domingo, 7 de dezembro de 2014

DAMARIO DACRUZ, GRANDE POETA DA BAHIA MORRE AOS 57 ANOS EM 2010



 
Para o povo da Bahia e do Brasil.
 
Hoje assistindo um programa jornalístico numa Rede de Televisão Canal Fechado, Programa  apresentado por 04 jornalistas e comandado  por Lucas Mendes , fiquei surpreso quando na coluna cultural o apresentador mostrou uma Artista  Plástica  Russa como se fosse coisa do outro mundo, como se a sua arte fosse o que existe de mais novo no assunto, a mesma  faz exposição em todo o mundo, o interessante é que a sua arte é proporcionar vida à sua exposição, manda o publico catar feijão, dormir no salão, andar sobre fios e outras manobras, acontece que o precussor e divulgador desta arte é um baiano soteropolitano ,  depois cidadão Cachoeirense , onde passou grande parte de sua vida cultural, o meu amigo Damário Dacruz, que nos anos de 80 até o de 2010 encenava os grandes poemas de Castro Alves e os seus numa verdadeira reencarnação e regressão aos fatos da época.
 
Quando se visitava a sua casa cultural, uma antiga casa na cidade de  Cachoeira , casa do tempo colonial e do período escravagista brasileiro, o Damário Dacruz embarcava a plateia no navio negreiro, empilhava 50 pessoas num cubículo 3 por 3  , um calor infernal, portas fechadas, sem luz ou na penumbra, os casais separados, os amigos um distante do outro,  ligava um ventilador potente, uma trilha sonora de sofrimento , de gritos e de medo, a voz estridente do comandante dando ordem, o som do chicote cortando o vento e o dorso de cada participante, o balançar do barco, a falta da água, o som de tosses e de gemidos , a plateia ia ao delírio, era uma verdadeira viagem mal assombrada da África ao Brasil, muitos pediam para sair do barco, isto é, da macabra sala, o poeta não hesitava, permitia.
 
No fim , eram feitos comentários, aqueles que pediam para sair antes não eram convidados a tomar um belo copo d'água, para o poeta eram os escravos que pulavam no mar ou morriam pelos mal  tratos.
 
Visitar o mestre Damário Dacruz era degustar arte, era viver cada momento da vida e conhecer um pouco do sofrimento do povo brasileiro até os dias de hoje.
 
 O Damário era uma artista fora do comum, pena que foi muito cedo, partiu com 57 anos de idade.
 
Fiz esta matéria para mostrar que a nossa cultura precisa de uma maior divulgação, o brasileiro precisa ser mais brasileiro, o povo tem que conhecer e valorizar o povo, só o povo faz algo pelo povo, para o povo e para o bem do povo.
 
O DAMÁRIO DACRUZ COMO NÓS,  ERA POVO.
 
Iderval Reginaldo Tenório
 
 
DAMÁRIO DACRUZ

O Poeta

“Sou um homem. Portanto, uma surpresa.”

Damário Dacruz nasceu em 1953, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. Começou a escrever ainda na adolescência e, mesmo com o desejo do pai de que se tornasse engenheiro, decidiu construir suas obras com palavras, imagens e sonhos. Os seus primeiros poemas surgiram nas salas do Colégio Central, mesma instituição onde se revelaram grandes ícones da arte baiana como Glauber Rocha, Calazans Neto e outros.
 
Membro da geração de artistas surgida nos anos 70, viveu intensamente a efervescência cultural e política da época e produziu movido pela crença na possibilidade de mudar a realidade ao seu redor. Dedicado ao ofício da poesia desde o início da sua vida, Damário Dacruz publicou seu primeiro livro aos vinte anos, mas já havia recebido o primeiro prêmio ainda adolescente.
 
Mesmo acumulando prêmios importantes ao longo da sua trajetória, Damário se esforçou para que suas obras não se limitassem aos círculos de literatos e acadêmicos, buscando levar os seus textos ao maior número possível de pessoas possível. Assim, formou grupos literários, foi líder estudantil e, mais tarde, tornou-se uma importante referência sindical. Também percorreu o Brasil em busca de novos poetas e diferentes formas de divulgar suas obras, exercitando uma das suas crenças mais profundas: a arte deve surgir do povo, para o povo.
 
Como estudante de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), fundou o jornal UNE-VERSOS. Dedicada à arte, a publicação foi um verdadeiro marco para a época. Também na UFBA, desenvolveu uma segunda paixão: a fotografia. Demonstrava, com as lentes, a mesma sensibilidade que exibia com as palavras. E conseguiu registrar, em imagens, muitos dos temas presentes na sua obra poética. Ao longo da carreira, exibiu fotos em galerias do Brasil e do mundo.
 
