terça-feira, 22 de maio de 2012

GERSON FILHO


Amigos do blog ,de vez em quando me deparo com pensamentos que me reportam ao passado e  procuro correlacionar de imediato com o presente .


Esclareço: Vejam como grande e rica foi a minha infância lá na minha Serra do Araripe,lá no meu Pernambuco e no meu Ceará quando era alimentado pelos gênios dos microfones ,pelas ondas sonoras AM e pela eclética   música mundial de todos os tempos e ritmos.O Cariri Cearense é uma das maiores fontes culturais deste país e celeiro perene de defensores da cultura regional,Juazeiro e Crato no coração do Geopark do Araripe caminham lado a lado para a eternidade.

Ao ouvir no meu ambiente de trabalho ,que é um pedaço do meu sertão cearense,um pedaço do meu  Cariri ,cair inconscientemente nas ondas da Radio Araripe do Crato,da Radio Iracema de Juazeiro do Norte e me deparei com o  sanfoneiro Gerson Filho,o maior tocador de sanfona  pé de bode de todos os tempos ,com o sanfoneiro Zé Calixto ,o maior criador e modificador de sons na sanfona de 08 baixos,o Jackson do pandeiro ,o maior ritmista musical que o Brasil já viu e Luiz Lua Gonzaga o rei do baião, passei a correlacionar com os gênios da atualidade que militam na informática,na Internet e nos mirabolantes aparelhos de  comunicação.

Reporto aos quatro gênios que revolucionaram o mundo - Mark Elliot Zuckerberg ,criador do Facebook, Timothy John Berners-Lee,criador da Internet, BILL GATES,criador da Microsoft e o Steven Paul Jobs,criador da Aplle. Faço esta comparação para mostrar aos amigos que tudo que acontece depende da época , vejam que estes gênios da cibernética cada um no seu setor já estão na história da humanidade pelos seus feitos e legados,enquanto amigos ,aqueles outros tão gênios como estes,que modificaram o curso da música brasileira, pouco são lembrados,alguns passaram e estão passando  esquecidos pelo povo e até mesmo pela mídia da atualidade.

Daquele grupo a mídia cita apenas o que virou Rei ,o Luiz Gonzaga,Luiz que virou  Rei por merecimento,virou Rei por que  praticamente inventou,criou ,procriou , multiplicou  e semeou o Baião em o Brasil,difundindo este  ritmo da nação  Nordestina para todos os recantos do mundo tal qual o Rei Pelé com o futebol. Quisera Deus meus amigos,que o Gerson Filho,o Zé Calixto e  o Jackson do Pandeiro  nascessem nesta época cibernética  ,para que fossem considerados os maiores gênios da música brasileira apesar da pouca escolaridade. Postarei nesta pagina o Gerson Filho,postarei para conhecimento desta juventude que passou em albis por este gênio da musicalidade  nordestina.Termino dizendo: eles criaram a nação Nordeste.


Amigos, escutem estes gênios,falem ,gritem em alto tom e bom som orgulhosamente  para toda a humanidade sem titubear- O Brasil também tem os seus  Ludwig van Beethoven (s),os seus  Johann Sebastian Bach(s),Piotr Ilitch Tchaikovsky (s) e por serem da nação tupiniquim,da nação guarani,da nação nordeste continuam no esquecimento,são verdadeiros gênios da música como são os dois  Alemães e o Russo citados por este mortal.
                                          Iderval Reginaldo Tenório
                                            Preciso da sua opinião



Gerson Filho
Gerson Argolo Filho
 1928 Penedo, Alagoas


Biografia

Compositor. Instrumentista. Acordeonista. 

Nasceu na histórica cidade de Penedo no interior de Alagoas, famosa por suas serestas. Aprendeu a tocar sanfona ainda criança.


Dados Artísticos

Iniciou a carreira artística no Rio de Janeiro no início dos anos 1950 e teve o apoio da dupla Venâncio e Corumba. Em 1953, gravou seu primeiro disco pela Todamérica interpretando ao acordeom, de sua autoria, a "Quadrilha da cidade" e o baião"Catingueira no sertão". Em 1954, venceu o concurso de calouros "Caminho da vitória" na Rádio Guanabara, sendo logo em seguida contratado pela emissora. No mesmo ano, lançou os baiões: "Baião do soldado" e "Baião em Caxias", a polca "Casa velha", todas de sua autoria e a rancheira "Marombando", com Salvador Miceli, entre outras composições.

