segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A MORTE DE NANÃ- PATATIVA DO ASSARÉ.

                                                                             

A MORTE DE NANÃ-RESUMO. OBRA COMPLETA APÓS ESTA MATERIA.ESCUTE O POETA RECITANDO NO FIM DA MATÉRIA,É EMOCIONANTE.



                                                                               



                                                                           


                                                                                                                                   

Não consigo ficar calado diante de tão fidedigna narrativa do Patativa do Assaré em 1932, quando mostra a importância de um filho, a insignificância de um ser humano, a fragilidade de um  homem, a maldade de um explorador, o abandono de um povo, o fechamento dos olhos daqueles  que deviriam cuidar, o  descaso de quem não vive e não conhece aquela desvivida vida, a desigualdade social entre um mesmo povo e a grande pergunta: Como exigir que cada cidadão independente do nível sócio-econômico-cultural conheça a Constituição Federal se os direitos são desiguais, secularmente desiguais.

                Algumas Estrofes de A Morte de Nana de Patativa do Assare.

Veja como descreve na primeira estrofe a sua NANA. Sinta o valor atribuído a  NANÃ, o que sofre este Pai na hora do enche bucho, quando NANÃ via o Angu.  Contamine e transporte esta cena para os dias de hoje, viva  os movimentos da boca, a palidez do rosto, o encatracado movimento das mãos, o balbuciar do sofrimento, o fechamento dos olhos e a libertação da fome com  A MORTE DA FILHA NANÃ.

Todos os dirigentes atuais conhecem o recado do Patativa e nada de novo acontece. Eu sou do Ceará.
                                                    Iderval Reginaldo Tenório
                                                    


A Morte de Nanã
Patativa do Assaré.


Nanã tinha mais primô
De que as mais bonita jóia,
Mais linda do que as fulô
De un tá de Jardim de Tróia
Que fala o dotô Conrado.
Seu cabelo cachiado,
Prêto da cô de viludo.
Nanã era meu tesôro,
Meu diamante, meu ôro,
Meu anjo, meu céu, meu tudo,

Todo dia, todo dia,
Quando eu vortava da roça,
Na mais compreta alegria,
Dento da minha paioça
Minha Nanã eu achava.
Por isso, eu não invejava
Riqueza nem posição
Dos grandes dêste país,
Pois eu era o mais feliz
De todos fio de Adão.

Quando ela via o angu,
Todo dia demenhã,
Ou mesmo o rôxo beju
De goma de mucanã,
Sem a comida querê,
Oiava pro dicumê,
Depois oiava pra mim
E o meu coração doía,
Quando Nanã me dizia:
Papai, ô comida ruim!

Por ali ninguém chegou,
Ninguém reparou nem viu
Aquela cena de horrô
Que o rico nunca assistiu,
Só eu a minha muié,
Que ainda cheia de fé
Rezava pro Pai Eterno,
Dando suspiro maguado
Com o rosto seu moiado
Das água do amó materno

Na sua pequena bôca
Eu via os laibo tremendo
E, naquela afrição lôca,
Ela também conhecendo
Que a vida tava no fim,
Foi regalando pra mim
Os tristes oínho seu,
Fêz um esfôrço ai, ai, ai,
E disse: "Abença, papai!"
Fechó os óio e morreu

Esta poesia completa o amigo lê neste mesmo blog em:A MORTE DE NANÃ. Procure em postagens mais antigas.
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·                               A morte de Naná
Eu vou contá uma histora
Que eu não sei como comece,
Pruquê meu coração chora,
A dô no meu peito cresce,
Omenta o meu sofrimento
E fico uvindo o lamento
De minha arma dilurida,
Pois é bem triste a sentença
De quem perdeu na isistença
O que mais amou na vida.

Já tou velho, acabrunhado,
Mas inriba dêste chão,
Fui o mais afortunado
De todos fios de Adão.
Dentro da minha pobreza,
Eu tinha grande riqueza:
Era uma querida fia,
Porém morreu muito nova.
Foi sacudida na cova
Com seis ano e doze dia.

Morreu na sua inocença
Aquêle anjo incantadô,
Que foi na sua isistença,
A cura da minha dô
E a vida do meu vivê.
Eu bejava, com prazê,
Todo dia, demenhã,
Sua face pura e bela.
Era Ana o nome dela,
Mas, eu chamava Nanã.

Nanã tinha mais primô
De que as mais bonita jóia,
Mais linda do que as fulô
De un tá de Jardim de Tróia
Que fala o dotô Conrado.
Seu cabelo cachiado,
Prêto da cô de viludo.
Nanã era meu tesôro,
Meu diamante, meu ôro,
Meu anjo, meu céu, meu tudo,

Pelo terrêro corria,
Sempre sirrindo e cantando,
Era lutrida e sadia,
Pois, mesmo se alimentando
Com feijão, mio e farinha,
Era gorda, bem gordinha
Minha querida Nanã,
Tão gorda que reluzia.
O seu corpo parecia
Uma banana-maçã.

