sexta-feira, 29 de abril de 2016

O RABO DO JUMENTO- ELINO JULIÃO - CULTURA DO NORDESTE E DO BRASIL

                                                                      


História e Estórias da Música- 
 Como o Elino  compôs o seu maior sucesso
O RABO DO  JUMENTO- ELINO JULIÃO 

NO FINAL ESCUTEM ELINO JULIÃO
E O AMIGO  LENINE


Elino Julião é um  Potiguar de Timbaúba dos Batista RN, se criou na cidade de Caicó no mesmo Estado. Possuía um Jumento chamado MOLEQUE, juntos ganhavam o pão de cada dia. O Julião além de carregar água e  trabalhar na roça, era um divertido cantor e compositor nos forrós da vida.


Elino Julião trabalhava na lavoura,  no Sítio Côco. Lá pelos anos de 66 apareceu um sulista alto, magro, de cavanhaque amarelado, era um gazo conversador , se identificou como Nascimento e precisava de emprego.
Elino Julião conversou com o patrão e conseguiu um emprego para o Nascimento como meeiro do sitio Côco. Todos os trabalhadores que trabalhavam de meia tinham direito a um pedaço de terra para plantar milho , feijão e outros produtos de subsistência. 
Todas as noites e nos fins de semanas Julião fazia a alegria da redondeza cantando forró.


 Era mês de junho, milho pendoando, feijão maduro, melancia no ponto e o povo se animando para o São João, as roças eram cercadas com varas ou arames farpados. O jumento Moleque, do amigo Julião, comia solto no belo sítio . Num ensolarado dia de domingo, dia da feira de Caicó, o jumento Moleque apareceu no pátio de rabo cortado, o Moleque  estava cotó, alguém, um mal elemento, um assassino havia cortado o rabo do jumento, foi aquele bafafá. Quem cortou, quem fez uma desgraça daquela, quem era o espírito de porco. 
  Todos se transformaram em detetive, o Moleque era uma midiático do sertão,  prometeram surrar o sujeito logo que encontrasse o mal feitor, não foi muito difícil encontrar o malalforge, a única roça que amanheceu destruída foi a do Nascimento,  Nascimento era o um  sujeito com mais de 1,9Om de altura e já havia dito ao Julião que não aceitava que ninguém mexesse na sua roça e mais, todos os outros moradores do sítio tinham uma feição de irmandade com o amigo  Moleque, o jumento já era da família, somente  o Nascimento não tinha este comportamento , tem mais, o Nascimento gostava de uma cachaçada , neste dia chegou mais tarde e ninguém encontrou o  seu facão, depois de 05 dias de desconfiança o homem sumiu do Sítio, o homem evadiu do tranco, não restou dúvidas, foi o Nascimento que arrancou o rabo do jumento. Nascimento sumiu. 


O JUMENTO DO JULIÃO ENTROU NA ROÇA DO NASCIMENTO E FEZ AQUELE ESTRAGO, COMEU O MILHO, O FEIJÃO E ATÉ O COENTRO, O NASCIMENTO CHEIO DE CACHAÇA NÃO GOSTOU, PEGOU O FACÃO E ARRANCOU O RABO DO  MOLEQUE,   FOI  O ASSUNTO DO DIA E DA SEMANA, O NASCIMENTIO SUMIU NO MUNDO E NUNCA MAIS APARECEU , NÃO SE SABE DO SEU PARADEIRO ATÉ OS DIAS DE HOJE.


O Elino Julião não contou conversa, sacou da sanfona e sapecou a musica “O RABO DO JUMENTO” , que foi o seu maior sucesso. Foi convidado a cantar no Recife,  caiu nas graças do Coronel Ludugero, um dos maiores humoristas do nordeste, nas graças de Luiz Gonzaga e de mais de 100 forrozeiros, O moleque tirou o Elino da sarjeta financeira, transformando-o num dos mais importantes compositores do Nordeste e do Brasil.


 Numa de suas entrevistas ele agradece ao Nascimento , inclusive fala:” onde você estiver, onde você se encontrar nascimento,  escute esta música”, agradece também  ao seu jumento a importante página musical, apesar do mal causado ao seu amigo Moloque, o Nascimento lhe presenteou com uma bela inspiração, compor , cantar  e denunciar o fato para a humanidade.


 Não tem mal que não venha para o bem, o favor que o Elino fez ao Nascimento arranjando um emprego,  foi pago por outro favor ao contrário, causando um mal ao seu belo animal e o bem para a sua carreira profissional, foi depois deste fato que o Elino  Julião se tornou numa das lendas do Nordeste. 
O Rabo do Jumento foi sucesso nacional, foi quem deu pão e casa ,foi quem abriu as portas do Brasil para um simples compositor Potiguar.


“ Nascimento, eu não quero pagamento, eu quero é outro rabo no jumento”
     Iderval Reginaldo Tenório
          Quero a sua opinião


O Rabo do Jumento
Você disse que é brabo nascimento
Você cortou o rabo do jumento
Eu não quero pagamento, nascimento
Eu quero é outro rabo no jumento
Ele entrou no seu roçado junto com o gado
Comeu um pezinho de coentro
Nascimento eu não quero pagamento
Eu quero é outro rabo no jumento
Mas você diz que é brabo, nascimento
Você cortou o rabo do jumento
Eu não quero pagamento nascimento
Eu quero que outro rabo no jumento
Veja pessoal, que mau elemento
Não sei se o animal é ele ou o jumento
Nascimento eu não quero pagamento
Eu quero é outro rabo no jumento


Elino Julião


Elino Julião (Timbaúba dos Batistas, 13 de novembro de 193620 de maio de 2006) foi um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura regional do quente sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.


Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda, onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.


Nos anos 1950, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no Programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia, onde hoje é o o Estádio de futebol Machadão, forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: "O forro da Coréia".


Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas.
ISTO É CULTURAL.
 IDERVAL REGINALDO TEMÓRIO 

Zé Gonzaga - Rabo do jumento - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=kN12WuPZF-k
14 de mar de 2013 - Vídeo enviado por Crisforroots
Gonzaga - Rabo do jumento ... Luís lindão de Resende 2,677 views ... Zé Gonzaga - O Cheiro Da .




  1. Miniatura 2:04
  1. (Coronel Ludugero O Rabo do Jumento








  • Rabo do jumento - Elino Julião

  • O RABO DO JUMENTO- ELINO JULIÃO - CULTURA DO NORDESTE E DO BRASIL

                                                                          


    História e Estórias da Música- 
     Como o Elino  compôs o seu maior sucesso
    O RABO DO  JUMENTO- ELINO JULIÃO 

    NO FINAL ESCUTEM A MUSICA CANTADA POR LENINE E O ELINO JULIÃO


    Elino Julião é um  Potiguar de Timbaúba dos Batista RN, se criou na cidade de Caicó no mesmo Estado. Possuía um Jumento chamado MOLEQUE, juntos ganhavam o pão de cada dia. O Julião além de carregar água e  trabalhar na roça, era um divertido cantor e compositor nos forrós da vida.


    Elino Julião trabalhava na lavoura,  no Sítio Côco. Lá pelos anos de 66 apareceu um sulista alto, magro, de cavanhaque amarelado, era um gazo conversador , se identificou como Nascimento e precisava de emprego.
    Elino Julião conversou com o patrão e conseguiu um emprego para o Nascimento como meeiro do sitio Côco. Todos os trabalhadores que trabalhavam de meia tinham direito a um pedaço de terra para plantar milho , feijão e outros produtos de subsistência. 
    Todas as noites e nos fins de semanas Julião fazia a alegria da redondeza cantando forró.


     Era mês de junho, milho pendoando, feijão maduro, melancia no ponto e o povo se animando para o São João, as roças eram cercadas com varas ou arames farpados. O jumento Moleque, do amigo Julião, comia solto no belo sítio . Num ensolarado dia de domingo, dia da feira de Caicó, o jumento Moleque apareceu no pátio de rabo cortado, o Moleque  estava cotó, alguém, um mal elemento, um assassino havia cortado o rabo do jumento, foi aquele bafafá. Quem cortou, quem fez uma desgraça daquela, quem era o espírito de porco. 
      Todos se transformaram em detetive, o Moleque era uma midiático do sertão,  prometeram surrar o sujeito logo que encontrasse o mal feitor, não foi muito difícil encontrar o malalforge, a única roça que amanheceu destruída foi a do Nascimento,  Nascimento era o um  sujeito com mais de 1,9Om de altura e já havia dito ao Julião que não aceitava que ninguém mexesse na sua roça e mais, todos os outros moradores do sítio tinham uma feição de irmandade com o amigo  Moleque, o jumento já era da família, somente  o Nascimento não tinha este comportamento , tem mais, o Nascimento gostava de uma cachaçada , neste dia chegou mais tarde e ninguém encontrou o  seu facão, depois de 05 dias de desconfiança o homem sumiu do Sítio, o homem evadiu do tranco, não restou dúvidas, foi o Nascimento que arrancou o rabo do jumento. Nascimento sumiu. 


    O JUMENTO DO JULIÃO ENTROU NA ROÇA DO NASCIMENTO E FEZ AQUELE ESTRAGO, COMEU O MILHO, O FEIJÃO E ATÉ O COENTRO, O NASCIMENTO CHEIO DE CACHAÇA NÃO GOSTOU, PEGOU O FACÃO E ARRANCOU O RABO DO  MOLEQUE,   FOI  O ASSUNTO DO DIA E DA SEMANA, O NASCIMENTIO SUMIU NO MUNDO E NUNCA MAIS APARECEU , ATÉ NÃO SE SABE DO SEU PARADEIRO ATÉ OS DIAS DE HOJE.


    O Elino Julião não contou conversa, sacou da sanfona e sapecou a musica “O RABO DO JUMENTO” , que foi o seu maior sucesso. Foi convidado a cantar no Recife,  caiu nas graças do Coronel Ludugero, um dos maiores humoristas do nordeste, nas graças de Luiz Gonzaga e de mais de 100 forrozeiros, O moleque tirou o Elino da sarjeta financeira, transformando-o num dos mais importantes compositores do Nordeste e do Brasil.


     Numa de suas entrevistas ele agradece ao Nascimento , inclusive fala:” onde você estiver, onde você se encontrar nascimento,  escute esta música”, agradece também  ao seu jumento a importante página musical, apesar do mal causado ao seu amigo Moloque, o Nascimento lhe presenteou com uma bela inspiração, compor , cantar  e denunciar o fato para a humanidade.


     Não tem mal que não venha para o bem, o favor que o Elino fez ao Nascimento arranjando um emprego,  foi pago por outro favor ao contrário, causando um mal ao seu belo animal e o bem para a sua carreira profissional, foi depois deste fato que o Elino  Julião se tornou numa das lendas do Nordeste. 
    O Rabo do Jumento foi sucesso nacional, foi quem deu pão e casa ,foi quem abriu as portas do Brasil para um simples compositor Potiguar.


    “ Nascimento, eu não quero pagamento, eu quero é outro rabo no jumento”
         Iderval Reginaldo Tenório
              Quero a sua opinião


    O Rabo do Jumento
    Você disse que é brabo nascimento
    Você cortou o rabo do jumento
    Eu não quero pagamento, nascimento
    Eu quero é outro rabo no jumento
    Ele entrou no seu roçado junto com o gado
    Comeu um pezinho de coentro
    Nascimento eu não quero pagamento
    Eu quero é outro rabo no jumento
    Mas você diz que é brabo, nascimento
    Você cortou o rabo do jumento
    Eu não quero pagamento nascimento
    Eu quero que outro rabo no jumento
    Veja pessoal, que mau elemento
    Não sei se o animal é ele ou o jumento
    Nascimento eu não quero pagamento
    Eu quero é outro rabo no jumento


    Elino Julião


    Elino Julião (Timbaúba dos Batistas, 13 de novembro de 193620 de maio de 2006) foi um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura regional do quente sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.


    Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda, onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.


    Nos anos 1950, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no Programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia, onde hoje é o o Estádio de futebol Machadão, forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: "O forro da Coréia".


    Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas.
    ISTO É CULTURAL.
     IDERVAL REGINALDO TEMÓRIO 

    Zé Gonzaga - Rabo do jumento - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=kN12WuPZF-k
    14 de mar de 2013 - Vídeo enviado por Crisforroots
    Gonzaga - Rabo do jumento ... Luís lindão de Resende 2,677 views ... Zé Gonzaga - O Cheiro Da .




    1. Miniatura 2:04
    1. (Coronel Ludugero O Rabo do Jumento






  • Rabo do jumento - Elino Julião

  • Zé da Luz: As Flô de Puxinanã


                                           
    TRÊS IRMÃS.
                       
     
    Zé da Luz, poeta, das terras nordestinas, nasceu em 29 de março de 1904 em Itabaiana, região agreste da Paraíba e faleceu no Rio de Janeiro em 12 de fevereiro de 1965. Veio ao mundo como Severino de Andrade Silva e recebeu a alcunha de Zé da Luz. Nome de guerra e poesia, nome dado pela terra aos que nascem Josés e, também, aos Severinos, que se não for Biu é seu Zé.
     

    Zé da Luz: 

    As Flô de Puxinanã (Paródia de As... 

     

     

    Zé da Luz: As Flô de Puxinanã (Paródia de As...

    As Flô de Puxinanã
    (Paródia de As "Flô de Gerematáia" de Napoleão Menezes)


    Três muié ou três irmã,
    três cachôrra da mulesta,
    eu vi num dia de festa,
    no lugar Puxinanã.

    A mais véia, a mais ribusta
    era mermo uma tentação!
    mimosa flô do sertão
    que o povo chamava Ogusta.

    A segunda, a Guléimina,
    tinha uns ói qui ô! mardição!
    Matava quarqué critão
    os oiá déssa minina.

    Os ói dela paricia
    duas istrêla tremendo,
    se apagando e se acendendo
    em noite de ventania.

    A tercêra, era Maroca.
    Cum um cóipo muito má feito.
    Mas porém, tinha nos peito
    dois cuscús de mandioca.

    Dois cuscús, qui, prú capricho,
    quando ela passou pru eu,
    minhas venta se acendeu
    cum o chêro vindo dos bicho.

    Eu inté, me atrapaiava,
    sem sabê das três irmã
    qui ei vi im Puxinanã,
    qual era a qui mi agradava.

    Inscuiendo a minha cruz
    prá sair desse imbaraço,
    desejei, morrê nos braços,
    da dona dos dois cuscús!
    Zé da Luz, poeta, das terras nordestinas, nasceu em 29 de março de 1904 em Itabaiana, região agreste da Paraíba e faleceu no Rio de Janeiro em 12 de fevereiro de 1965. Veio ao mundo como Severino de Andrade Silva e recebeu a alcunha de Zé da Luz. Nome de guerra e poesia, nome dado pela terra aos que nascem Josés e, também, aos Severinos, que se não for Biu é seu Zé.
    A Terra Caiu No Chão | Poema de Zé da Luz com narração de Mundo Dos Poemas  - YouTube

    Principais obras

    • Brasi Cabôco (livro)
    • A Cacimba
    • As Flô de Puxinanã
    • A Terra Caiu no Chão
    • Ai! Se Sêsse!...[3]
    • Confissão de cabôco
    • Sertão em carne e osso
    • A terra caiu no chão
     
     

    quinta-feira, 28 de abril de 2016

    ELEIÇÃO NOS RINCÕES

    E
    CENAS DE UMA ALEIÇÃO
    Sr.Justino candidato à reeleição disse em praça publica,  que construiria mais escolas, contrataria mais médicos e melhoraria o ir e vir da sua comunidade.
     O seu oponente,  Dr.  Sabichão,  nos bastidores agia diferente, um emprego para o Alberto, uma ONG para o Xenônio, uma secretaria para o Olhão, um contrato para o Comercinho outro para o Construlino e  um chinelo para o João, um acerto com o Sagazlano seu primo,  uma dentadura para o Pedro, uma guia comercial para o Chico, uma bolsa para a Maria, uma sacola para o Tião, uma cesta básica para a Clementina, um sapato para Jovina e lá se vai a eleição.
     A  campanha de vento em popa, pouca  popa e muito vento, paga a luz, o remédio,  a água e paga a prestação, ajeita o velório, o casamento, o batizado e o caixão, oferece doce, café, carne seca, leite em pó e pão, beija a Sachica, abraça  o Severino, balança o Janjão, limpa o mijo de Gegel , acha graça com o Zé Desânimo e vai conquistando o Zé  Bestão.
    Vem  o Sr Justino pensando no exercício da  cidadania e o  Doutor Sabichão nas necessidades básicas e  na ilusão, vem o dia do pleito ,  o dia da apuração e  para trás ficam as escolas , os postos de saúde, os médicos e a locomoção.  
    Vingam os buchos, as necessidades básicas, os seus interesses, os dos coligados e assim   termina a eleição, mais um período no trono, perde o povo e o  JUSTINO,   ganha A CORRUPÇÃO.  

    Isso é BRASIL.
    Ierval Reginaldo Tenório 


    Admirável Gado Novo - Zé Ramalho - VAGALUME

    www.vagalume.com.br › MPB › Z › Zé Ramalho
    Êh, oô, vida de gado. Povo marcado. Êh, povo feliz! O povo foge da ignorância. Apesar de viver tão perto ...

    Zé Ramalho - Vida de Gado - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=V25dmbvf4p4
    25 de ago de 2008 - Vídeo enviado por Bunniyhp
    Eh ôô vida de gado, povo marcado, é povo feliz!. Read more ... vida de gato muito boa esa músic@ eeee oooo ...

    ADMIRAVEL GADO NOVO (VIDA DE GADO) - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=d5gu8FlDhfs
    28 de abr de 2009 - Vídeo enviado por lucio carlos
    ADMIRAVEL GADO NOVO (VIDA DE GADO) Vocês que fazem parte dessa massa, Que passa nos ...

    terça-feira, 26 de abril de 2016

    O Supremo desgaste do STF | Por Luiz Holanda

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    O Supremo desgaste do STF | Por Luiz Holanda

    Artigo aborda atuação do STF.
    Adicionar legenda
    Artigo aborda atuação do STF.


    A psicologia política tem demonstrado que o poder é movimentado por instintos, que, se não sujeitos a controle, podem colocar em risco a própria vida da nação. É cada vez mais comum ouvir, principalmente do povo, que nenhum político poderoso respeita a lei em nosso país, sequer os membros do Judiciário, que também são políticos e poderosos.
    Diante da crise em que vivemos, econômica, política e social, a de representatividade (existente tanto na classe política como no Judiciário), é a mais grave de todas, face o componente romano-germânico na formação de nossa mentalidade jurídica, calcada no princípio da legalidade.
    Esse princípio, que se expressa no brocardo latino de que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei – albergado em nossa Magna Carta como direito fundamental-, vez por outra é contestado, justamente porque ninguém neste país respeita a lei, sequer o Judiciário.
    Todo mundo sabe que a atividade legislativa de nossos órgãos de representação se desenvolve de acordo com os interesses dos lobbies empresariais e demais grupos de pressão, sempre em busca deste ou daquele projeto que pode oferecer-lhes bilhões de dólares.
    Muitas leis aprovadas pelo nosso Congresso, em tese, são importantes. O problema é a sua execução, que, na prática, as tornam ineficazes. Vejam, por exemplo, a Lei 11.340/06, conhecida como “Lei Maria da Penha”. Técnica e sociologicamente é de suma importância. Se fosse obedecida, poderia mudar nossa sociedade. Como não é, nossas mulheres continuam desprotegidas.
    A Lei que instituiu o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10) é outra que contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário para que o Brasil enfrente seus principais problemas ambientais. Ninguém a obedece, até porque poucos sabem de sua existência.
    Muitas leis importantes foram aprovadas pelo Congresso, apesar dos seus legisladores. Em sua grande maioria, sequer sabem ler. Daí a banalização da atividade legislativa, a começar pelo descumprimento das leis. O certo seria imaginar que já que nossas leis não são cumpridas, não há razão para elaborá-las.
    Alguns doutrinadores, criticando o excesso de leis existente no Brasil, afirmam que num regime em que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II da Constituição Federal), quanto mais leis, menos liberdade.
    E o que dizer do nosso Judiciário, principalmente do Supremo Tribunal Federal? Essa corte é formada por ministros que se dizem garantistas, que, em síntese, significa a garantia do direito de defesa. Em vez disso, esses garantistas, tendo à frente o ministro Ricardo Lewandowski, fazem um garantismo à brasileira, no sentido estrito da expressão, que se resume na legitimação do discurso da impunidade por meio do abuso do direito de defesa.
    Veja-se, por exemplo, o garantismo do ministro Marco Aurélio Mello ao votar a favor da concessão da ordem de Habeas Corpus a Suzane Louise Von Richthofen. Essa assassina mandou matar seus próprios pais Manfred e Marisia Von Richthofen só porque eles proibiram o seu relacionamento com Daniel Cravinhos, autor do hediondo crime, juntamente com o seu irmão, Cristian Cravinhos, hoje em total liberdade.
    Se fosse nos Estados Unidos, por exemplo, todos pegariam prisão perpetua, senão a câmara de gás. Mas como o crime aconteceu no Brasil, haja garantismo, ao ponto de um ministro do mais alto tribunal do país conceder um habeas corpus para que a assassina voltasse a matar em liberdade.
    E agora que o vice Michel Temer pode se tornar presidente, a impunidade será oficializada com os novos atores que comandarão a Operação Lava Jato. Se o juiz Sérgio Moro não a encerrar punindo os culpados, os que assumirão o poder o farão, com uma única diferença: tudo terminará em pizza. Para tanto contarão com o beneplácito do Supremo Tribunal Federal, cujas decisões –garantidoras da impunidade-, o levaram ao maior dos desgastes, desde a sua criação.
    *Luiz Holanda é advogado e professor universitário.