quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

DISTIMIA MAIS UMA DOENÇA PSÍQUICA FREQUENTE, É UMA DEPRESSÃO? CONHEÇAM.




Nesta página postarei uma doença  comum e que tem mexido muito com a vida da população, trata-se da distimia. 


 é uma depressão crôNICA MODERADA QUE INTERFERE COM O HUMOR DO SER HUMANO.


 O SUJEITO SE IRRITA COM FACILIDADE, TUDO ESTÁ RUIM, SÓ ELE SABE DAS COISAS, SE CHATEIa com a maior facilidade, tem pensamentos negativos, só vive cansado, desanimado, é POSSUÍDO  POR um estado de tristeza , apresenta queda da auto estima, reclama de tudo e de todos, tem   rendimento BAIXO no trabalho, apresenta insonia, QUEDA NA VIDA SEXUAL, ISOLAMENTO, DEIXA DE IR ÀS  FESTAS, A ENCONTROS , PERDE O  apetite COMO UM TODO. 


este estado  vai se instalando durante um longo período, sendo inclusive atribuído À ranzinza do idoso.

 

PASSA A SE ACHAR FEIO E SEM FUTURO, NADA SEU TEM PROGRESSO E COMEÇA A SE DESANIMAR DO MUNDO.

não É ranzinza DE VELHO E NEM DE NOVO, 

 é doença mesmo.


                                               Iderval Reginaldo Tenório

                                            DISTIMIA.;


Distimia é um tipo de depressão crônica, de moderada intensidade. Diferentemente da depressão que se instala de repente, a distimia não tem essa marca brusca de ruptura. O mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa auto-estima e elevado senso de autocrítica. Estão sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas. Na maior parte das vezes, tudo fica por conta de sua personalidade e temperamento complicado.

Sintomas
O principal sintoma é a irritabilidade, mas existem outros:
* Mau humor;
* Baixa auto-estima;
* Desânimo e tristeza;
* Predominância de pensamentos negativos;
* Alterações do apetite e do sono;
* Falta de energia para agir;
* Isolamento social;
* Tendência ao uso de drogas lícitas, ilicítas e de tranquilizantes.
Diagnóstico
O diagnóstico é eminentemente clínico. O dado mais importante a considerar é a manifestação dos sintomas durante pelo menos dois anos consecutivos.
Via de regra, os portadores de distimia desenvolvem concomitantemente episódios de depressão grave. Quando se recuperam, porém, retornam a um patamar de humor que está sempre abaixo do nível normal. A maior dificuldade é que raramente se dão conta do próprio problema. Acham que o mau humor, a falta de prazer e interesse pelas coisas e a tristeza que não dá trégua fazem parte de sua personalidade e do seu jeito de ver o mundo, e quase nunca procuram ajuda.
Diagnosticar o transtorno precocemente e introduzir o tratamento adequado é de extrema importância, uma vez que por volta de 15% a 20% dos pacientes tentam o suicídio.
Prevalência
A distimia pode aparecer na infância ou numa fase mais tardia da vida. O mais comum, porém, é que surja na adolescência. Há evidências de que muitos idosos já tinham manifestado sinais do transtorno na adolescência.
Na infância, acomete igualmente meninos e meninas. Depois, é mais prevalente nas mulheres do que nos homens.
Tratamento
A associação de medicamentos antidepressivos com psicoterapia tem apresentado bons resultados no tratamento da distimia. Isoladamente, um e outro não funcionam a contento. Embora os antidepressivos corrijam o distúrbio biológico, o paciente precisa aprender novas possibilidades de reagir e estabelecer relações inter-pessoais.
A psicoterapia sem respaldo farmacológico é contraproducente, porque cobra uma mudança de comportamento que a pessoa é incapaz de atingir por causa de sua limitação orgânica.
Recomendações
* Se você conhece alguém sempre de mau humor, irritado, pessimista, considere a possibilidade de que seja portador distimia, um distúrbio do humor para o qual existe tratamento, e tente convencê-lo a procurar assistência médica;
* Fique atento: a distimia, assim como a depressão clássica, pode acometer crianças e adolescentes. Às vezes, esses transtornos estão camuflados atrás do baixo rendimento escolar, do comportamento anti-social e do temperamento agressivo que não conseguem controlar;
* Se, nos últimos dois anos pelo menos, seus amigos e parentes têm comentando que você anda de cara amarrada, irritado, descontente com tudo e com todos, esteja certo de que isso não é normal, procure um médico;
* Não subestime os sintomas da distimia. Para aliviar os sintomas, é comum o paciente recorrer ao uso de drogas e de tranqüilizantes. Em 15% a 20% dos casos, surge ideação suicida;
* Não se engane: não atribua ao envelhecimento, a casmurrice, o mau humor e as queixas do idoso que só reclama e não quer sair de casa. A distimia pode acometer pessoas na terceira idade;
* Mantenha a adesão ao tratamento farmacológico e à psicoterapia. Os medicamentos ajudam a corrigir o problema físico e a  psicoterapia, a aprender novas formas de relacionamento.
Por Drauzio Varela

