sexta-feira, 12 de novembro de 2021

A CATÁSTROFE DE MARIANA- SILENCIO TOTAL CULPADOS : OS GOVERNOS QUE SOBREVIVERAM DA VENDA DAS COMMODITIES

 Brumadinho: tragédia faz 2 anos sem barragens desativadas e com disputa  jurídica | CNN Brasil

Barragens: as lições canadenses - Revista Mineração

A CATÁSTROFE DE MARIANA-  SILÊNCIO  SEPULCRAL

 OS GOVERNOS QUE SOBREVIVERAM  DA VENDA  DAS COMMODITIES CONHECEM OS RESPONSÁVEIS.

Brasileiros , numa tarde tenebrosa, a nação foi devastada por uma gigantesca catástrofe contra a natureza , o rompimento da barragem  de Mariana em Minas Gerais, no dia 05 de novembro de 2015.  Episódio este,  fruto da somatória  de múltiplos e   equivocados atos governamentais,  que culminou com o desequilíbrio do ecossistema,  a morte de diversos animais, inclusive de  muitos  seres  humanos .

A barragem armazenava os rejeitos do ferro  na produção de pelotas e do ferro gusa,  mineral responsável pelo maior faturamento da pauta de exportação do país.  Eram as commodities  que oxigenavam a  enganosa  economia brasileira perpetrada pelos governos dos últimos 20 anos. 

Nas gestões de 1996 a 2016 o país passou a ser um mero extrativista , retroagiu a 1930,  a diferença é que naquela época o café era a principal commodity .  O Brasil produzia 70% de todo o café mundial e era o responsável por 69 %  das exportaçães brasileiras. Dos 480 milhões de dólares  o café participou com 293 milhões.  Hoje o agronegócio , não diferente do café e do ferro é o responssável pelas exportações braasileiras, o país continua sendo extrativista a alimentar bilhões de bocas e se orgulha de ser cognominado de "o celeiro do mundo" e haja destruição . 

Para  a exploração do ferro utilizam-se máquinas pesadas,  fornos  alimentados  por  carvão vegetal e mineral, toneladas de explosivos a rasgar o  solo, promovem-se grandes devastações, assoreamentos  dos rios e consomem-se muita água potável.  Água   que deveria ser usada na manutenção do ecossistema ,  no consumo  humano  e dos animais,  no equilíbrio do meio ambiente , dos rios e mananciais , nos projetos agropecuários , na manutenção da flora , da fauna e na equalização o  clima. 

Explorar as riquezas naturais para o bem da população se faz necessário, todavia o que não se defende é a devastação da natureza numa subserviencia sacral aos países desenvolvidos, os principais responsáveis pela contaminação do globo. Este modus operandi perpetrado pelos hegemônicos,  sedentos pelo consumo, acotence na Ásia, África, América Latina, Oriente , América do Sul e Oceania.  Onde existe riquezas naturais  há devastação e  sacrificios de bilhões de vidas , tudo sob a tutela das grandes nações e o apoio dos seus defensores.

                                                   EXISTEM CULPADOS?

Com a eleição   do governo central nos últimos 20 anos, de 1996 a 2016,  em  priorizar a economia no setor commodities, principalmente na exportação dos minérios, primordialmente o ferro, conseguiu enfraquecer e tornar inviável  o setor industrial  sem falar do aumento desenfreado do  custo Brasil com exorbitantes tributos.

 O setor  industrial, o que processa todas as commodities , os minerais, os vegetais e os  animais   na produção de bens com agregação de valor,    foi paulatinamente desativado. Ao mesmo tempo,  com a entrada dos bilhões de dólares das  commodities , o setor consumo foi incentivado, levou o país a uma  autofagia, digerindo  literalmente o seu próprio corpo, o que   levou silenciosamente a economia sustentada à  morte. Quem nada produz e vive das vendas das suas riquezas  e é um descontrolado consumidor  está fadado ao fracasso.

