quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Legendas avaliam se juntar em federações para fazer frente ao novo União Brasil

 

Bolsonaro tenta comprar apoios dos corruptos - PCdoB

                                        Os oito encrencados - ISTOÉ Independente

Tem muita água para passar por este  rio até a ponte 2022. Tem muitas uniões pela frente. O poder é o poder .

 Iderval Tenório

Legendas avaliam se juntar em federações para fazer frente ao novo União Brasil

Na prática, partidos podem formar uma só agremiação, inclusive nos processos de escolha e registro de candidatos para os pleitos majoritários e proporcionais

Naira Trindade e Julia Lindner

14/10/2021 - 04:30 / Atualizado em 14/10/2021 - 05:04

Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira Foto: Gabinete Foto por Jordan K Torres / ASCOM CC


BRASÍLIA — Duas semanas após o Congresso derrubar o veto presidencial e manter a possibilidade de os partidos se organizarem em federações, algumas das maiores legendas do país iniciam negociações que podem dar origem a supersiglas: PP, PL e Republicanos abriram conversas nesse sentido, assim como o MDB com o Avante e o Solidariedade. Os movimentos ocorrem logo após a criação do União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL, que deverá ser a maior agremiação da Câmara assim que for oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que deve ocorrer no início da 2022. Também há negociações envolvendo Cidadania, Rede e PV, e, na esquerda, do PCdoB com o PSB.


Na semana passada, o ministro-chefe da Casa Civil e presidente licenciado do PP, Ciro Nogueira, trabalhou em duas frentes. Ele conversou com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e enviou mensagem ao presidente do Republicanos, Marcos Pereira, sugerindo que as três legendas se unam numa federação, com o objetivo de eleger uma bancada expressiva no Congresso nas eleições de 2022. A ideia é assinar uma “união estável” entre os três partidos que já compõem a base do governo e normalmente votam juntos em boa parte dos temas, como, por exemplo, em pautas econômicas.

O GLOBO

Nenhum comentário: