quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O GOVERNO PRETENDE FECHAR AS APAES ATÉ 2016- INCLUSÃO OU EXCLUSÃO- ASSUNTO EM DEBATE

Brasília recebeu mobilização nacional contra fechamento das APAES

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAES) de todo o país se reúniram em Brasília, na quarta-feira (14), e promoveram uma mobilização nacional contra as alterações feitas pelo Senado ao Plano Nacional de Educação (PNE). As entidades argumentam que o novo texto será prejudicial ao ensino especial, tornando a matrícula no ensino regular obrigatório, e não mais preferencial, aos portadores de deficiência e pedem o retorno do texto aprovado na Câmara dos Deputados. A meta do Ministério da Educação é que todas as crianças estejam matriculadas em escolas regulares até 2016.

Para o deputado Romário, o maior problema da medida será tirar o poder de escolha dos pais, pois um dos efeitos imediatos do projeto será a alteração de status das APAES de educação básica especial e para educação complementar. “Acredito que a melhor avaliação sobre a capacidade do filho de se adaptar a uma escola regular ou a uma especial cabe aos pais. Há níveis diferentes de deficiência intelectual e capacidade de convívio social. Por isso acho fundamental que haja a educação básica especial, as APAES já comprovaram sua capacidade de educar e formar crianças e jovens”. 

A partir de 2016, como prevê o texto, haverá um congelamento de matrículas nas APAES para fins do cálculo para o repasse do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Fato que acarretará na demissão de funcionários e no, inevitável, fechamento de muitas APAES em todo o país. “Este quadro é o pior dos mundos”, alerta Romário. Por estar de licença médica, o deputado não participará da manifestação.

Atualmente essas verbas públicas são repassadas aos municípios pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB –, de acordo com a arrecadação anual e do número de matrículas na rede pública de ensino básico regular e nas conveniadas de ensino básico especializado.

O secretário-Executivo da Federação Nacional das APAES, José Luis Colar, também reclama da retirada do poder de escolha dos pais. Ele ainda aponta que o ensino regular já não suporta a atual demanda. “Hoje a educação básica não consegue atender aos atuais alunos, como suportará mais essa demanda especial?”, questiona.

Fonte/Source: http://www.romario.org/
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Brasília recebeu mobilização nacional contra fechamento das APAES

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAES) de todo o país se reúniram em Brasíl...ia, na quarta-feira (14), e promoveram uma mobilização nacional contra as alterações feitas pelo Senado ao Plano Nacional de Educação (PNE). As entidades argumentam que o novo texto será prejudicial ao ensino especial, tornando a matrícula no ensino regular obrigatório, e não mais preferencial, aos portadores de deficiência e pedem o retorno do texto aprovado na Câmara dos Deputados. A meta do Ministério da Educação é que todas as crianças estejam matriculadas em escolas regulares até 2016.

Para o deputado Romário, o maior problema da medida será tirar o poder de escolha dos pais, pois um dos efeitos imediatos do projeto será a alteração de status das APAES de educação básica especial e para educação complementar. “Acredito que a melhor avaliação sobre a capacidade do filho de se adaptar a uma escola regular ou a uma especial cabe aos pais. Há níveis diferentes de deficiência intelectual e capacidade de convívio social. Por isso acho fundamental que haja a educação básica especial, as APAES já comprovaram sua capacidade de educar e formar crianças e jovens”.

A partir de 2016, como prevê o texto, haverá um congelamento de matrículas nas APAES para fins do cálculo para o repasse do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Fato que acarretará na demissão de funcionários e no, inevitável, fechamento de muitas APAES em todo o país. “Este quadro é o pior dos mundos”, alerta Romário. Por estar de licença médica, o deputado não participará da manifestação.

Atualmente essas verbas públicas são repassadas aos municípios pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB –, de acordo com a arrecadação anual e do número de matrículas na rede pública de ensino básico regular e nas conveniadas de ensino básico especializado.