Todo dia, todo dia,
Quando eu vortava da roça,
Na mais compreta alegria,
Dento da minha paioça
Minha Nanã eu achava.
Por isso, eu não invejava
Riqueza nem posição
Dos grandes dêste país,
Pois eu era o mais feliz
De todos fio de Adão.

Mas, neste mundo de Cristo,
Pobre não pode gozá.
Eu, quando me lembro disto,
Dá vontade de chorá.
Quando há sêca no sertão,
Ao pobre farta feijão,
Farinha, mio e arrôis.
Foi isso que aconteceu:
A minha fia morreu,
Na sêca de trinta e dois.

Vendo que não tinha inverno,
O meu patrão, um tirano,
Sem temê Deus nem o inferno,
Me deixou no desengano,
Sem nada mais me arranjá.
Teve que se alimentá
Minha querida Nanã,
No mais penoso matrato,
Comendo caça do mato
E goma de mucunã.

E com as braba comida,
Aquela pobre inocente
Foi mudando a sua vida,
Foi ficando deferente.
Não sirria nem brincava,
Bem pôco se alimentava
E inquanto a sua gordura
No corpo diminuía,
No meu coração crescia
A minha grande tortura.

Quando ela via o angu,
Todo dia demenhã,
Ou mesmo o rôxo beju
De goma de mucanã,
Sem a comida querê,
Oiava pro dicumê,
Depois oiava pra mim
E o meu coração doía,
Quando Nanã me dizia:
Papai, ô comida ruim!

Se passava o dia intêro
E a coitada não comia,
Não brincava no terrêro
Nem cantava de alegria,
Pois a farta de alimento
Acaba o contentamento,
Tudo destrói e consome.
Não saía da tipóia
A minha adorada jóia,
Infraquecida de fome.

Daqueles óio tão lindo
Eu via a luz se apagando
E tudo diminuindo.
Quando eu tava reparando
Os oínho da criança,
Vinha na minha lembrança
Um candiêro vazio
Com uma tochinha acesa
Representando a tristeza
Bem na ponta do pavio.

E, numa noite de agosto,
Noite escura e sem luá,
Eu vi crescê meu desgôsto,
Eu vi crescê meu pená.
Naquela noite, a criança
Se achava sem esperança
E quando vêi o rompê
Da linha e risonha orora,
Fartava bem pôcas hora
Pra minha Nanã morrê.

Por ali ninguém chegou,
Ninguém reparou nem viu
Aquela cena de horrô
Que o rico nunca assistiu,
Só eu a minha muié,
Que ainda cheia de fé
Rezava pro Pai Eterno,
Dando suspiro maguado
Com o rosto seu moiado
Das água do amó materno.

E, enquanto nós assistia
A morte da pequenina,
Na menhã daquele dia,
Veio um bando de campina,
De canaro e sabiá
E começaro a cantá
Um hino santificado,
Na copa de um cajuêro
Que havia bem no terrêro
Do meu rancho esburacado.

Aqueles passo cantava,
Em lovô da despedida,
Vendo que Nanã dexava
As misera desta vida.
Pois não havia ricurso,
Já tava fugindo os purso.
Naquele estado misquinho,
Ia apressando o cansaço,
Seguido pelo compasso
Da musga dos passarinho.

Na sua pequena bôca
Eu via os laibo tremendo
E, naquela afrição lôca,
Ela também conhecendo
Que a vida tava no fim,
Foi regalando pra mim
Os tristes oínho seu,
Fêz um esfôrço ai, ai, ai,
E disse: "Abença, papai!"
Fechó os óio e morreu.

Enquanto finalizava
Seu momento derradêro,
Lá fora os passo cantava,
Na copa do cajuêro.
Em vez de gemido e choro,
As ave cantava em coro.
Era o bendito prefeito
Da morte do meu anjinho.
Nunca mais os passarinho
Cantaro daquele jeito.

Nanã foi, naquele dia,
A Jesus mostrá seu riso
E omentá mais a quantia
Dos anjo do Paraíso.
Na minha maginação,
Caço e não acho expressão
Pra dizê como é que fico.
Pensando naquele adeus
E a curpa não é de Deus,
A curpa é dos home rico.

Morreu no maió matrato
Meu amô lindo e mimoso.
Meu patrão, aquele ingrato,
Foi o maior criminoso
Foi o maió assassino.
O meu anjo pequenino
Foi sacudido no fundo
Do mais pobre cimitero
E eu hoje me considero
O mais pobre dêste mundo.

Soluçando, pensativo,
Sem consôlo e sem assunto,
Eu sinto que inda tou vivo,
Mas meu jeito é de defunto.
Invorvido na tristeza,
No meu rancho de pobreza,
Tôda vez que eu vou rezá,
Com meus juêio no chão,
Peço em minhas oração:
Nanã, venha me buscá!





