terça-feira, 29 de março de 2016

A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA- PARABÉNS AOS FOTOGRÁFICOS DO MUNDO.

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"World Press Photo 2012" - O fotógrafo Wei Seng Chen, da Malásia, foi premiado na categoria "Esportes". A imagem mostra um homem segurando

"World Press Photo 2011" - O segundo lugar na categoria "Esportes" foi para a imagem do irlandês Ray McManus, que mostra o flagrante da partida de rúgbi entre os rivais Old Belvedere e Blackrock em Dublin Ray McManus - 5.fev.11/Associated Press
"World Press Photo 2011" - Brent Stirton, da África do Sul, ganhou o primeiro lugar na categoria "Natureza", com essa imagem de rinocerontes em guerra na reserva de Tugela, em Colenso, na África do Sul Brent Stirton - 9.nov.10/Associated Press
"World Press Photo 2011" - O primeiro lugar da categoria "Natureza", foi de Jenny E. Ross (EUA) e mostra um urso polar na beira de um abismo em Ostrova Oranski, na Rússia Jenny E. Ross/Associated Press
"World Press Photo 2010" - Touro acerta toureiro na Espanha. Fotografia ficou em segundo lugar na categoria "Esporte" 
"World Press Photo 2010" - Pessoas fogem de inundação no Paquistão. A foto foi primeiro lugar na categoria "Notícias de Pessoas" Daniel Berehulak/Getty Images
"World Press Photo 2008" - Foto de Luiz Vasconcelos mostra mulher que tenta impedir despejo de campo de assentamento em Manaus, no Amazonas. Na edição 2009 do prêmio World Press Photo, o Brasil teve três fotógrafos premiados: Eraldo Peres, Luiz Vasconcelos e André Vieira 




"World Press Photo 1968" - O fotógrafo Eddie Adams ganhou o prêmio com uma foto na qual o chefe nacional de polícia do Vietnã do Sul, Nguyen Ngoc Loan, executa um suposto membro do Vietnã do Norte Eddie Adams

"World Press Photo 1972" - Nick Ut chocou o mundo com a foto da garota Phan Thi Kim Phuc (centro), que fugia de um ataque de aviões do Vietnã do Sul, que derrubou Napalm, agente químico responsável por causar queimaduras em civis do próprio país Nick Ut

"World Press Photo 1977" - Leslie Hammond foi o vencedor na categoria melhor foto com a imagem de policiais jogando gás lacrimogênio em moradores da favela de Modderdam, na Cidade do Cabo (África do Sul). Eles protestavam contra as demolições de suas casas Leslie Hammond
"World Press Photo 1989" - Charlie Cole captou o símbolo da resistência chinesa com a foto de um estudante anônimo enfrentando os canhões do poder militar do Exército de Libertação do Povo, na China. Ele lutava por uma reforma democrática Charlie Cole

"World Press Photo 2010" - O retrato de uma mulher afegã cujo nariz e orelhas foram cortados pelo marido ganhou o prêmio de "Foto do Ano", um dos mais cobiçados do fotojornalismo internacional. A fotografia foi clicada pela sul-africana Jodi Bieber, e contrasta a beleza da mulher com o sinal evidente da violência cometida pelo marido abusivo. A imagem foi capa da revista "Time" de 1º de agosto de 2010

Overdose de Forro - Israel Filho


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O CACHORRO,O TIGRE E O MACACO

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                               O CACHORRO,O TIGRE E O MACACO
                                por Iderval Reginaldo Tenório

Um pequeno e magrelo cachorro já faminto e aos pedaços, procura algo na floresta para matar a fome, anda, perambula e nada encontra, quando  já estava para se entregar ao fracasso, se debate com uma carcaça de um tigre ressecado e quase sem nenhum recheio, mesmo assim, põe-se a roer os últimos nacos que ainda recobriam os envelhecidos e ressecados ossos. 

Nesta mesma floresta,  próximo à velha carcaça,  se encontrava trepado num desidratado umbuzeiro um encrenqueiro macaco a observar os passos e os movimentos do maltratado cão. 

Quando saboreava as migalhas da carcaça , o pequeno cachorro de soslaios  nota  o vulto de um magro e ansioso tigre à procura de algo para saciar a famigerada fome, o cão de imediato e na espera do bote do tigre, enche os pulmões e em voz alta pronuncia :

___Que tigre gostoso termino de saborear, me falaram que existe outro nesta mesma floresta e só me contento quando pegá-lo e triturá-lo nos dentes.

O Tigre recuou ,  trêmulo e cabisbaixo saiu devagarinho para não importunar o valente cachorro. O Safado do Macaco que ouvia a tudo, balançou a cabeça desaprovando a atitude do cachorro , correu até o tigre que se afastava da cena  e lhes disse:

__Comadre Onça deixe de ser besta, aquilo foi bravata, o cachorro encontrou aquela velha carcaça já em fase de ressecamento e estava era roendo para não morrer de fome, a senhora foi enganada pelo magrelo cão. O Tigre pegou corda, acreditou no Macaco e deu meia volta para sacrificar o cachorro, o Macaco que queria vê o circo pegar fôgo, acompanhou por cima os passos do faminto tigre. 

O pequeno cão que se encontrava deitado no tronco do umbuzeiro mais uma vez sentiu e viu o Tigre se aproximar, não contou conversa , numa atitude de argúcia , sabedoria e espirito de sobrevivência, levantou o tórax, equilibrou a cabeça, abriu os olhos, insuflou os pulmões na carga maior, escangalhou os dentes e num tom seguro e de correção, abriu a bocarra e bradou em voz alta.

__Onde anda aquele macaco safado, este sujeito  que  contratei paga arranjar mais uma onça que não aparece, se não aparecer,  farei dele a  minha próxima refeição.

O velho e amedrontado Tigre ficou mais assombrado com o pequeno cão e tomou o caminho da floresta para nunca mais aparecer. 

São atitudes como esta, que o homem tem que tomar para enfrentar as dificuldades da vida. Muitos são os tigres e numerosos os macacos. Agora a inteligência é a principal arma do homem.

           Esta Lenda é de domínio  popular e foi rescrita nesta versão simples e descontraída por este mortal.

                       por Iderval Reginaldo Tenório 
ESCUTEM UM DOS CLÁSSICOS DO CANCIONEIRO BRASILEIRO-
WALDIK SORIANO O MAIOR CANTOR DO PAIS DE TODOS OS TEMPOS.

EuNaoSouCachorroNAO - YouTube


www.youtube.com/watch?v=PxNmQYbbkco
26 de jan de 2009 - Vídeo enviado por AleZawadzki
Eu Não Sou Cachorro Não Waldick Soriano Composição: Waldick Soriano Eu não sou cachorro, não Pra ...


acesse e divulguem o blog 
http://www.iderval.blogspot.com

O CACHORRO,O TIGRE E O MACACO



                           O CACHORRO,O TIGRE E O MACACO
                                por Iderval Reginaldo Tenório

Um pequeno e magrelo cachorro já faminto e aos pedaços, procura algo na floresta para matar a fome, anda, perambula e nada encontra, quando  já estava para se entregar ao fracasso, se debate com uma carcaça de um tigre ressecado e quase sem nenhum recheio, mesmo assim, põe-se a roer os últimos nacos que ainda recobriam os envelhecidos e ressecados ossos. 

Nesta mesma floresta,  próximo à velha carcaça,  se encontrava trepado num desidratado umbuzeiro um encrenqueiro macaco a observar os passos e os movimentos do maltratado cão. 

Quando saboreava as migalhas da carcaça , o pequeno cachorro de soslaios  nota  o vulto de um magro e ansioso tigre à procura de algo para saciar a famigerada fome, o cão de imediato e na espera do bote do tigre, enche os pulmões e em voz alta pronuncia :

___Que tigre gostoso termino de saborear, me falaram que existe outro nesta mesma floresta e só me contento quando pegá-lo e triturá-lo nos dentes.