Em 1955, lançou de sua autoria os choros "Comendo e chorando" e "Choramingando". Lançou também no mesmo ano o baião "Torcida do Flamengo", com Pachequinho. Em 1956, gravou os baiões "Sete quedas" de sua autoria e "Baião paulista", em parceria com Ermínio Vale. Em 1957, gravou de sua autoria o baião "Macaco é Tio Antônio", a marcha "Agüenta o banzeiro", com Miguel Lima e a marcha "Por mulher nunca chorei" de parceria com Otávio Filho. Em 1958, lançou a polquinha "Pra livrá de confusão", de Miguel Lima e a rancheira "Papai me disse", de Sebastião Silva e Astrogildo Meireles, ambas com vocal de Luiza Vidal. No mesmo ano, lançou o LP "Gerson Filho e seu fole de oito baixos" onde gravou a quadrilha, ritimo bastante popular no Nordeste e praticamente ainda não gravado até aquela ocasião. Nesse período sua carreira tomou grande impulso com ele fazendo muitas apresentações em circos, praças públicas e festas por todo o Brasil.

Em 1959, gravou o "Baião da capelinha" de sua autoria e o "Forró de Zé Lagoa" em parceria com Francisco Anísio, famoso comediante, então em começo de carreira. Em 1960, lançou os forrós: "Forró no salão", de Agenor Lourenço e Dini Goulart e "Namoro no forró", de Miguel Lima, Aguiar Filho e Geraldo Maia. Em 1961, gravou de João Silva e Penedo o forró "Ó, Lia" e de sua autoria e Aguiar Filho o baião "De Penedo a Propriá". Em 1963, gravou dele e Otávio Filho o "Baião da meia-noite" e dele e Doca o forró "Na bodega do Bodega".

Em 1969, após muitos anos residindo no Rio de Janeiro retornou para o Nordeste, indo morar em Sergipe, onde passou a apresentar, desde então, o programa "Forró no asfalto" na Rádio Difusora de Aracaju. Em 1970, passou a atuar na Chantecler/Continental, onde gravou cerca de 17 discos, entre os quais: "É pra valer", "Ingazeira do Norte" e "Levanta poeira". Em 1982, lançou o disco "Gerson Filho - Xote da cobra doida", interpretando diversas composições de sua autoria, entre as quais: "Tropé seguro", com Isnaldo Santos, "Minha festa, nossa festa", "Xote da cobra doida" e "Forró de chão batido", de sua autoria. Um de seus principais parceiros foi Isnaldo Santos, com quem compôs entre outras, a quadrilha "Dança comigo", o "Forró na bulandeira" e o xote "Esse xote é bom".

Por sua importância como referência da musicalidade e da cultura nordestina, foi criado, em Alagoas o Troféu Gérson Filho de Cultura Popular.




Há quase 5.000 anos surgia o mais primitivo ancestral da sanfona hoje conhecida: o Cheng. Criado na China, o instrumento era formado por um recipiente de ar, um canudo de sopro e tubos de bambu.
Zequinha Aleixo

Esse intrigante invento chamou a atenção de muitos curiosos, entre eles o fabricante de instrumentos europeu Friedrich Ludwig Buschman e o austríaco Cyrillus Demien. Em 1822, Ludwig criou um instrumento de sopro um pouco mais elaborado, utilizando ainda o sistema de palhetas; e, sete anos depois, Demien acrescentou o fole àquela engenhoca, patenteando a sua invenção com o nome de acordeon, devido aos acordes obtidos através da manipulação de seus quatro botões.
O processo de idealização do instrumento na Europa, no entanto, contou com inúmeros personagens até que fosse concluído: na Rússia, surgiu o Harmônio de Kratzestein; na França, tivemos o Órgão de Granié, o Tipófono de Pinsonat e a Gaita de Boca de Eschenbach.
À dedicação desses homens foi somado o trabalho de grandes fábricas – em especial as italianas Paolo Soprani e Scandalli e a alemã Hohner – proporcionando o aperfeiçoamento do acordeon, de modo que, a partir de um mesmo instrumento, fosse possível produzir desde a música popular até a erudita.
120 Baixos