O governo ao priorizar o consumo sem produção e viver com as vendas das commodities perdeu as rédeas da nação, teve que encontrar medidas para corrigir  o equívoco cometido, mergulhou num mar de incertezas e surfou na importação de bens . Observe  que , com o fechamento  da indústria nacional,  mais de    50% dos produtos consumidos tinham que ser importados dos compradores das commodities, precisamente das nações asiáticas e Europeias, com este modelo seiscentista  o país entrou em  derrocada.  

Com o intuito de sustentar a economia , o governo   outorgou  licenças de exploração para os  grandes grupos estrangeiros.  Entregou o território nacional para as grandes mineradoras,  que para gerar os dólares necessários com a   exportação dos minerais in natura,    deterioraram  morros, serras e planícies, contamiram os   rios, o solo e os mares, devastaram as matas  e  cavaram gigantescas crateras destruindo  campos de plantações e criatórios, enfim, ajudou a consumir e exaurir os recursos naturais, mais uma vez mergulhou a nação  no grupo dos países extrativistas, retroagindo à decada de 30.

Os especialistas informam que,  uma barragem com 70 milhões de metros cúbicos de   rejeitos minerais, equilave a 70 bilhões de litros de produtos nocivos ao meio ambiente,  e que jamais poderia ficar num alto colocando em risco milhões de vidas.   Caso acontecesse um rompimento nada ficaria incólume na sua trajetória: cidades, vilas, currais, fazendas ou leitos de rios, todos tinham conhecimentos deste  risco.

No caso de Mariana,  o  rio da vez  foi o  Vale do Rio Doce, que,  tal qual o rio Nilo,  alimentava e alimenta uma população ribeirinha de milhões de brasileiros, a fauna, a flora e todo um ecossistema, este Rio tem um fluxo de 900m³/s , a   área de sua bacia é de 83.400km² , corre por mais de 853 quilômetros até a sua foz no oceano atlântico e abastece mais de 16 municípios dos Estados de Minas Gerais e do Espirito Santos,    

Este silêncio diante do estrago é consequência da conivência governamental, este silêncio configura o sentimento de culpa das autoridades, configura um filtro para o não despertar da população para o grande problema criado, como também para evitar a eclosão de mais um escândalo nacional.

O país foi leiloado ao mundo no setor commodities, grandes são as fazendas de estrangeiros  produtoras de soja e de carnes , grandes são as mineradoras a  enviar as riquezas  para alimentar as indústrias do exteriror.  Vender as commodities   a preços insignificantes,  como no passado extrativista ,  foi  a escolha ou a imposição recebida pelos governos anteriores pelos hegemônicos   . As commodities atravessam o atlantico a preços vis   e  voltam  beneficiadas  a preços de ouro. Vai-se  um navio carregado de ferro e  em troca volta-se uma dúzia de guarda-chuvas ou um faqueiro. 

Como recompensa azeita os subempregos nos serviços e no comércio, ocupa a população desqualificada no setor de vendas de coisas, de coisas , enriquecendo  o ciclo do envio de dólares para os produtores destas coisas aqui consumidas e aqui não produzidas

Relembro mais uma vez,  enquanto mais  uma nação que nada produz  consome bens industrializados,  mais divisas são enviadas aos produtores no exterior, nações que  priorizam a indústria  e que agregam valores aos manufaturados.

A Catástrofe de Mariana tem  nome, pai, mãe , responsáveis e  endereço, é apenas mais uma questão Brasil, que por aqui e por lá não tem valor.

A  vida e  o meio ambiente,  para os dominantes, não têm valor,  são apenas detalhes .  Isto é Brasil , o quintal dos hegemônicos,  e haja impunidade.

Os culpados um dia irão responder

Iderval Reginaldo Tenório


 Devido a impunidade,  três anos depois uma nova tragédia, a de Brumadinho, bem maior e mais devastadaora.

O rompimento de barragem em Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século.

Controlada pela Vale S.A., a barragem de rejeitos denominada barragem da Mina Córrego do Feijão.

 O desastre industrial, humanitário e ambiental causou a morte de 270 pessoas, incluindo oito desaparecidas, em números oficiais divulgados em 6 de outubro de 2021

 

 

 

 

 

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

MORRE A JORNALISTA -Cristiana Lôbo

 

Cristiana Lôbo: colegas e políticos lamentam morte da jornalista; veja repercussão

Comentarista da GloboNews e colunista do g1 lutava contra câncer e estava internada em SP para tratar pneumonia. 'Lenda', 'generosa', 'forte' e 'bem humorada', disseram colegas e políticos.

