domingo, 2 de junho de 2013

MATERIA DE UTILIDADE PUBLICA FEDERAL . Exploração e abuso sexual: um grande desafio

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MATÉRIA DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL.

 MPF


Exploração e abuso sexual: um grande desafio

— registrado em: 
Ari de frente
Hoje vou falar de dois problemas graves enfrentados por muitas crianças e adolescentes: a exploração sexual e o abuso sexual. O combate a esses crimes é um dos desafios do nosso País. É também uma das funções do Ministério Público Federal.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem no Brasil, por ano, cerca de 100 mil casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Mas menos de 20% desses casos chegam ao conhecimento das pessoas encarregadas de tomar providências.
O MPF atua de diversas formas: investiga, propõe punições e trabalha junto com a sociedade para prevenir essas práticas e garantir a proteção  necessária às vítimas. No dia 29 de outubro, por exemplo, o MPF fez uma audiência pública para debater o tema com a sociedade. Foi em Goiânia, capital do estado de Goiás.
Os participantes ouviram casos reais e tiveram orientações sobre como enfrentar os problemas e como agir quando suspeitarem que alguém esteja praticando ou sofrendo abuso ou exploração sexual.
Os casos de abuso e exploração sexual de  crianças e adolescentes podem ser denunciados por telefone. Basta discar o número 100. O “Disque 100” também recebe denúncias pelo e-mail disquedenuncia@sedh.gov.br.
O combate aos crimes sexuais contra crianças e adolescentes é interesse de todos nós. Lembre-se sempre que seus direitos devem ser respeitados!

Você sabe a diferença entre exploração sexual e abuso sexual?
A principal diferença entre esses dois tipos de crime é o interesse financeiro que está por trás da exploração.
Podemos dizer que a exploração e o abuso sexual  fazem parte de um conjunto de condutas exercidas (com ou sem consentimento da criança ou adolescente) por uma pessoa maior de idade, que usa seu poder ou autoridade para a obter favores ou vantagens sexuais.
Abuso Sexual
Pode ser  dentro ou fora da família. acontece quando o corpo de uma criança ou adolescente é usado para a satisfação sexual de um adulto, com ou sem o uso da violência física.
Desnudar, tocar, acariciar as partes íntimas, levar a criança a assistir ou participar de práticas sexuais de qualquer natureza também constituem características desse tipo de crime.
Exploração sexual comercial
É o uso de crianças e adolescentes em atividades sexuais remuneradas (ou seja, em troca de dinheiro). Alguns exemplos são a exploração no comércio do sexo, a pornografia infantil e a exibição em espetáculos sexuais públicos ou privados.
Nesse tipo de violação aos direitos infanto-juvenis, o menino ou menina  explorado passa a ser tratado como um objeto sexual ou mercadoria. Assim, ficam sujeitos a diferentes formas de violência, como o trabalho forçado.
Em outras palavras, a exploração ocorre quando a criança ou adolescente vende seu corpo porque foi  induzida a essa prática, seja pela situação de pobreza absoluta, pelo abuso sexual familiar ou pelo estímulo  ao consumo.
Uma criança não tem poder de decisão para se prostituir, mas pode ter seu corpo explorado por terceiros, que obtêm algum tipo de lucro com isso. Portanto, não existe “prostituição infantil”, e sim exploração sexual comercial de crianças e adolescentes.
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL

História x estória, um conflito histórico

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História x estória, um conflito histórico