Neste texto o Mestre Patativa deslumbra a inocência e a sagacidade do bem e do mau do homem do campo, mesmo sem leitura mostra a sensibilidade no exercício da cidadania.  Mostra as filigranas de alguns candidatos profissionais ,não englobando a todos,a maioria sem compromissos ,  com o pensamento puramente pessoal e pecuniário. Escola e Educação a Salvação da Humanidade.

                         Conversa de Matuto –
 Patativa do Assaré (NASCIDO EM  05/03/1909- FALECIDO EM 08/07/2002)-Assaré-Ce
Obra-Cante Lá Que Eu Canto Cá- Editôra VOZES em todas as Livrarias
                             
Meu amigo João Moirço,
Eu agora fiquei certo
Que nóis já tá bem perto
De sair do sacrifico.
Eu onte uvi num comiço
De um dotô candidado,
Home sero e muito isato
E ele garantiu que agora
Vai havê grande miora
Para o pessoá do mato.

No comiço ele falou
Que depois que ele vencê,

Vai com gosto protegê

A cada um inleitô.
O povo trabaiadô

Que padece no roçado

Pode votá sem coidado
Que depois das inleição

Com a sua proteção

Vai tudo recompensado


Aquele é home de bem,

Quando desceu do palanco,

Falô com preto, com branco,

Com rico e pobre tombém;

Ali não ficou ninguém

Pra ele não abraçá,

Veve sempre a conversá,

É alegre e satisfeito,

Num home daquele jeito
Faz gosto agente votá

Do palanco ele desceu
Alegre e dezendo graça
E mais tarde lá na praça
Palestrando apareceu,
Se assentou pertinho deu
Lá num banco da venida,
Perguntou por minha vida
E disse na mesma hora
Que a sua vitóra
Já tá quage dicidida.


E pediu que eu precurasse
Com muita delicadeza
Aqui nesta redondeza
Gente que nele votasse
Que depois que ele ganhasse
Ia as coisas resorvê.
A premêra era fazê
Aqui no nosso lugá
Um grande grupo escolá
Pra nossos fio aprendê.

Depois,um mioramento
Pra nois pudê trabaiá,
Semente pra nóis prantá
Sem precisá pagamento,
Quarqué coisa no momento
È nóis querê e pedi
E depois que conseguí
Esta premêra vantange,
Vem uma bela rodage
Da cidade até aqui.

Eu tenho esperança e fé
Na promessas do doto
E pedi a ele eu vou
Um imprego pra José.
Mais tarde,se Deus quisé,
O meu fio faz figura,
Saindo da agricurtura.
Este cansado chamego
E arranjando um bom imprego
Lá dentro da Prefeitura.

È tanto, que vou caçá
Argum voto por aqui;
Já cunversei com Davi,
Com Vicente e Vardemá,
Fuloriano,Mozá,
Mane Chico e Zé Lavo,
Dona Suzana e Lindo,
Napoleão e Romeu,
E tudo me prometeu
Que vai votá no dotô.

João Moiriço ,meu amigo,
Sei que você acredita,
Não venhop fazê visita
Hoje aqui no seu abrigo;
Oiça bem o que lhe digo
Você nunca me faltou
E a ocausião chegou
De pedi seu voto isato
Para o doto candidado
De pretijo e de valô.


Isto que eu tou lhe falando

É bom para nosso futuro,

Nóis tamo num grande escruro

E uma ESTRELA vem briando;
Veja que você votando

Neste home de tanto brio,

Em quem com gosto confio,

É um negoço importante
Vai havê de agora em deante

Escolas pra nossos fio!







João Moiriço:

Meu amigo Zé Fulô,
Vou lhe dizê a verdade:
É véia a nossa amizade
Porém você se enganou.
Pode pedi, que eu lhe dou
Uma quarta de feijão
Uma arroba de argodão
E cinco metro de fumo,
Tudo com gosto lhe arrumo,
Porém o meu voto, não!

Lhe dou se você quisé
Minha boa lazarina
E o meu galo de campina
Que eu amo com muita fé,
Dou minha porca Baié
E o meu cachorro Sultão,
Maria dá um capão
E o Chico dá um cabrito,
Isso tudo eu admito
Porém o meu voto, não!

Meu amigo Zé Fulo,
Não siga por esta tria,
Você ainda confia
Em premeça de doto?
Auilo que elefalou
É somente imbromação.
Quando é tempo de inleição
Esse home se eprepara
Trazendo um santo na cara
E o diabo no coração.

Você não dê confiança,
Pois quando a campanha vem,
Com ela chega tombem
A pabulage e a lembrabça.
As vez os matutos dança
Com as fia do dotô,
É aquele grololô,
Tudo elegre e satisfeito,
Antes do dia do preito ,
Tudo é prefume e fulô.

