sábado, 29 de novembro de 2014

O Cachorro Leão e a Tatu Bola


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O Cachorro Leão e a Tatu Bola
  
Era fim de tarde, de repente mais do que de repente, o cachorro leão saiu em disparada, as glândulas olfativas acusaram tatus há mil metros de distância ,  tatús  no seu raio de ação. O dono do cachorro de bornal à tiracolo, facão colino na cintura e cordas de couro nos ombros seguiu os seus rastros e latidos, o cachorro estava acuado com alguma caça.

O cachorro chegou primeiro na toca, de longe avistou o confabular de três pequenos e jovens tatus, um corria para um lado, pulava para o outro, ficava com os cascos no chão e as pernas para cima , estava a bailar, outro com o seu bicudo focinho amarelo cutucava a sua barriga freneticamente e um terceiro grunhindo em tom alto e musical, se jogava por cima dos outros como a gargalhar.

Na boca do buraco, na boca da toca surgiu uma velha e cuidadosa   tatu, da porta de sua residência vigiava os seus rebentos e observava o cachorro leão. Os três filhotes eram semelhantes em tudo, do mesmo tamanho, da mesma cor, do mesmo porte e com as mesmas características,  todos do mesmo sexo, eram todas fêmeas com quatro meses de idade, todas da mesma ninhada.

O cachorro de longe a observar, pensou em capturar os três filhotes e ficou a matutar, quando da boca da toca, a mãe Tatu enfiou o focinho entre as pernas  por baixo  da amarela e peluda barriga , como uma bola se jogou nas duas patas dianteiras do cachorro leão, os três filhotes de tatu de olhos arregalados pararam diante da inebriante  cena, ficaram petrificados com o choque, eles não conheciam o bicho cachorro.

O cachorro ficou assustado com a velha tatu bola na  sua frente,  cheirou o casco da velha matriarca, a tocou com a ponta do frio nariz, lambeu com a sua língua molhada.  A corajosa tatu desfez a bola defensiva e ficou sentada cara a cara com o cachorro leão a desafiá-lo ou a se oferecer em troca das vidas dos seus inocentes filhotes.

O predador levantou a cabeça, observou os três tatus mirins, olhou mais uma vez para a matriarca e foi vagarosamente até a boca da toca de onda saíra  a  velha matriz , medindo um raio de  cem metro ao redor da toca, o cachorro leão num movimento lento e preciso urinou em mais de 08 pontos demarcando  em círculo o seu reduto, depois abandonou o local  após  se despedir daquela família de tatus.

De volta à sede da fazenda , o cachorro leão  encontrou o seu esbaforido dono, os dois voltaram pelo mesmo caminho, foi dada como perdida a caçada.

Durante mais de 03 anos, o velho cão visitava semanalmente aquela bela família, fazia os mesmos movimentos, urinava nos mesmos locais, sempre a renovar o seu reduto. 

Os outros cachorros que chegavam na região,  logo        que sentiam o cheiro da uréia e dos hormônios ao redor da toca do Tatu,  davam meia volta e diziam, aqui não, deu chabú,   este é reduto do compadre leão. 

E aquela família de tatus,  com o passar do tempo e livre das garras dos predadores progrediu e procriou, deixando de ser uma das raças ameaçadas de  extinção.

Belo cachorro, exemplar e corajosa mãe, inocentes filhotes e sábia natureza.  

Predominou o instinto animal, que sempre preza pela preservação natural  em detrimento do racional, que naturalmente conspira pela destruição indiscriminadamente.

Iderval ReginaldoTenório

O blog é cultural











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Uma música de Aldo Souza/Israel Filho...simbora espalhar uma overdose de forró por esse Brasil a fora!!! Vambora na








Iderval Reginaldo Tenório

Nome popular: Tatu-bola

Nome científico: Tolypeutes tricinctus

Quanto mede: 50 centímetros


Onde vive: Na caatinga do Nordeste

O que come: Formigas, escorpiões, frutas, ovos



O tatu-bola é o menor tatu brasileiro, o único tatu endêmico, isto é, que existe apenas no nosso Brasil e o mais ameaçado, porque, como não cava bem como os outros tatus, é mais fácil de ser caçado na região de seca, onde há pouca comida.
Para se defender, esse tatu se enrola completamente, formando uma bola, daí o nome popular, e o rabo e a cabeça se adaptam como num quebra-cabeça, protegendo o corpo do tatu, o que não o defende do homem, porém, porque fica fácil pegar a bola que é o tatu e enfiar num saco.
Por ser ainda muito caçado, o tatu-bola desapareceu em Sergipe e no Ceará, mas ainda existe na Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, nas regiões ainda despovoadas. Apesar de protegido por lei, esse animalzinho é caçado até dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara e da Estação Ecológica do Raso da Catarina, áreas de conservação, onde no passado o tatu-bola existia em quantidade.
Para salvar essa espécie, os cientistas estão propondo estudos para criação em cativeiro e principalmente programas de educação ambiental para a população da área onde ainda sobrevive esse tatu. O problema é que esse bicho vive justamente na região mais pobre e carente do Brasil e, sem educação, nunca se conseguirá que um caboclo com fome deixe de pegar o tatu para comê-lo, se tiver oportunidade.
Fonte: www.jperegrino.com.br
 