“Oi, Sérgio! Qual sua posição sobre o uso de história x estória? Sei que as duas palavras existem, o Volp aceita ambas igualmente, mas o Aurélio (de antes e depois da reforma) recomenda apenas o uso de ‘história’, tanto para ciência histórica quanto para ficção. Pesquisando na internet, nenhuma outra fonte faz essa recomendação. Trabalho como revisora e tive problemas com isso hoje.” (Licia Matos)
É muito interessante a questão trazida por Licia. Antes de mais nada, minha posição pessoal: nessa eu fico com o Aurélio, uso apenas história, acho mesmo que nunca escrevi a palavra estória até este exato momento – pelo menos não que me recorde. Por quê? Algo a ver com velhas recomendações de professores, provavelmente, mas nesse caso nunca vi motivos para me rebelar contra eles. A verdade é que a fronteira entre história real (história) e história inventada (estória) me parece fluida demais para tornar funcional a adoção de dois vocábulos. Todo mundo sabe – ou deveria saber – que a história, bem espremida, é cheia de “estórias”. E vice-versa. Acho mais inteligente deixar a distinção a cargo do contexto.
Um dado curioso é que, contrariando o que muitos imaginam, estória não é um anglicismo relativamente recente (do século 20), mas uma palavra mais antiga do que história – e, a princípio, com o mesmo significado. É o que informa o Houaiss: estória foi registrada no século 13 e história, no 14. O melhor dicionário brasileiro acrescenta que, como sinônimo perfeito da segunda, a primeira caiu em desuso, sobrevivendo hoje como um regionalismo brasileiro que significa “narrativa de cunho popular e tradicional”. O que me parece ao mesmo tempo vago e restritivo.
Na língua real, a acepção de “estória” acaba sendo mesmo a que aponta Licia: história fictícia, frequentemente mirabolante e inverossímil. Resta a questão de sua origem, que o Houaiss, embora situando o fato sete séculos antes do que acredita o senso comum, confirma ser o inglês story, também esta uma palavra do século 13. No entanto, acrescento eu, vale a pena considerar a hipótese de estória ter derivado – do mesmo modo que story, aliás – do francês arcaico storie, entre outras razões por sua razoável precedência: data de 1105.
Os adeptos do uso de “estória” me parecem, num cálculo impressionista, francamente minoritários. De todo modo, depois que Guimarães Rosa usou a palavra no título de seu livro “Primeiras estórias”, de 1962 – cujo primeiro conto começa com a frase “Esta é a estória” – não se pode dizer que estejam desprovidos de credenciais literárias. No fim das contas, trata-se de mais um daqueles casos em que cada um deve decidir com a própria consciência e o próprio gosto seu caminho no mundo da língua.

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sábado, 1 de junho de 2013

A BOMBA ATÔMICA DE SEU QUINCÓ

                                                                      



ESTÓRIAS DE SEU QUINCÓ












 
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                        A BOMBA ATÔMICA  DE SEU QUINCÓ

Numa roda de amigos na Serra do Araripe, seu Zé Totô saiu com essa  estória   logo foi rebatida por seu Quincó,  um velho amigo da família , ele  não aceitava que outros contassem a meu pai  fatos mais engraçados do que os seus.  

Contava  seu Zé Totô , que numa roda de samba no casamento de sua irmã, no fim da tarde, um dos sanfoneiros deflagrou  um pum tão alto e fedorento que matou dois canários numa gaiola, fez voar dois urubus para o telhado da casa, acabou com um formigueiro no canto da sala , três casais que dançavam desmaiaram no meio do salão , o fundo das calças teve que ser mudado devido o buraco que ficou e o sanfoneiro teve que usar clara de ovo na bunda devido a queimadura que sofreu . 

O fedor foi de lascar e a altura do som foi como se fosse   o disparo de um fuzil mauser, modelo 1908  , daqueles usado na guerra de 1914.

Seu Quincó não se conteve, olhou  para um lado e para o outro, levantou-se  da cadeira e falou com desdem:

___Seu Zé Totô, isso não foi um pum, isso foi uma Bomba Tônica, vai mentir assim no inferno .

Iderval Reginaldo Tenório

A CARTEIRA DE MOTORISTA





















A CORRUPÇÃO

Papai hoje tem 98 anos de idade, outro dia falando em corrupção ele veio com esta história.