Mas depois que passa o preito,
O desmantelo renova,
Palavriado não prova
A bondade do sujeito.
Pra garrafa desse jeito
Não iziste sacarrôia,
Não quera fazê iscôia
Se não você sai perdendo,
Este dotô tá inchendo
A sua venta de fôia.

Isto já vem do passado
E a pisada ainda é essa,
Por causa dessas premessas
Meu avô foi inganado,
Omeu pobre pai coitado!
Foi inganado tobém
E eu,que já conheço bem,
Pra votá sou muito franco,
Ma porém só voto em branco,
E não confio em ninguém.

Em branco eu tenho votado,
Pois só assim me convém
Proquê votando em arguém,
Traz o mesmo risurtado,
Com certos palavreados
Ninguém pode me iludi,
Vivo trabaiando aqui
Nesta vida aperreada,
Mas não dregrau de escada
Pra seu fulano subi.

Xé Fulo repare bem,
As premessa é só na hota,
Porém,depois da vitóra,
Premessa valo não tem
E esperá por quem não vem
Martrata,dói e acabrunha,
Digo e tenho testemunha,
Quage todo candidato
Tem a mamparra do gato,
Dá um bote e esconde a unha.

Na campanha eleitorá
Quando ele encronta agente,
Chama de amigo e parente,
Nauqle parrapapá,
Mas, depois de eles ganhá
E recebê posição,
A ninguém presta tenção,
Assim que agente repara,
Vê logo a cara do cara
Como cara de lião.

Zé Fulo não seja bruto
Seja mais inteligenete,
Repare que aquela gente
Não faz conta de matuto.
Não dou vrença e nem escuto
Premessa dese doto,
Pra não passá o que passou
Sendi inganado e inludido,
O meu pobre pai querido
E o finado meu avô.

Tome esta boa lição,
Dêxi logo esta veneta,
Seja sero,não se meta
Com fuxico de inleição;
Este dpto sabidão
Que agora lhe apareceu
E tido lhe prometeu,
Depois da vitóra pronta,
Fica fazendo de conta
Que nunca lhe conheceu.

E se você se afobá,
E pegá com lerolero,
Zangado e falando séro,
Querendo se revortá,
Pedindo pra lhe pagá
Todas as premessas que fez,
Ele,com estupidez,
Fica cheio de maliça,
Dá logo quexa a poliça
E lhe leva pro xadrez.

Portanto, vá se aquetá
Não entre nesse curtiço,
Não vá dexá seu serviço
Pra sê cabo eleitorá.
Vá sua casa zelá,
Vá cuidá de seu trbaio,
Não pegue nesse baraio,
Se não você perde o jogo
Água é água e fogo é fogo
Cada macaco em  seu gaio.




A triste partida* - Patativa do Assaré**

Setembro passou,
com oitubro e novembro
Já tamo
em dezembro.
Meu Deus
, que é de nós?
Assim fala o pobre
 do seco Nordeste,
Com medo da peste,
Da fome feroz.

A treze do mês ele
fez a experiença,
Perdeu sua crença
Nas pedra de sá.
Mas nôta experiença
com gosto se agarra,
Pensando na barra
Do alegre Natá.

Rompeu-se o Natá,
porém barra não veio,
O só, bem vermeio,
Nasceu munto além.
Na copa da mata,
buzina a cigarra,
Ninguém vê a barra,
Pois barra não tem.

Sem chuva na terra
descamba janêro,
Depois, feverêro,
E o mêrmo verão
Entonce o rocêro,
pensando consigo,
Diz: isso é castigo!
Não chove mais não!

Apela pra maço,
 que é o mês preferido
Do Santo querido,
Senhô São José.
Mas nada de chuva!
 tá tudo sem jeito,
Lhe foge do peito
O resto da fé.


Agora pensando
segui ôtra tria,
Chamando a famia
Começa a dizê:
Eu vendo meu burro,
 meu jegue e o cavalo,
Nós vamo a São Palo
Vivê ou morrê.

Nós vamo a São Palo,
que a coisa tá feia;
Por terras aleia
Nós vamo vagá.
Se o nosso destino
não fô tão mesquinho,
Pro mêrmo cantinho
Nós torna a vortá.

E vende o seu burro,
o jumento e o cavalo,
Inté mêrmo o galo
Vendêro também,
Pois logo aparece
feliz fazendêro,
Por pôco dinhêro
Lhe compra o que tem.

Em riba do carro
se junta a famia;
Chegou o triste dia,
Já vai viajá.
A seca terrive,
que tudo devora,
Lhe bota pra fora
Da terra natá.

O carro já corre
 no topo da serra.
Oiando pra terra,
Seu berço, seu lá,
Aquele nortista,
partido de pena,
De longe inda acena:
Adeus, Ceará!