Foram as imigrações alemã e italiana as responsáveis pela chegada da sanfona no Brasil, especialmente para os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Presença forte na porção meridional e no interior do Brasil, o instrumento era comumente utilizado como forma de representação das tradições daquelas comunidades, através da execução de ritmos diversos, como o fado, a valsa, a polca.
Nas diferentes regiões por onde passou, o acordeon foi ganhando características pessoais do local, assim como diferentes denominações: sanfona, no Nordeste; gaita, gaita de foles, realejo, no Sul.
Muito difundido no país na década de 50, agradava a todos os gostos devido à sua versatilidade. É nesse contexto que surge a figura de Luiz Gonzaga, o grande responsável por popularizar o instrumento e difundir a denominação de sanfona, através do grande sucesso de sua carreira musical. No entanto, já nos anos 60, com a invasão do Rock e o surgimento da Bossa Nova, a sanfona perde espaço e as fábricas brasileiras - Todeschini, Hering, Minuano e outras - fecham as portas.
HHoje, nos primeiros anos do novo século, é possível perceber, contudo, que "a sanfona ainda não desafinou" e continua forte, reconquistando seu espaço no imaginário popular e nas produções musicais Brasil a fora.
Joquinha Gonzaga

"Com os tostõezinhos, comprou a primeira sanfona, de oito baixos, como o pai". Esse fragmento retrata uma importante fase da vida de Luiz Gonzaga: a aquisição da primeira sanfona.
A sanfona de oito baixos, também conhecida como pé-de-bode, fole de 8 baixos, fole, harmônica ou simplesmente 8 baixos, faz parte da memória musical e afetiva do Nordeste, verdadeiro patrimônio cultural sertanejo.
Zé Calixto

Foi muito popular no meio rural nordestino e presente em todos os momentos de festividade e diversão das comunidades dos pés-de-serra, responsável pela iniciação dos grandes ícones da sanfona nordestina: Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca e outros.
Considerado pelos sanfoneiros um dos instrumentos de mais difícil execução, pelo jogo de fole obrigatório, a tradição do fole de 8 baixos é uma arte que atualmente é dominada por poucos. Esse instrumento recebe, no Nordeste, uma afinação diferente, única no mundo, só utilizada pelos sanfoneiros de 8 baixos dessa região do Brasil, que confere ao instrumento maiores recursos, ampliando as possibilidades de execução musical.
Miniatura

GERSON FILHO - No passo da morena / Comida braba

músicas do último LP de GERSON FILHO
por limjota  3 anos atrás  26336 exibi

GERSON FILHO - (Seleção)GERSON FILHO - (Seleção)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

CRIANÇAS , BELAS E PURAS COMO AS CRIANÇAS.

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CRIANÇAS ,INOCENTES  E PURAS CRIANÇAS,SERIA BOM SE TUDO FOSSE TÃO BELO ,TÃO SIMPLES,TÃO CLARO ,TÃO CRIANÇA COMO AS CRIANÇAS.
BELAS SÃO AS CRIANÇAS.
 Iderval Reginaldo Tenório

Quero a sua opinião

Waka Waka Part 1: From Windhoek - to Cape CrossWaka Waka Part 1: From Windhoek - to Cape Crosspor ValckenierVÍDEO EM DESTAQUE971


sábado, 19 de maio de 2012


ALDO SOUZA- ESCUTEM AS MÚSICAS NO FIM DA REPORTAGEM,ESCUTEM E DISCUTAM , VEJAM QUE PEDAÇO DA HISTÓRIA MUITO BEM REGISTRADA  NESTA BELA COMPOSIÇÃO.DIVULGUEM,VALE A PENA. 

