eu levava a minha voz, assim como um soldado leva a bandeira do seu batalhão, cumprindo um roteiro de cantorias. Aqui escrevo, e juro que é verdade.

O Cego Aderaldo se tornou um cantador famoso, de voz excelente e veia política apreciável. Era um dos mais inspirados de quantos que existiram nos sertões do Ceará. "Aderaldo Ferreira Araújo" era seu verdadeiro nome. Nasceu no Crato, viveu em Quixadá e morreu em Fortaleza, beirando os 90 anos, em 1967. Tomou parte em cantorias que marcaram épocas. Os versos que escreveu são lidos e conhecido em todo o Brasil.

Sugira uma biografia.

O Cego Oliveira este rabequeiro fez parte de minha vida cultural, nas idas e vindas nas ruas do meu Juazeiro do Norte ,estava lá este genio do ritmo tocanto Asa Branca, A triste Partida ,Assum Preto e outras pérolas do canioneiro popular e clássicos como Luzes da Ribalta de Chaplim.   Era o Cego Oliveira um dos ícones do Juazeiro, desvalorizado por toda uma geração e que hoje sabe o valor que aquele simples homem , cego,solitário,sério e reverberador possuía.Cego Oliveira um marco do Juazeiro do Norte.

Agora pergunto : O que acha do jovem  que nasceu e conviveu na mesma região com ícones como Frei Damião de Bozano,Cego Oliveira,CegoAderaldo,Meu Mano,Patativa do Assaré,Luiz Gonzaga , Lunga  e  João Silva. 

 Foi muito gratificante esta infancia e ainda por cima nascer e viver na  Praçado Socorro onde hoje se encontra o maior museu do Pe.Cícero e a Igreja onde o mesmo encontra-se sepultado.

Esta é a Cidade de Juazeiro do Norte no Sul do Ceará.
ISSO É HISTÓRIA VIVA DESTE SERTÃO ESTURRICADO

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CEGO OLIVEIRA

Cego Oliveira - Rabeca e Cantoria

Texto do encarte do LP Duplo de Cego Oliveira:

“Bem, meus senhores, não vou contar pra vosmecês, bem toda a minha vida e nem todo o meu sofrimento. Dou uma explicação... Meus pais eram José Cazuza e Maria Ana da Conceição, eram alagoanos e vieram para o Juazeiros em 1904. Chegando aqui foram morar no Sítio Baixio Verde, mas o meu batizado foi em Juazeiro e quem me batizou foi o meu Padrinho Cícero. Quer dizer que eu sou de Juazeiro, que no lugar onde a gente se batiza é que é o natural da gente.
Nasci cego e fui me criando no sofrimento, na obrigação de pedir esmolas, o que eu achava muito ruim... Pedi à deus que me desse uma luz, um seguimento, para eu deixar esta vida de “porta em porta . Quando foi no ano de 1929 um tio meu comprou e me deu uma rabequinha. Bem, eu fui tentando, tentando, comecei a aprender...Ai nosso Senhor me deu este dote de eu pegar em cantoria. Meu irmão sabia assinar o nome e lia pra mim os versos dos “rumances”...Lia uma quadra e eu decorava, lia outra quadra e ei decorava... Eu já cheguei a cantar mais de 75 “rumances”...Primeiro aprendi os versos do “Preguiçoso”, depois desenbestou: “Princesa Rosa”, “Pavão misterioso”, “Negrão André Cascadura”, “João de Calais”, “Zezinho e Mariquinha”, “Juvenal e o dragão”, “O papagaio misterioso”, “O valente Vilela”, “O Capitão do navio”, “Coco verde e melancia”, “A peleja de Zé Pretim com Cego Aderaldo”... Era um mundo de poesia...Aprendi também muitas cantigas bonitas. Eu aprendia com o povo, nesse tempo não tinha rádio e essas coisas modernas que tem hoje. O povo cantava e eu aprendia. Tinha muita música bonita, de amor, de gracejo, de causos de valentia, de reinos encantados... Essas músicas navegavam no mundo. Eu toquei muito nos reisados, depois perdi o gosto... Um menino que eu tinha brincava nos reisados, quando foi um dia ele morreu e eu perdi o gosto pelos reisados.
Eu também tinha muito interesse em tocar “pife”. Quando eu ia para uma festa, a coisa mais bonita que eu achava era uma banda cabaçal. Eu me interessei e aprendia tocar “pife”, eu tocava o tempo todo, chegava a tocar um dia mais uma noite. Mas depois eu peguei mesmo foi na vida de cantoria, com a rabeca... Comecei a cantar nas feiras, em todo lugar onde eu fosse convidado. Eu cantava em casamento, em batizado, em aniversário, em festa de renovação dos Santos e até em sentinela de defunto... O defunto estirado na sala e a gente arrodeado, cantando... Eu achava era bom uma sentinela. O povo tomava muita cachaça, era a noite inteira à custa da cachaça para agüentar a função. As “incelença” era assim:

