sábado, 21 de abril de 2012

Batalha Juazeiro do Norte- Crato-Sedição de Juazeiro



                                                                   Sedição de Juazeiro do Norte



Histórico

Em 1909 O padre Cícero acerta com o Prefeito do Crato Coronel Antonio Luiz Alves Pequeno a elevação do povoado de Juazeiro à cidade ,seria desmembrada do Município   do Crato ,pois o povo não agüentava mais pagar tanto imposto   ,a vila do Juazeiro já era maior do que a sede,estava  com 25 mil  habitantes. 

 Em 1910 nada foi feito e o prefeito informou que pensaria no assunto em 1911, a população não aceitou , criou um movimento pro Juazeiro que culminou  em 22 de Julho de 1911 com a sua independência, sendo o Padre Cícero o seu primeiro Prefeito.

 Pretendiam este cargo ,os  Srs.Jose André,Sr Joaquim Bezerra,o Padre Peixoto dono do Jornal  O REBATE e o próprio Dr Floro Bartolomeu, que posteriormente foi eleito Deputado Federal. 

Está aí a razão deste cordel documentando estes fatos.

Em 1913 um batalhão do Gov .erno Estadual,sediado no Crato , comandado pelo então Coronel  Alípio  de Lima  Barros ,  menosprezando o poderio da força de Juazeiro  ,declarou guerra , prevendo que nos primeiros tiros  haveria uma debandada  dos jagunços , logo depois venceriam e acabariam com toda a  Cidade do  Juazeiro. O  tiro saiu pela culatra,pois ,surpreendido por uma trincheira de  02 metros de altura e um grande valado  de 04 metros de profundidade amargaram uma vergonhosa derrota, foram vencidos  pelos defensores do Juazeiro,o Dr Floro Bartolomeu, o organizador  e os seus jagunços.

Esta foi uma grande vitória do município do Juazeiro, mostrando para o Brasil a força e a justificativa  do seu desmembramento do Crato que não aceitava e queria acabar com a vila.  

Dados do Autor
Iderval Reginaldo Tenório., Nasceu em Juazeiro do Norte no dia 18 de Março de 1954, na rua Praça do Cinqüentenário 55, Bairro do Socorro..Filho de Jose Miguel da Silva e Antonia Reginaldo da Silva Estudou no Grupo Escolar Padre Cícero,Colégio Salesiano Dom Bosco,Ginásio Municipal Antonio Xavier de Oliveira e Instituto Moreira de Souza. Completou os seus estudos  na Escola de Medicina  da Universidade Federal da Bahia colando grau em 1982. Hoje cidadão Camaçariense e Soteropolitano onde recebeu os Títulos de Cidadania pela Câmara de Vereadores dos dois Municípios. Função hoje além de médico, difundir a real cultura Nordestina pelo Brasil. Reside  na Cidade do Salvador-Ba.

Como armas os bacamartes  e os ensinamentos simplórios,
Como munição, muitos pregos e  muitas horas de parlatório,
Os jagunços do Juazeiro dos Clementes aos Honórios,
Foram para a linha de frente como um grande adjutório.”
                                            Iderval  Reginldo Tenório







A Grande  Batalha Juazeiro contra o Crato
            Viva o nosso Centenário

O vilarejo do Juazeiro
Pertencia ao grande Crato,
Pagava muitos impostos
Vivia em grande maltrato,
Os homens trabalhavam muito
Mas jogavam tudo no mato,
Não voltava um só tostão
Era  tristeza e desacato.


Toda a riqueza era comida
Pelos homens da Prefeitura,
O Prefeito Luiz Antonio
Homem cruel e sem postura,
Não trabalhava  pela cidade
E nem  pela agricultura
Não ouvia o Padre Cícero
Só queria era  a fartura.



O meu Padim  Ciço Romão
Vendo Juazeiro crescer
Pediu ao povo cratense
Que ouvisse seu padecer,
Explicando ao seu Prefeito
Do seu povo o seu querer
Pedindo a sua independência
Detalhando o seu porque.



Foi em mil novecentos e nove
Que o Padim  fez  o pedido,
Chegou mil novecentos e dez
Com   assunto não  discutido,
O povo esperava exausto
E ninguém foi atendido,
O povo não agüentava mais
Ouvindo o seu estampido.