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MENINA PARIU COM APENAS CINCO ANOS DE IDADE em 1939 NO PERU

A MEDICINA EXPLICA- PELO MUNDO

Lina Medina


Lina Medina, uma peruana nascida em 27 de Setembro de 1933, é conhecida mundialmente por ter dado a luz a um filho precocemente, com apenas cinco anos de idade. Por este fato, Lina Medina é a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina.

Nascida e criada no distrito de Ticrapo, localizado na região Huancavelica, Lina vivia em condições precárias em uma aldeia andina juntamente com sua família. Os pais da garota ao detectarem um aumento anormal em seu abdômen, resolveram levá-la a um curandeiro da vila. Seu pai Tiburcio Medina procurou imediatamente os xamãs da vila (os curandeiros) que faziam rituais xamânicos, do quais invocavam espíritos da natureza para ajudar o povo da vila. Porém os xamãs descartaram que houvesse superstições da localidade, como a possibilidade da menina abrigar em sua barriga uma cobra (Apu), que iria crescer a até matá-la. Recomendaram então, que os pais a levassem a um hospital.
Os pais de Lina Medina, bastante assustados imaginavam que sua filha pudesse estar com um tumor maligno e temiam pela morte dela. Seguindo a recomendação dos xamãs da vila, a menina foi encaminhada a um hospital mais próximo localizado na cidade de Pisco. Para a surpresa dos pais, Lina Medina felizmente não estava com nenhum tumor, porém estava grávida, para o espanto de todos. O médico Gerardo Lozada levou a garota até Lima, capital do Peru, para que o diagnóstico pudesse ser comprovado mais uma vez, por outros especialistas.
Em 14 de maio de 1939, um mês depois da descoberta da gravidez de Lina Medina, ela deu à luz a um menino saudável de 2,7 quilogramas. O parto foi realizado pelos médicos Dr. Lozada e Dr. Busalleu que fizeram uma cesariana, opção de parto escolhida pelo fato da pélvis de Lina ser bem pequena, ou seja, impossível a realização de um parto normal. Lina colocou o nome do seu filho de Gerardo, em homenagem ao Dr. Gerardo Lozada.
Lina Medina teve um desenvolvimento sexual precoce. Com apenas oito meses de idade, a garota apresentava sinais de maturidade sexual e já havia tido sua primeira menstruação. Porém sua mentalidade era de uma criança normal de cinco anos de idade. Após o nascimento de seu filho, Lina preferia brincar de boneca em vez de ficar com seu bebê, que era alimentado por uma enfermeira.
O garoto foi criado pelo irmão de Lina Medina e levado a acreditar que sua mãe era sua irmã. Somente quando Gerardo chegou à puberdade descobriu que Lina era sua mãe. Porém, nunca soube quem era seu pai. Infelizmente Gerard morreu com apenas 40 anos de idade, devido a uma doença na medula óssea. O mistério de quem poderia ser o pai de Gerard ainda prevalece e Lina Medina se nega a falar do assunto até hoje, aos 76 anos de idade.
Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lina_Medina
http://br.taringa.net/posts/info/11891/Menina-de-5-anos_A-m%C3%A3e-mais-jovem-da-hist%C3%B3ria_.html
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=909