                                                          Iderval Reginaldo Tenório

                                                          Compositor Aldo Souza




Aldo Souza é um compositor da Bahia, nascido na região do Sisal,na cidade de Coité,detentor de mais de 400 letras e músicas ,canta e toca samba,baião e MPB do mais puro sangue.Está de volta depois de voar pelo Rio de Janeiro por mais de 30 anos.Postarei uma das pérolas da música brasileira do mestre Aldo. Valorizar o que tem de bom nesta  terra é o dever de quem gosta e tem compromisso com a Bahia e com o Brasil.
                                                                    Quero a sua opinião .  
                                                                  Iderval Reginaldo Tenório


Escutem e vejam a música,depois voltem e assistam  o documentário sobre o Cangaço,muito bom.


GUERRA DE CANUDOS - ALDO SOUZA - BRASIL - YouTube

www.youtube.com/watch?v=7awFa1AaGi014 ago. 2011 - 4 min - Vídeo enviado por annacarolinarimoli
Aldo Souza, mais uma brilhante composição, gostei muito mesmo, parabéns!!!! Helder de Almeida ..











A FOME3:55A FOME

Missa pelo30o- Dia do Falecimento do grande pai,amigo,irmão e médico de Juazeiro do Norte-Ceará. Basílica Menor (MATRIZ) Dia: 22/05/2012 Horário: 17:00

Obrigado doutor pela humildade,pela sabedoria,pelo altruísmo,pela benevolência,pela beneficência e pela grande carga de paciência e desprendimento em prol de uma sociedade mais justa,mais igual e mais assistida.
Eu sou um exemplo vivo de sua ajuda moral,dos ensinamentos,de sua atenção humana e da força recebida na maioria das vezes não por mim merecidas,tudo fruto de sua bondade,lealdade e do alto padrão de compreensão dos pensamentos mais jovens,eu sou muito grato e é com muito pesar que posto nesta humilde página esta nota ,posto com muita tristeza e ao mesmo tempo com uma pontinha de alegria, pois seria muito egoísmo de  minha parte ,egoísmo e mesquinhez em saber que o Criador o chamou ,não poderia  ficar a lamurinhar sem fundamentação plausível.


Eu não tenho duvida  meu querido doutor,que Deus sabe o que faz,apenas tenho consciência que a morte é uma certeza e que a vida  é que é um grandioso mistério.     Doutor muito obrigado e deste bom lugar onde o mestre se encontra olhe por este mortal,continue a ensinar o melhor caminho. Obrigado doutor.

                                                   Iderval Reginaldo Tenório



                                                                 Dr.Odilio Camilo


                                                       Juazeiro do Norte -Ceará
                                                 Estátua do Padre Cícero no Horto

O Brasil,o Ceará,o Juazeiro do Norte ,a familia Tenório Camilo choram a morte de um dos seus baluartes,o Dr Odilio Camilo da Silva,grande homem,grande filho,excelente esposo,o verdadeiro cunhado e primo,um dos maiores e bem preparados médicos do Brasil. Morre aos 74 anos de idade ,morte súbita .

Homem probo,amigo, desprendido do mundo pecuniário,pregador eterno da paz,da benevolência e da beneficência. Perde o Brasil , perde a família, perde mais a sofrida população Juazeirense que tinha no Dr Odilio Camilo um dos seus servidores mais dedicado e assíduo.
Odilio Camilo ,uma das maiores inteligências que conheci,Odilio Camilo exemplo mor para toda uma classe profissional,Odilio Camilo da Silva sinônimo de bondade,sabedoria e compaixão,o Brasil perde um grande líder.





quinta-feira, 17 de maio de 2012

Carolina Rimoli

Amigos , conheçam o que existe de melhor na música mundial, escutem , curtam  e divulguem esta artista do mais alto valor, especialmente cantando o  compositor baiano  Serrinhense Aldo Souza que em breve estará na boca da intelectualidade e deste sofrido povo.

Um abraço e procurem todos os seus vídeos , vejam, escutem, discutam e propaguem entre os amigos. 

Vivam esta letra nesta maviosa voz e nesta roupagem melódica. Ainda existe salvação, tem muita coisa boa para ser garimpada, ao garimpo amigos.