Relatou que foi no ano de 1956 que tirou a sua primeira carteira de motorista . Informou   que,   para todo o sul do Ceará , precisamente todo o Cariri e para os municípios pernambucanos da Serra do Araripe, Exu, Bodocó e Ouricuri era a cidade do Crato  a metrópole , era lá onde  se encontrava o escritório do Departamento Nacional do Trânsito  , todos da região tinham que ir ao Crato tirar a sua carteira de habilitação, era um verdadeiro dia de festa para a região, pois  estes expedientes só eram realizados de seis em seis meses.

Neste dia um despachante vindo de Fortaleza realizava duas ou três perguntas e o motorista respondia oralmente. Era dado o veredicto de  aprovado ou reprovado no mesmo dia e  quatro semanas depois  o aprovado recebia a sua carteira vindo da Capital.

Circulava naquela  época umas valiosas notas de 1000 cruzeiros, tinha que ter café no bule para possuí-las .

Conta meu pai que, foram juntos fazer o teste e tirar a carteira, ele com 42 anos, seu irmão Meco com 56 anos e o meu cunhado Lemilton 28 anos, neste dia se encontrava na sala um velho Cratense de 70anos, totalmente analfabeto , grande produtor de rapadura, fazendeiro e dono de um grande comércio no próspero município do Crato, todos na mesma sala  para também tirarem  as suas cartas habilitação como eram chamadas. Não existiam exames médicos e nem teste de rua, uma entrevista era o necessario.

O despachante chamava  um por  um e fazia as perguntas, o candidato respondia e recebia o veredicto na hora, a carteira chegava 30 dias depois.
 
Primeiro foi o meu cunhado Lemilton o mais novo, era uma carteira profissional , foram muitas as perguntas, mais de dez , no final:aprovado, depois meu pai, três  ou quatro perguntas, aprovado, depois o meu tio Meco duas perguntas simples , aprovado e por último o velho Cratense de muita influência no município. Não precisa dizer que logo na chegada o velho foi apresentado ao despachante pelo vice  prefeito e exagerado nas suas qualidades e posses.

O despachante o chamou até a mesa , ficou sentado na sua frente e perguntou:

____Seu Di Assis,  quantos motores tem um Jeep ?

O velho parou, pensou, coçou a cabeça, olhou pra cima, apertou os olhos, botou a mão no bolso e respondeu:

____Quatro notas de mil  e um saco de feijão.

O despachante na bucha respondeu em tom alto para todo mundo ouvir

___Oh velho macho  pra entender de mecânica, aprovado seu Di Assis, aprovado.

                          Iderval Reginaldo Tenório



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Diana Pequeno - Blowin'in the wind .wmv

Diana Pequeno - Blowin'in the wind DIANA PEQUENO 1978 De B. Dylan/Versão: D. Pequeno
de MARCOSPA10  2 meses atrás  41 views

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cerca de 40% da população brasileira têm intolerância à lactose

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Cerca de 40% da população brasileira têm intolerância à lactose

Agência Brasil | 17h22 | 30.05.2013

Sintomas aparecem entre meia hora e uma hora depois da ingestão do leite ou derivados