“Uma incelença
Nossa Senhora das Dores,
Os anjos lá no céu
Estão cantando louvores
Só foi quem mereceu
Esta capela de flores
Duas incelença
Nossa Senhora das Dores”

Cantava até completar as doze “incelença”. A vida de cantador foi a melhor que eu já achei, porque trabalhar no pesado eu não posso, pegar no alheio eu não vou. Assim vou cantando... É como eu digo:

“Essa minha rabequinha
É meus pés, é minha mão
É minha roça de mandioca,
É minha farinha, o meu feijão’
É minha safra de algodão
Dela eu faço a profissão
Por não poder trabalhar,
Mas ao Padre fui perguntar
Se cantar fazia mal
Ele me disse: Oliveira,
Pode cantar bem na praça,
Porém se cantar de graça
Cai em pecado mortal”

Quando eu era novo era bom demais. Eu chegava numa festa e me juntava mais os companheiros, a gente tocava rabeca, “pife”e zabumba...Bebia cachaça e pintava o sete. Eu cantei com muitos cantadores afamados do sertão, fiz muita cantoria e muito desafio. Uma vez o poeta Zé Mergulhão tava me aperriando numa cantoria, com versos malcriados querendo me encourar... Então eu cantei:

“Poeta Zé Mergulhão
Você procure a defesa
Eu lhe dou a explicação
Com toda a delicadeza
Eu com a rabeca na mão
Eu canto por precisão
E você por sem-vergonheza”

Hoje eu estou ficando velho, ficando distraído das coisas. Já esqueci muitos versos...A profissão hoje em dia não dá mais pra quase nada, a gente quase não recebe mais encomenda de cantoria. Ainda canto um pouquinho nas romarias, enquanto houver romaria eu ganho um pouquinho que dá pra viver. Antes de chegar esses programas de rádio, esses violeiros modernos, eu era convidado pra tudo que era canto, pra toda a região. Tinha dia de sábado para eu ser convidado pra cantar em quatro casamentos e não dava vencimento... Essas cantorias do rádio foi quem derrubou eu e muitos outros cantadores como eu.
Na profissão de cantoria eu já viajei pra São Paulo, pro Rio de Janeiro, pra Fortaleza... Eu já cantei na televisão, mas ao invés de melhorar, ficou pior. Quando é no tempo da romaria, eu to tocando a minha rabequinha, aí chega um romeiro e fica olhando e diz:
“-Ah! Esse cego eu já vi, ele passou na televisão. Não dê esmola a ele não que ele é rico, ele vive passando na televisão.
Pois bem, e o pobre do besta aqui passando necessidade. Eu passo é de ano sem ver um pedaço de carne no prato.
A vida, no meu entendimento, é esta luta que a gente leva. Deus é todo poderoso e é quem manda no destino de todos nós. Eu acredito na vida do outro mundo, mas ninguém sabe como é...Agora, o que eu digo é o seguinte: do céu não vem carta, nem telegrama, nem telefone pra seu ninguém.
Uma vez eu fui cantar num casamento, quando foi na hora de eu esbarrar a cantoria, eu cantei uma “despedida” tão bonita que, quando terminei, uma mulher disse:
-Faz pena um “home”desse ter que morrer um dia. Mas eu não tenho medo da morte, não tenho um “tico” de medo da morte. Não tenho medo da morte e nem medo de deixar o mundo. Eu não tenho o que deixar...Se eu morrer é como se diz:
“Eu vou me embora
Vou cantar gulora”

