quinta-feira, 28 de março de 2013

NELSON MANDELA É LEVADO AO HOSPITAL



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Mandela volta a ser hospitalizado por infecção pulmonar

28/03/2013

Do UOL, em São Paulo
Atualizado em: 28/03/2013 - 05h13
O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, 94, voltou a ser hospitalizado na madrugada desta quinta-feira (28). A informação foi divulgada em um comunicado publicado no site da Presidência do país. No começo do mês, Mandela chegou a passar um dia internado para se submeter a exames de rotina.
De acordo com a nota, Mandela foi levado para um hospital nos primeiros minutos desta quinta-feira devido à "recorrência de sua infecção pulmonar". "Ele está sendo atendido pelos médicos, de forma que receba o melhor e mais especializado tratamento", diz o comunicado que não informa, no entanto, o local onde o ex-presidente está internado.
Por meio da nota, o presidente do país, Jacob Zuma, desejou uma rápida recuperação para Madiba, como os sul-africanos com frequência se referem a ele. "Nós pedimos que o povo da África do Sul e todo o mundo rezem pelo nosso querido Madiba e por sua família. Nós confiamos na equipe médica e acreditamos que ela vai fazer tudo que for possível para garantir a sua recuperação", afirma o presidente.
No último dia 9, Nelson Mandela foi internado em um hospital de Pretória para ser submetido a exames médicos de rotina como parte do tratamento contra uma infecção pulmonar e cálculos biliares. Ele recebeu alta no dia seguinte.
No fim do ano passado, Mandela passou 18 dias hospitalizado pelos mesmos problemas de saúde. No dia 6 de janeiro, seus médicos anunciaram que ele estava curado.
Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, Nelson Mandela passou 27 anos na prisão por ter lutado contra o regime do apartheid que institucionalizou a discriminação racial no país.
Libertado em 1990, quatro anos depois se converteu no primeiro presidente negro do país, depois de ter obtido em 1993 o prêmio Nobel da Paz - ao lado do último presidente do apartheid, Frederick de Klerk - por ter avançado com as negociações em direção à democracia.
Atualmente, ele divide seu tempo entre Johanesburgo e Qunu, o povoado de sua infância. (Com agências internacionais)
 
  1. de charlespritchard
  • 2 anos atrás
  • 451.655 views
  1. Pues es un poco de musica del sur de Africa, la verdad esta muy buena la

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segunda-feira, 25 de março de 2013

CRIME NA SERRA DO ARARIPE

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                             CRIME NA SERRA DO ARARIPE

 

                 Era noite do dia 23 de junho de 1928, o  estrategista desconhecido chegou sorrateiramente, sem  dúvida ou remorso metralhou toda uma família de dezoitos componentes, do mais velho ao mais novo dos Pereiras e alguns serviçais, vasculhou todos os aposentos, conferiu cada um dos corpos, montou no seu alazão, arrumou a  sua geringonça noutro animal e sumiu  estrada afora.

              No nascer do sol, os caseiros da fazenda que moravam nos recantos mais distantes  jamais imaginariam que, aqueles estrondos de bombas de artifícios fossem balas da mais afamada metralhadora nordestina,  apelidada de  costureira dizimando toda a família patronal, o autor não deixou pistas, não deixou um único rastro da autoria do  crime , em nada mexeu, a mesa continuou posta, cadeiras caídas no chão, sangue salpicados nas paredes, alguns corpos debruçados sobre a mesa, animais domésticos circulando pelo ambiente à procura de restos. panelas no fogão de lenha , algumas com os alimentos esturricados, todos os potes e barricas aos cacos, água ensopando os corpos e estes com vários orifícios transpassando os seus tórax na altura dos peitos, todos, todos sem vida.