 

O MASCOTE DA COPA, O NOSSO TATU BOLA, NÃO O FULECO DA FIFA



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O  MASCOTE DA COPA, O NOSSO TATU BOLA,

NÃO O FULECO DA FIFA

Queridos amigos deste Brasil de meu Deus, quando o Tatu Bola foi escolhido como o mascote da copa foi com a finalidade de salvar não só o Tatu Bola da extinção , como outros animais tupiniquins do esquecido Nordeste Brasileiro e até mesmo o próprio povo nordestino, eternamente vilipendiado e esquecido.

A falta de respeito teve início na escolha do nome. O Tatu-Bola  que é um símbolo nordestino do maior significado  passou  a  receber vários apelidos jocosos e  numa pesquisa suspeita , hilariante  e pejorativa o vencedor foi o nome  “FULECO”,  segundo a FIFA  e os organizadores,  uma mistura de Futebol com Ecologia , uma grande piada.  O FULECO  já nasceu morto, já nasceu sem um nome de peso, lembra uma depreciação, uma piada, um objeto pífio, uma anedota de mau gosto, Fuleco lembra muitas coisas sem valor aqui no nordeste e no Brasil,  fuleiro, fuleragem, fuinha e  falácia, sabe os amigos que  um nome trás muita influência na vida de um cidadão, imagine na de um simples  TATU  .

A finalidade da escolha do Tatu Bola  como já comentado era para angariar fundos,  iniciar ou  prosseguir  projetos em defesa de alguns  animais em extinção, inclusive o nosso Tatu Bola, uma vez que,  com a veiculação milhares de vezes   nas telas dos televisores pelo globo terrestre , nos estádios, em painéis gigantes nas avenidas e rodovias, em panfletos , jornais, revistas,  cadernos, canetas e tudo que elevasse o nome do Tatu Bol  por  mais de dois meses pelo mundo , a espécie cairia no gosto da humanidade e seria carinhosamente adotada .

Com  esta programação midiática , os responsáveis pelos projetos receberiam direitos autorais da FIFA e dos patrocinadores   para tocarem os programas ecológicos importantes,  em defesa dos  Tolypeutes  Tricinctus  ou Tatu-Bola-da-Caatinga. 

  A FIFA deu as costas , esqueceu o mascote, ofereceu uma quantia mínima que segundo os ecologistas ” uma verba  irrisória” , com este descaso da confederação e de  todos os seus patrocinadores, inclusive várias empresas brasileiras de peso  , o nosso TATU BOLA continuou e continuará no esquecimento até a sua extinção da face da terra.

Este será o  grande legado da Copa para o mascote  TATU BOLA e para a humanidade, animal  que continuará no esquecimento. Poucas ou nenhuma vez o Tatu passeou nas telas dos televisores, nos Estádios e  provavelmente nenhum painel de avenida ou de grandes logradouros foi feito com a imagem do seu mascote, tudo indica que a única herança será um nome  jocoso,  fuleiro e depreciativo.

Nem o povo  brasileiro tomou conhecimento do mascote, o Tatu permaneceu no buraco e na fila da extinção.

 O  MASCOTE  JÁ NASCEU MORTO.

Com a palavra a CBF , a FIFA e o Comitê Organizador da Copa 2014.

VIVA O POVO BRASILEIRO

Iderval Reginaldo Tenório

Zé Ramalho - Admirável Gado Novo - YouTube

www.youtube.com/watch?v=eRgqsY50ggU
10/04/2013 - Vídeo enviado por Ninaionara
Admirável Gado Novo Zé Ramalho Vocês que fazem parte dessa massa Que passa nos projetos do ...

  • Zé Ramalho - Admirável Gado Novo - Legendada - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=OlRaKaVXPy4
    03/11/2013 - Vídeo enviado por Mcsclion
    José Ramalho Neto, (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949), mais conhecido


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    UM DOS MAIORES NOMES DO CEARÁ, EM




     
    UM DOS MAIORES NOMES DO CEARÁ, EM
    FASE DE BEATIFICAÇÃO. GRANDE ADVOGADO QUE DEIXA TUDO PARA SEGUIR OS ENSINAMENTODE DEUS.