O secretário-Executivo da Federação Nacional das APAES, José Luis Colar, também reclama da retirada do poder de escolha dos pais. Ele ainda aponta que o ensino regular já não suporta a atual demanda. “Hoje a educação básica não consegue atender aos atuais alunos, como suportará mais essa demanda especial?”, questiona.

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Fonte/Source: http://www.romario.org/

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CONHEÇAM O GRANDE JOÃO SILVA - O MAIOR COMPOSITOR DE FORRÓ DO BRASIL, O MAIOR PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA- LEIAM A SUA PEQUENA ENTREVISTA E VIAGEM NO TEMPO, NA MÚSICA E NA REALIDADE, VEJAM O QUE DIZ O VELHO JOÃO

CONHEÇAM O  GRANDE JOÃO SILVA - O MAIOR COMPOSITOR DE FORRÓ  DO BRASIL, O MAIOR PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA- LEIAM  A SUA PEQUENA ENTREVISTA E VIAGEM NO TEMPO, NA MÚSICA E NA REALIDADE, VEJAM O QUE DIZ O VELHO JOÃO.



À primeira vista, não dá para perceber. O rosto rústico, a pele marcada pelo sol e por 75 anos de uma vida bem vivida, escondem os olhos azuis cristalinos do compositor João Silva. Mas eles estão lá. Vívidos, curiosos. Gostam de contar o que viram de forma mansa, detalhada. Sem pressa e sem interrupções. Certa vez, em uma entrevista na televisão, tentaram passar pó compacto no rosto dele. “Olhei para a moça e disse: Você sabe de onde eu sou? Eu sou de Arcoverde!”, esbravejou, orgulhoso do seu aspecto sertanejo.

Compositor de mais de duas mil músicas (“entre 2020 e 2050”, detalha), morou por mais de 45 anos no Rio de Janeiro. Fuma de três a cinco cigarros por dia e há poucos anos começou a deixar a bebida de lado. “Eu não sabia beber. Começava com duas cachaças e depois era cerveja, uísque, o que viesse”, recorda, sentado em um bar ao lado do apartamento onde mora há quatro anos.
Entre as mais conhecidas músicas da parceria João Silva e Luiz Gonzaga estão Uma pra tu, um pra mimPobre sanfoneiroNem se despediu de mimDanado de bomVou te matar de cheiro,Pagode russo e muitas outras.
A vinda - ou volta - ao Recife não foi fácil. Há mais de 50 anos, no Rio, João Silva conheceu Tânia Cândida da Silva, então com 13 anos. “Ela era de cor e se tornou líder comunitária de 26 comunidades em Belford Roxo”, recorda, com saudade. Nunca se casou com ela, mas moraram juntos por 46 anos e tiveram cinco filhos, que lhe deram cinco netos e dois bisnetos. Quatro anos atrás, Tânia morreu. Os amigos disseram para ele mudar os móveis da casa - ia ser mais fácil não lembrar tanto dela. Os filhos, preocupados com a tristeza do pai, chamaram um psicólogo. “Ele disse que isso não ia adiantar. Eu escutava qualquer barulho na casa e achava que era ela. Acredito em outra vida depois daqui, mas não que se consiga passar de um mundo para o outro”, diz. Por conselho dos filhos, deixou o Rio de Janeiro. “Ela era muito conhecida. As pessoas me viam e diziam ‘coitadinho do João’. E era verdade”.
No caminho para o Recife, passou em Aracaju. Ficou sabendo de uma banda havia gravado 10 músicas suas sem autorização e sem pagar direitos autorais. Quando foi falar com a responsável, apaixonou-se. Veio com ela para o Recife, onde mora atualmente. Na quarta-feira passada, João Silva sentou em uma mesa de bar com o Diario. Sem beber e nem comer, falou sobre a carreira e o futuro do forró:

Parceria com GonzagãoNa maioria das vezes, eu fazia a música e a letra. Às vezes, ele só começava a música e eu terminava. Ele não tinha tempo. Só teve quando adoeceu. O que acontecia é que eu entregava tudo para ele e ele arrumava alguma coisa da letra. Ele chegava e dizia “eu quero fazer uma música disso e dissso”. Ele uma vez disse “a Bahia gosta muito de mim, vamos fazer uma música e cantarolou: “Maria Baiana pra onde você vai, Maria Baiana pra onde você vai…”, perguntei: e o resto? “agora é contigo, nojento” (risos). E assim foi.