Rombo da Previdência cresce e atinge R$ 49,9 bilhões em 2013

Rombo da Previdência cresce e atinge R$ 49,9 bilhões em 2013

 
 
Do BOL, em São Paulo
Com um déficit de R$ 49,9 bilhões, o rombo na Previdência Social voltou a crescer em 2013, de acordo com informações obtidas pelo jornal  Estado de São Paulo, nesta terça-feira (21). O prejuízo teria sido uma surpresa para o governo, que esperava um certo equilíbrio em relação ao ano de 2012, em que a diferença foi de pouco mais de R$ 42 bilhões.
Parte da diferença é justificada por uma decisão judicial que obrigou o pagamento de quase R$ 3 bilhões em benefícios antigos com reajuste acima da inflação e o recálculo de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez cujos beneficiários haviam realizado menos de 180 contribuições antes de entrar com o pedido. Outra dívida, acumulada entre 1989 e 1999 e chamada de compensação previdenciária a Estados e municípios, também começou a ser paga durante o último ano.
Para conter o aumento do rombo e controlar a situação, a Previdência espera cortar principalmente o número de auxílios de longa duração, que soma R$ 7 bilhões de despesas anuais.
O Plano de Reabilitação Integral, criado pelo Ministério da Previdência, quer reduzir o número de aposentadorias por invalidez, que atualmente corresponde a 18% dos benefícios concedidos todos os anos. A ideia é que seja realizada uma reabilitação física e profissional conjunta, com reavaliações a cada dois anos, de acordo com pedidos feitos pelo INSS.
Com isso, a Previdência esperar reduzir o número de benefícios para 10%, um índice considerado aceitável pelo governo. A base seria a mesma estipulada para a União Europeia à Grécia, no ápice da crise que quebrou o país. Na época, 14,5% dos gregos se aposentavam por invalidez.
Até 2024, plano é cortar 40% do total dos benefícios e conseguir uma economia de aproximadamente R$ 20 bilhões no último ano. Se bem sucedido, o plano conseguirá poupar R$ 108 bilhões aos cofres públicos.
(Com informações do jornal A Tarde)
 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

GOVERNO PRENDE ESTUDANTES DE MEDICINA

Esta não é a imagem que nós brasileiros queríamos assistir.
 Isto é impedir o exercício da CIDADANIA.
Mônica Hissa ‎DIGNIDADE MÉDICA
"essa é a minha filha Ana Flávia Hissa que está no terceiro ano de Medicina da UGF.Ela poderia estar num shopping,academia,cinema,night. Mas não - foi para BSB lutar pela Universidade dela (quew o MEC conseguiu destruir) Agora ela está presa como uma bandida É esse o tratamento que a presidenta dá para os futuros MÉDICOS BRASILEIROS".
Mônica Hissa 
DIGNIDADE MÉDICA


Ana Flávia, integrante do DCE UGF, sendo levado por policias.
A Polícia Militar do Distrito Federal deteve na noite desta segunda-feira (20) 13 estudantes da Universidade Gama Filho que acampavam no gramado do Congresso Nacional em frente ao Palácio do Planalto desde a terça da semana passada. Os jovens foram levados  num micro ônibus da PM para prestar esclarecimentos na delegacia.

Os estudantes foram presos, segundo a Polícia do Senado, porque se recusaram a deixar o local, descumprindo assim decreto legislativo, que veda a instalação de tendas no gramado do Congresso.

Antes de ser levada pela polícia, a coordenadora de Saúde do Diretório Central dos Estudantes da Gama Filho, Lívia Rodrigues, disse que o grupo pretendia permanecer no local ainda que precisasse ficar com as barracas desmontadas.