O Prefeito negou de novo
O pedido do meu Padim,
Levou tudo na chacota
Alimentando o estopim,
Pensando que o Juazeirense
Fosse um povo muito ruim
E Na sua opinião boba
Só comia era capim.

Juazeiro virou um formigueiro
O povo todo a se reunir,
Querendo uma satisfação
Para o assunto discutir,
Fizeram um grande palanque
Para este mesmo povo subir
Pedindo a sua independência
Deixando o Prefeito a latir.


Juntou uma grande multidão
Para o assunto ser discutido
Convocado pelo O REBATE
Nosso Jornal destemido,
Tinha mais de vinte mil homens
Todos eles bem precavidos
E fizeram um grande comício
Sem confusão e sem alarido

Na frente tinha o Dr Floro
E o grande Padre Peixoto
A Praça Grande ficou cheia
E O povo  em alvoroço,
Sonhava com a independência
Pois carne só de pescoço
O Prefeito  chupava as frutas
 Só lhe sobrava o caroço.


A multidão tomou o rumo
Da casa do padre Cícero,
Pararam na sua frente
E recomeçaram o comício,
Foi um grande alvoroço
Sem falar do sacrifício,
Foi uma grande festança
Com   fogos de artifícios.

O Padre falou sem parar
Pedindo a compreensão,
Daquela grande passeata
Com amor e compaixão,
Convocando  aquele povo
Com muita fé e união
Pra defender Juazeiro
A Sua família e o seu pão.



Isso foi no fim de julho
De mil novecentos e dez,
Precisamente no dia  trinta
Que começou o revestrez,
O povo não aceita mais
Pagar tantos contos de reis
A prefeitura tomava tudo
Até as   alpercatas dos pés.




Este foi  o grande passo
Para a nossa independência,
Juazeiro vivia ameaçado
Pelo governo da intendência,
Minando as suas economias
Tirando toda  a sua paciência
Enquanto o povo do Crato
Já previa a decadência.


No dia sete de setembro
Independência do  Brasil,
Foi comemorado em Juazeiro
Com muitos tiros de fuzil,
A independência da cidade
Pelo grande  povo varonil.
Se desligando do Crato
Deixando de ser servil.


Foi alarmante a confusão
Que o nosso povo se meteu,
O prefeito  prometia bala
O Jornal O REBATE rebateu,
Cobrariam os seus impostos
Como o homem prometeu
Não apareceu um só fiscal
E com medo se escafedeu.


O Crato mandou três homens
Da sua alta sociedade,
Pra discuti com o Juazeiro
Com muita civilidade,
Prometendo com documento
O dia da nossa  liberdade.
Eram três cidadãos de bem
Com muita cordialidade ..


Falaram aos Juazeirenses
Qual era a sua intenção,
O povo pagaria os impostos
Que devia  com precisão,
Zerando as suas dívidas
Era aquela a decisão
Depois vinham os documentos
Da sonhada  libertação.

Foi em mil novecentos e onze
No dia dezoito  de   fevereiro,
Que os homens se reuniram
Com o povo   alvissareiro
Prometendo a tal liberdade
Para um povo cativeiro.
Juazeiro pegou fogo
Atiçaram um  formigueiro.


Barbalha ,Milagres e Missão Velha
Logo apoiaram  o Juazeiro,
Mandando os seus mandatários
Homens fortes e altaneiros
Pra  proteger o povo pobre
Os jagunços e aos romeiros,
Se juntando ao Padre Cícero
Combatendo os desordeiros.

,Os jornais de Fortaleza
Botaram a boca no mundo,
Diziam em alto e bom tom
Falavam pra todo o mundo
Que Juazeiro seria uma vileza
E vivia em sonho profundo,
Só pensava em esperteza
E  matracava nos fundos.


Foi em   vinte e dois julho
Com uma grande comitiva
Todo o  povo  em pavorosa
Com sua liberdade cativa
Foi aprovado em Fortaleza
Com muito fervor e assertiva
A independência do Juazeiro
Pela  Assembléia Legislativa.


Juazeiro  virou cidade,
Ficou logo independente,
Afastando os dois candidatos
Com campanhas muito ardentes
Joaquim Bezerra  e José André
Que eram grandes pretendentes
E Como  primeiro prefeito
Teve o  Padre competente.
.,


Em mil novecentos e treze
Era grande a confusão,
Mesmo sendo independente
Foi grande a perseguição
O governo do Estado
Promoveu grande aleijão
Mandou invadir Juazeiro
Foi uma grande rebelião.