 

                                             O AMANHÃ

 

                 Na Serra do Araripe , não ficou um só cristão que não tomasse conhecimento da fatídica tragédia, quem era aquele forasteiro, porque aniquilou toda uma família que até aqueles dias se mostrava pacata, trabalhadora e honesta, não se conheciam inimigos num raio de 50 quilômetros, os Pereiras eram respeitados naquela redondeza. Era 1928 , Lampião e o seu bando já se encontravam pelos lados da Bahia, naquele arrebol já reinava a paz, muitos núcleos familiares se expandiam com os casamentos consangüíneos  morando em casas equidistantes,  desde quando uma avistasse a entrada , a lateral e  a saída da outra, era uma maneira de um proteger o outro.

 

             A dúvida tomou conta da pequena população, quem foi o forasteiro que cometeu tão sanguinário crime.  Os familiares distantes apareceram, os corpos foram contados, muitos não possuíam documentos, os serviçais só tinham apelidos, todos foram sepultados em covas rasas enfileiradas nos aceiros da velha estrada e fincado uma cruz na cabeceira de cada monte de terra, primeiro o chefe e depois os outros por ordem de importância.

 

           A polícia foi informada, compareceu timidamente e pelo pequeno contingente de  três soldados, dois cabos, um sargento , pouca munição e seis mulas esquálidas foi a primeira a fugir com receio de ser atacada de surpresa pelo o assassino ou os assassinos dos Pereiras, nunca mais apareceu ou tomou conhecimento dos fatos a partir daquela data. A sede da Fazenda ficou abandonada por pouco tempo, os moradores mais antigos aos poucos foram se acostumando com o acontecido, os parentes mais distantes voltaram para os seus distritos, ficando apenas as indagações sobre o horrendo crime, quem teria motivos para tal desventura, roubo não foi, só poderia ter sido vingança, a melhor maneira de cobrar dos desafetos os males cometidos em datas anteriores, só poderia ser vingança. Não haveria outra explicação, só poderia ser vingança.

 

                                        O PASSADO

 

 

                  Conta o velho Malaquias, do altos dos seus 90 anos que,  tempos atrás, lá pelos meados de 1871 quando um jovem padre, de 27 anos de idade assumiu a capela do povoado Tabuleiro Grande no Sul do Ceará, hoje Juazeiro do Norte, duas famílias de Alagoanos foram morar nesta região para ajudar este jovem missionário. Com as duas famílias completas o jovem Padre aconselhou aos amiguinhos que fossem morar na Serra do Araripe plantar feijão de pau, conhecido como o serial   ANDÚ,  muito apreciado naquele mundo.

 

               As famílias se deslocaram e por manterem parentesco começaram a habitar a mesma gleba de terra,   viviam em paz até o dia em  que, o governo de Pernambuco resolveu legalizar a posse e criar uma escritura, houve desentendimento entre os líderes de cada família e numa noite escura do dia 23 de junho de 1897, ano em que nasceu Virgulino Ferereira  Lampião, uma das famílias aniquilou  todos os componentes adultos da outra  família, todavia, cometeu um grande pecado, não vistoriou todos os aposentos da pequena casa e lá deixou vivo um criança de 09 meses que engatinhava por debaixo da cama do  infeliz casal aniquilado .

                A criança sem pais ,sem parentes, foi assumida por tropeiros que cruzavam a velha serra Pernambucana com destino à mais nova vila  Nordestina no sul do Ceará, a famosa vila do Juazeiro , que crescia com muitos fanáticos religiosos devido o milagre da Beata Maria de Araújo em 1889, quando na comunhão a hóstia saída das mãos do Padre Cícero se transformava em sangue na boca da beata de 28 anos de idade   . A criança foi criada no mais diferente mundo que deveria ser criada, não tinha paradeiros, não tinha endereço fixo e à proporção que crescia, tomava conhecimento da grande chacina que aniquilou uma determinada família no topo da Serra do Araripe no idos de 1897,ano que nascera em Vila Bela o facínora lampião, a criança cresceu, virou homem .