A estudante informou que o grupo quer discutir com a presidente Dilma Rousseff a possibilidade de tornar a Gama Filho uma universidade federal ou de transferir os alunos de lá para instituições federais. FONTE G1 RIO

A verdade sobre a maconha.A verdade sobre a maconha, cortei apenas o lado político e o econômico, assunto para outra matéria.



Amigos vejam porque a Maconha está sendo liberada no mundo todo, existe uma comissão internacional que publica matérias em toda mídia  a favor da CANNABIS, os governantes do mundo estão atordoados, eles se dizem modernos, eles se dizem da moda e da onda, tudo que rende voto eles estão a favor. 
Outro fator importante é que os grandes artistas, os heróis da atualidade,  os grandes dirigentes e muitos líderes não estão medindo esforços e revelam que já usaram na juventude, incentivando os jovens que estão sobre o muro.
 
 Para muitos pais que gastaram quase tudo que construíram para recuperarem  os seus filhos em Serviços Especializados , é um soco na barriga, uma facada  nos peitos e um incentivo aos desânimo.
Conheço pais que choram só em falar na  CANNABIS, seria a Maconha o passo inicial para outras drogas? O que vocês acha? leiam a matéria e depois comentem.
 
Parece que o consumo da droga está sem controle no mundo inteiro, então o sensato é se aliar à sua liberação, para que não  se instale a desobediência Universal.
"Se não podes com o inimigo , o melhor negócio é se aliar ao mesmo"
A liberação da maconha é um caminho sem volta.
IDERVAL REGINALDO TENÓRIO
 

A verdade sobre a maconha, cortei apenas o lado político e o econômico, assunto para outra matéria.

Poucos assuntos dão margem a tanta mentira, tanta deturpação, tanta desinformação. Afinal, quais os verdadeiros motivos por trás da proibição da maconha? A droga faz mal ou não? E isso importa?

por Denis Russo Burgierman / Alceu Nunes
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Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Então, por que o bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? E, diga-se de passagem, nenhum mal sério à saúde foi comprovado para o uso esporádico de maconha. A guerra contra essa planta foi motivada muito mais por fatores raciais, econômicos, políticos e morais do que por argumentos científicos. E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a ver com o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos e negros, usuários freqüentes de maconha no começo do século XX. Deve muito aos interesses de indústrias poderosas dos anos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel e queriam se livrar de um concorrente, o cânhamo. Tem raízes também na bem-sucedida estratégia de dominação dos Estados Unidos sobre o planeta. E, é claro, guarda relação com o moralismo judaico-cristão (e principalmente protestante-puritano), que não aceita a idéia do prazer sem merecimento – pelo mesmo motivo, no passado, condenou-se a masturbação.
 
Não é fácil falar desse assunto – admito que levei um dia inteiro para compor o parágrafo acima. O tema é tão carregado de ideologia e as pessoas têm convicções tão profundas sobre ele que qualquer convite ao debate, qualquer insinuação de que estamos lidando mal com o problema já é interpretada como “apologia às drogas” e, portanto, punível com cadeia. O fato é que, apesar da desinformação dominante, sabe-se muito sobre a maconha. Ela é cultivada há milênios e centenas de pesquisas já foram feitas sobre o assunto. O que tentei fazer foi condensar nestas páginas o conhecimento que a humanidade reuniu sobre a droga nos milênios em que convive com ela.
 