O Tigre recuou ,  trêmulo e cabisbaixo saiu devagarinho para não importunar o valente cachorro. O Safado do Macaco que ouvia a tudo, balançou a cabeça desaprovando a atitude do cachorro , correu até o tigre que se afastava da cena  e lhes disse:

__Comadre Onça deixe de ser besta, aquilo foi bravata, o cachorro encontrou aquela velha carcaça já em fase de ressecamento e estava era roendo para não morrer de fome, a senhora foi enganada pelo magrelo cão. O Tigre pegou corda, acreditou no Macaco e deu meia volta para sacrificar o cachorro, o Macaco que queria vê o circo pegar fôgo, acompanhou por cima os passos do faminto tigre. 

O pequeno cão que se encontrava deitado no tronco do umbuzeiro mais uma vez sentiu e viu o Tigre se aproximar, não contou conversa , numa atitude de argúcia , sabedoria e espirito de sobrevivência, levantou o tórax, equilibrou a cabeça, abriu os olhos, insuflou os pulmões na carga maior, escangalhou os dentes e num tom seguro e de correção, abriu a bocarra e bradou em voz alta.

__Onde anda aquele macaco safado, este sujeito  que  contratei paga arranjar mais uma onça que não aparece, se não aparecer,  farei dele a  minha próxima refeição.

O velho e amedrontado Tigre ficou mais assombrado com o pequeno cão e tomou o caminho da floresta para nunca mais aparecer. 

São atitudes como esta, que o homem tem que tomar para enfrentar as dificuldades da vida. Muitos são os tigres e numerosos os macacos. Agora a inteligência é a principal arma do homem.

           Esta Lenda é de domínio  popular e foi rescrita nesta versão simples e descontraída por este mortal.

                       por Iderval Reginaldo Tenório 
ESCUTEM UM DOS CLÁSSICOS DO CANCIONEIRO BRASILEIRO-
WALDIK SORIANO O MAIOR CANTOR DO PAIS DE TODOS OS TEMPOS.

EuNaoSouCachorroNAO - YouTube


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26 de jan de 2009 - Vídeo enviado por AleZawadzki
Eu Não Sou Cachorro Não Waldick Soriano Composição: Waldick Soriano Eu não sou cachorro, não Pra ...


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segunda-feira, 28 de março de 2016

A IMPORTANCIA DA CULTURA DE UMA NAÇÃO-O FADO QUE ALFORRIOU PORTUGAL

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O FADO QUE ALFORRIOU PORTUGAL

 
 
 
 
 
 
O Poder das Artes.
 
De 1910 a 1950 era a Europa e o Mundo  principalmente os países próximo à França  domínio cultural desta nação , as roupas, as musicas, os perfumes, a culinária, os vinhos, enfim, tudo que se assistiam, que se ouviam e que se consumiam era oriundo , pateteado, fabricado ou autorizado pelos franceses
 
Portugal uma das menores nação do mundo, uma das mais próximas,  se encontrava em ruínas, uma vez que as suas riquezas se encontravam em baixa, depois da segunda Guerra Mundial  a coisa piorou, os políticos, os industriais, os comerciantes, os agricultores e pecuaristas compraram uma grande briga, levantar Portugal, mas foi tudo em vão, a máquina Francesa estava azeitada, era forte e dominava tudo nos mínimos detalhes, quando nada mais restava a fazer, os  artistas portugueses (músicos, pintores, atores, cozinheiros, costureiros, perfumistas,  cantores e outros  não aguentando a pressão resolveram reagir e atuar, fizeram uma campanha nacional pelo nacionalismo, abriram os teatros, os cinemas, as casas de shows, as perfumarias e  as grandes galerias.  
 
 Foi chamado um grande compositor e pediram para escrever uma pagina musical que seria cantada  pela maior estrela portuguesa de todos os tempos, a grande estrela AMALIA RODRIGUES.
 
 O compositor foi o José Galhardo(letra) e a música do grande Raul Ferrão.
 
 Em 1952 foi apresentado no Teatro Avenida  em Lisboa de portas abertas o FADO Intitulado  - Lisboa Não Sejas Francesas , foi o maior espetáculo já visto naquele país  para o mundo, ganhou as ruas, as igrejas, as escolas e as Universidades.
 
No outro dia os produtos Franceses começaram a apodrecer nas prateleiras, os perfumes jogados no lixo, roupas armazenadas, ninguém lia os livros ou escutava as suas músicas , enquanto os produtos Portugueses  em alta, tudo cheirava a Portugal, as crianças cantavam, os adultos choravam e Portugal conseguiu se levantar, a cantora Amália rodou o mundo, cantou muitas vezes em Paris.
 
Eu tinha que contar esta história, eu sabia que vocês iriam gostar e foi assim que Portugal conseguiu nos pós guerra,  mais uma vez a sua independência. 
A cultura é a maior arma de um povo, um povo que não canta, que não se encanta, que não faz o outro cantar a sua cultura, não merece ser um povo independente.

Iderval Reginaldo Tenório
 
Lisboa Não Sejas Francesa

Amália Rodrigues

 
Não namores os franceses
Menina, Lisboa,
Portugal é meigo às vezes
Mas certas coisas não perdoa
Vê-te bem no espelho
Desse honrado velho
Que o seu belo exemplo atrai
Vai, segue o seu leal conselho
Não dês desgostos ao teu pai

Lisboa não sejas francesa
Com toda a certeza
Não vais ser feliz
Lisboa, que idéia daninha
Vaidosa, alfacinha,
Casar com Paris
Lisboa, tens cá namorados
Que dizem, coitados,
Com as almas na voz
Lisboa, não sejas francesa
Tu és portuguesa
Tu és só pra nós

Tens amor às lindas fardas
Menina, Lisboa,
Vê lá bem pra quem te guardas
Donzela sem recato, enjoa
Tens aí tenentes,
Bravos e valentes,
Nados e criados cá,
Vá, tenha modos mais decentes
Menina caprichosa e má
Lisboa não sejas francesa 

Lisboa nao sejas francesa - Amália Rodrigues - YouTube

VOZES D'AFRICA- CASTRO ALVES - EU ESTAVA LÁ

VOZES D'AFRICA- CASTRO ALVES - EU ESTAVA LÁ.





Vozes d'África 

                                                                              CASTRO ALVES
  

                                                Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? 
                                                Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes 
                                                        Embuçado nos céus?
                                                Há dois mil anos te mandei meu grito, 
                                                Que embalde desde então corre o infinito...
                                                        Onde estás, Senhor Deus?...


                                                Qual Prometeu tu me amarraste um dia 
                                                Do deserto na rubra penedia
                                                        — Infinito: galé! ...
                                                Por abutre — me deste o sol candente, 
                                                E a terra de Suez — foi a corrente 
                                                        Que me ligaste ao pé...


                                                 O cavalo estafado do Beduíno 
                                                 Sob a vergasta tomba ressupino 
                                                        E morre no areal.
                                                Minha garupa sangra, a dor poreja, 
                                                Quando o chicote do simoun dardeja 
                                                        O teu braço eternal.

                                                Minhas irmãs são belas, são ditosas... 
                                                Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas 
                                                        Dos haréns do Sultão.
                                                Ou no dorso dos brancos elefantes 
                                                Embala-se coberta de brilhantes 
                                                        Nas plagas do Hindustão.

                                                Por tenda tem os cimos do Himalaia... 
                                                Ganges amoroso beija a praia 
                                                        Coberta de corais ...
                                                A brisa de Misora o céu inflama;
                                                E ela dorme nos templos do Deus Brama,
                                                        — Pagodes colossais...

                                                A Europa é sempre Europa, a gloriosa! ...
                                                A mulher deslumbrante e caprichosa,
                                                        Rainha e cortesã.
                                                Artista — corta o mármor de Carrara; 
                                                Poetisa — tange os hinos de Ferrara,
                                                        No glorioso afã! ...

                                                Sempre a láurea lhe cabe no litígio...
                                                Ora uma c'roa, ora o barrete frígio 
                                                        Enflora-lhe a cerviz.
                                                Universo após ela — doudo amante 
                                                Segue cativo o passo delirante 
                                                        Da grande meretriz.
                                                ....................................
                                                Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada 
                                                Em meio das areias esgarrada,
                                                        Perdida marcho em vão!
                                                Se choro... bebe o pranto a areia ardente; 
                                                talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
                                                        Não descubras no chão...

                                                E nem tenho uma sombra de floresta... 
                                                Para cobrir-me nem um templo resta 
                                                        No solo abrasador...
                                                Quando subo às Pirâmides do Egito 
                                                Embalde aos quatro céus chorando grito:
                                                        "Abriga-me, Senhor!..."

                                                Como o profeta em cinza a fronte envolve, 
                                                Velo a cabeça no areal que volve 
                                                        O siroco feroz...
                                                Quando eu passo no Saara amortalhada... 
                                                Ai! dizem: "Lá vai África embuçada 
                                                        No seu branco albornoz. . . "

                                                Nem vêem que o deserto é meu sudário, 
                                                Que o silêncio campeia solitário 
                                                        Por sobre o peito meu.
                                                Lá no solo onde o cardo apenas medra 
                                                Boceja a Esfinge colossal de pedra 
                                                        Fitando o morno céu.

                                                De Tebas nas colunas derrocadas 
                                                As cegonhas espiam debruçadas 
                                                        O horizonte sem fim ... 
                                                Onde branqueia a caravana errante, 
                                                E o camelo monótono, arquejante 
                                                        Que desce de Efraim
                                                .......................................
                                                Não basta inda de dor, ó Deus terrível?! 
                                                É, pois, teu peito eterno, inexaurível
                                                        De vingança e rancor?... 
                                                E que é que fiz, Senhor? que torvo crime 
                                                Eu cometi jamais que assim me oprime 
                                                        Teu gládio vingador?!

                                                ........................................
                                                Foi depois do dilúvio... um viadante, 
                                                Negro, sombrio, pálido, arquejante,
                                                        Descia do Arará...
                                                E eu disse ao peregrino fulminado:
                                                "Cam! ... serás meu esposo bem-amado...
                                                        — Serei tua Eloá. . . "

                                                Desde este dia o vento da desgraça 
                                                Por meus cabelos ululando passa 
                                                        O anátema cruel.
                                                As tribos erram do areal nas vagas, 
                                                E o nômade faminto corta as plagas 
                                                        No rápido corcel.

                                                Vi a ciência desertar do Egito... 
                                                Vi meu povo seguir — Judeu maldito —
                                                        Trilho de perdição.
                                                Depois vi minha prole desgraçada 
                                                Pelas garras d'Europa — arrebatada —
                                                        Amestrado falcão! ...

                                                Cristo! embalde morreste sobre um monte 
                                                Teu sangue não lavou de minha fronte 
                                                        A mancha original.
                                                Ainda hoje são, por fado adverso, 
                                                Meus filhos — alimária do universo,
                                                        Eu — pasto universal...

                                                Hoje em meu sangue a América se nutre 
                                                Condor que transformara-se em abutre,
                                                        Ave da escravidão,
                                                Ela juntou-se às mais... irmã traidora 
                                                Qual de José os vis irmãos outrora 
                                                        Venderam seu irmão.

                                                Basta, Senhor!  De teu potente braço 
                                                Role através dos astros e do espaço 
                                                        Perdão p'ra os crimes meus! 
                                                Há dois mil anos eu soluço um grito...
                                                escuta o brado meu lá no infinito,
                                                        Meu Deus!  Senhor, meu Deus!!...

DEUS - The Fevers - YouTube



https://www.youtube.com/watch?v=XX_YUtwfuPA
2 de out de 2010 - Vídeo enviado por ivocarvalhosalles
Deus Deus, vem me ajudar, pois estou só, aqui. Eu não sei, por onde vou, qual o caminho que vou ...