Foi travado muitas batalhas
Com o governo Estadual
Juazeiro com  vitória e fé
Crescia o seu cabedal,
Os romeiros viajando a pé
Por cima de pedra e pau
Derrubando os dirigentes
Lá dentro da Capital



Amigos do Juazeiro
Termino com esta história,
Sei que o amigo já conhece
Vou reavivar a sua memória,
Foi em mil novecentos e treze
Depois de  lutas e glórias,
Levantando a sua bandeira
Numa causa libertatória.


O Padre Cícero  Romão Batista
Homem simples e destemido,
Junto a Floro Bartolomeu
Cabra macho e muito atrevido,
Convocando o povo simples
Foram ambos logo atendidos,
Construíram um grande valado
Pra proteger os desvalidos.


Juazeiro ficou cercado
Pelos soldados do Crato,
Do santo sepulcro do horto
Da cidade até no mato,
Os homens todos armados
Foi um grande desacato
Não havia um só lugar
Que não existissem macacos.


Trouxeram um grande canhão
Feito lá em Fortaleza,
Derretendo todo o bronze
De toda aquela redondeza,
Encheram de bala até a boca
Sem nenhuma delicadeza,
Quando chegaram no valado
Foi   decepção e tristeza.


Achavam que os jagunços
Só tinham pernas pra fugir
Pois diante do forte exército
Todos procurariam  escapuli ,
Deixando Juazeiro só
Como  cachorros a latir
Pois só  tinham como armas
Feijão , farinha e  óleo de pequi
.

Mas na hora da verdade
O Canhão foi só  alvoroço,
O Besta Fera  enganchou no chão
E as balas voavam pouco,
Encontrando o grande valado
Os soldados ficaram rouco,
As balas dos jagunços a tinir
E os soldados ficando mouco.


Depois de seis horas de luta
Diversos homens sucumbiram,
Os soldados com fome e frio
Muitos deles escapuliram,
Deixando o grande canhão
Os morteirnadores se baniram
Os jagunços com os tiros certeiros
Todos os soldados fugiram.


Com a batalha  perdida
Se entranharam pelo mato,
Procurando um  coronel frouxo
Que se escondera como um  rato,
Os soldados rasgados e famintos
Só pensavam em comer no prato,
Esta foi uma grande vitória
De Juazeiro contra o Crato.

Hoje Juazeiro   e  Crato
Falam o mesmo  vocabulário
Andam com  mãos juntas
Rezam o mesmo escapulário
Depois de uma centena de anos
Usam o mesmo dicionário,
Estão alegres e unidas
Festejando o Centenário

Iderval ReginaldoTenório
          MEDICO


AMIGOS POR FAVOR COMPARTILHEM. A TV SENADO ORGULHOSAMENTE APRESENTA PARA TODO O BRASIL, EM CANAL ABERTO E EM TODAS OS CANAIS DE TV POR ASSINATURA. A MINISSÉRIE SEDIÇÃO DE JUAZEIRO: A GUERRA DE 1914, EM 4 CAPÍTULOS. O PRIMEIRO CAPÍTULO SERÁ EXIBIDO NESTA QUINTA COM REAPRESENTAÇÃO NESTE DOMINGO. UM TRABALHO PRODUZIDO PELA FGF-TV QUE MARCA 10 ANOS COM VOCÊ. jonasluis DA SILVA, de icapui.



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Sinopse: NA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XX, DECLARA-SE UMA DUALIDADE DE PODERES LEGISLATIVOS NO ESTADO DO CEARÁ. TROPAS SÃO ENVIADAS DE FORTALEZA PELO GOVE

Oi Mãe,aqui estou ,de novo

  Homenagem do  Filéto Sousa a todas as mães do mundo,tanto do mundo racional como irracional.Iderval

 Nesta manhã de sábado após uma boa leitura e de realizar alguns afazeres ,recebo esta crônica de um colega médico escritor,  meu amigo e meu  irmão ,Fileto Souza,ou apenas Fileto, uma das mais belas leituras que já fiz,um emocionante relato, provavelmente por que toca a vida no seu nascedouro,toca a vida no que existe de mais sublime , toca na alma da  matriz mãe,este patrimônio insubstituível que Deus num dos seus maiores momentos de felicidades, entregou ao Universo para gerar mais,mais,mais e mais outras vidas .Meu amigo e irmão Fileto,grande foi a felicidade ao receber a sua mensagem,passarei  ao mundo como uma das mais importantes facetas vivida por este simples  mortal e eterno sonhador, a morte Fileto  é uma certeza,agora amigo e irmão Fileto,a vida sempre foi,está sendo e sempre será um mistério. 