Maconha faz mal?
Taí uma pergunta que vem sendo feita faz tempo. Depois de mais de um século de pesquisas, a resposta mais honesta é: faz, mas muito pouco e só para casos extremos. O uso moderado não faz mal. A preocupação da ciência com esse assunto começou em 1894, quando a Índia fazia parte do Império Britânico. Havia, então, a desconfiança de que o bhang, uma bebida à base de maconha muito comum na Índia, causava demência. Grupos religiosos britânicos reivindicavam sua proibição. Formou-se a Comissão Indiana de Drogas da Cannabis, que passou dois anos investigando o tema. O relatório final desaconselhou a proibição: “O bhang é quase sempre inofensivo quando usado com moderação e, em alguns casos, é benéfico. O abuso do bhang é menos prejudicial que o abuso do álcool”.
Em 1944, um dos mais populares prefeitos de Nova York, Fiorello La Guardia, encomendou outra pesquisa. Em meio à histeria antimaconha de Anslinger, La Guardia resolveu conferir quais os reais riscos da tal droga assassina. Os cientistas escolhidos por ele fizeram testes com presidiários (algo comum na época) e concluíram: “O uso prolongado da droga não leva à degeneração física, mental ou moral”. O trabalho passou despercebido no meio da barulheira proibicionista de Anslinger.
A partir dos anos 60, várias pesquisas parecidas foram encomendadas por outros governos. Relatórios produzidos na Inglaterra, no Canadá e nos Estados Unidos aconselharam um afrouxamento nas leis. Nenhuma dessas pesquisas foi suficiente para forçar uma mudança. Mas a experiência mais reveladora sobre a maconha e suas conseqüências foi realizada fora do laboratório. Em 1976, a Holanda decidiu parar de prender usuários de maconha desde que eles comprassem a droga em cafés autorizados. Resultado: o índice de usuários continua comparável aos de outros países da Europa. O de jovens dependentes de heroína caiu – estima-se que, ao tirar a maconha da mão dos traficantes, os holandeses separaram essa droga das mais pesadas e, assim, dificultaram o acesso a elas.
Nos últimos anos, os possíveis males da maconha foram cuidadosamente escrutinados – às vezes por pesquisadores competentes, às vezes por gente mais interessada em convencer os outros da sua opinião. Veja abaixo um resumo do que se sabe:
Câncer
Não se provou nenhuma relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traquéia, boca e outros associados ao cigarro. Isso não quer dizer que não haja. Por muito tempo, os riscos do cigarro foram negligenciados e só nas últimas duas décadas ficou claro que havia uma bomba-relógio armada – porque os danos só se manifestam depois de décadas de uso contínuo. Há o temor de que uma bomba semelhante esteja para explodir no caso da maconha, cujo uso se popularizou a partir dos anos 60. O que se sabe é que o cigarro de maconha tem praticamente a mesma composição de um cigarro comum – a única diferença significativa é o princípio ativo. No cigarro é a nicotina, na maconha o tetrahidrocanabinol, ou THC. Também é verdade que o fumante de maconha tem comportamentos mais arriscados que o de cigarro: traga mais profundamente, não usa filtro e segura a fumaça por mais tempo no pulmão (o que, aliás, segundo os cientistas, não aumenta os efeitos da droga).
Em compensação, boa parte dos maconheiros fuma muito menos e pára ou reduz o consumo depois dos 30 anos (parar cedo é sabidamente uma forma de diminuir drasticamente o risco de câncer). Em resumo: o usuário eventual de maconha, que é o mais comum, não precisa se preocupar com um aumento grande do risco de câncer. Quem fuma mais de um baseado por dia há mais de 15 anos deve pensar em parar.
Dependência
Algo entre 6% e 12% dos usuários, dependendo da pesquisa, desenvolve um uso compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas para álcool e tabaco). A questão é: será que a maconha é a causa da dependência ou apenas uma válvula de escape. “Dependência de maconha não é problema da substância, mas da pessoa”, afirma o psiquiatra Dartiu Xavier, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Escola Paulista de Medicina. Segundo Dartiu, há um perfil claro do dependente de maconha: em geral, ele é jovem, quase sempre ansioso e eventualmente depressivo. Pessoas que não se encaixam nisso não desenvolvem o vício. “E as que se encaixam podem tanto ficar dependentes de maconha quanto de sexo, de jogo, de internet”, diz.
Muitos especialistas apontam para o fato de que a maconha está ficando mais perigosa – na medida em que fica mais potente. Ao longo dos últimos 40 anos, foi feito um melhoramento genético, cruzando plantas com alto teor de THC. Surgiram variedades como o skunk. No último ano, foram apreendidos carregamentos de maconha alterada geneticamente no Leste europeu – a engenharia genética é usada para aumentar a potência, o que poderia aumentar o potencial de dependência. Segundo o farmacólogo Leslie Iversen, autor do ótimo The Science of Marijuana (A ciência da maconha, sem tradução para o português) e consultor para esse tema da Câmara dos Lordes (o Senado inglês), esses temores são exagerados e o aumento da concentração de THC não foi tão grande assim.
Para além dessa discussão, o fato é que, para quem é dependente, maconha faz muito mal. Isso é especialmente verdade para crianças e adolescentes. “O sujeito com 15 anos não está com a personalidade formada. O uso exagerado de maconha pode ser muito danoso a ele”, diz Dartiu. O maior risco para adolescentes que fumam maconha é a síndrome amotivacional, nome que se dá à completa perda de interesse que a droga causa em algumas pessoas. A síndrome amotivacional é muito mais freqüente em jovens e realmente atrapalha a vida – é quase certeza de bomba na escola e de crise na família.
Danos cerebrais
“Maconha mata neurônios.” Essa frase, repetida há décadas, não passa de mito. Bilhões de dólares foram investidos para comprovar que o THC destrói tecido cerebral – às vezes com pesquisas que ministravam doses de elefante em ratinhos –, mas nada foi encontrado.
Muitas experiências foram feitas em busca de danos nas capacidades cognitivas do usuário de maconha. A maior preocupação é com a memória. Sabe-se que o usuário de maconha, quando fuma, fica com a memória de curto prazo prejudicada. São bem comuns os relatos de pessoas que têm idéias que parecem geniais durante o “barato”, mas não conseguem lembrar-se de nada no momento seguinte. Isso acontece porque a memória de curto prazo funciona mal sob o efeito de maconha e, sem ela, as memórias de longo prazo não são fixadas (é por causa desse “desligamento” da memória que o usuário perde a noção do tempo). Mas esse dano não é permanente. Basta ficar sem fumar que tudo volta a funcionar normalmente. O mesmo vale para o raciocínio, que fica mais lento quando o usuário fuma muito freqüentemente.
Há pesquisas com usuários “pesados” e antigos, aqueles que fumam vários baseados por dia há mais de 15 anos, que mostraram que eles se saem um pouco pior em alguns testes, principalmente nos de memória e de atenção. As diferenças, no entanto, são sutis. Na comparação com o álcool, a maconha leva grande vantagem: beber muito provoca danos cerebrais irreparáveis e destrói a memória.
Coração
O uso de maconha dilata os vasos sangüíneos e, para compensar, acelera os batimentos cardíacos. Isso não oferece risco para a maioria dos usuários, mas a droga deve ser evitada por quem sofre do coração.
Infertilidade
Pesquisas mostraram que o usuário freqüente tem o número de espermatozóides reduzido. Ninguém conseguiu provar que isso possa causar infertilidade, muito menos impotência. Também está claro que os espermatozóides voltam ao normal quando se pára de fumar.
Depressão imunológica
Nos anos 70, descobriu-se que o THC afeta os glóbulos brancos, células de defesa do corpo. No entanto, nenhuma pesquisa encontrou relação entre o uso de maconha e a incidência de infecções.
Loucura
No passado, acreditava-se que maconha causava demência. Isso não se confirmou, mas sabe-se que a droga pode precipitar crises em quem já tem doenças psiquiátricas.
Gravidez
Algumas pesquisas apontaram uma tendência de filhos de mães que usaram muita maconha durante a gravidez de nascer com menor peso. Outras não confirmaram a suspeita. De qualquer maneira, é melhor evitar qualquer droga psicoativa durante a gestação. Sem dúvida, a mais perigosa delas é o álcool.
Maconha faz bem?
No geral, não. A maioria das pessoas não gosta dos efeitos e as afirmações de que a erva, por ser “natural”, faz bem, não passam de besteira. Outros adoram e relatam que ela ajuda a aumentar a criatividade, a relaxar, a melhorar o humor, a diminuir a ansiedade. É inevitável: cada um é um.
O uso medicinal da maconha é tão antigo quanto a maconha. Hoje há muitas pesquisas com a cannabis para usá-la como remédio. Segundo o farmacólogo inglês Iversen, não há dúvidas de que ela seja um remédio útil para muitos e fundamental para alguns, mas há um certo exagero sobre seus potenciais. Em outras palavras: a maconha não é a salvação da humanidade. Um dos maiores desafios dos laboratórios é tentar separar o efeito medicinal da droga do efeito psicoativo – ou seja, criar uma maconha que não dê “barato”. Muitos pesquisadores estão chegando à conclusão de que isso é impossível: aparentemente, as mesmas propriedades químicas que alteram a percepção do cérebro são responsáveis pelo caráter curativo. Esse fato é uma das limitações da maconha como medicamento, já que muitas pessoas não gostam do efeito mental. No Brasil, assim como em boa parte do mundo, o uso médico da cannabis é proibido e milhares de pessoas usam o remédio ilegalmente. Conheça alguns dos usos:
Câncer
Pessoas tratadas com quimioterapia muitas vezes têm enjôos terríveis, eventualmente tão terríveis que elas preferem a doença ao remédio. Há medicamentos para reduzir esse enjôo e eles são eficientes. No entanto, alguns pacientes não respondem a nenhum remédio legal e respondem maravilhosamente à maconha. Era o caso do brilhante escritor e paleontólogo Stephen Jay Gould, que, no mês passado, finalmente, perdeu uma batalha de 20 anos contra o câncer (veja mais sobre ele na página 23). Gould nunca tinha usado drogas psicoativas – ele detestava a idéia de que interferissem no funcionamento do cérebro. Veja o que ele disse: “A maconha funcionou como uma mágica. Eu não gostava do ‘efeito colateral’ que era o borrão mental. Mas a alegria cristalina de não ter náusea – e de não experimentar o pavor nos dias que antecediam o tratamento – foi o maior incentivo em todos os meus anos de quimioterapia”.
Aids
Maconha dá fome. Qualquer um que fuma sabe disso (aliás, esse é um de seus inconvenientes: ela engorda). Nenhum remédio é tão eficiente para restaurar o peso de portadores do HIV quanto a maconha. E isso pode prolongar muito a vida: acredita-se que manter o peso seja o principal requisito para que um soropositivo não desenvolva a doença. O problema: a cannabis tem uma ação ainda pouco compreendida no sistema imunológico. Sabe-se que isso não representa perigo para pessoas saudáveis, mas pode ser um risco para doentes de Aids.
Esclerose múltipla
Essa doença degenerativa do sistema nervoso é terrivelmente incômoda e fatal. Os doentes sentem fortes espasmos musculares, muita dor e suas bexigas e intestinos funcionam muito mal. Acredita-se que ela seja causada por uma má função do sistema imunológico, que faz com que as células de defesa ataquem os neurônios. A maconha alivia todos os sintomas. Ninguém entende bem por que ela é tão eficiente, mas especula-se que tenha a ver com seu pouco compreendido efeito no sistema imunológico.
Dor
A cannabis é um analgésico usado em várias ocasiões. Os relatos de alívio das cólicas menstruais são os mais promissores.
Glaucoma
Essa doença caracteriza-se pelo aumento da pressão do líquido dentro do olho e pode levar à cegueira. Maconha baixa a pressão intraocular. O problema é que, para ser um remédio eficiente, a pessoa tem que fumar a cada três ou quatro horas, o que não é prático e, com certeza, é nocivo (essa dose de maconha deixaria o paciente eternamente “chapado”). Há estudos promissores com colírios feitos à base de maconha, que agiriam diretamente no olho, sem afetar o cérebro.
Ansiedade
Maconha é um remédio leve e pouco agressivo contra a ansiedade. Isso, no entanto, depende do paciente. Algumas pessoas melhoram após fumar; outras, principalmente as pouco habituadas à droga, têm o efeito oposto. Também há relatos de sucesso no tratamento de depressão e insônia, casos em que os remédios disponíveis no mercado, embora sejam mais eficientes, são também bem mais agressivos e têm maior potencial de dependência.
Dependência
Dois psiquiatras brasileiros, Dartiu Xavier e Eliseu Labigalini, fizeram uma experiência interessante. Incentivaram dependentes de crack a fumar maconha no processo de largar o vício. Resultado: 68% deles abandonaram o crack e, depois, pararam espontaneamente com a maconha, um índice altíssimo. Segundo eles, a maconha é um remédio feito sob medida para combater a dependência de crack e cocaína, porque estimula o apetite e combate a ansiedade, dois problemas sérios para cocainômanos. Dartiu e Eliseu pretendem continuar as pesquisas, mas estão com problemas para conseguir financiamento – dificilmente um órgão público investirá num trabalho que aposte nos benefícios da maconha.