No dia seguinte,
 já tudo enfadado,
E o carro embalado,
Veloz a corrê,
Tão triste, o coitado,
falando saudoso,
Um fio choroso
Escrama, a dizê:

- De pena e sodade,
 papai, sei que morro!
Meu pobre cachorro,
Quem dá de comê?
Já ôto pergunta:
- Mãezinha, e meu gato?
Com fome, sem trato,
Mimi vai morrê!

E a linda pequena,
tremendo de medo:
- Mamãe, meus brinquedo!
Meu pé de fulô!
Meu pé de rosêra,
coitado, ele seca!
E a minha boneca
Também lá ficou.

E assim vão dexando,
com choro e gemido,
Do berço querido
O céu lindo e azu.
Os pai, pesaroso,
 nos fio pensando,
E o carro rodando
Na estrada do Su.

Chegaro
em São Paulo
 sem cobre, quebrado.
O pobre, acanhado,
Percura um patrão.
Só vê cara estranha,
 da mais feia gente,
Tudo é diferente
Do caro torrão.

Trabaia dois ano,
três ano e mais ano,
E sempre no prano
De um dia inda vim.
Mas nunca ele pode,
 só veve devendo,
E assim vai sofrendo
Tormento sem fim.




Se arguma notícia
 das banda do Norte
Tem ele por sorte
O gosto de uvi,
Lhe bate no peito
sodade de móio,
E as água dos óio
Começa a caí.

Do mundo afastado,
sofrendo desprezo,
Ali veve preso,
Devendo ao patrão.
O tempo rolando,
 vai dia vem dia,
E aquela famia
Não vorta mais não!

Distante da terra
tão seca mas boa,
Exposto à garoa,
À lama e ao paú,
Faz pena o nortista,
tão forte, tão bravo,
Vivê como escravo
Nas terra do su.


* Verso cantado por Luiz Gonzaga
____________________________________________

**Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará.

 

domingo, 12 de setembro de 2010

HISTORIA DE UM VERDADEIRO PAI

HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI


        No inicio de minha vida profissional fui plantonista de um sério pronto atendimento.



           Nestes plantões eram lotados dois médicos , os atendimentos eram para pacientes emergenciais, os casos mais graves  eram transferidos e recebidos com todo o prazer pelos plantonistas da unidade Hospitalar que davam suporte a este pronto atendimento.



          Naquela época como nos dias atuais, era discutido, o que é um atendimento de urgência, o que deve o médico atender, até que ponto é ético o médico dizer este caso não é emergência e não deve ser atendido nesta casa e sim por outra unidade, unidade esta que neste complexo existia e muitas vezes com especialistas.



      Era um dia de domingo, 03h30min da manhã, chovia e a cidade estava deserta, não me recordo o motivo, a pediatria se encontrava desativada , recomendado cautela.  Os pacientes eram atendidos alternadamente , até a meia noite era intenso o movimento, depois caia consideravelmente. Neste horário chegou um senhor de uns 40 anos de idade, trazia embalado nos braços envolto num grosso lençol uma crianças de 4 a 5 anos , foi até a recepção , disse que o filho estava com febre e dor na garganta .   A recepcionista explicou que não se tratava de uma emergência e que deveria procurar o outro serviço logo que o dia clareasse .  Humildemente o senhor sentou numa cadeira defronte a televisão que passava a noite ligada, pensou, refletiu , voltou para a recepcionista, tentou explicar e sem sucesso. Solicitou que lhe mostrasse quem eram os médicos, queria falar e solicitar pelo o amor de Deus que atendessem o seu filho,o médico da vez respondeu que aquele caso não configurava uma emergência e poderia muito bem esperar até o amanhecer. Pensou: amigdalite às 3:30h da manhã, era brincadeira, porque não levou o garoto durante o dia no ambulatório apropriado, resmungou para si, amigdalite às 3 e 30, é demais .



Ao ver a cena e sentir naquele pai um semblante de diminuição, de inferioridade e de desvalorização como cidadão, chamei o colega, solicitei que atendesse , foi irredutível. 

       Não pensei duas vezes, mandei fazer a ficha , solicitei que colocasse o pai e o filho no consultório, chamei o colega e frente a frente, iniciei a consulta, não uma consulta médico-clínico, mas uma consulta médico-social. O pai revelou que morava na periferia, que saíra de casa às 06horas da manhã, trabalhava numa empresa encostada noutra, nem mais era terceirizada, o transporte era uma casinha adaptada sobre a carroceria de um caminhão, não tinha alimentação, nem garantia de emprego e era o último a chegar em casa no subúrbio ferroviário, depois de uma peregrinação por toda a cidade  devido o despejo dos seus pares que moravam em pontos diversos.


                 Naquele dia havia deixado a fábrica às 22 hora, rodara por mais de 150 quilômetros , ao chegar em casa, sem almoço e sem jantar, sem banho e possuído pelo cansaço, foi avisado pela esposa que o menino estava com febre e esperava o pai para levá-lo ao médico , matou a sede, encostou a mochila e a marmita, embalou a criança e debaixo de chuva, andou a pé três mil metros, pegou o trem suburbano que se conectava com o ultimo ônibus e depois de rodar 30 quilômetros atingiu o fim de linha, um turístico logradouro, desceu a pé um íngreme , enladeirado , longo e deserto percurso da grande praça ao longínquo serviço de urgência. Na solidão do caminho , na escuridão da noite, sob o frio da úmida e torrencial chuva, arriscando as suas vidas, mergulhou na realidade . Na cabeça um turbilhão de pensamentos, todos de baixa estima: pobre, não bonito, suburbano, pertencente a uma categoria sem valor, afro descente, cansado, naquele dia sem se alimentar, foi tomado pelo desânimo, porém, tinha um filho, possuía um rei, possuía uma das razões que justificava viver, que justificava todo e qualquer sacrifício, aliás, levar o seu filho a um médico, não era sacrifício, era um prazer e pensava no seu trabalho, na sua família, no seu pai, via e sentia naquela hora, naquele momento como era difícil a vida, como era dura, como era insignificante diante do mundo, ainda bem que existia o médico, este sim me compreendia, este sim era homem de coração bom, este sim atendia a toda hora, atendia em todos os momentos, nos momentos de necessidades e sempre alegre, sempre rindo, ainda bem que existia o médico, deste mundo só o médico, somente o médico era verdadeiramente humano, quem era ele para ser atendido, para receber a atenção daquela espécie de homem, homem estudado e importante, inclusive por ele ser um simples operário era condição suficiente para não ser atendido, ainda assim , o médico atendia. Atendia porque era humano, porque era bom, porque era gente , apesar de médico era gente e foi assim que veio pensando em todo o seu longo e difícil trajeto, imaginava encontrar um amigo, um amigo que lhe escutasse, que lhe desse atenção que lhe desse socorro, ainda bem que existe o médico. Disse também que saiu preocupado como voltaria, com que carro, com qual dinheiro e para ir ao trabalho no outro dia, sem dormir, sem comer , sem condições de faltar e se fosse demitido? porém, nada disso era mais importante do que aquele filho, nada tinha mais importância do que a saúde do seu filho. O colega frente a frente ,escutava silenciosamente .Aquele depoimento era mais um desabafo, um desabafo social,um desabafo para com ele mesmo, um desabafo quem sabe, talvez para com DEUS, e o colega escutava calado, silencioso, olhar perdido, o colega estava noutro mundo bem distante, não sei onde, num lugar longínquo; cabisbaixo. Repentinamente, com os olhos marejados , voz trêmula, rompeu o silencio , abraçou o guerreiro pai e balbuciou:PAI, AH SE TODOS OS PAIS FOSSEM ASSIM! COMO SERIA DIFERENTE.



      Pegou as rédeas do atendimento,arranjou energia não sei aonde, atendeu, conversou, riu,ofereceu o seu lanche noturno e o café da manhã para aquele pai exemplar ,alimentou a criança , pediu-me que passasse o plantão pela manhã e com a criança medicada, a bolsa cheia de amostras e muita disposição foi conhecer na periferia onde morava um homem, onde morava um cidadão , onde morava um verdadeiro pai e saíram os três na mesma condução .



    Ainda hoje, nos encontros da vida escuto do nobre e gentil colega:__meu amigo, muito obrigado, a medicina não é só conhecimentos técnicos é muito mais. A medicina é o social, é o humanismo, é a ética, é o altruísmo, a medicina é a essência da cidadania , a medicina é uma das representantes fiel de Deus. 

   Ser médico enfim, é ser um misto de tudo quanto é de bom,ser médico é ser provedor,acolhedor e compreender os encontros e os desencontros do homem , ser médico é apenas ser Médico.APENAS. 
                         Iderval Reginaldo Tenório






sábado, 11 de setembro de 2010

BLOG DO DR IDERVAL TENÓRIO UM BLOG CULTURAL PREFÁCIO

BLOG DR IDERVAL.






Salvador,18 de março de 2006





Querido amigo, estou entrando na era da Internet, e registrei um BLOG.





http://iderval.blogspotcom



e-mail driderval@bol.com.br





A finalidade é indicar alguns endereços de colegas ,serviços de uma maneira em geral e páginas culturais com poesias, artigos e notícias possíveis







Publiquei alguns artigos ,na verdade simples porém que clareia algo para os mais jovens.





Solicito que ao enviar algumas críticas,seja sincero,fale a verdade, se necessário baixe o pau e se necessário faça elogios . Apenas peço: acesse este site, penso que pode ser o embrião de um grande canal de comunicação interpessoal e interempresa.





Cada internauta é um julgador,cada internauta é um professor e eu continuarei eterno aluno,eterno aprendiz porque jamais deixarei de estudar e diante de tantos cobras deste país por mais que me esforce, serei sempre um aprendiz. Iderval Reginaldo Tenório-http://iderval.blogspot.com



Mais uma vez peço- Acesse o BLOG-





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e percorra todos os itens, da página inicial até imprensa.



Meu endereço eletrônico-que se chama E -mail é :(driderval@bol.com.br





Espero a visita de todos

BLOG DR IDERVAL.



Salvador,18 de março de 2006


Querido amigo, estou entrando na era da Internet, e registrei um BLOG.
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Cada internauta é um julgador,cada internauta é um professor e eu continuarei eterno aluno,eterno aprendiz porque jamais deixarei de estudar e diante de tantos cobras deste país por mais que me esforce, serei sempre um aprendiz. Iderval Reginaldo Tenório-http://iderval.blogspot.com
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REFLEXÃO PARA A HUMANIDADE

CONDUTAS PARA REFLEXÃO

CAMAPANHA O OUTRO



1-ZELE PELO QUE É DO OUTRO



2-NÃO PERTUBE, AUXILIE O OUTRO.



3-NÃO PEÇA NADA EM TROCA AO OUTRO



4-PROCURE OFERECER O MELHOR AO OUTRO



5-TUDO QUE SE APRENDE É PARA O BEM DO OUTRO



6-NÃO PENSE PRIMEIRO EM VOCÊ, PENSE NO OUTRO.



7-, AJUDE, FAÇA TUDO, PROCURE GOSTAR DO OUTRO.



8-CUIDE, ZELE, SEJA CORTEZ E ABNEGADO PELO OUTRO.



9-NÃO QUEIRA NADA FÁCIL, NÃO DIFICULTE PARA O

OUTRO.



10-.QUEIRA, VIBRE E TRABALHE PARA O SUCESSO DO

OUTRO.



11-SIRVA E FAÇA TUDO PARA NÃO SER SERVIDO PELO

OUTRO.



12-FAÇA O QUE FOR POSSÍVEL PARA O

ENGRANDECIMENTO DO OUTRO



13-FAÇA O MELHOR, DÊ CONFORTO E SEJA SOLIDÁRIO

PARA COM O OUTRO.



14-NUNCA PENSE EM LEVAR VANTAGEM E NADA ESPERE

DE RECOMPENSA DO OUTRO.



15-DEIXE E CEDA O MELHOR LUGAR, A MELHOR VAGA

DE GARAGEM, A MELHOR ÁGUA E O MELHOR PÃO PARA

O OUTRO, NÃO SE IRRITE COM O OUTRO E SIM PELO OUTRO.



16-PRATIQUE O BEM, SEJA AMIGO DE SUA MÃE, DO SEU PAI, DO SEU IRMÃO, DO SEU AMIGO, DO OUTRO E DO AMIGO DO OUTRO.ACEITE O OUTRO COM O OUTRO É.



17-PROCURE FAZER A COISA CERTA E O QUE FOR BOM PARA O OUTRO.LEMBRE QUE PARA O OUTRO VOCÊ É O OUTRO.



18-DEIXEM PENSAR QUE VOCÊ É BÔBO, PARA NÃO CONTRARIA O OUTRO, PASSE POR BÔBO, MAS, NUNCA FAÃ O OUTRO DE BÔBO.



19-QUEM AJUDA O OUTRO, UM DIA SERÁ AJUDADP PELO OUTRO, PELO FILHO DO OUTRO, PELO NETO DO OUTRO OU PELO AMIGO DO OUTRO, MESMO SEM SABER E SEM QUERER SERÁ.



20-PRATIQUE ESTA CARTILHA E O MUNDO SERÁ MAIS HUMANO E O OUTRO TERÁ MAIS SUCESSO. A VIDA SERÁ MELHOR; FAÇA TUDO PARA APRENDER A FAZER O BEM AO OUTRO, NÃO QUEIRA AS COISAS FÁCEIS. PROCURE CONQUISTAR O SEU ESPAÇO, RESPEITANDO O ESPAÇO DO OUTRO.



DO AMIGO IDERVAL REGINALDO TENÓRIO



MELHOR; FAÇA TUDO PARA APRENDER A FAZER O BEM AO OUTRO, NÃO QUEIRA AS COISAS FÁCEIS. PROCURE CONQUISTAR O SEU ESPAÇO, RESPEITANDO O ESPAÇO DO OUTRO.



DO AMIGO IDERVAL REGINALDO TENÓRIO

PENSAMENTOS PARA RELFEXÃO

PENSAMENTOS PARA O JOVEM REFLETIR,O HOMEM QUE LUTA NO DIA A DIA E O HUMANO QUE É HUMANO,NÃO PRECISA DESTA LEITURA, OS SEUS COMPROMISSOS JÁ SÃO SUFICIENTES.PARABÉNS.

IDERVAL REGINALDO TENÓRIO

1986


1)O CÉREBRO ESTÁ PARA O CORPO yCOMO A LÂMPADA ESTÁ PARA O POSTE.

2)MAIS VALE MEU FEIJÃO COM FARINHA DO QUE O FILÉ DA VIZINHA.