Por g1 — Brasília


Morre em São Paulo a jornalista Cristiana Lôbo

Morre em São Paulo a jornalista Cristiana Lôbo

A jornalista e colunista de política Cristiana Lôbo morreu nesta quinta-feira (11), em decorrência de um mieloma múltiplo, do qual se tratava havia alguns anos, agravado por uma pneumonia contraída nos últimos dias. Ela tinha 64 anos e estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Cristiana atuou no jornalismo por mais de 30 anos.

Saiba o que jornalistas e políticos disseram sobre Cristiana Lôbo:

Ali Kamel, diretor-geral de jornalismo da TV Globo: "Cris era uma profissional ímpar. Eu comecei a trabalhar com ela em 1991, em Brasília, quando dirigi a sucursal do Globo. Nesses 30 anos, Cris sempre se mostrou uma profissional exemplar, correta, zelosa, ansiosa pela notícia em primeira mão. Pude sempre reconhecer nela um ser humano doce, gentil, amigo das pessoas. O jornalismo perde um talento enorme. Pelos depoimentos que ouvi, porém, a generosidade dela ajudou a deixar incontáveis discípulas e discípulos. É um grande legado."

Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado federal: "Muito triste! Cristiana Lôbo, tão querida por todos, nos deixa cedo demais. Meus sentimentos à família e aos amigos nesse momento tão difícil."

Alessandro Vieira (Cidadania-SE), senador: "Lamentar a morte da jornalista Cristiana Lobo, profissional com uma trajetória longa e brilhante. Em Brasília tive a oportunidade de conversar com ela algumas vezes e sempre me impressionou a capacidade de conduzir com delicadeza uma busca firme e precisa pela boa informação."

André Trigueiro, jornalista: "Consternado pela perda dessa grande jornalista e amiga! Que Deus a abençoe e proteja, e console sua linda família!"

Andréia Sadi, jornalista: "É uma lenda, sempre foi uma lenda para todos nós jornalistas, focas que chegavam a Brasília". "Foi uma pioneira. Abriu portas para nós mulheres jornalistas."

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados: "Querida @cristilobo Você é uma profissional que todos nós gostávamos de conversar. Que ouvia, ouvia e ouvia. Mas falava, falava e falava. Analisava tudo em um único café. Antecedia os fatos, antecedia as crises. Via a notícia antes mesmo dela existir."

Baleia Rossi, presidente do MDB: "O Brasil perdeu hoje um dos grandes nomes do jornalismo: Cristiana Lôbo. Em todas conversas que tive com ela, sempre foi assertiva e sempre acreditou na força da democracia para mudar a vida das pessoas. Queria mandar meu abraço aos familiares, amigos e colegas de Redação."

Barbara Gancia, jornalista: "Chegou, enfim, a vez de a Cristiana Lobo partir o nosso coração e fazer sua passagem para o lado da luz. Que você vá em paz e rodeada de amor e de tudo o que é bom e belo e justo, minha amiga. Por aqui você fez papel admirável e deixará muita saudade."

Bruno Araújo, presidente do PSDB: "Perdemos uma excepcional pessoa e profissional do jornalismo. Cristiana Lôbo se consolidou como uma referência de credibilidade e de qualidade na profissão. As conversas com ela sempre foram de um alto nível de reflexão. A toda sua família, o meu profundo sentimento de pesar."

Camila Bomfim, jornalista: "Cris Lôbo, te amaremos pra sempre. Você marcou nossas vidas."

Cesar Tralli, jornalista: "Perdemos há pouco nossa amiga Cristiana Lôbo. Profissional maravilhosa, amiga generosa, sempre pronta p ensinar, ajudar e participar. Uma lenda d jornalismo político. Meu carinho, amor e sentimento d pesar p família da Cris. Descanse, amiga.Deus te recebe c todo Seu amor."