PRESO COM PÉ DE MACONHA EM CASA - BEZERRA DA SILVA - A SEMENTE - YouTube

www.youtube.com/watch?v=u-ufyV5iK4k
21/06/2010 - Vídeo enviado por pestana2007
Cidadão é detido com um pé de maconha em casa. Ele alega "desconhecer" a origem da semente ...

  • Bezerra da Silva & Marcelo D2 - Erva proibida - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=A-3FWPeqEvY
    22/07/2008 - Vídeo enviado por redlinghc
    "O negócio é o seguinte: Se Leonardo dá vinte Porque que o Marcelo Não pode dá dois? -E eu tô aqui prá

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    domingo, 19 de janeiro de 2014

    VIVA A JUGVENTUDE.AS 100 FOTOGRAFIAS DE NUS. AS MAIS BELAS DO MUNDO NO SECULO XXI

    AS 100 FOTOGRAFIAS DE NUS. AS MAIS BELAS DO MUNDO NO SECULO XXI

    Luiz-Salvador Miranda-Sa via Luca Maribondo

    Obama diz que maconha não é mais perigosa que álcool ou tabaco


     

    Obama diz que maconha não é mais perigosa que álcool ou tabaco

    O presidente americano, Barack Obama, acredita que a maconha não é mais perigosa que o tabaco ou o álcool, embora não considere que a legalização seja uma "panacéia" que resolva todos os problemas, afirmou em entrevista à revista "New Yorker" publicada neste domingo.

    "Como ficou bem documentado, fumei maconha quando jovem e eu a vejo como um mau hábito e um vício não muito diferente dos cigarros que fumei durante minha juventude e em grande parte da minha vida adulta. Não acho que (fumar maconha) seja mais perigoso que o álcool", explicou Obama. Mesmo assim, o presidente americano disse que fumar maconha não é algo que encoraje: "Disse a minhas filhas que é uma má ideia, uma perda de tempo e não muito saudável".

    Disse a minhas filhas que é uma má ideia, uma perda de tempo e não muito saudável
    Barack Obama
    Para o presidente americano o principal problema do consumo de maconha nos Estados Unidos são as desproporcionais penas e a maneira que elas afetam com mais dureza as minorias e as pessoas pobres.

    "Não deveríamos jogar na prisão jovens ou indivíduos por longos períodos de tempo por consumir (maconha) quando os que estão escrevendo essas leis fizeram provavelmente o mesmo", ponderou Obama na entrevista, realizada no fim de novembro.


    Neste sentido, considerou que as leis estaduais, como a do Estado do Colorado, que despenaliza o consumo privado de maconha, devem avançar para acabar com a injusta situação em que grandes partes da sociedade violam a proibição e "só uns poucos são castigados".

    No entanto, Obama opinou que a legalização da maconha não é uma "panacéia" já que a questão é muito mais complexa, como pode se ver em casos como os dos Estados do Colorado e Washington.

    Para o presidente dos Estados Unidos, o grande problema é definir onde pôr o limite à permisividade com as drogas, quando outros narcóticos mais pesados continuam provocando "um profundo prejuízo e custo social", como a cocaína e as anfetaminas
    EUA: Estado do Colorado começa a vender maconha recreativa