              Naquela redondeza  não se conhecia o seu destino. A família que cometera a esquecida e distante chacina  se encontrava bem instalada e próspera no cume daquela abençoada Serra , o cangaço que reinava na região estava em baixa devido acordos feitos pelos governadores da época, dando total poderes à polícia a entrar no território do outro Estado  à caça de qualquer desordeiro. Grassava no arrebol  o sentimento de congraçamento e descontração  devido o grande número de parentes casados entre si, existia calmaria.

 

 

                                          A VINGANÇA

 

                O Jovem morava num pequeno sítio, distrito da  então e próspera cidade de  Juazeiro do Norte e conhecia muito bem a Chapada do Araripe , grande e importante serra, divisa do Ceará com Pernambuco, grande celeiro fóssil das Americas , hoje fazendo parte do Geopark  do Araripe.

 

              O jovem procurou se familiarizar com os moradores do distrito e aos poucos foi mapeando o fatídico acontecimento de 1897 e localizando os familiares que junto com os seus pais se mudaram  para a velha serra a pedido do jovem padre em 1871, ficou claro e ciente de cada componente, colheu  a história da época e como mercante compareceu à sede da fazenda e conheceu cada membro. Voltou aos seus afazeres  de almocreve e numa noite de são João, quando os fogos de artifícios pipocavam  nos ares da silenciosa serra, o jovem estrategista na sorrelfa executou o seu vingativo e mirabolante plano, eliminando de uma só vez todos os descendentes dos criminosos da noite de São João do século passado , tomando o cuidado de vistoriar exaustivamente todos os aposentos, todos os  ambientes e arredores  para não cometer os mesmos erros dos autores da chacina de 1897, com esta atitude fechou o ciclo do grande ditado do povo nordestino: quem comete um mal um dia será vingado pela vitima, pelo filho da vítima, pelo neto ou bisneto da vítima, um dia o crime será vingado. E foi assim que se desenrolou a grande chacina de 1897.

 

            Iderval Reginaldo Tenório    

            Salvador,12 de Janeiro de 2008
 
  1. Miniatura1:58
  2. É Lampa - Trilha do FILME Lampião - Rei do cangaço

  3. de Forrobodó Puxa o fole9 meses atrás754 views
  4. Lampião, o rei do cangaço é um filme brasileiro de 1964, do gênero aventura,
  5.  
  6. 15. Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Coro da OSESP

    de ederaugustto1 ano atrás550 views
    Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Marlos Nobre 15ª Faixa
    • HD


ATENÇÃO MULHERES: APROVADA A VACINA GRATUITA CONTRA HPV para mulheres entre 9 e 45 anos com distribuição pelo SUS.

ATENÇÃO MULHERES: APROVADA A VACINA GRATUITA CONTRA HPV para mulheres entre 9 e 45 anos com distribuição pelo SUS.

COMPARTILHEM...essa informação é importante pra todas nós!

Meninas e mulheres, com idade entre 9 e 45 anos, poderão ter o direito de receber gratuitamente a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto foi aprovado hoje pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.
A ideia é oferecer para a população nessa faixa etária um aliado no combate ao HPV, vírus transmitido por contato sexual que vem sendo considerado a principal causa do câncer do colo de útero.
Agora o projeto da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais e, se aprovado, irá direto para a Câmara dos Deputados. Para entrar em vigor a proposta tem que ser aprovada no Congresso e depois ser sancionada pela presidente Dilma.
O câncer de colo uterino é o segundo tumor maligno de maior incidência na população feminina no país, só perdendo para o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
São estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano.
Além disso, observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor escolaridade nas regiões Norte e Nordeste.
Apesar dos altos custos associados a um programa abrangente de vacinação contra o HPV, a relatora, Ângela Portela, afirma que os avanços sociais e sanitários vão superar os gastos com ampla vantagem.
Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores a R$ 600,00 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500,00 em alguns estabelecimentos.
As informações são da Agência Senado.