Ciro Gomes (PDT-CE), ex-governador: "O jornalismo brasileiro perdeu uma grande profissional e eu uma amiga de muitos anos. Que Deus possa confortar a família de Cristiana Lôbo e seus colegas."

Cristovam Buarque, ex-senador: "Cristiana Lôbo reunia Competência, Seriedade e Simpatia. Por isto foi tão admirada, respeitada e querida; e deixa saudades, até das suas perguntas incisivas."

Dias Toffoli, ministro do STF: "Recebi com grande tristeza a notícia do falecimento da jornalista Cristiana Lobo. Admirada por seus pares e por seus muitos interlocutores no cenário brasileiro, Cristiana construiu reputação de profissional séria, dedicada e atenta a todos os detalhes do cenário político e institucional do Brasil democrático das últimas décadas. A lacuna que deixa será muito grande, e a saudade entre seus familiares e muitos amigos será ainda maior."

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro: "Que notícia triste. Super jornalista. Atenta, séria e competente. Meus sentimentos a seus familiares e colegas de profissão. Vai fazer falta!"

Eliane Cantanhêde, jornalista: "Cristiana Lobo nos deixou. Uma tristeza imensa. Foi uma lutadora. A primeira e grande estrela da Globonews, super jornalista, querida pelos colegas, respeitada pelas fontes. Ótima mãe e avó, teve um lindo casamento com o Murilo. Uma vida completa."

Fabio Trad, deputado federal (PSD-MS): "Jornalista dotada de raras virtudes que a fizeram respeitada e admirada em todo o país, Cristiana Lobo nos deixa em um momento no qual a sua lúcida voz fará muita falta. Meu abraço e afeto a toda equipe da @GloboNews que sofre com a partida da insubstituível Cristiana."

Gerson Camarotti, jornalista: "Cristiana Lôbo simplesmente criou a cobertura política ao vivo, em cima dos fatos, com bastidores e informações exclusivas. Um divisor de águas. Formou uma geração de jornalistas. Quanta tristeza. Perdi uma amiga generosa. Fica uma saudade infinita."

Helder Barbalho (MDB), governador do Pará: "Triste a partida precoce de Cristiana Lobo, que ocupou um lugar de honra no primeiro time do jornalismo brasileiro. Minha solidariedade à família e aos amigos."

José Roberto Burnier, jornalista: "Todos nós ficamos muito tristes porque recebemos essa notícia difícil para todos nós. A gente perdeu uma pessoa da nossa família, era assim que a gente encarava a Cris Lôbo. Uma colega elegante, sempre muito bem humorada, com fontes extraordinárias, especialmente no mundo da política."

Julia Duailibi, jornalista: "A Cris, acho que o que a define é a generosidade. Principalmente para as gerações mais novas. Me lembro do meu primeiro contato com ela, logo que cheguei a Brasília, como ela foi generosa. [...] Ela me pegava pela mão e me ensinava."

João Doria (PSDB), governador de São Paulo: "Meu profundo sentimento pela perda de Cristiana Lôbo, uma das mentes mais brilhantes do jornalismo brasileiro. Afável no trato, digna na conduta e dedicadíssima na sua profissão. Minha solidariedade à família, amigos e colegas de Cristiana Lôbo. Descanse em paz amiga."

Leilane Neubarth, jornalista: "Um beijo muito grande para a família, nossa força, nosso carinho e nossa solidariedade. Quero agradecer à Cris. Nós trabalhamos praticamente diariamente juntas durante dez anos. Aprendi demais com ela, como ser humano e como jornalista. Obrigada, Cris."

Luís Roberto Barroso, presidente do TSE: "Faço o registro que acabo de receber a notícia do falecimento da jornalista Cristiana Lôbo, da TV Globo, que foi por muitos anos comentarista política da emissora. Estive com ela muitas vezes desde o tempo que não estava no STF e depois, como ministro, algumas poucas vezes. Uma jornalista extremamente séria, corajosa e independente, sempre."

Luiz Carlos Heinze (PP-RS), senador: "Lamento a perda da jornalista Cristiana Lôbo. Sua contribuição ao jornalismo político é um grande legado. Meus profundos sentimentos aos familiares e amigos."