                                                     Iderval Reginaldo Tenório


Quero a sua opinião,quero o seu comentário,seja um seguidor.




Minha mãe,98 anos




OI, MÃE, AQUI ESTOU, DE NOVO!
Filéto A G Sousa
Lembras, quando nos encontramos, antes de eu nascer?! É bem capaz de não lembrar!Mas eu me lembro de tudo, tantim por tantim!Eu sei que fui levado, pintão na vida, mas, quando disseste aquele sim, até hoje sinto, mãezinha – bateu um refrigério em minh’alma! Percebi que seu coração brilhou com mais intensidade, inundando o ambiente de tão grande a euforia. Meu pai também fora avisado pelo Grandão da sala em que estávamos e ele deu ênfase ao pedido. Era meu amigo de outras instâncias e queria retribuir umas coisinhas boas que fiz pra ele! Ah, como me senti feliz! Parecia, mãezinha, que todo o Universo estava naquela sala! Eu não tinha idéia de que um voto de amor pudesse encher tanto vazio. Não lembras, mãezinha, mas estou aqui tão feliz, tão feliz...! Desculpe-me as lágrimas, mas a emoção é muito forte...indizível, se queres saber.

Eu me lembro, como se fosse hoje, que logo depois dois amigos, presentes na sala, levaram tu e meu futuro pai até o leito onde dormias com ele. Depois me conduziram para os afazeres que ainda estavam por fazer. Fiquei esperançoso para rever-te e, num determinado dia, chamaram-me, expuseram um tanto de informações e me colocaram junto de ti, não sei porque, mas, naquele momento, parecia que tu me banhavas com imensa alegria. Percebi que meu amigo e futuro pai te encheu de algo amoroso, pois percebi uma correria danada dentro de ti. Sei não, mãezinha, ainda não entendo dessas coisas. Dali, fui levado para uma sala, como se fosse um grande laboratório, e lá me aquietaram, como que sonolento eu ficasse. Nesse intere estavam te levando para a cama. Com o tempo fui perdendo a consciência e daí, mãezinha, só me lembro das palavras que pronunciavas. Eram cheias de vontade, de muito prazer! Aquilo me enchia de gosto e me fazia nadar...era, mãezinha, uma água tépida, que nem tu jamais entenderás! Ali fiquei um tempinho bom, de quando em vez ouvindo a tua conversa intima com meu pai, e experimentando o afago de tuas mãos sobre o ventre. Algumas vezes me recriminei por estar fazendo reboliços e te trazendo inquietações. Numa destas tu me reclamaste porque que eu estava chutando demais! Não sabias, mas te explico: o lugar tava ficando apertado. Uma vez tive que fazer cambalhota...e você ficou toda, toda...apreensiva. Não demorou muito e meu cérebro sinalizou, como se apertasse uma campainha para alguém abrir a porta. Não é que fui escorregando, como se algo me empurrasse para fora?! Tava tão bom, mãezinha, mas, que fazer...! Eu estava nascendo!

Mãezinha, que alegria imensa! Apesar do frio que me bateu na cabeça e depois nas costas, colocaram-me em tua barriga, logo após arrasante lufada de ar que puxei. Confesso, chorei porque parecia arder. Pior: a luz me incomodava, a ponto de não abrir os olhos como eu queria. Tudo ali era diferente, embora o Grandão e seus Auxiliares me dessem um tchau e saíssem de fininho!

Criança vê coisa, né, mãezinha?!Eu não te falei antes para não te confundir, pensando em maluquice. Sabias que continuei brincando muito tempo com os meus amiguinhos de lá?!
Tenho uma coisa para te dizer: eu chupava dedo quando tomava banho em tua piscina. Na hora que me colocaram encima de tua barriga, logo após eu nascer, esqueci o dedo e suguei o bico do teu peito. Não foi tara, não, mãezinha...foi fome, mesmo! O leite tava tão gostoso...! Mãe, que coisa gostosa! Espero que meu pai não tenha te repreendido pelo excesso de nossa intimidade!Deixa pra lá.

Hoje, no teu dia, quero que o céu desça do alto e te cubra de bênçãos! Aproveito este momento para continuarmos juntinhos, mesmo que um dia tu te vás. Jamais terei idade para ti, pois a sensação de filho, mãe, tornou-me um ser feliz...para sempre!


           Fileto Antonio Goncalves Sousa - Medicina do Trabalho - Salvador...

SUPREMA CORTE BRASILEIRA


Peluso x Barbosa: julgamento do mensalão não será comprometido


                                                               Joaquim Barbosa

                                                                              

                                                                    Cezar Peluso

       

É o que dizem especialistas ouvidos pelo GLOBO, que lamentaram episódio entre ministros

SÃO PAULO – Especialistas ouvidos pelo GLOBO lamentaram a troca de farpas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Cezar Peluso, mas acreditam que as “picuinhas pessoais” não comprometerão o iminente julgamento do mensalão. Dois dias depois de ser chamado de inseguro e dono de "temperamento difícil" por Peluso, Barbosa, hoje vice-presidente da Corte, respondeu de forma ríspida. Em entrevista ao GLOBO, chamou o agora ex-presidente do STF de "ridículo", "brega", "caipira", "corporativo", "desleal", "tirano" e "pequeno". Disse, ainda, que Peluso manipulou resultados de julgamentos de acordo com seus interesses.http://oglobo.globo.com/



Médico Cientista Brasileiro e os soros antiofídicos

                                                                 
                                Vital Brasil  


  Vital Brazil Mineiro da Campanha[1] (Campanha[2]28 de abril de 1865 — Rio de Janeiro8 de maio de 1950) foi um importante médico imunologista e pesquisador biomédico brasileiro, de renome internacional.

  Médico e cientista mineiro (25/4/1865-8/5/1950). Vital Brazil Mineiro da Campanha é pioneiro no país na pesquisa sobre o ofidismo - efeito dos venenos de cobra - nos animais e no ser humano. Nasce em Campanha, de onde vem seu sobrenome.
Era costume de seu pai, José Manoel dos Santos Pereira Júnior, agregar o nome da cidade natal ao de cada um dos oito filhos. Estuda medicina no Rio de Janeiro e se especializa em pesquisa clínica em Paris. Vai para São Paulo em 1892 e, três anos depois, instala-se em Botucatu, no interior paulista, como médico clínico. Após atender a vários casos de envenenamento ofídico, decide pesquisar o tema.
Dois anos depois trabalha no Instituto Bacteriológico de São Paulo, sob a direção de Adolfo Lutz, no preparo dos primeiros soros eficientes contra a picada de cobras peçonhentas, como a cascavel e a jararaca. Em 1899, por sugestão de Lutz, o governo do estado cria o Instituto Soroterápico e chama Vital Brazil para chefiá-lo. Essa é a origem do atual Instituto Butantã, estabelecido oficialmente em 1901.

Recebeu do governo de Rodrigues Alves a Fazenda Butantan, às margens do Rio Pinheiros, em São Paulo, onde posteriormente viria a se instalar o Instituto Butantan. Foram lá desenvolvidos, com escassos recursos, importantes trabalhos de pesquisa e produção de medicamentos. Os primeiros tubos de soro antipestoso começaram a ser entregues após quatro meses de trabalho.
Em 1903, surgiu o soro antiofídico, desenvolvido a partir do Piroplasma vitalli, parasita no sangue dos cães. Após este evento outros soros foram produzidos no Instituto Butantan. Também foram produzidas vacinas contra tifovaríolatétanopsitacosedisenteria bacilar e BCG. As sulfuras e as penicilinas vieram mais tarde. As picadas de aranhas venenosas, escorpião e lacraias deram origem a novos soros. Frequentou por longo tempo o Instituto Pasteur. Também é o fundador do Instituto Vital Brazil, em Niterói.
Vital Brazil tornar-se-ia mundialmente conhecido pela descoberta da especificidade do soro antiofídico, do soro contra picadas de aranha, do soro antitetânico e antidiftérico e do tratamento para picada de escorpião
Em 1919, o próprio médico funda o Instituto Vital Brazil em Niterói, no Rio de Janeiro. Escreve três obras fundamentais: Contribuição para o Estudo do Envenenamento Ofídico (1901), um catálogo com a descrição das principais espécies venenosas brasileiras;Tratamento do Ofidismo (1903); e O Ofidismo no Brasil (1906), até hoje um importante manual sobre o assunto. Morre no Rio de Janeiro