FONTE: VIA FERNANDA PAULIV

                                                                        

ATENÇÃO MULHERES: APROVADA A VACINA GRATUITA CONTRA HPV para mulheres entre 9 e 45 anos com distribuição pelo SUS.


COMPARTILHEM...essa informação é importante pra todas nós!

Meninas e mulheres, com idade entre 9 e 45 anos, poderão ter o direito de receber gratuitamente a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto foi aprovado hoje pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.
A ideia é oferecer para a população nessa faixa etária um aliado no combate ao HPV, vírus transmitido por contato sexual que vem sendo considerado a principal causa do câncer do colo de útero.
Agora o projeto da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais e, se aprovado, irá direto para a Câmara dos Deputados. Para entrar em vigor a proposta tem que ser aprovada no Congresso e depois ser sancionada pela presidente Dilma.
O câncer de colo uterino é o segundo tumor maligno de maior incidência na população feminina no país, só perdendo para o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
São estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano.
Além disso, observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor escolaridade nas regiões Norte e Nordeste.
Apesar dos altos custos associados a um programa abrangente de vacinação contra o HPV, a relatora, Ângela Portela, afirma que os avanços sociais e sanitários vão superar os gastos com ampla vantagem.
Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores a R$ 600,00 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500,00 em alguns estabelecimentos.
As informações são da Agência Senado.

FONTE: VIA FERNANDA PAULIV

domingo, 24 de março de 2013

A SÍNDROME DE DOWN E OS SEUS MITOS-CONHEÇAM E DISCUTAM



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Nesta matéria será abordado um assunto muito importante da atualidade, a Síndrome de Down. Peço que se familiarizem com o assunto, uma vez que esta Síndrome fará parte da vida social do mundo. Não mais é permitido na sociedade atual a exclusão social.
Iderval Reginaldo Tenório



                                       O QUE É SINDROME DE DOWN
Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de umcromossomo 21 extra total ou parcialmente.
Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862.[1] A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune.[2], que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21.[3] É o distúrbio genético mais comum, estimado em 1 acada 1000 nascimentos.[4]
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal[5]. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Pessoas com síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando deretardo mental leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo.
Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrãocromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos,doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireóide.

INCIDENCIAS E INFLUENCIAS
Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético. A idade da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebé com esta síndrome: em idade de 20 é de 1/1925, em idade de 25 é de 1/1205, em idade de 30 é de 1/885, em idade de 35 é de 1/365, em idade de 40 é de 1/110, em idade de 45 é de 1/32 e aos 49 de 1/11[13]. As grávidas com risco elevado de ter um filho afectado por esta síndrome devem ser encaminhadas para consultas de aconselhamento genético, no âmbito das quais poderão realizar testes genéticos (como a amniocentese)




A idade do pai também pesa, em especial se ele tem mais de 50 anos. Em 91% dos casos da síndrome a origem é materna; em 9%, paterna.





Mitos e Realidades


1. Síndrome de Down é doença. Mito ou Realidade ?


Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.


2. Síndrome de Down tem cura. Mito ou Realidade ?


Mito: A Síndrome de Down não é uma lesão ou doença crônica que através de intervenção cirúrgica, tratamento ou qualquer outro procedimento pode se modificar.

3. Pessoas com Síndrome de Down falam. Mito ou Realidade ?


Realidade: A Síndrome de Down não apresenta nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.

4. As pessoas com Síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. Mito ou Realidade ?


Realidade: Há um atraso no desenvolvimento da linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois depende das características de cada indivíduo.

5. Pessoas com Síndrome de Down andam. Mito ou Realidade ?


Realidade: As crianças com Síndrome de Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à maioria das crianças.

6. Pessoas com Síndrome de Down são agressivos. Mito ou Realidade ?


Mito: Não podemos generalizar as pessoas com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com sua família e ambiente em que vive.

7. Pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Mito ou Realidade ?


Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”.

8. Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou Realidade ?

Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.

9. Pessoas com Síndrome de Down adoecem mais? Mito ou Realidade ?


Realidade: Ocasionalmente, como conseqüência de baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o crescimento.

10. Pessoas com Síndrome de Down podem trabalhar. Mito ou Realidade ?


Realidade: As pessoas com Síndrome de Down devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente, há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às políticas públicas.

11. Pessoas com Síndrome de Down devem freqüentar escola especial. Mito ou Realidade ?


Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança,desta forma devem estar incluídas na rede regular de ensino.

12. Existe uma idade adequada para uma criança com Síndrome de Down entrar na escola. Mito ou Realidade ?


Mito: A criança deve entrar na escola quando for conveniente para ela e para sua família.

13. Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esporte. Mito ou Realidade ?


Realidade: As pessoas com Síndrome de Down não só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais conveniente para a pessoa (academia, parques, praças...). Lembrando que para todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer atividade

14. Só podemos nos comunicar através da fala. Mito ou Realidade ?


Mito: A comunicação acontece de várias formas como gestos, expressões corporais e faciais, choro, fala e escrita. Para haver comunicação é necessário estar numa relação onde seu desejo é reconhecido e respeitado.

24 de MARÇO DE 1844 NA CIDADE DO CRATO NASCIA O CICERO ROMÃO BATISTA, MAIS TARDE O PADRE CÍCERO ROMÃO ,O FUNDADOR DO MUNICÍPIO DO JUAZEIRO DO NORTE-CEARÁ.


VIVA MEU PADIM!!!
 
                                                                      

Pequena Biografia do Padre Cícero -
O Cearense do Século
 
Dados Pessoais

Padre Cícero Romão Batista nasceu em Crato (Ceará) no dia 24 de março de 1844. Era filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana, conhecida como dona Quinô.
Aos seis anos de idade, começou a estudar com o Prof. Rufino de Alcântara Montezuma.
Um fato importante marcou a sua infância: o voto de castidade, feito aos 12 anos, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales.
Em 1860, foi matriculado no Colégio do renomado Padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras-Paraíba. Aí pouco demorou, pois a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera-morbo, em 1862, o obrigou a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das duas irmãs solteiras.
A morte do pai, que era pequeno comerciante no Crato, trouxe sérios aperreios financeiros à família, de tal sorte que, mais tarde, em 1865, quando Cícero Romão Batista precisou ingressar no Seminário da Prainha em Fortaleza, só o fez graças à ajuda de seu padrinho de crisma, o Coronel Antônio Luiz Alves Pequeno.


Ordenação

Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870. Após sua ordenação retornou ao Crato, e enquanto o Bispo não lhe dava paróquia para administrar, ficou ensinando Latim no Colégio Padre Ibiapina, fundado e dirigido pelo Prof. José Joaquim Teles Marrocos, seu primo e grande amigo.





Chegada a Juazeiro

No Natal de 1871, convidado pelo Prof. Semeão Correia de Macêdo, Padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro (então pertencente a Crato), e aí celebrou a tradicional Missa do Galo.
O padre visitante, de 28 anos de idade, estatura baixa, pele branca, cabelos louros, olhos azuis penetrantes e voz modulada causou boa impressão aos habitantes do lugar. E a recíproca foi verdadeira. Por isso, decorridos alguns meses, exatamente no dia 11 de abril de 1872, lá estava de volta, com bagagem e família, para fixar residência definitiva no Juazeiro.
Muitos livros afirmam que Padre Cícero resolveu fixar morada em Juazeiro devido a um sonho (ou visão) que teve, segundo o qual, certa vez, ao anoitecer de um dia exaustivo, após ter passado horas a fio no confessionário do arraial, ele procurou descansar no quarto contíguo à sala de aulas da escolinha, onde improvisaram seu alojamento, quando caiu no sono e a visão que mudaria seu destino se revelou. Ele viu, conforme relatou aos amigos íntimos, Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados à mesa, numa disposição que lembra a Última Ceia, de Leonardo da Vinci. De repente, adentra ao local uma multidão de pessoas carregando seus parcos pertences em pequenas trouxas, a exemplo dos retirantes nordestinos. Cristo, virando-se para os famintos, falou da sua decepção com a humanidade, mas disse estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo. Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente ordenou: E você, Padre Cícero, tome conta deles!