3)PARA O CÉU DO CÉU SÓ PRECISA REZAR, PARA O CÉU DA TERRA SE FAZ NECESSÁRIO O ESTUDO E O TRABALHO.

4)O QUE DIFERENCIA O HOMEM É A ÉTICA.

5)O FILHO SÓ É FILHO ATÉ A MAIORIDADE, DEPOIS SÓ O RESPEITO.

6)PARA O MÉDICO O PACIENTE NUNCA SERÁ DEUS, SEMPRE SERÁ UM REI.

7)PARA SER UM GRANDE HOMEM, APRENDA COM OS ANIMAIS IRRACIONAIS E COM A NATUREZA.

8)POLITICAMENTE É INJUSTO O FILHO DO RICO JÁ NASCER RICO E MAIS INJUSTO O FILHO DO POBRE CONTINUAR POBRE.

9)O MÉDICO É SEMPRE UM VASSALO, O PACIENTE SEMPRE UM REI, NESTE PRINCIPADO, JAMAIS SONHE EM SER REI.

10)A MAIOR RIQUEZA DE UM HOMEM DE VERGONHA, SÃO FILHOS INDEPENDENTES E BEM EDUCADOS.

11)MAIS VALE 10 FILHOS EDUCADOS DO QUE 10 FAZENDAS PRODUZINDO.

12)O HOMEM SÓ PRECISARÁ DOS FILHOS APÓS OS 70 ANOS.

13)O IDOSO NÃO NECESSITA DE DINHEIRO E SIM DE BEIJOS , ABRAÇOS E RESPEITO.

14)APÓS OS 70 ANOS,DOS DESCENDENTES, OS PAIS SÓ PRECISAM SABER DE COISAS BOAS.

15)ALEGRIA, SORRISO E ABRAÇOS O CAMINHO PARA A SAÚDE.

16)APENAS 15% DAS COMUNICAÇÕES SÃO COM PALAVRAS.CEGOS, SURDOS E MUDOS SÃO CIDADÃOS NORMAIS.

17)PARA OS DESIGUAIS O MESMO CRIME, PENA MAIOR PARA O MAIS INSTRUÍDO.

18)NO MUNDO COMO NO CORPO HUMANO, APENAS 5% É CABEÇA, O RESTO É CORPO E RABO.

19)MAIS VALE SER CABEÇA DE UM BICHO PEQUENO DO QUE RABO DE UM BICHO GRANDE

20)QUER SER UM HOMEM UNIVERSALMENTE BEM SUSCEDIDO, ESCUTE OS SEUS PAIS.

21)SE O HOMEM TEM UMA META, UNA TODAS AS SUAS FORÇAS, MIRE NA SUA DIREÇÃO E DISPARE COM CONSCIÊNCIA, O ACERTO É QUASE DE 100%.

22)NÃO DISSIPE AS SUAS ENERGIAS ALEATORIAMENTE, MIRE, CONSCENTRE E DISPARE EM UM ÚNICO FOCO DE CADA VEZ, A CHANCE DE ACERTAR É MAIOR.

23)O BOM DE UMA BOA LEITURA É SABER QUE, TUDO AQUILO OS PAIS JÁ DISSERAM COM GESTOS, OLHARES E PALAVRAS MAIS SIMPLES.

24)QUEM SE REVOLTA COM A MORTE DE UM ENTE QUERIDO, COMETE UMA INJUSTIÇA PARA COM DEUS E DE RECOMPENSA GANHA UMA ENFERMIDADE.

25)SÓ OS FRACOS E OS QUE AGEM POR INSTINTO ESPERAM POR RECOMPENSAS.

26)ATUALMENTE, AQUELE QUE NÃO DEVE, É QUEM TEME.

27)AOS PAIS, O MÍNIMO QUE SE DEVE É A VIDA.

28)É MELHOR SERVIR DO QUE SER SERVIDO.

29)DEUS É O UNIVERSO, POR ISSO É ONIPRESENTE , ONISCIENTE E ONIPOTENTE .ENTÃO A SUA CASA E O SEU TRABALHO SÃO VERDADEIROS APOSENTOS DA CASA DE DEUS

30-O HOMEM QUE RECLAMA,QUE BRIGA,QUE SE PREOCUPA,QUE CORRIGE,QUE ACONSELHA, É O HOMEM QUE GOSTA E QUE AMA.SEJA POR ESTE HOMEM.

31)AO PRATICAR O BEM, VOCÊ ESTAR AGINDO EM NOME DE DEUS. O DEUS DO SEU FILHO, DO SEU PAI, DO SEU AMIGO, DO SEU IRMÃO E DOS DESCONHECIDOS.NAQUELE MOMENTO VOCÊ ESTAR SENDO DEUS.

Salvador, 01 de Janeiro de 1986.

Iderval Reginaldo Tenório -driderval@bol.com.br