Marcelo Freixo (PSB-RJ), deputado federal: "Muito triste com a morte da Cristiana Lôbo, uma jornalista competente, sempre leve e objetiva. Uma grande perda para o jornalismo e para o país. Que Deus conforte a família e os amigos."

Marcelo Lins, jornalista: "Cristiana Lôbo era, é, uma grande figura do nosso jornalismo. Doce, mas incisiva, forte e muito elegante. Objetiva e consistente. Leve sem nunca perder a consistência. Uma democrata, uma grande mulher. Toda a solidariedade à família e aos muitos amigos. Viva Cristiana Lobo!"

Marconi Perillo, ex-governador de Goiás: "Infelizmente nosso estado vive um momento de grandes perdas. Faleceu hoje, em São Paulo, a jornalista goiana Cristiana Lôbo, do Grupo Globo. Nascida em Goiânia, ela iniciou no jornalismo cobrindo a política local, até se mudar para Brasília, onde ganhou projeção nacional. Cristiana era referência no jornalismo brasileiro, principalmente na área política que ela cobria com rara competência e independência. Tive a oportunidade de conviver com ela durante todos os meus mandatos, principalmente quando fui senador e passei um tempo maior em Brasília. Correta, articulada, bem-informada, Cristiana sempre tinha informações privilegiadas e em primeira mão em virtude de seu caráter, discrição e confiabilidade. Excelente analista política , astuta e muito bem relacionada tinha em sua elegância , diplomacia e confiabilidade ferramentas importantes para se manter sempre bem informada."

Maria do Rosário (PT-RS), deputada federal: "Solidariedade aos familiares, colegas e amigos da Jornalista Cristiana Lôbo. Congresso Nacional perde o acompanhamento de uma jornalista respeitada por todos! Triste com seu falecimento. O cafezinho da Câmara não será o mesmo."

Merval Pereira, jornalista: "Conheci Cristiana na sucursal do Globo em Brasília que eu chefiava no final dos anos 1970, e ela começava sua carreira decrepitei política, vinda de Goiás. Sempre foi a mesma, bonita, alegre e irreverente, amando o que fazia. Gostava das intrigas do Congresso. Aprendeu cedo a entender o que era notícia, o que era boato; o que era manipulação, o que era informação. Nunca perdeu visão irônica da atividade política, embora entendesse que o Congresso, com seus defeitos e qualidade, moldava nosso futuro. Por sorte, conviveu no início da carreira com gente como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Thales Ramalho, Petronio Portella, Luiz Eduardo Magalhães, Miro Teixeira, Tasso Jereissati, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula no início de suas carreiras políticas. Tinha parâmetros rigorosos para avaliar a atuação parlamentar. Ultimamente, antes de adoecer, tinha visão cética da política, mas ao mesmo tempo era pragmática para aceitar o material humano que tinha para trabalhar, com um senso de humor característico. Vai fazer falta."

Miriam Leitão, jornalista: "Nós todos éramos amigos da Cris Lôbo e a gente a admirava. [...] O nosso sentimento é muito forte neste momento. Queria também passar para os familiares da Cris, o nosso abraço, a todos os filhos, neto, marido, o nosso carinho enorme. Saibam que ela foi uma grande jornalista, uma grande colega e estamos todos consternados."

Paulo Guedes, ministro da Economia: "Além de gostar dela, eu apreciava o seu trabalho. Sua isenção, inteligência e perspicácia foram exemplos de bom jornalismo".

Paulo Paim (PT-RS), senador: "Com pesar recebi a triste notícia do falecimento da jornalista Cristiana Lôbo. Uma grande perda. Sua capacidade analítica e seu trato dos fatos e acontecimentos da política brasileira eram inconfundíveis. Meus sinceros sentimentos aos familiares, amigos e colegas de imprensa."

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador: "Não dá pra acreditar. Perdemos Cristiana Lôbo, um dos maiores nomes do nosso jornalismo. Sempre atenta, forte, incisiva, objetiva, doce, amável, inteligente. Tive a honra de aprender muito com ela. Continuarei aprendendo. Toda a solidariedade à família e aos amigos."