Apostolado

Uma vez instalado no lugarejo, formado por um pequeno aglomerado de casas de taipa e uma capelinha erigida pelo primeiro capelão Padre Pedro Ribeiro de Carvalho, em honra de Nossa Senhora das Dores, Padroeira do lugar, ele tratou inicialmente de melhorar o aspecto da capelinha, adquirindo várias imagens com as esmolas dadas pelos fiéis.
Depois, tocado pelo ardente desejo de conquistar o povo que lhe fora confiado por Deus, desenvolveu intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares, como nunca se tinha visto na Região. Dessa maneira, rapidamente ganhou a simpatia dos habitantes, passando a exercer grande liderança na comunidade.
Paralelamente, agindo com muita austeridade, cuidou de moralizar os costumes da população, acabando pessoalmente com os excessos de bebedeira e a prostituição. Restaurada a harmonia, o povoado experimentou, então, os primeiros passos de crescimento, atraindo gente da vizinhança curiosa por conhecer o novo Capelão. Para auxiliá-lo no trabalho pastoral, Padre Cícero resolveu, a exemplo do que fizera Padre Ibiapina, famoso missionário nordestino, falecido em 1883, recrutar mulheres solteiras e viúvas para a organização de uma irmandade leiga, formada por beatas, sob sua inteira autoridade.
 
 
Milagre

Um fato incomum, acontecido em 1º de março de 1889, transformou a rotina do lugarejo e a vida de Padre Cícero para sempre.
Naquela data, ao participar de uma comunhão geral, oficiada por ele na capela de Nossa Senhora das Dores, a beata Maria de Araújo ao receber a hóstia consagrada, não pôde degluti-la pois a mesma transformara-se em sangue.
O fato repetiu-se outras vezes, e o povo achou que se tratava de um novo derramamento do sangue de Jesus Cristo e, portanto, era um milagre autêntico.
As toalhas com as quais se limpava a boca da beata ficaram manchadas de sangue e passaram a ser alvo da veneração de todos.

 
Reação da Igraja

De início, Padre Cícero tratou o caso com cautela, guardando inclusive sigilo por algum tempo. Os médicos Marcos Madeira e Idelfonso Correia Lima e o farmacêutico Joaquim Secundo Chaves foram convidados para testemunhar as transformações, e depois assinaram atestados afirmando que o fato era inexplicável à luz da ciência. Isto contribuiu para fortalecer no povo, no Padre Cícero e em outros sacerdotes a crença no milagre.


O povoado passou a ser alvo de peregrinação: as pessoas queriam ver a beata e adorar os panos tintos de sangue.
O professor e jornalista José Marrocos, desde o começo um ardoroso defensor do milagre, cuidou de divulgá-lo pela imprensa.
A notícia chegou ao conhecimento do Bispo D. Joaquim José Vieira, irritando-o profundamente. Padre Cícero foi chamado ao Palácio Episcopal, em Fortaleza, a fim de prestar esclarecimentos sobre os acontecimentos que todo mundo comentava.


Inicialmente, o bispo ficou admirado com o relato feito por Padre Cícero, porém depois, pressionado por alguns segmentos da Igreja que não aceitavam a idéia de milagre, mandou investigar oficialmente os fatos, nomeando uma Comissão de Inquérito composta por dois sacerdotes de reconhecida competência: os Padres Clicério da Costa Lobo e Francisco Ferreira Antero.


Os padres comissários vieram, assistiram às transformações, examinaram a beata, ouviram testemunhas e depois concluíram que o fato era mesmo divino. O bispo não gostou desse resultado e nomeou outra Comissão, constituída pelos Padres Antônio Alexandrino de Alencar e Manoel Cândido.

A nova Comissão agiu rapidamente. Convocou a beata, deu-lhe a comunhão, e como nada de extraordinário aconteceu, concluiu: não houve milagre!


O povo, Prof. José Marrocos, Padre Cícero e todos os outros padres que acreditavam no milagre protestaram.
Com a posição contrária do bispo, criou-se um tumulto, agravado quando o Relatório do Inquérito foi enviado à Santa Sé, em Roma, e esta confirmou a decisão tomada pelo bispo.
Todos os padres que acreditavam no milagre foram obrigados a se retratar publicamente, ficando reservada ao Padre Cícero uma punição maior: a suspensão de ordem.

Durante toda sua vida ele tentou revogar essa pena, todavia, foi em vão. Aliás, ele até que conseguiu uma vitória em Roma, quando lá esteve em 1898. Entretanto, o bispo, por intransigência, manteve-se irredutível na decisão tomada inicialmente.
Cem anos depois o milagre de Juazeiro foi alvo de estudos pela Parapsicologia. Segundo estudiosos dessa ciência, um caso de aporte foi o que teria acontecido com a beata. A tese do embuste, defendida por muitos padres e escritores, foi descartada pelos parapsicólogos.

Vida Política

Proibido de celebrar, Padre Cícero ingressou na vida política. Como explicou no seu Testamento, o fez para atender aos insistentes apelos dos amigos e na hora em que os juazeirenses esboçavam um movimento de emancipação política.
Conseguida a independência de Juazeiro, em 22 de julho de 1911, Padre Cícero foi nomeado Prefeito do recém-criado município. Além de Prefeito, também ocupou a Vice-Presidência do Ceará.
Sobre sua participação na Revolução de 1914 ele afirmou categoricamente que a chefia do movimento coube ao Dr. Floro Bartolomeu da Costa, seu grande amigo. A Revolução de 1914 foi apoiada pelo Governo Federal e tinha o objetivo de depor o Presidente do Ceará Cel. Franco Rabelo. Com a vitória da Revolução, Padre Cícero reassumiu o cargo de Prefeito, do qual havia sido retirado pelo governo deposto, e seu prestígio cresceu. Sua casa, antes visitada apenas por romeiros, passou a ser procurada também por políticos e autoridades diversas.
Era muito grande o volume de correspondências que Padre Cícero recebia e mandava. Não deixava nenhuma carta, mesmo pequenos bilhetes, sem resposta, e de tudo guardava cópia.

 
Encontro com Lampião

Com respeito a Lampião, Padre Cícero encontrou-se com ele em 1926. Aconselhou-o a deixar o cangaço, e nunca lhe deu a patente de Capitão, como foi dito em alguns livros. Na verdade, Lampião veio a Juazeiro a convite do Deputado Floro Bartolomeu para ingressar no Batalhão Patriótico e combater a Coluna Prestes. É possível que ele tenha usado o nome do Padre Cícero para tal, pois Lampião jamais recusaria um pedido de Padre Cícero. Dr. Floro não pôde receber Lampião e seu bando, pois já se encontrava no Rio de Janeiro para onde fora doente, chegando a falecer, coincidentemente, na época em que o famoso cangaceiro visitou Juazeiro. Como insistia em receber a patente de Capitão prometida por Dr. Floro, um dos secretários de Padre Cícero (Benjamim Abraão), convenceu Dr. Pedro de Albuquerque Uchoa, único funcionário público federal residente em Juazeiro, a assinar um documento por eles mesmos forjado, concedendo a famigerada patente, que tantos aborrecimentos trouxe ao Padre Cícero, a quem muitos escritores atribuem a autoria.