 
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    Leite, queijo, iogurte e manteiga são alimentos facilmente encontrados na mesa dos brasileiros, mas para cerca de 40% da população podem trazer náuseas, diarreia, excesso de gases, dor de estômago entre outros incômodos. Isso acontece devido a uma incapacidade que essas pessoas têm de digerir lactose, o açúcar do leite. É a intolerância à lactose.
    Sintomas aparecem após ingestão do leite ou derivados, como chocolate, sorvetes, leite condensado, creme de leite, iogurte, manteiga, pudins e queijos Foto: Arquivo
    Para digerir esse açúcar, o organismo precisa produzir uma enzima chamada lactase, que divide o açúcar do leite em glicose e galactose.
    De acordo com Ricardo Barbuti, gastroenterologista membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia, a capacidade de produzir a lactase é geneticamente determinada. “Quem tem a predisposição para produzir menos enzimas, na medida em que o tempo passa, vai perdendo a capacidade de digerir a lactose. Todo mundo que tem geneticamente uma intolerância, tem uma má absorção de lactose, mas isso não causa sintomas sempre”, disse Barbuti.
    O especialista explica que geralmente os sintomas aparecem entre meia hora e uma hora depois da ingestão do leite ou derivados, como chocolate, sorvetes, leite condensado, creme de leite, iogurte, manteiga, pudins e queijos. Barbuti ressalta porém, que isso depende do grau de intolerância à lactose e de quanta lactose tem o alimento ingerido. O Iogurte, por exemplo, tem menos lactose, já que o leite é fermentado e, no processo de fermentação, as bactérias consomem a lactose.
    Alternativas para intolerantes continuarem consumindo
    Para quem tem intolerância à lactose e faz questão de continuar consumindo derivados do leite, Barbuti explica que existem no mercado comprimidos de lactase. No Brasil, a lactase é encontrada apenas nas farmácias de manipulação, pois, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a enzima lactase é um medicamento de origem biológica. Em outros países, no entanto, a enzima é considerada alimento e tem venda liberada em farmácias e supermercados.
    Outra alternativa para não passar mal ao ingerir derivados de leite são os probióticos, “as bactérias do bem”, que quando tomadas continuamente podem melhorar a digestão da lactose. Estes recursos são especialmente importantes para mulheres que já passaram pelo período da menopausa e precisam ingerir derivados do leite para absorverem cálcio.

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    Mulheres que não usam sutiã têm seios mais firmes

    Sutiã: usar ou não usar?

       

                                      

    Pesquisa francesa

    Magali Lagrange
    De Paris para a BBC Mundo
    • PA
      Resultados preliminares mostram que o uso do sutiã não é essencial para manter os seios mais firmes
    •                      Resultados preliminares mostram que o uso do sutiã não é essencial para manter os seios mais firmes
    Há 15 anos que o médico Jean-Denis Rouillon estuda os efeitos do uso do sutiã nas mulheres.
    Para isso, Rouillon, que também é professor de medicina esportiva da Universidade Franche-Comte, na França, vem observando - e cuidadosamente medindo - o busto de dezenas de voluntárias.
    Algumas mulheres aceitaram viver suas vidas, e até mesmo praticar esportes, sem usar sutiã. Outras deixaram de usar apenas em algumas situações. O objetivo da pesquisa era ver se os seios ficam mais ou menos caídos sem o suporte do sutiã.
    De acordo com os resultados preliminares, o médico constatou que, pelo menos entre as mulheres de 18 a 35 anos que participaram do estudo, o mamilo volta a subir a uma média de sete milímetros por ano quando não se usa sutiã. Os seios, diz ele, se fortalecem.
    "As voluntárias são estudantes de fisioterapia, ou esportistas, e muitas vezes são mulheres que querem voltar a uma vida mais natural, sem artifícios", explicou Rouillon a BBC.

    UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA E A “Pirâmide de Kelsen”.Para os Advogados , os Médicos , os Professores e para o Povo de uma maneira Geral.

    MÉDICOS E POPULAÇÃO DO BRASIL  LEIAM ESTA MATÉRIA, AS RESOLUÇÕES DOS CONSELHOS ESTÃO NA BASE, TÊM POUCO VALOR.

    UMA MEDIDA PROVISÓRIA OU UMA LEI DELEGADA DERRUBAM AS SUAS RESOLUÇÕES.

     OS SEUS ESTATUTOS E REGIMENTOS ESTÃO NA ESFERA FEDERAL E NA PRISIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

    QUEM PODE MAIS, PODE MENOS.

    Amigos, tenho a obrigação de mostrar ao povo a hierarquia do Poder .

    Quem pode mais pode menos e no Sistema Presidencialista o Poder é muito grande.

    Mergulhem nesta matéria e conheçam um pouco do PODER de uma Eleição.

    O Poder dos Conselhos, das Instituições , da Entidades se encontram na base da pirâmides,  o Poder maior é quem predomina, o Presidente tem  o poder, tem a FORÇA.