Forró eletrônicoIsso que chamam de forró eletrônico nasceu aqui porque no interior não tem cinema, não tem teatro, mal tem televisão. Colocaram esse nome de “forró” porque vende. Mas não tem absolutamente nada a ver com forró. É algo que existe no mundo desde o can can da França. É para ver mulher dançando. Elas mostram a calcinha e as pessoas aplaudem. A coisa da fantasia. Cresceu por que houve investimento, os empresários colocaram dinheiro nisso. Mas não é forró de jeito nenhum.

MáfiaGravei um disco do Trio Nordestino e gastei 11 mil, no dinheiro da época. Vendeu 280 mil cópias. Gonzaga gravou um no mesmo ano, custou 300 mil e vendeu 1,5 mil. O que estava errado? Os diretores da gravadora colocavam 50 zabumbas, 50 sanfonas. Mas só usavam uma e embolsavam o dinheiro do resto. Era uma máfia e Gonzaga nem desconfiava. Antes de me conhecer, ele era uma firma mal-administrada. Os empresários ganhavam fortunas com os shows e davam muito pouco dinheiro para ele.

JabáA gravadora queria dar um disco de ouro para Gonzaga e me chamou para produzir. O que fiz de diferente dos outros? Mídia. A gravadora tinha um roteiro de divulgação em cada estado. Você ia para Maceió, São Paulo, Salvador, com os nomes das rádios, para se apresentar lá. Mas não dava dinheiro. O vinil de Danado de bom já saía da gravadora com o cheque dentro do encarte para pagar as rádios, as emissoras de TV grandes. Porque as pequenas seguiam os que as grandes tocavam. Em um mês e meio, conseguimos vender cem mil cópias.

Futuro do forróEu acho que fica só nisso mesmo. Se os grandes empresários resolverem fazer um investimento nas bandas pé-de-serra, aí fica bem de novo. Senão, é isso mesmo ou até pior. Agora se os empresários que gastam com essas bandas aí investirem no forró, ele vem e fica eterno. Se não, a briga é feia. Tudo é investimento. O artista é a mídia. Eu ví o vídeo de uma cantora gringa (Amy Winehouse) que ela entrou bêbada, jogou o pedestal do microfone no chão. A maior artista do mundo! E continua sendo a maior artista do mundo, porque a mídia segura. Vendo ela cantar atualmente, você não dá um centavo. Tantos cantores novos aqui no Recife - ou em São Paulo, onde o forró vem crescendo muito - menino de 18 anos engolindo o acordeon… Se o meio empresarial investir, o forró fica de um jeito que ninguém derruba ele. Mas do jeito que tá… Eu faço um show, Gennaro faz outro, e vem aquela banda fuleira e faz 50. Demoro seis meses pra receber o cachê. A banda recebe adiantado. E outras vezes é paga e nem vem tocar.

SAIBA MAIS
- Seu maior sucesso sem Gonzaga foi Pra não morrer de tristeza, que teve cerca de 40 gravações. Entre os nomes, Ney Matogrosso e Núbia Lafayette.

- O filme Recordações nordestinas, de Deby Brennand, é sobre a vida e a obra de João Silva. O documentário, que deve ser lançado em 2012, segue o roteiro da música Arcoverde meu, com passagens e entrevistas do Agreste ao Sertão.

- João Silva atualmente trabalha na produção do álbum de Silveirinha, do grupo Cascabulho. Foi para esse disco que cômpos sua mais recente música, na semana passada, o xote Mais gostoso tô.

- Como cantor, João Silva gravou cinco discos, sendo três LPs. “Não gosto de cantar. Não sei nem os nomes dos álbuns, nem das músicas desses discos”, diz.

