ELEIÇÕES NO BRASIL
Nota-se que muitos brasileiros têm gritado, pulado e ferido a garganta com rasgados gritos: " Ganhamos a eleição" .
Ledo engano, uma vez que o fulcro dos candidatos, numa campanha eleitoral, é o voto e a enganação. Depois do pleito e eleitos vem a amnésia total e o desdém. Poucos têm a consciência de um Nelson Mandela ou de um José Mujica, o fulcro é a locupletação.
Na política quem ganha são os políticos, os assessores diretos e os seus patrocinadores, os eleitores continuam a pagar as contas de todos que sugam o sangue e o suor da população; e haja força para carregar este pesado fardo, que para os idólatras, um verdadeiro andor ou altar, pois, muitos são autômatos evangelizados sem memória e sem personalidade própria, são programados e utilizam a personalidade dos seus líderes, que por sua vez seguem letra por letra os ensinamentos do Nicolau Maquiavel, em o Principe, a bíblia dos enganadores, publicado em Florença, Itália, em 1513.
A falta da verdade e da honestidade é o normal em parte dos políticos. O país precisa acordar os trabalhadores e mostrar que devem exercer a cidadania plena. Os roedores estão subindo ao palanque e os seguidores maquinalmente batendo palmas.
Não se deve apoiar os desonestos que seguem os ensinamentos do manual o Príncipe, deve-se sim, estudar o passado e o presente de todos os pretendentes a cargos eletivos.
Assim falou Maquiavel:
"Seja astuto, perspicaz e hábil em levar vantagens, não se deixe ser engando ou ludibriado.
Seja sortudo, rodeado de assessores e informantes para não cair em arapucas políticas e sair bem do imponderável.
O correligionário de hoje pode ser o adversário de amanhã e vice-versa. O político não tem inimigos, tem adversários.
Ao praticar o bem, faça aos poucos, com caridade e compaixão, seja bondoso, ao praticar o mal, faça de uma vez, com rapidez, sem pena e sem piedade.
Em vez de amado, prefira se temido, é mais fácil o homem trair a quem ama, do que trair a quem teme.
Seja como uma raposa, estude todas as estratégias do inimigo para não cair nas suas garras e forte como um leão para afugentar ou destruir o inimigo". Nicolau Maquiavel
Cidadãos alforriados não idolatram comedores de feijão aqui na terra.
De um político profissional de qualquer nível, só se conhece a casca, a embalagem, o seu Eu nem ele conhece, muda de acordo com a temperatura, a iluminação e o estado emocional, muda de acordo com os seus interesses e a quem teme, pende para o lado do mais forte.
É tarefa do cidadão apoiar boas e factíveis ideias em benefício da coletividade.
Olhos abertos para o nepotismo, o apadrinhamento e a locupletação junto aos grandes empresários de todos os segmentos. Todos os políticos têm contas a acertar com os seus patrocinadores, tudo será devolvido multiplicado varias vezes. A parceria é nociva ao povo e deletéria à nação.
Não seja um idólatra, use o mais forte dos poderes, aquele que manda no legislativo, no executivo, no judiciário e na imprensa: O SEU VOTO. Sem esta conduta, os seus bisnetos dirão:
" Como eram inocentes e enganados os nossos antepassados, ainda não somos um povo alforriado de tudo, ainda existem analfabetos e idólatras nesta nossa terra "
Iderval Reginaldo Tenório
Populus
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