Renan Calheiros (MDB-AL), senador: "Nesse dia pesaroso gostaria expressar minha solidariedade à família e desejar que Deus receba a jornalista Cristiana Lôbo. Tive o privilégio de conviver com essa competente profissional durante anos no Congresso. O jornalismo perde uma grande referência e também está de luto."

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central: "Em nome do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto manifesta profundo pesar com a morte da jornalista Cristiana Lôbo. Profissional respeitada e de longa trajetória na imprensa brasileira, Cristiana Lôbo inspirou gerações ao informar seus leitores e telespectadores com seriedade e competência sobre a política e a economia do País. O presidente transmite suas condolências e se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor."

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado: "É com tristeza que recebi a notícia, na manhã desta quinta-feira (11), do falecimento da jornalista Cristiana Lôbo, que lutava contra um câncer. Cristiana era substancial na cobertura do Congresso Nacional, tinha acesso aos principais acontecimentos e fatos, fruto do seu trabalho realizado com muito profissionalismo em defesa da democracia e da liberdade de expressão. O jornalismo e a política estão de luto. Meus sentimentos à sua família, aos amigos, aos colegas jornalistas e admiradores."

Rogério Carvalho (PT-SE), senador: "Comovido com a morte da Cristiana Lôbo. Objetiva, forte, consistente e muito elegante. Uma comentarista de política respeitada. Sem falar na simpatia que tomava conta do ambiente. Triste mesmo, especialmente para o jornalismo brasileiro. Nossa solidariedade a familiares e amigos."

Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás: "Dia triste. Perdemos a jornalista Cristiana Lôbo. Goiana, sempre foi muito respeitada em Brasília. Gostava de ficar analisando o cenário da política nacional com ela pelos corredores do Congresso. Descanse em paz, minha querida. Força aos familiares e amigos. #Luto"

Valdo Cruz, jornalista: "Sou eternamente grato à Cristiana Lôbo, era uma profissional maravilhosa. [...] Queria desejar para a nossa Cris Lôbo que ela seja acolhida no mundo espiritual com muita paz, muito amor, com muita gentileza e generosidade, pela marca que trouxe para todos nós. Cris, amamos você."

Vera Magalhães, jornalista: "Uma das passagens que sempre me fazem lembrar da Cristiana Lôbo e de como ela era divertida aconteceu há muitos anos no cafezinho do Senado. Estávamos as duas lá e chegou o Aloizio Mercadante. Ele falou: 'Cris, te vi ontem no Jô, você estava ótima. Muito inteligente sua análise'."

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Cantora Marília Mendonça morre aos 26 anos em acidente de avião em Minas

 Marília Mendonça morre em acidente aéreo, em Minas Gerais - Folha PE

Cantora Marília Mendonça morre aos 26 anos em acidente de avião em Minas

Corpo de Bombeiros informa que a cantora está entre as vítimas fatais do acidente; militar que está no local declarou que ninguém sobreviveu

Por Lucas Negrisoli

A cantora sertaneja Marília Mendonça morreu após um acidente de avião em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (5). O Corpo de Bombeiros está no local. De acordo com informações de um militar que acompanha as ações, todos os tripulantes morreram.

Além da artista, outras quatro pessoas estavam dentro do avião, mas não foram identificadas, por ora. Mais cedo, a assessoria de imprensa da sertajena havia informado que "todos foram resgatados" e "estavam bem".

Em nota encaminhada à imprensa, a corporação informou que "confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais".

A artista estava em viagem ao interior de Minas para realizar shows. Nesta sexta, à noite, ela se apresentaria em Caratinga. No sábado (6), em Ouro Branco e, na próxima sexta-feira (12), em Divinópolis

Tio da cantora está entre os mortos

Após ter afirmado que Marília e a equipe "estavam bem", a assessoria de imprensa da cantora divulgou, às 17h55, uma nota em que lamenta o ocorrido.

No texto, informam que o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-piloto do avião também foram vitimados com a queda.

Leia a nota na íntegra:

Com imenso pesar, nós, assessoria de imprensa da cantora Marília Mendonça, confirmamos a sua morte, de seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e co-pilto do avião - os quais iremos preservar os nomes neste momento.

Nesta sexta-feira, 05 de novembro, o avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação esta noite. De momento, são estas as informações que temos.

 

 

Cantora Marília Mendonça morre aos 26 anos em acidente de avião em Minas

 

 

Cantora Marília Mendonça morre aos 26 anos em acidente de avião em Minas

Corpo de Bombeiros informa que a cantora está entre as vítimas fatais do acidente; militar que está no local declarou que ninguém sobreviveu

Marília Mendonça
Foto
Foto: Reprodução Instagram

A cantora sertaneja Marília Mendonça morreu após um acidente de avião em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (5). O Corpo de Bombeiros está no local. De acordo com informações de um militar que acompanha as ações, todos os tripulantes morreram.

Além da artista, outras quatro pessoas estavam dentro do avião, mas não foram identificadas, por ora. Mais cedo, a assessoria de imprensa da sertajena havia informado que "todos foram resgatados" e "estavam bem".

Em nota encaminhada à imprensa, a corporação informou que "confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais".

A artista estava em viagem ao interior de Minas para realizar shows. Nesta sexta, à noite, ela se apresentaria em Caratinga. No sábado (6), em Ouro Branco e, na próxima sexta-feira (12), em Divinópolis

Tio da cantora está entre os mortos

Após ter afirmado que Marília e a equipe "estavam bem", a assessoria de imprensa da cantora divulgou, às 17h55, uma nota em que lamenta o ocorrido.

No texto, informam que o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-piloto do avião também foram vitimados com a queda.

Leia a nota na íntegra:

Com imenso pesar, nós, assessoria de imprensa da cantora Marília Mendonça, confirmamos a sua morte, de seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e co-pilto do avião - os quais iremos preservar os nomes neste momento.

Nesta sexta-feira, 05 de novembro, o avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação esta noite. De momento, são estas as informações que temos

 

Cantora Marília Mendonça morre aos 26 anos em acidente de avião em Minas

Cantora Marília Mendonça morre aos 26 anos em acidente de avião em Minas

Corpo de Bombeiros informa que a cantora está entre as vítimas fatais do acidente; militar que está no local declarou que ninguém sobreviveu

Por Lucas Negrisoli
05/11/21 - 17h44
Marília Mendonça
Marília Mendonça
Foto
Foto: Reprodução Instagram

A cantora sertaneja Marília Mendonça morreu após um acidente de avião em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (5). O Corpo de Bombeiros está no local. De acordo com informações de um militar que acompanha as ações, todos os tripulantes morreram.

Além da artista, outras quatro pessoas estavam dentro do avião, mas não foram identificadas, por ora. Mais cedo, a assessoria de imprensa da sertajena havia informado que "todos foram resgatados" e "estavam bem".

Em nota encaminhada à imprensa, a corporação informou que "confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais".

A artista estava em viagem ao interior de Minas para realizar shows. Nesta sexta, à noite, ela se apresentaria em Caratinga. No sábado (6), em Ouro Branco e, na próxima sexta-feira (12), em Divinópolis

Tio da cantora está entre os mortos

Após ter afirmado que Marília e a equipe "estavam bem", a assessoria de imprensa da cantora divulgou, às 17h55, uma nota em que lamenta o ocorrido.

No texto, informam que o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-piloto do avião também foram vitimados com a queda.

Leia a nota na íntegra:

Com imenso pesar, nós, assessoria de imprensa da cantora Marília Mendonça, confirmamos a sua morte, de seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e co-pilto do avião - os quais iremos preservar os nomes neste momento.

Nesta sexta-feira, 05 de novembro, o avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação esta noite. De momento, são estas as informações que temos

 

Rosa Weber pode frear poder de Lira-

MAIS UMA  TORRE DE BABEL .

PROCURA-SE A HONESTIDADE.

O STF   procura  engessar a força do poder executivo e  do poder legislativo.

Isto é BRASIL

Os três poderes em conflitos, falta diálogo na cúpula do país .

O ovo está em  

"DESUNERAÇÃO" 

 OU 

 " DESUNEROU"  

 NA LINGUAGEM DE MINHA TERRA, O CEARÁ.

Uma nação em decomposição

Iderval Reginaldo Tenório

Rosa Weber rejeita pedido da PGR para esperar conclusão da CPI | VEJA

Rosa Weber pode frear poder de Lira

Por Vera Magalhães

05/11/2021 • 03:00


Com os partidos postulantes a uma cada vez mais distante terceira via despejando votos a favor de Jair Bolsonaro, o Tribunal de Contas da União “integrado” ao governo, como disse o presidente, e o orçamento secreto de Arthur Lira comendo solto, quem poderá frear o vale-tudo visto para a aprovação da excrescência batizada de PEC dos Precatórios?

Como sempre, os olhos estão voltados para o Supremo Tribunal Federal. Primeiro na análise da constitucionalidade da emenda que, numa só tacada, deu um calote no pagamento de precatórios e arrombou o teto de gastos. Ela é flagrantemente inconstitucional nessas duas pontas. A primeira já foi objeto de julgamento do próprio STF.

Mas não é essa a única providência que pode — e deve — partir do STF. Está tardando muito para que a ministra Rosa Weber, relatora das ações que discutem a legalidade das emendas do relator ao Orçamento, vulgo orçamento secreto, leve esse caso essencial para o país ao plenário da Corte.

A invenção de uma modalidade de emenda que é um fast-track de recursos orçamentários para as bases dos deputados e senadores, sem muita ingerência dos órgãos de controle e fiscalização, está não só colocando em xeque as contas públicas, como deturpando fortemente a governabilidade e, no limite, a democracia.

Se antes a sociedade se chocou quando Roberto Jefferson denunciou o mensalão, que consistia no uso de agências de publicidade para pagar a deputados em troca de apoio no governo Lula 1, que dizer de uma engrenagem que, sem intermediários, irriga prefeituras e empresas ligadas aos mesmos parlamentares, com fortes indícios de que parte desses bilhões volta para os beneméritos?

Trata-se de um modelo de cooptação de apoio no Congresso sem precedentes em matéria de volume de recursos e efetividade. Tanto é assim que a votação desta quarta-feira comprovou o que já venho escrevendo há tempos: graças ao controle que exerce sobre as emendas do relator, em que o relator é só um laranja, Arthur Lira é hoje o homem mais poderoso do Brasil.

Foi ele, e não nenhum ministro ou líder governista, que garantiu os votos necessários à aprovação da PEC dos Predatórios (não, não é um erro de digitação, trata-se de um projeto de predar mesmo o Orçamento, em que os beneficiários do Auxílio Brasil são só figurantes).

Lira faz o que faz, liberando até voto transcontinental, de graça? Certamente, não. Vem aí, tão certo quanto que o sol nascerá amanhã, um lauto aumento nas famigeradas emendas e no fundão eleitoral.

E então, ministra Rosa? É voz corrente no STF que ela se cercou de informações a respeito do caráter conspurcatório da democracia que tais emendas adquirem e de como isso representa um expediente desigual de força, até eleitoral, por parte do presidente de turno.

Mais: se não for o Judiciário a disciplinar essa imoralidade, quem mais? Algum presidente eleito na vigência de um instrumento tão caro ao Legislativo terá coragem de revogá-lo? Dificilmente.

O mal tem de ser estancado já, e pela raiz. Há diferentes apostas em Brasília quanto ao que Rosa proporá em seu voto e como votarão os demais nove ministros. Ela pode desde julgar as emendas do relator inconstitucionais e determinar sua extinção até estipular limites de valores e freios a seu caráter praticamente secreto.

Mas é urgente que ela libere essas ações para o plenário, sob pena de o consórcio Bolsolira continuar usando votações que envolvem pedaladas monumentais com recursos públicos como ferramenta para tentar viabilizar politicamente um presidente cuja popularidade precisa ser levantada à custa de tratores, escavadeiras e, se possível, até guindastes. No caso da turma que chancelou a PEC dos Predatórios, quanto mais superfaturados, melhor.