- Conheceu Luiz Gonzaga um mês antes do golpe militar de 1964, na rádio Mayrink Veiga, onde cantavam forró. "Eu fui para o Rio já fã de Gonzaga. No Sertão, sempre tentava ver um show dele. Ele cantou uma vez em Buíque e eu saí a pé de Arcoverde para vê-lo, mas não cheguei a tempo", lembra.
Por Carolina Santos, do Diario de Pernambuco

  • Luiz Gonzaga e Benito di Paula - Viva meu padim (João ...

    www.youtube.com/watch?v=nBgyB6Jb2_Y
    20 de mai de 2011 - Vídeo enviado por vitrolanoberro
    Luiz Gonzaga - Disco "Forró de cabo a rabo" (1986) "Viva meu padim". Participação: Benito di Paula.
  • Juazeiro do Norte - Luiz Gonzaga - Viva meu padim com ...

    www.youtube.com/watch?v=Xri-xELA-Pg
    14 de out de 2012 - Vídeo enviado por Júlio Popó
    Minha homenagem a colina do Horto em Juazeiro do Norte, um lugar que desde a primeira vez em que ...
  • Viva meu Padim Juazeiro do norte - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=17oSyCQqXQM
    22 de out de 2013 - Vídeo enviado por Lucas Gabriiell
    Em setembro estarei lá em Juazeiro do Norte, mais uma vez festejando a Mãe das Dores e meu Padrinho ...

  • Viva Meu Padin - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=0e8y5pfpIss
    17 de mar de 2012 - Vídeo enviado por apfrezende G
    Música Viva Meu Padin com Luiz Gonzaga. ... O padre não tá morto." Viva Meu Padin ...
  • terça-feira, 20 de agosto de 2013

    Mulheres obesas são tão normais como as não obesas, ou as não obesas são tão normais como as obesas. Vejam o que fez o grande fotógrafo Yossi Loloi

    Esta publicação tem o intuito de mostrar
    que todas as mulheres são mulheres, todas têm 
    uma idade, uma vida e um biotipo, todas são
     seres humanos únicos e possuidoras dos seus
    cromossomos.Todas merecem respeito, todas
    são normais, até mesmo as magras são normais .

    Mulheres obesas são
    tão normais como as não
    obesas, ou as não obesas
    são tão normais como as
    obesas. Vejam o que fez 
    o grande fotógrafo 
    Yossi Loloi


    Iderval Reginaldo Tenório
    Que os padrões de beleza determinados pela mídia e pela 
    sociedade como ideais são preconceituosos e causam estragos
     na vida e auto-estima de muitas pessoas, isso todos nós sabemos. 
    Ainda sim, muita gente que defende uma quebra de paradigmas 
    continua agindo com preconceito mascarado, como ensaios feitos 
    com mulheres GG nos quais as barrigas, seios ou outras partes 
    dos corpos das modelos ficam escondidos por algum pano, roupa 
    ou mesmo jogo de luz.

    Exatamente por isso o projeto Full Beauty do fotógrafo
     Yossi Loloi merece aplausos. Sem hipocrisia e meias 
    verdades, suas fotos trazem um padrão de beleza 
    totalmente rejeitado pela mídia – o das mulheres obesas 
    – e assim ele quebra as regras deixando os mais conservadores 
    de queixo caído.

    Segundo Yossi, em suas fotos, ele foca na feminilidade das 
    mulheres como uma forma de protesto contra a discriminação.
    Ele ainda diz que pra ele, essa é apenas uma forma diferente 
    de beleza e, se todo mundo tem direito de definir seus próprios 
    gostos, então não deveria haver uma relutância em expressá-los, 
    mesmo que eles sejam diferentes. Ele ainda afirma – 
    não pode ser medida e não tem nada a ver com um tamanho padrão. 
    A gente assina embaixo.

    *UPDATE: Nós do Hypeness não incentivamos a obesidade pois
     ela é uma doença e não é saudável. Os aplausos aqui foram 
    para a atitude inovadora do fotógrafo de quebrar paradigmas 
    e retratar uma realidade que existe, mesmo que a mídia e a sociedade 
    deteste admiti-lo.

     22/01/2013