Mesmo sendo poeta de ofício, com quatro livros publicados, foi quando aliou a poesia com a fotografia que Damário Dacruz encontrou o suporte ideal para manifestar sua visão de mundo. Seus fotos-poemas, junções sensíveis entre as imagens que produzia e os versos que escrevia, atingiram grande popularidade.
O mais conhecido deles, “Todo Risco”, lançado em 1985, vendeu mais de 100 mil exemplares. Formada por uma imagem em preto e branco dos trilhos da cidade de Cachoeira, acompanhada por versos que falam da coragem frente aos desafios da vida, a publicação esgotou por seguidas edições.
 
Com o sucesso das vendas, o poeta conseguiu realizar um dos seus maiores sonhos: criar, no Recôncavo Baiano, coração cultural e histórico do estado, um pólo aglutinador de iniciativas culturais.
Contrariando as tendências da época, que apontavam o crescimento da Bahia na direção do Litoral Norte, comprou um sobrado do século XVIII, na Praça da Aclamação, na cidade de Cachoeira. Depois de quase uma década em longa reforma, feita com recursos próprios e sem ajuda de órgãos governamentais, foi inaugurado o Pouso da Palavra.
 
Logo o espaço tornou-se um centro cultural regional, e o tempo mostrou que Damário Dacruz acertou ao insistir no sonho. Exposições de artes plásticas, apresentações musicais, debates literários, tudo se encaixa e se frutifica no Pouso da Palavra. Em reconhecimento ao trabalho realizado, recebeu, em 2005, o título de cidadão de Cachoeira.
 
Longe do mundo da arte, desenvolveu uma longa carreira como profissional de comunicação. Foi revisor do jornal A Tarde e assessor de imprensa de diversos órgãos do Governo do Estado da Bahia. Durante 25 anos, trabalhou na Telebahia, deixando a instituição como gerente da Divisão de Publicidade e Propaganda. Foi ainda diretor da Fundação Cultural do Estado da Bahia e secretário-geral do Instituto Baiano do Livro.
 
Em maio de 2010, aos 53 anos e quase 40 dedicados à poesia, faleceu em Salvador, vítima de câncer. Foi enterrado em Cachoeira, onde deixou uma obra que vai além das suas publicações e que, hoje, permanece viva através do Instituto que leva o seu nome. Antes de falecer, porém, deixou sua despedida em forma de versos; o adeus de um poeta. 


Cronobiografia



Janeiro 1968

1


Janeiro 1972

1

Janeiro 1973

1

Janeiro 1974

1


Janeiro 1977

1

Setembro 1991

1

Novembro 1993

1

Janeiro 2005

1

Setembro 2008

1

Maio 2010

21

Janeiro 2011




07/1953

Nasce Damário Cruz
Nascem, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, os gêmeos Damário e Damarí Matos da Cruz. Eles são os primeiros dos quatro filhos do comerciante Daniel Dias da Cruz e de Maria José Matos da Cruz.

ZÉ CASTOR UM GRANDE POETA PERNAMBUCANO






O Artista Zé Castor
O Homem JOSÉ CASTOR PEREIRA GALINDO
Nascimento Alagoinha-Pe Não tenho a data

Falecimento Alagoinha Pe  1990
O Zé faleceu com mais ou menos 60 anos.
Deixou uma grande lacuna.
Zé Castor é um Pernambucano de Alagoinha, pequena cidade de um dos  meus Estados, é que sou Cearense de Juazeiro do Norte, Pernambucano da Serra do Araripe e hoje Soteropolitano, então Baiano de Salvador.
O Zé Castor era uma das figuras mais importantes nas Vaquejadas de Juazeiro do Norte, festas estas nas quais a  minha família tinha uma certa influencia, foi nestes encontros que tive o privilégio de conviver com o Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga, Vavá Machado e Marcolino, Pedro Bandeira de Caldas , Cego Oliveira, Bigode do Maneiro Pau, Mestre Noza, Coronel Ludugero e outros ícones do cancioneiro Nordestino.
O meu cunhado( Dr Odílio Camilo) homem muito inteligente e culto, médico de renome na região do cariri reunia em sua casa, na sua fazenda nada menos do que o Vavá Machado e Marcolino e o inesquecível , o  maior , o alegre  Zé Castor.
Nestes encontros o Zé abria a goela e cantava as sua belas músicas, todas com refrãos, ritmadas, compassadas, cheias de alegrias e de muito bom gosto.
O Zé era uma das forças nas vaquejadas do Nordeste, cantava e encantava, as suas músicas estão na boca do povo, estão nos seus cérebros, basta um refrão e  elas  vem à tona, todas  sem faltar um pedaço.
"1-O capim da Lagoa o veado comeu, o veado comeu , o veado comeu..
2-Chora bananeira, bananeira chora, chora bananeira  adeus que eu  voumim bora...
3- Eu tenho pena de morrer e deixar o mundo , quando eu morrer o mundo pode se acabar, eu tenho pena..."
Zé Castor

Estas músicas estão dentro de cada um de nós do nordeste e daqueles que tiveram  o prazer, a alegria e a sorte  conviver com este imortal Zé Castor.
Faz 25 anos que o Zé morreu , mas as suas músicas ficarão para a eternidade.
Da minha Juazeiro do Norte conheci os grandes ícones da música brasileira.
Zé Castor foi um deles.