    Antônio Maria Ibiapina (Sobral, 5 de agosto de 1806Solânea, 19 de fevereiro de 1883) foi um padre católico brasileiro. [1]

    Homem culto, filho de Francisco Miguel Pereira e Teresa Maria, formou-se em Direito, tendo ocupado cargos na magistratura e na Câmara dos Deputados. Decepcionado, abandonou a vida civil para seguir o catolicismo. Aos 47 anos, iniciou uma obra missionária, percorrendo a região Nordeste em missões evangelizadoras, erguendo inúmeras casas de caridade, igrejas, capelas, cemitérios, cacimbas d'água, açudes. Ensinou técnicas agrícolas aos sertanejos, atuação que inspirou no Nordeste o Padre Cícero e Antônio Conselheiro, e defendeu os direitos dos trabalhadores rurais.

    O zelo apostólico do Padre José Antônio Pereira Ibiapina, no percurso do século XIX, no interior do Nordeste brasileiro, deixou marcas significativas, não apenas na organização posterior da Igreja, mas, sobretudo, na vida das pequenas comunidades desta região. [1]

    Nertan Macedo, jornalista-pesquisador sério da história sertaneja cearense, afirma que Conselheiro, possivelmente teve oportunidade de participar das pregações do Padre ibiapina na região de Ipu, Ceará, quando ali morou e que certamente teve forte influência deste deste missionário. Para reforçar sua tese afirma que o tratamento de "meu Pai" e a saudação "Louvado seja N. S. Jesus Cristo" adotada por Conselheiro e seus seguidores, foram copiadas da prática ibiapiniana.

    Parece não haver dúvidas de que já naqueles tempos idos, Ibiapina adotava práticas precursoras da opção pelos pobres feita pela pela Igreja Católica a partir do Concílio Vaticano II, que posteriormente, viriamm a dar origem à contemporânea Teologia da Libertação. Essa idéia é defendida por Pinto Júnior SJ, em brilhante artigo publicado no periódico Perspectiva Teológica ano XXXIV, nº 93.

    Ainda nesse artigo, o autor defende a tese de que o Conselheiro e Padre Cícero foram influenciados pelo estilo de vida de Ibiapina e que de alguma forma adotaram seu modo de pregar e agir e que, também como Ibiapina, sofreram pressões da Igreja Católica por seus modos, até certo ponto independentes, de pregarem e vivenciarem a religiosidade cristã.

     

     

    O ANTECESSOR DO PADRE CÍCERO, PADRE IBIAPINA MAIS UM CEARENSE DE FIBRA.





     
     
    UM DOS MAIORES NOMES DO CEARÁ, EM
    FASE DE BEATIFICAÇÃO. GRANDE ADVOGADO QUE DEIXA TUDO PARA SEGUIR OS ENSINAMENTODE DEUS.

    Antônio Maria Ibiapina (Sobral, 5 de agosto de 1806Solânea, 19 de fevereiro de 1883) foi um padre católico brasileiro. [1]

    Homem culto, filho de Francisco Miguel Pereira e Teresa Maria, formou-se em Direito, tendo ocupado cargos na magistratura e na Câmara dos Deputados. Decepcionado, abandonou a vida civil para seguir o catolicismo. Aos 47 anos, iniciou uma obra missionária, percorrendo a região Nordeste em missões evangelizadoras, erguendo inúmeras casas de caridade, igrejas, capelas, cemitérios, cacimbas d'água, açudes. Ensinou técnicas agrícolas aos sertanejos, atuação que inspirou no Nordeste o Padre Cícero e Antônio Conselheiro, e defendeu os direitos dos trabalhadores rurais.

    O zelo apostólico do Padre José Antônio Pereira Ibiapina, no percurso do século XIX, no interior do Nordeste brasileiro, deixou marcas significativas, não apenas na organização posterior da Igreja, mas, sobretudo, na vida das pequenas comunidades desta região. [1]

    Nertan Macedo, jornalista-pesquisador sério da história sertaneja cearense, afirma que Conselheiro, possivelmente teve oportunidade de participar das pregações do Padre ibiapina na região de Ipu, Ceará, quando ali morou e que certamente teve forte influência deste deste missionário. Para reforçar sua tese afirma que o tratamento de "meu Pai" e a saudação "Louvado seja N. S. Jesus Cristo" adotada por Conselheiro e seus seguidores, foram copiadas da prática ibiapiniana.

    Parece não haver dúvidas de que já naqueles tempos idos, Ibiapina adotava práticas precursoras da opção pelos pobres feita pela pela Igreja Católica a partir do Concílio Vaticano II, que posteriormente, viriamm a dar origem à contemporânea Teologia da Libertação. Essa idéia é defendida por Pinto Júnior SJ, em brilhante artigo publicado no periódico Perspectiva Teológica ano XXXIV, nº 93.

    Ainda nesse artigo, o autor defende a tese de que o Conselheiro e Padre Cícero foram influenciados pelo estilo de vida de Ibiapina e que de alguma forma adotaram seu modo de pregar e agir e que, também como Ibiapina, sofreram pressões da Igreja Católica por seus modos, até certo ponto independentes, de pregarem e vivenciarem a religiosidade cristã.