Do amigo Iderval Reginaldo Tenório
 Espero por opiniões e comentários




Carolina Rimoli



De mãe brasileira e pai italiano, Anna Carolina Rimoli Nogueira Marques, nasceu em Caracas, Venezuela, com apenas 45 dias de vida, os pais a levam para o Brasil. Com a idade de 7 anos começa a estudar piano durante 5 anos, aprendeu também a tocar flauta na escola Ateneu Campinense chegando a ir à Televisão no programa TV Cultura, SP. Mais tarde começa a cantar no coral da "Orquestra Sinfônica de Campinas" como "contralto legítimo", sob a direção do Maestro Benito Juarez que devido a sua voz a convida a integrar simultaneamente "o Madrigal" um grupo reduzido do mesmo coral e ao mesmo tempo que frequentava a Universidade PUCCampinas, no curso de Relações Públicas. Após a universidade, começa a sua vida profissional no banco chegando a subgerente e onde permaneceu durante 10 anos. Vai viver na cidade de Santos, Estado de S. Paulo, onde simultaneamente começa a sua vida musical como cantora, primeiro em Duos, Trios, em Bandas e mais tarde a Solo.É membro da Ordem dos Músicos do Brasil desde 1995.Durante 15 anos desenvolveu um grande reportório em várias línguas sobretudo em espanhol, italiano e inglês, mas são os seus estilos a Bossa Nova, o Samba e a MPB.Tem como influências: Tom Jobim, Vinicius de Morais, Elis Regina, Alcione, Djavan, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee, Cássia Eller, Maria Betânia , entre outros. Fez vários trabalhos em estúdio: musicais, institucionais, voz off, publicidades, jingles, etc..Cantou em clubes, festas para Prefeituras, festas dos Lions, dos Rotary Internacional, da Petrobrás, da G&E, em várias Associações, em Carnavais e grandes eventos como o da entrega da Taça dos Campeões do Brasil 2002 o SANTOS FUTEBOL CLUBE. Em 2005 conhece o seu marido que se torna o maior incentivador de sua carreira, resolve então morar em Portugal.Já em Portugal, começa a participar em acontecimentos culturais, para Câmaras Municipais, Associações e representan-do o Brasil. Cantou por diversas vezes no "Grande Cassino Figueira da Foz" onde foi feito um CD ao vivo.Existem propostas de alguns compositores brasileiros como: Vicente Viola parceiro de Ana Terra Caymmi, Walter Queirós, Cacau Leal, , Paulo Delfino e Luciano Delarght, entre outros, convidando-a a gravar um CD com as suas composições.Foi convidada pela secretaria de cultura da cidade de Antuérpia na Bélgica a representar o Brasil no Festival Latino-americano "Parati Paratodos". Convidada pelo Maestro brasileiro Osman Martins, residente na Bélgica, a cantar ao Sazzn'Jazz em Bruxelas com o "Samba da Candeia". Resolve então, resgatar um antigo sonho iniciado em 1997, no Brasil, quando conheceu o compositor Aldo Souza na noi-te Santista. Participa com a música "INSTANTE MÁGICO" de parceria dos dois, onde obtém o 3º lugar, no 4º Festival da Canção Latino-americana "CANTA" 2009 em Bruxelas. Motivada, planeja por dois anos gravar um cd com músicas inéditas do compositor Aldo Souza. Em destaque, a música "A FOME"que aborda uma questão mundial, "MENINA ÁFRICA" que exalta personagens famosos da cultura Baiana, "NA MORAL EU SOU O SAMBA", que resgata a história do samba no Brasil, que segundo historiadores nasceu na Bahia trabalho produzido pelo maestro Tonny Marshal e o próprio compositor Aldo Souza.



MAKING OFF ESTUDIO.. GRAVAÇÃO CD A CARA DO CARA


quarta-feira, 16 de maio de 2012

No fim da postagem  escutem as músicas do Mestre João do Vale,escutem e vejam a sua grandeza,vejam a sua importância para a cultura desta Terra Brasileira,João do Vale é GENTE.
Iderval.