(Cego Oliveira)

Depoimento ordenado a partir de entrevistas concedidas para o filme “Cego Oliveira-Rabeca & Cantoria”do cineasta Rosemberg Cariry.

LP DUPLO CEGO OLIVEIRA RABECA & CANTORIA
Selo Cariry Discos – 1992

Disco 1

Lado A

1-Asa branca
2-Leva eu Corina
3-Maria José
4-Sereno de amor
5-Morena bota a barca n’água
6-São José também chorou

Lado B

1-Choro da cabritinha
2-Ai, Lampião, cadê tua muié ?
3-Minha rabequinha
4-Bendito de N. S, das Dores
5-A revolta de São Paulo
6-Despedida de reisado

Disco 2

Lado A

1-Acorda Maria acorda
2-Lampião
3-Bendito de N. S. das Candeias
4-Bendito de N. S. do Socorro
5-Essas mocinhas de hoje

Lado B

1-Severina
2-Águas caririzeiras
3-Arraiá
4-Anunciada
5-Zebelê
6-Adeus pessoal
Todas as faixas são músicas do folclore cearense

quinta-feira, 21 de julho de 2011

IDERVALTENÓRIO: EXISTE VIDA NOUTRO PLANETA?

IDERVALTENÓRIO: EXISTE VIDA NOUTRO PLANETA?: " Existe Vida noutros Recantos do Universo? É comum alguém perguntar se ex..."

5 ANOS DEPOIS OS CIENTISTAS PUBLICAM ESTA MATÉRIA CORROBORANDO O MEU PESAMENTO.    Iderval Tenório
RIO - Cientistas descobriram dois planetas do tamanho da Terra orbitando uma estrela fora do sistema solar, um sinal encorajador de que pode haver vida em outros lugares. De acordo com Francois Fressin, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, isto comprovaria não apenas a existência de planetas deste tipo, mas ates taria que eles podem ser detectados

quarta-feira, 20 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

SITIOS  DE ACESSOS RÁPIDOS PARA EMISSORAS E RÁDIOS.

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

O QUE É UM MECENAS

O QUE É UM MECENAS- CONHECIMENTOS

Caio Cílnio Mecenas (Gaius Cilnius Maecenas) foi um cidadão romano da época imperial. Foi um grande político, estadista e patrono das letras. Administrou a fortuna da sua rica família (entre 74 a.C. e 64 a.C.) e foi um conselheiro hábil e de confiança do imperador César Octaviano, o qual se fez muitas vezes representar por Maecenas como seu tribuno, orador, patrono e amigo pessoal para várias missões políticas. Mais tarde aposentou-se e devotou todos os seus esforços a seu círculo literário famoso, que incluíu Horácio, Virgilio, e Propertius, patrocinando-os com amizade, bens materiais e protecção política. Aos seus protegidos provou ser um amigo e um patrono eficiente e generoso.
Na actualidade seu nome é o símbolo do patronato , patrocinador,apoiador,divulgador,generoso das artes. Assim o nome Mecenas tornou-se de nome próprio em nome comum. Assim hoje em dia um mecenas é uma pessoa que patrocina as artes, a ciência ou o ensino, muitas vezes com benefícios fiscais.