    Temos que ter argumentos outros para frear a vinda de profissionais de outros países com a alegação que o país não tem Médicos, engenheiros, enfermeiras,  odontólogos  ou outros profissionais de nível superior quando na verdade sobram.
    Iderval Reginaldo Tenório
    quero comentários
     

    A “Pirâmide de Kelsen”

    APRESENTO UM RESUMO UMA VEZ QUE É MUITO LONGA.
     

    A “Pirâmide de Kelsen”
                            Sobre a hierarquia das normas jurídicas e os princípios norteadores do Direito do Trabalho: A abordagem que a Pirâmide recebe na seara trabalhista.
    Iniciaremos esse estudo com a explanação da proposta de Hans Kelsen sobre o sistema hierárquico em que as normas jurídicas “vivem” e “se relacionam”, para, em sequencia, entendermos quais aspectos dessa hierarquia são ou não observados e como se dá essa observação no ramo Trabalhista do Direito.
     
    A teoria da hierarquia das normas jurídicas é um sistema de escalonamento das normas, que também é chamado de “Pirâmide de Kelsen” por que foi proposto por Hans Kelsen, jurista austríaco nascido ao final do século XIX.
    A existência da “Pirâmide” tem por fim demonstrar a validade das normas jurídicas: Sendo de acordo com a norma que lhe é superior, uma norma é valida e, portanto, tem potencial para surtir efeitos (ou seja, ser de cumprimento obrigatório, por assim dizer) na sociedade a qual pertence.
    O cume da Pirâmide é a Constituição Federal do Ordenamento Jurídico e à ela toda e qualquer norma deve reverência. É importante alertar, todavia para que não importa uma lei ser obediente à sua superior se esta sua superior, sendo inferior à Constituição Federal, a desobedece.
    Vejamos a estrutura proposta, para maior esclarecimento:
    Então, seguindo a ilustração, podemos ilustrar o dito no parágrafo anterior dizendo que não adianta uma medida provisória ser de acordo com uma Lei complementar se essa Lei complementar é contrária à Constituição.
    A estrutura criada por Kelsen consagra a supremacia da Norma Constitucional e estabelece uma dependência entre as normas escalonadas, já que a norma de grau inferior sempre será válida se, e somente se, fundar-se nas normas superiores.
                            Passaremos a estudar os conceitos de cada norma exposta na Pirâmide de Kelsen para total compreensão da ordem que foi estabelecida:
    A) A Constituição Federal (CF).
    Tem seu fundamento na Soberania Nacional, o seja, na independência e autonomia de organização político-jurídica que tem um país.
    A CF é elaborada pelo que se chama ”Poder Constituinte Originário”, que nada mais é que a expressão máxima da Soberania, já que é ele o Poder que instaura originariamente o Estado e a Ordem Jurídica da Sociedade Política, criando um novo Estado e rompendo por completo com a Ordem Jurídica que havia anteriormente à sua instauração naquela Sociedade Política.
    O Poder Constituinte Originário é formado com esta tarefa: Romper com a Ordem vigente e instaurar Novo Estado.  Após o cumprimento desta tarefa, o Poder Constituinte é dissolvido, até que haja motivos político- sociais para nova reunião (Esses motivos são sempre romper com a Ordem Jurídica existente e instaurar uma nova Ordem).
    A CF é a “lei fundamental”, já que organiza os elementos essenciais do Estado: a forma do Estado, a forma de seu governo, os modos de aquisição e exercício do Poder e seus órgãos com seus limites de ação, além dos direitos e garantias fundamentais dos homens e cidadãos.
    Eis porque ela ser o cume da Pirâmide de Kelsen: A CF é a expressão do Poder organizacional estatal, que emana do povo e para ele é feita por seus representantes eleitos.
    B) Leis Complementares.
    Há discussão entre os juristas se elas estão acima ou ao lado das leis ordinárias na Pirâmide de Kelsen e não há consenso e sequer tendência mais marcante que outra sobre o assunto. Certo é que quem defende que a lei complementar está acima da lei ordinária, tem os seguintes argumentos:
    A Lei Complementar para ser feita se submete a um processo de aprovação no Congresso Nacional mais rigoroso, já que ela deverá ser aprovada mediante quórum com a maioria absoluta de membros da Casa (art. 69 CF/88).
    Além disso, os possíveis assuntos de que tratará (a “matéria” da lei) são taxativamente elencados na CF e não existirá Lei Complementar sobre assunto que não esteja nesse rol expresso na CF. (Não há UM artigo com o rol completo, mas sim vários artigos com as possíveis matérias das Leis Complementares)
    Assim, basicamente, é o rigor com o qual foi tratada na CF que fundamenta os argumentos dos que veem a Lei Complementar acima da Lei Ordinária e não a seu lado, na Pirâmide de Kelsen.
    C) Leis Ordinárias.
    Em contraponto à Lei Complementar, como já dito, a Lei Ordinária tem como requisito de aprovação o quórum de maioria simples, desde que presentes na sessão a maioria absoluta de membros (art. 67 CF/88) e sua matéria é “residual”, ou seja,  ela só poderá tratar de assunto que tenha sido “deixado de lado” pela Lei Complementar.
    Aí o reforço do argumento de quem coloca a Lei Ordinária abaixo da Complementar na Pirâmide de Kelsen: ao passo que a Lei Complementar tem rol de matérias expresso na CF, para a Lei Ordinária designa-se o resíduo, o que “sobrar”, num português mais coloquial.
    Por outro lado, àqueles que defendem que ambas estão no mesmo patamar de hierarquia, os argumentos são o de ser indiferente o quórum de votação, já que o órgão que as elabora é o mesmo – o Congresso Nacional, a cúpula do Poder Legislativo.
    E, sobre a matéria da Lei Ordinária ser “residual” em face da matéria da Lei Complementar, diz-se ser uma questão mais de praticidade que de importância: ora, se falo o que é de uma, quanto ao que calo obviamente estou a me referir à outra.
    D) Medidas Provisórias e leis delegadas.
    Aqui, mais uma vez está aberta a discussão sobre, entre as duas formas legislativas, haver hierarquia ou não. Certo é que tanto Medidas Provisórias quanto Leis Delegadas estão abaixo de Leis Ordinárias e Leis Complementares, na hierarquia legal.
    D.1. Medida Provisóriaart. 62 CF/88: São atos do Presidente da República (Poder Executivo) e serão feitas em caso de relevância e urgência. As Medidas Provisórias terão força de lei e serão submetidas ao Congresso Nacional (Poder Legislativo) para que se tornem formalmente leis.
    D.2. Leis Delegadas -  art. 68 CF/88: Elas, ao contrário das Medidas Provisórias, já nascem como leis, apesar de serem elaboradas pelo Presidente da República (Poder Executivo) .
    É que serão feitas quando e, somente quando, o Congresso Nacional delegar ao Presidente a função legislativa. A Lei Delegada, por ser excepcional dentro do sistema jurídico, tem, como a Medida Provisória (relevância e urgência) requisitos rígidos quanto à matéria sobre a qual poderá dispor.
    Os assuntos estão todos no citado artigo 68 da CF e o elenco é taxativo.
    O ponto em comum entre Medida Provisória e Lei Delegada é que emanam do Poder Executivo – Presidente da República – são portanto fruto de “poder legiferante anômalo”.
    É que o poder de fazer leis – o Poder legiferante – é próprio do Poder Legislativo. O poder Executivo tem o encargo de administrar a Nação, enquanto o Poder Judiciário tem o poder de, fazendo uso do que o Poder Legislativo produziu, exercer a tutela dos direitos violados. São os três poderes da República – independentes, mas harmônicos.
    Em casos excepcionais, as funções do Legislativo serão então, em parcela mínima, transferidas para o Poder Executivo, que fará assim Medidas Provisórias e Leis Delegadas, por isso o nome “anômalo” e por isso o baixo grau hierárquico. Ademais, há sempre clara a dependência do Poder Legislativo: o Poder  ou delega a competência para fazer a lei (Lei Delegada) ou tem o poder de não transformar o ato feito (a Medida Provisória) numa lei.
    E)Resoluções:
    Cada uma das Casas do Congresso Nacional – Senado e Câmara – possui um rol especifico de atribuições que serão só suas, além das suas funções de elaborar leis (legiferantes).
    Estas atribuições não legiferantes também estão descritas na CF (A maior parte nos art. 51, as da Câmara e art.52, as do Senado). As Resoluções são os meios que serão usados para o exercício destas ações não legiferantes.
    Além destas hipóteses de Resoluções acima citadas, há a descrita no § 2º do art. 68 da CF: Resolução é a forma com a qual o Congresso faz a delegação da Lei delegada em que passa parcela de poder legiferante ao Presidente da República.
    Por isso sua posição como a parte mais baixa da Pirâmide de Kelsen: são ações muito específicas, de caráter restrito e sobre assuntos muito próprios, não possuindo a abrangência que uma lei deve ter para ser lei.
    Concluindo por ora, assim é a hierarquia proposta por Kelsen: a  norma máxima é a CF já que dela todas as outras devem emanar e claro, devem nela buscar sua inspiração, como condição sine qua non de serem válidas, e assim terem potencial de surtir efeitos.
    Feita a breve explanação dessa teoria de hierarquia, passaremos nos posts em sequencia a tratar do uso dessa hierarquia no Direito do Trabalho, que conta com Princípios de Proteção ao trabalhador que podem, por vezes, por “em xeque” à primeira vista, o escalonamento estudado.
    Veremos, portanto, os Princípios de Direito do Trabalho e como “harmonizá-los” com a Pirâmide de Kelsen.
    Donata Poggetti , advogada especialista em Direito e Processo do Trabalho.
    *BIBLIOGRAFIA:
    HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 2.0
    LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 16ªed.– São Paulo : Saraiva,2012.
    REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 22ªed.-São Paulo : Saraiva,1995.
    *SITIOS DA INTERNET:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
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    O BRASIL VAI MAL ECONOMICAMENTE- A ECONOMIA NO MUNDO-Produção versus Consumo

                                                                                                                  


                                   

                                            

    A ECONOMIA NO MUNDO

    Produção versus Consumo

    A Economia de um país é galgada em dois grandes segmentos, o de produção e o de consumo. A economia só cresce quando a nação produz, quando explora as suas riquezas naturais, as suas commodities  e as transforma em  manufaturados  fabricando  bens duráveis ou não duráveis para o consumo , exportando a sua maior parte, só assim entra divisa, dólares na nação.  

    Com esta atitude a geração do emprego é constante e permanente, sendo obrigatória a qualificação da mão de obra, tocando escolas técnicas, escolas superiores , a criatividade e o incremento à novas tecnologias oriundo da lavra destes pensadores.

     O setor de produção é gerador de patentes, de invenções , de criatividades  e do emprego do cérebro nacional, só cresce quem produz.

    O setor de serviço é o maior empobrecedor de uma nação, enquanto mais a nação consome, mais empobrece, mais compra, mais importa, mais divisa arremete  para o exterior. O mais grave acontece quando esta nação consome o que não sabe produzir  ou é  proibida a produzir, muitas  por barreiras políticas, barreiras econômicas ou por subserviência às grandes nações.

    O setor serviço gera muitos empregos, agora,  sacrificando os seus empregadores as vezes levando-os à morte, principalmente os setores  mais engessados  pelos poderes públicos.  Os gestores copiando o que acontece nas grandes economias , nas grandes nações do primeiro mundo que são os donos do poder, do capital e das patentes ,  e lá  de dentro dos seus gabinetes eles copiam obrigações inexeqüíveis, exigências impraticáveis  economicamente falando,  exigências  só realizáveis no primeiro mundo, uma vez que estes países recebem de todos os demais uma fatia de tudo quanto se compra, que se faz e ou que se consome,   gerando despesas dilapidando o capital principal dos pequenos empregadores,  levando ao seu falecimento e dando origem  a grandes empreendimentos que pouco empregam  , como conseqüência , para não cair o consumo criam ajudas sociais patrocinadas pelos empregadores que continuam vivos à espera  do dia de sua   morte, praticamente selada.

    Tudo o que acontece  é fruto da dependência dos periféricos às  grandes nações, principalmente  as que fazem parte do  famoso grupo  G8, ficando os demais países do globo refém  e atrelados ao bem querer destes dominantes.

    Um país só cresce se produzir,  só cresce se não exportar quase todas as suas commodities(ferro, soja, carne, minerais e cérebros pensantes) que deveriam serem utilizadas  na produção de tudo quanto se consome e que hoje se importa, isto é,  manufaturas em todos os seguimentos da economia e da cadeia produtora .

     Tem mais ,  um país que  consome , que consome e  muito o que não produz  está fadado à falência financeira , pois tudo que compra e utiliza tem que vir do exterior,  exemplo maior na saúde, aonde todos os medicamentos,  todos os maquinários de última geração e os insumos para poderem funcionar são importados, e mais, criam uma dependência secular na reposição das peças e nos especializados técnicos responsáveis pela a manutenção. Máquinas, filmes, reagentes, drogas, parafusos, placas, reveladores, painéis, telas, botões, fios,alicates,  fluidos, lubrificantes sem exceção  todos são importados das grandes nações.  A balança comercial está sempre no negativo, o país exporta a matéria bruta e compra produtos com agregação de valores, neles vêm embutidos o emprego da tecnologia e das patentes, mil a dez mil vezes mais caros.Um punhado de ferro de 01 quilograma vai por menos de  hum centavo e  volta na forma de uma alicate cirúrgico por mais de 10 mil reais, um quilograma de titânio viaja por menos de  5 reais e volta em forma de uma prótese de quadril por mais de 100 mil reais.

    Termino o artigo com o seguinte pensamento : Tudo que o país consome vem do exterior pronto, quase pronto ou para ser montado como um lego, o pais não possui  fábricas e sim montadoras, montadoras de carros, de televisores, de telefones e de tudo que se consome, até mesmo de produtos comestíveis. Gerar emprego em serviço  é gerar consumidores com o intuito de aumentar a importação e enviar divisas para os donos do capital e  das tecnologias, para os donos das patentes: para  os ricos do G8 e para os  Chineses.

     Tem mais, empregos públicos, empregos burocráticos, empregos em escritórios, em salão de beleza, em supermercados ,  em montadoras, em padarias, em turismo interno, em passagens aéreas não é crescimento para a nação, é aumentar a base piramidal para o consumo interno consumindo o principal da nação ,  é fomentar o consumo e empobrecer a nação, a base da pirâmide tem que ser feita com o brasileiro no setor de produção que gera riqueza, conseqüentemente fomentará o real consumo.

     Só cresce quem produz ,  só cresce quem vende o que produz e consome menos do que o que produz, não sendo assim está apenas mandando divisas para os países que produzem, é uma das maneiras de morrer  paulatinamente.

    O país tem que ter coragem e peitar os grandes e passar a mudar o seu modelo da economia-  Investir na PRODUÇÃO e deixar  de exportar bilhões de toneladas das matérias primas( ferro, soja, minérios ,carnes e madeiras) por preços irrisórios para todo o  mundo, depois   importar um punhado de manufaturas e máquinas por preços estratosféricos. 

     O assunto é empolgante e merece uma discussão. O segredo está na Escola , na caneta, no cérebro e não nas penitenciarias, nas armas , nos estádios de futebol ou nas bolas.

     Iderval  Reginaldo Tenório