João do Vale

João do Vale
João Batista do Vale nasceu em Pedreiras MA em 11 de Outubro de 1934. Desde pequeno gostava muito de música, mas logo teve de trabalhar, para ajudar a família. Aos 13 anos foi para São Luís MA, onde participou de um grupo de bumba-meu-boi, o Linda Noite, como "amo" (pessoa que faz os versos). Dois anos depois, começou sua viagem para o Sul, sempre em boléias de caminhões: em Fortaleza CE, foi ajudante de caminhão; em Teófilo Otoni MG, trabalhou no garimpo; e no Rio de Janeiro RJ, onde chegou em dezembro de 1950, empregou- se como ajudante de pedreiro numa obra no bairro de Ipanema. Passou a freqüentar programas de rádio, para conhecer os artistas e apresentar suas composições, em maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por Zé Gonzaga, Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste. Em 1953, Marlene lançou em discoEstrela miúda, que também teve êxito; outros cantores, como Luís Vieira e Dolores Duran, gravaram então músicas de sua autoria. Em 1964 estreou como cantor no restaurante Zicartola, onde nasceu a idéia do show Opinião, dirigido por Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Armando Costa, que foi apresentado no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro. Dele participou, ao lado de Zé Kéti e Nara Leão, tornando-se conhecido principalmente pelo sucesso de sua música Carcará (com José Cândido), a mais marcante do espetáculo, que lançou Maria Bethânia como cantora. Como compositor, em 1969 fez a trilha sonora de Meu nome é Lampião (Mozael Silveira). Depois de se afastar do meio musical por quase dez anos, lançou em 1973 Se eu tivesse o meu mundo (com Paulinho Guimarães) e em 1975 participou da remontagem do show Opinião, no Rio de Janeiro. Tem dezenas de músicas gravadas e algumas delas deram popularidade a muitos cantores: Peba na pimenta (com João Batista e Adelino Rivera), gravada por Ari Toledo, e Pisa na fulo (com Ernesto Pires e Silveira Júnior), baião de 1957, gravado por ele mesmo. Em 1982 gravou seu segundo disco, ao lado de Chico Buarque, que, no ano anterior, havia produzido o LP João do Vale convida, com participações de Nara Leão, Tom Jobim, Gonzaguinha e Zé Ramalho, entre outros. Em 1994, Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco João Batista do Vale,prêmio Sharp de melhor disco regional. Faleceu em São Luís MA no dia 06 de Dezembro de 1996, sendo sepultado em sua cidade natal, Pedreiras.
Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha



                                     CORENÉ ANTONIO BENTO
                                                  João do Vale


                                                          

Coronel Antonio Bento


Coroné Antonio Bento
No dia do casamento
Da sua filha Juliana
Ele não quis sanfoneiro
Foi pro Rio de Janeiro
Convidou Bené Nunes pra tocar
O lê, rê, ô lá rá
Nesse dia bodocó
Faltou pouco pra virar (Repete 2x)
E todo mundo que mora por ali
Nesse dia não pode arresistir
Quando ouvia o toque do piano
Rebolava, saia requebrando
Até Zé Macacheira que era o noivo
Dançou a noite inteira sem parar
Que é costume de todos que se casam
Ficar doido pra festa se acabar


PISA NA FULÔ
 João do Vale


Pisa na fulô, pisa na fulô
Pisa na fulô
Não maltrata o meu amor
Um dia desses
Fui dançar lá em Pedreiras
Na rua da Golada
Eu gostei da brincadeira
Zé Cachngá era o tocador
Mas só tocava
Pisa na fulô
Pisa na fulô, pisa na fulô...
Seu Serafim cochichava com Dió
Sou capaz de jurar
Que nunca vi forró mió
Inté vovó
Garrou na mão do vovô
vamos embora meu veinho
Pisa na fulô
Pisa na fulô, pisa na fulô...
Eu vi menina que tinha doze anos
Agarrar seu par
E também sair dançando
Satisfeita, dizendo
"Meu amor ai como
É gostoso pisa na fulô"
Pisa na fulô, pisa na fulô...
De magrugada Zeca Cachangá
Disse ao dono da casa
"Não precisa me pagar
Mas por favor
Arranja outro tocador
Que eu também quero
Pisa na fulô"
Pisa na fulô, pisa na fulô...
Eu vi menina que tinha doze anos.

Peba na Pimenta
Cárcara e outras.





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João do Vale - Sina de Caboclo e Na Asa do Vento

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João do Vale * Pisa na Fulô (O Poeta do Povo - 1965)

João do Vale Pisa na Fulô Álbum: O Poeta do Povo - 1965
por borogodomusic  10 meses atrás  6054 exi