A verdade é que, mais tarde, Dr. Uchoa foi chamado a Recife para se explicar junto às forças armadas sobre a concessão da patente, e ele, naturalmente temendo ser punido, não encontrou outra solução senão atribuir tudo ao Padre Cícero, certo de que ninguém seria capaz de repreender aquele virtuoso e respeitado sacerdote. Quem conhece a índole do Padre Cícero sabe perfeitamente que ele seria incapaz de praticar ato tão abjeto.

 

Importância

Padre Cícero é o maior benfeitor de Juazeiro e a figura mais importante de sua história. Foi ele quem trouxe para Juazeiro a Ordem dos Salesianos; doou os terrenos para construção do primeiro campo de futebol e do aeroporto; construiu as capelas do Socorro, de São Vicente, de São Miguel e a Igreja de Nossa Senhora das Dores; incentivou a fundação do primeiro jornal local (O Rebate); fundou a Associação dos Empregados do Comércio e o Apostolado da Oração; realizou a primeira exposição da arte juazeirense no Rio de Janeiro; incentivou e dinamizou o artesanato artístico e utilitário, como fonte de renda; incentivou a instalação do ramo de ourivesaria; estimulou a expansão da agricultura, introduzindo o plantio de novas culturas; contribuiu para instalação de muitas escolas, inclusive a famosa Escola Normal Rural e o Orfanato Jesus Maria José; socorreu a população durante as secas e epidemias, prestando-lhe toda assistência e, finalmente, projetou Juazeiro no cenário político nacional, transformando o pequeno lugarejo na maior e mais importante cidade do interior cearense.


Os bens que recebeu por doação, durante sua quase secular existência, foram doados à Igreja, sendo os Salesianos seus maiores herdeiros.

Ao morrer, no dia 20 de julho de 1934, aos 90 anos, seus inimigos gratuitos apregoaram que, morto o ídolo, a cidade que ele fundou e a devoção à sua pessoa acabariam logo. Enganaram-se. A cidade prosperou e a devoção aumentou. Até hoje, todo ano, religiosamente, no Dia de Finados, uma grande multidão de romeiros, vinda dos mais distantes lugares do Nordeste, chega a Juazeiro para uma visita ao seu túmulo, na Capela do Socorro.

Padre Cícero é uma das figuras mais biografadas do mundo. Sobre ele, existem mais de duzentos livros, sem falar nos artigos que são publicados freqüentemente na imprensa. Ultimamente sua vida vem sendo estudada por cientistas sociais do Brasil e do Exterior.
Não foi canonizado pela Igreja, porém é tido como santo por sua imensa legião de fiéis espalhados pelo Brasil.

O binômio oração e trabalho era o seu lema. E Juazeiro é o seu grande e incontestável milagre. Em março de 2001, em eleição promovida pelo Sistema Verdes Mares de Televisão, Padre Cícero foi escolhido O CEARENSE DO SÉCULO
DELLA CAVA, Ralph. Milagre em Joaseiro. 2 ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1985.
FORTI, Maria do Carmo P. Maria de Araújo, a beata do Juazeiro. São Paulo: Edições Paulinas, 1991.
GUEIROS, Optato. Lampeão. 2 ed. São Paulo, 1953.
MENEZES, Fátima. Lampião e o Padre Cícero. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1985.
OLIVEIRA, Amália Xavier de. O Padre Cícero que eu conheci. 3 ed. Recife: Editora Massangana, 1981.
SOBREIRA, Azarias. O Patriarca de Juazeiro. Petrópolis: 1968.
Fonte: http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=13287&cat=Artigos&vinda=S


ESCUTEM UMA DAS OBRAS DO GRANDE JOÃO SILVA , NA VOZ DO REI LUIZ GONZAGA GOMENAGENADO O PADRE CICERO DO JUAZEIRO DO NORTE.


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