Iderval Reginaldo Tenório

O BLOG É CULTURAL



ZÉ CASTOR: O CAPIM DA LAGOA - YouTube



www.youtube.com/watch?v=ziVVrSUMO1s
18 de mar de 2012 - Vídeo enviado por José de Anchieta Barros
Homenagem ao Poeta e Cantor José Castor, que fez muito sucesso com seu cavaquinho divulgando a ...

CHORA BABBANEIRA DE ZÉ CASTOR COM O MEU MESTRE JACINTO SILVA .

UOL Mais > Chora Bananeira

mais.uol.com.br/.../chora-bananeira-04024E1C3862C...
29 de mar de 2012
Jacinto Silva Chora Bananeira Chora bananeira, bananeira chora. Chora bananeira, o meu amor já ...



  • Zé Castor quando eu morrer o mundo pode se acabar ...

    www.youtube.com/watch?v=OS0W92M9biY
    12 de out de 2011 - Vídeo enviado por José de Anchieta Barros
    parabens pela iniciativa. se possível postem a musica CHORA BANANEIRA de zé castor. valeu, um ...


  • Zé Castor - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=MDvSGweHWUc
    17 de out de 2009 - Vídeo enviado por José de Anchieta Barros
    Homenagem ao Cantor Zé Castor e seu cavaquinho.(Alagoinha-PE) Cantava muito em festas de ...

  • Zé Castor - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=MDvSGweHWUc
    17 de out de 2009 - Vídeo enviado por José de Anchieta Barros
    Homenagem ao Cantor Zé Castor e seu cavaquinho.(Alagoinha-PE) Cantava muito em festas de ...




     ESCUTEM  VAVÁ MACHADO E MARCOLINO, ERA ESTA A MAIOR MÚSICA DA VAUQEJADA.

    CALOR DA VAQUEJADA, EU JÁ  FUI CRIANÇA, ME CRIEI COMO MENINO E  VIVO NESTE MUNDÃO DO TRABALHO E DAS COISAS BOAS DA VIDA.  MAMÃE
     QUE CALOR, QUE CALOR CALOR DA VAQUEJADA.

    VAVÁ MACHADO E MARCOLINO CALOR DA VAQUEJADA ...

    www.youtube.com/watch?v=FTDu6YNoAc8
    10 de set de 2012 - Vídeo enviado por Alexsandro Gualter
    VAVÁ MACHADO E MARCOLINO CALOR DA VAQUEJADA.

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  • VAVÁ MACHADO & MARCOLINO - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=e0DcThKlwH0
    13 de set de 2010 - Vídeo enviado por RICARDO DA SILVA SOARES
    ... VAQUEJADA COM VAVÁ MACHADO & MARCOLINO. 06- Coqueiro da Bahia 07- Boi Estrelinha ...
  • CAOS NA SAÚDE BRASILEIRA .Cais do Jardim América e Amendoeiras vão ficar fechados este fim de semana por falta de médicos


     
    A quem interessa esta notícia, o que significa esta matéria, para quem foi dirigida, será que o povo vai entender que a falta de médicos é apenas por vontade pública, apenas por falta de consideração aos profissionais, será que o povo vai entender que existem médicos e em grande quantidade querendo trabalhar, mas, lhes faltam condições.
     Será que as manchetes  faltam médicos ou os médicos não querem trabalhar não estão denegrindo a imagem da Medicina Brasileira dando brecha e a entender que realmente faltam médicos, cabe aos conselhos regionais e ao Federal se manifestarem.
    Iderval Reginaldo Tenório
     
    Cais do Jardim América e Amendoeiras vão ficar fechados este fim de semana por falta de médicos
    cais
     
    O caos na saúde municipal de Goiânia não tem fim. O prefeito Paulo Garcia (PT) não consegue encontrar medidas para amenizar a crise. O resultado é assustador.
    Os jornais O Popular e O Hoje mostram que os Cais do Jardim América e Amendoeiras ficarão fechados porque não há médicos para trabalhar nos plantões de fim de semana.
    Quem sofrer, claro, é o povo. Os dois jornais informam que existe um déficit de 150 médicos na rede municipal.
    E pode piorar, pois pode acontecer um pedido de demissão coletiva. É que os médicos não aguentam mais trabalhar em condições precárias, faltando medicamentos, aparelhos e com salário baixo e data base atrasada.

    blog http://www.iderval.blogspot.com

    À PALO SECO - BELCHIOR - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=esO4GmpJjPI
    11 de fev de 2013 - Vídeo enviado por Alvaro Georg
    Do LP ALUCINAÇÃO belchior, 1976 Se você vier me perguntar por onde andei No tempo em que você ...