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Reflexão , humanismo e globalização do Planeta



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A caneta tem mais efeito do que as armas de fogo,do que as armas nucleares,as armas aéreas e do que os grandes tanques,principalmente se atuar apenas  de um lado,na defesa do povo dominante.
Iderval Reginaldo Tenório




sexta-feira, 20 de abril de 2012

REVOLUÇÃO FARROUPILHA




Amigos,mergulhem na luta deste povo progressista ,deste povo lutador,povo exemplo da garra Brasileira,povo Gaúcho,povo bravo,ordeiro,trabalhador e hospitaleiro.
   Rio Grande do Sul,Brasil.
    Iderval Reginaldo Tenório

Representação dos conflitos entre os farrapos e as tropas imperiais.

Revolução Farroupilha

Demarcada como uma das mais extensas rebeliões deflagradas no Brasil, a Revolução Farroupilha contou com uma série de fatores responsáveis por esse conflito que desafiou as autoridades imperiais. Naquele período, a insatisfação junto às políticas imperiais e a proximidade das jovens repúblicas latino-americanas demarcaram o contexto inicial do conflito.

Ao longo da história econômica da região sul, a pecuária tornou-se um dos principais focos da economia gaúcha. Ao longo do processo de diversificação das atividades econômicas do país, os estancieiros (fazendeiros) sulistas tornaram-se os principais produtores de charque do Brasil. Esse produto, devido sua importância nos hábitos alimentares da população e seu longo período de conservação, articulava a economia agropecuária sulista com as regiões Sudeste e Centro-oeste do país.

Durante o Primeiro Reinado e Regência, vários impostos impediam a ampliação dos lucros dos fazendeiros sulistas em consequência do encarecimento do preço final do charque gaúcho. Não bastando os entraves tributários, a concorrência comercial dos produtos da região platina colocou a economia pecuarista gaúcha em uma situação insustentável. Buscando acordo com o governo central, os estancieiros gaúchos exigiam a tomada de medidas governamentais que pelo menos garantissem o monopólio sulista sob o comércio do charque.

Em 1836, inconformados com o descaso das autoridades imperiais, um grupo liderado por Bento Gonçalves exigiu a renúncia do presidente da província do Rio Grande do Sul. Em resposta à invasão feita na cidade de Porto Alegre, um grupo de defensores do poder imperial, também conhecidos como chimangos, conseguiu controlar a situação em junho daquele mesmo ano. Logo após a batalha de Seival, de setembro de 1836, os revolucionários venceram as tropas imperiais e proclamaram a fundação da República de Piratini ou República Rio-Grandense.

Com a expansão do movimento republicano, surgiram novas lideranças revolucionárias na região de Santa Catarina. Sob a liderança de Guiseppe Garibaldi e David Canabarro, foi fundada a República Juliana que deveria confederar-se à República Rio-Grandense. Dessa vez, melhor preparadas, as tropas imperiais conseguiram fazer frente aos revoltosos que, devido à participação popular, ficaram conhecidos como farrapos. Sob a liderança do barão de Caxias, as forças imperiais tentavam instituir a repressão ao movimento.

Mesmo não conseguindo aniquilar definitivamente a revolta, o governo imperial valeu-se da crise econômica instaurada na região para buscar uma trégua. Cedendo às exigências dos revolucionários, o governo finalmente estabeleceu o aumento das taxas alfandegárias sobre o charque estrangeiro. A partir daí, Duque de Caxias iniciou os diálogos que deram fim ao movimento separatista.

Em 1844, depois da derrota farroupilha na batalha de Porongos, um grupo de líderes separatistas foi enviado à capital federal para dar início às negociações de paz. Após várias reuniões, estabeleceram os termos do Convênio do Ponche Verde, em março de 1845. Com a assinatura do acordo foi concedida anistia geral aos revoltosos, o saneamento das dívidas dos governos revolucionários e a libertação dos escravos que participaram da revolução.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola