domingo, 10 de novembro de 2024

Vaginose bacteriana ou vaginite por Gardnerella sp

 

A vaginose bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias  principalmente Gardnerella Vaginalis ilustração 3D | Foto Premium


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                                        Gardnerella Vaginalis Cartoon Illustration | Stable Diffusion Online

                                         Gardnerella vaginalis. Observación microscópica con objetivo de 40x. |  Download Scientific Diagram

"A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que habita a região íntima feminina. Normalmente  encontra-se em concentrações muito baixas, não produzindo qualquer tipo de problema ou sintoma. 

Quando as concentrações de Gardnerella sp. aumentam, devido a fatores que possam interferir no sistema imunológico e microbiota genital (higienização incorreta, múltiplos parceiros sexuais ou lavagem genital frequente). 

A probabilidade da mulher desenvolver uma infecção vaginal conhecida como vaginose bacteriana ou vaginite por Gardnerella sp é muito maior. 

Os sintomas incluem cheiro fétido, corrimento amarelado ou acinzentado, coceira ou sensação de queimação na vagina e dor durante contato íntimo, mas pode ser tratada facilmente com antibióticos.

 A Gardnerella vaginalis pode ser transmitida para o homem durante o contato íntimo, mas não causa sintomas nele.

A bactéria está presente na flora vaginal normal e pode ser encontrada em secreções uretrais de homens e mulheres saudáveis.

A Gardnerella vaginalis pode ser desencadeada em mulheres predispostas pelo contato com o pH elevado do sêmen durante o ato sexual. 

No entanto, a infecção genital por Gardnerella não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).

A Gardnerella vaginalis pode causar corrimento vaginal branco-acinzentado, com odor fétido, e pode ser tratada com antibióticos. 

O tratamento deve ser feito mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim, e não é necessário tratar os parceiros sexuais assintomáticos.
 
O tratamento das parcerias sexuais não está recomendado, mas quando indicado, deve ser realizado de forma preferencialmente presencial, com a devida orientação, solicitação de exames de outras IST e a  identificação, captação e tratamento de outas parcerias sexuais, buscando a cadeia de transmissão. 

                                     Para prevenir a infecção, recomenda-se: 
 Manter uma higiene íntima adequada. Usar preservativo em todas as relações sexuais. Evitar usar roupa íntima muito apertada. Evitar múltiplos parceiros sexuais
 

O Tratamento

O paciente tem procurar um Médico para uma consulta, solicitação dos exames, fechamento  do diagnóstico e a realização  da terapia adequada.


A primeira opção de tratamento recomendado inclui: Metronidazol comprimidos e  Metronidazol gel vaginal,  a segunda opção é a Clindamicina.".     Ministério da Saúde e Vigilância Sanitária
 
Iderval Reginaldo Tenório

Bibliografia Selecionada:

1. Workowski KA, Bachmann LH, Chan PA, Johnston CM, Muzny CA, Park I, Reno H, Zenilman JM, Bolan GA. Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021. MMWR Recomm Rep. 2021 Jul 23;70(4):1–187. Disponível em: https://www.cdc.gov/std/treatment-guidelines/STI-Guidelines-2021.pdf

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília – DF. 2020:248p. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes

3. Carvalho NSD, Eleutério Júnior J, Travassos AG, Santana LB, Miranda AE. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções que causam corrimento vaginal. Epidemiol. Serv. Saúde 2021; 30(Esp. 1):e2020593. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ress/a/X9WkLLZRBbcW3mFwbRYBHXD/

4. Paladine HL, Desai UA. Vaginitis: diagnosis and treatment. Am Fam Physician. 2018;97(5): 321-329. Disponível em: https://www.aafp.org/afp/2018/0301/p321.html

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pelas informações